REDAÇÃO AMANHA
15/08/2023

“Herdamos uma taxa de juros absurda do rotativo e vamos ter que equacionar [essa questão], mas [a solução] não passa por prejudicar o consumidor que está pagando as contas em dia”, defendeu Haddad

A solução para o rotativo do cartão de crédito não pode prejudicar o consumidor nem o comércio, disse nesta segunda-feira (14) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em entrevista a jornalistas, ele não adiantou qual seria a proposta preferida do governo para resolver o alto endividamento na modalidade, mas disse que o consumidor não pode ser prejudicado por medidas como o fim do parcelamento sem juros. “O parcelado sem juros responde hoje por mais de 70% das compras feitas no comércio. Temos de ter muito cuidado para não afetar as compras do comércio e não gerar um outro problema para resolver o primeiro”, afirmou Haddad no início da noite. “Herdamos uma taxa de juros absurda do rotativo e vamos ter que equacionar [essa questão], mas [a solução] não passa por prejudicar o consumidor que está pagando as contas em dia”, defendeu.

Sugerido pelos bancos para reduzir as taxas de juros do rotativo do cartão de crédito, o fim das compras parceladas sem juros opõe as instituições financeiras e o comércio. Haddad, no entanto, declarou que os bancos precisam apresentar dados que justifiquem a necessidade de restringir o parcelamento, o que ainda não foi feito. Segundo o ministro, a previsão é que um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), da Câmara dos Deputados e do Senado encontre uma solução em até 90 dias. De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros do crédito rotativo fechou junho em 437,3% ao ano. Haddad reiterou que não há uma proposta oficial dos bancos em relação ao rotativo e reforçou que a solução virá do grupo de trabalho. “Nosso foco é o rotativo, não pode continuar como estar. Estamos levando ao Congresso Nacional, sobretudo à Câmara, um compromisso feito pelo setor privado, pelos bancos públicos e privados, de que isso tem que ter um prazo para terminar”, declarou. A Febraban emitiu nota na segunda-feira (14) afirmando que não há qualquer pretensão de se acabar com as compras parceladas no cartão de crédito.

Com Agência Brasil

Publicado em 27/07/2023 10:30 • Por Luciana Neto /  site cnc

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), marcou 107,5 pontos em julho. Mesmo que ainda na zona do otimismo, foi registrada queda mensal de 1%, descontados os efeitos sazonais, a terceira redução consecutiva. A diminuição do otimismo também ocorreu na comparação anual, com redução de 12,7%. Os indicadores que medem a visão do varejista sobre o momento atual e as expectativas para os próximos seis meses seguem apontando tendência de queda, o que tem reduzido as intenções de investimento e contratação de funcionários. Entre os nove indicadores do Icec, oito tiveram variações negativas no mês e no ano, exceto a percepção sobre o nível dos estoques.

O destaque do mês é a percepção desfavorável sobre a dinâmica das vendas no comércio. Há cinco meses, o índice de condições atuais do comércio mergulhou na zona negativa (abaixo dos 100 pontos) e atingiu, em julho, 68,6 pontos. A maioria dos comerciantes aponta que as vendas no comércio pioraram, 60,6% do total, ou seis em cada dez lojistas consultados. Os segmentos com piores avaliações das vendas são eletroeletrônicos, móveis e decorações, cine-foto-som, materiais de construção e revenda de veículos.

A dúvida sobre o cenário global do varejo, segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, preocupa a Confederação, que revisou de 1,8% para 1,5% a estimativa de alta do volume de vendas este ano. “A retomada do crescimento do endividamento e da inadimplência, o encarecimento do crédito e a dificuldade de acessá-lo impõem limites à capacidade de consumo de itens com maior ticket médio e que exigem prazo para pagamento”, afirma Tadros. Mesmo que os consumidores tenham demonstrado maior intenção de comprar bens duráveis, como mostra a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pela CNC, as vendas dos produtos mais dependentes do crédito seguem em queda.

Desânimo no curto prazo para 20% dos lojistas

A economista da CNC responsável pelo Icec, Izis Ferreira, ressalta que, apesar da dinâmica mais favorável da inflação, a permanência dos juros altos tem levado os comerciantes a redefinir as estimativas para as vendas e investimento este ano. O índice de expectativas para o desempenho do comércio caiu 9,6% entre julho de 2022 e 2023, com dois em cada dez comerciantes considerando que as vendas no setor devem piorar, no curto prazo.

“Mesmo que o consumidor de rendas média e baixa esteja mais disposto a consumir e o calendário dos próximos meses traga datas comemorativas como Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal, os empresários estão moderando o otimismo”, explica Izis Ferreira. Na passagem de junho para julho, apenas os comerciantes de roupas, calçados e acessórios melhoraram as expectativas para o setor, com alta de 1,8%.

Recorde na queda da confiança dos lojistas de duráveis

A piora nas vendas e nas expectativas dos lojistas de bens duráveis fez o grau de otimismo aprofundar sua queda neste início de semestre. A confiança do varejo de produtos com baixa capacidade de reúso caiu 16% em um ano, maior queda histórica nessa base de comparação (o Icec começou a ser apurado em 2011). Entre os lojistas de roupas e calçados, a redução chegou a 13,1%; e, entre os de alimentos, medicamentos e cosméticos, a queda foi de 7,2%.

Luiz Gustavo SingeskiLuiz Gustavo Singeski• 2º• 2ºArquiteto e urbanista sócio fundador no Oficina Urbana de Arquitetura.Arquiteto e urbanista sócio fundador no Oficina Urbana de Arquitetura.

Multiplan Empreendimentos S.A. anunciou a nova expansão do ParkShoppingBarigui, que engloba a implantação do trecho inicial do Parque Linear do Rio Barigui, desde o Parque Barigui até a R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, projeto que tivemos a felicidade de elaborar dentro do Oficina Urbana de Arquitetura. São mais de 46.000 m² de área a ser qualificada, incluindo espaços de estar, de lazer e de desfrute da paisagem, incentivo ao transporte não motorizado, preservação e recomposição da mata ciliar, tendo a valorização da paisagem natural do rio como foco principal da proposta. As obras do parque devem iniciar no começo de 2024.

O projeto multiuso do PkB inclui opções de saúde e bem-estar com Centro Médico, parques e áreas de lazer, mix de lojas renovado e diversidade de restaurantes e ampliando as fronteiras do shopping.

A expansão vai inaugurar um terceiro piso inteiro com um boulevard suspenso e iluminado, 75 novas lojas, um Park Gourmet mais diversificado, com 13 restaurantes, um Centro Médico com 25 diferentes especialidades, uma nova HotZone e o inédito FunPark, parque indoor permanente repleto de atrações, que serão garantia diversão para toda a família o ano todo.

O ParkShoppingBarigüi abre suas portas ao Parque Barigui com o projeto do Viva Barigui, um espaço arborizado e corredor ecológico que vai ligar o PkB ao cartão portal de Curitiba.

🔗 Conheça mais sobre o projeto em https://lnkd.in/ddyVWNsB )

Publicado em 14/07/2023 17:05 •  site CNC

A reforma trabalhista trouxe grandes avanços, mas ainda é desconhecida por muitos e recebe críticas sem fundamento. Foi o que mostrou o professor e consultor de relações do trabalho José Pastore, no terceiro e último dia do Sicomércio, o encontro com sindicatos e federações que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) está promovendo em Brasília.

Segundo Pastore, a reforma trabalhista não mexeu nos direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). “O que ela fez foi aperfeiçoar a legislação, dar liberdade com proteção e garantias”, afirmou. “A reforma trabalhista tem 30 direitos que não podem ser negociados, nem individual nem coletivamente. São direitos garantidos pela Constituição como salário mínimo, licença da gestante e seguro-desemprego.”

Outros 15 direitos, prosseguiu o professor José Pastore, podem ser negociados, mas apenas com a participação dos sindicatos, ou seja, coletivamente, entre eles a jornada de trabalho, banco de horas e o intervalo de almoço. “Aquilo que for estabelecido entre o sindicato e a empresa vale mais que a lei, mas isso envolve um processo de negociação. Se não houver acordo, vale o que está previsto na lei”, explicou.

“É preciso deixar claro: não foram surrupiados direitos, essa narrativa não tem relação com a verdade. O que houve foi uma engenharia muito interessante que diz o seguinte: estou dando liberdade para as partes negociarem e, ao mesmo tempo, estou dando proteção para determinados direitos que são inegociáveis. Então, é um sistema que tem liberdade com proteção, flexibilidade com garantia”, prosseguiu Pastore.

Um exemplo citado pelo especialista foi o horário de almoço. Com a reforma trabalhista, passou a ser possível encurtar o tempo de 60 minutos previsto na CLT. “Se for negociado um tempo menor, de 45, 30 minutos, isso vale mais do que a lei. Agora, se não quiserem negociar, continua valendo a CLT, não mudou nada. Liberdade com proteção, esta é a ideia da reforma trabalhista”, disse Pastore, observando que a reforma trabalhista trouxe segurança jurídica “e segurança jurídica vale muito”.

Pastore lembrou sua participação no primeiro Sicomércio, realizado na década de 1990. “Já são mais de 30 anos que os empresários decidiram se organizar de uma forma voluntária, e estão conseguindo. É um verdadeiro exemplo para o sistema sindical do Brasil e do mundo. O comércio se organizou e vem consolidando isso. Esse encontro é um exemplo, com essa participação fantástica, mostrando que é possível as empresas se organizarem por força própria em seu sistema sindical.”

Publicado em 11/07/2023 10:37 • Por Hellen Duarte  site cnc

O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer aumentou 0,2 ponto percentual (p.p.) em junho, chegando a 78,5% das famílias no País. Desse total, 18,5% se consideram muito endividados, maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Os dados foram revelados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A alta da proporção de endividados interrompe uma sequência de quatro meses de estabilidade do indicador que, com essa nova subida, alcançou o maior nível desde novembro do ano passado. Conforme o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a economia brasileira enfrenta um cenário de endividamento e inadimplência crescente, o que afeta a capacidade de consumo das famílias. “O equilíbrio entre os objetivos de estabilidade de preços e o crescimento econômico é um desafio a ser perseguido e que será determinante para a retomada do desenvolvimento do País”, afirma Tadros.

Comprometimento da renda recua

Embora o endividamento tenha avançado em junho (um mês antes do previsto pela CNC), a parcela média da renda comprometida com dívidas alcançou 29,6%, o menor percentual desde setembro de 2020. “Isso é resultado da melhora da renda dos consumidores que recebem até 10 salários mínimos, que ocorre por conta da dinâmica favorável da inflação em desaceleração desde o fim do ano passado”, explica a economista da CNC responsável pela Peic, Izis Ferreira.

Inadimplência avança

A inadimplência acompanhou a tendência de alta do endividamento em junho. O percentual de famílias com dívidas atrasadas fechou o mês em 29,2%, aumento de 0,1 ponto percentual. Izis Ferreira pondera que a melhora da renda disponível, com a evolução positiva do mercado de trabalho e o alívio da inflação, não foi suficiente para retirar da inadimplência os consumidores com dívidas atrasadas há mais tempo.

“A proporção de consumidores com dívidas atrasadas voltou a crescer após seis meses de queda, assim como o contingente dos que afirmam que não terão condições de quitar dívidas atrasadas de meses anteriores”, avalia a economista da CNC. Do total de consumidores com dívidas atrasadas, 4 em cada 10 entraram em junho sem condições de pagar os compromissos de meses anteriores, maior proporção desde agosto de 2021.

A economista aponta que os juros elevados seguem dificultando a melhora desse quadro. O volume de consumidores com atrasos há mais de 90 dias também cresceu, alcançando 46% do total de inadimplentes. “Ou seja, a cada 100 consumidores com dívidas atrasadas, 46 possuem atrasos há mais de três meses. E essa proporção vem crescendo”, resume.

Maior endividamento está no Sul e no Sudeste

O maior número de endividados está concentrado no Sul e Sudeste. Minas Gerais é o primeiro no ranking, com 94,9% da população; seguido por Paraná, com 94,7%; e Rio Grande do Sul, com 93,9%. Na outra ponta, estão Mato Grosso do Sul, com o menor índice de endividamento do País (59,1%), seguido do Pará (62%) e Piauí (65%).

Endividamento é maior entre a classe média

O volume de endividados encerrou o semestre com avanço em todas as faixas de renda pesquisadas, indicando tendência de alta na segunda metade do ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, o incremento na proporção de endividados foi maior entre os consumidores com renda mensal de 5 a 10 salários (2,1 pontos percentuais). A inadimplência também cresceu mais entre esse grupo de renda (2,7 pontos em um ano). “Com a absorção de pessoas com menor nível de escolaridade pelo mercado de trabalho e programas de transferência de renda mais robustos, um avanço mais expressivo entre as famílias de renda baixa vem sendo contido”, analisa Izis Ferreira.

REDAÇÃO  AMANHA
17/07/2023

As dívidas poderão ser quitadas nos canais indicados pelos agentes financeiros e poderão ser parceladas em, no mínimo, 12 prestações

O Ministério da Fazenda autorizou que as instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central (BC) para operações de crédito podem começar, a partir desta segunda-feira (17), a renegociação de dívidas da Faixa 2, pelo Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, o Desenrola Brasil. A Faixa 2 do programa atende à população com renda mensal de dois salários mínimos (R$2.640) a R$ 20 mil. As dívidas poderão ser quitadas nos canais indicados pelos agentes financeiros e poderão ser parceladas em, no mínimo, 12 prestações. Também é necessário ter sido incluído no cadastro de inadimplente até 31 de dezembro de 2022. Nesta etapa do programa, também serão perdoadas as dívidas bancárias de até R$ 100. Nesse caso, o nome da pessoa será retirado dos cadastros de devedores automaticamente pelas instituições financeiras. Segundo o Ministério da Fazenda, com essa medida, cerca de 1,5 milhão de pessoas deixarão de ter restrições e voltarão a poder ter acesso a crédito.

Faixa 1
A portaria traz ainda as regras para a habilitação de agentes financeiros para a Faixa 1 do Desenrola Brasil. Nesse caso, os agentes financeiros terão que solicitar habilitação na plataforma do Fundo Garantidor de Operações Desenrola Brasil e devem cumprir os critérios negociais e tecnológicos previstos no Manual de Procedimentos Operacionais do FGO Desenrola Brasil. É necessário informar os registros ativos dos inadimplentes no perfil da Faixa 1, e fornecer dados como o número de contrato, a data da negativação e da inserção no cadastro de inadimplência, além dos três dígitos iniciais do número do CPF do devedor. As pessoas com dívidas até R$ 5 mil, e que tenham renda de até dois salários mínimos, ou estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), poderão participar do Desenrola Brasil na Faixa 1, que terá início em setembro.

Com Agência Brasil

 25 de julho de 2023 no Destaque do diaNotíciasVarejo / Mercado & Consumo

Com mais de 80 unidades espalhadas pelo País, a varejista Fast Shop quer levar para as lojas um conceito de varejo figital para dar mais conveniência e ampliar a conveniência do consumidor. Para isso, a rede inaugurou, há três meses, uma unidade no formato pop-up da em São Paulo, e já tem planos de inaugurar uma outra pop-up neste ano.

A ideia é unir a curadoria de produtos e serviços que facilitam a vida das pessoas com atendimento premium e interação do consumidor com os produtos em exposição.

“Com a inauguração da pop-up store, ampliamos o conceito figital já tão presente nas nossas lojas físicas, e testamos um novo modelo de negócio, unindo cada vez mais os universos offline e online em uma só experiência para o consumidor, transformando o processo de compra em uma experiência onde o cliente aprende como a economizar tempo e deixar sua casa mais confortável com a escolha certa de produtos e serviços para seu dia a dia”, diz Eduardo Salem, diretor de Marketing e Canais Digitais da Fast Shop.

A marca quer ampliar sua aposta em conceito de lojas interativas e digitais, passando por um amplo portfólio de serviços e produtos interligados.

Entregas rápidas

A expansão da UltraFast, com entrega de itens de pequeno e médio portes em até duas horas para clientes de oito estados, é outra aposta da marca. Somente no primeiro semestre, a Fast Shop registrou um crescimento de 76% no número de pedidos com entrega rápida se comparado ao mesmo período do ano passado. A expectativa é a de que os produtos com entrega rápida representem cerca de 10% no faturamento do site ainda em 2023.

“A estratégia de ultra conveniência e o conceito de experimentação em loja, o chamado varejo figital, da Fast Shop já tiveram, inclusive, reconhecimento do Retail´s Big Show, considerado o maior evento de varejo do mundo. É não apenas motivo de muito orgulho, como também um sinal de que estamos em um bom caminho”, destaca Salem.

Prevista para entrar em vigor em agosto, a isenção de tributos federais para compras online de até US$ 50 poderá causar até 2,5 milhões de demissões, disseram nesta quarta-feira (19) o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Jorge Gonçalves Filho. Os dois reuniram-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para entregar um estudo com os possíveis efeitos da medida.

Segundo o levantamento, o varejo demitiria 2 milhões de trabalhadores até o fim do ano; e a indústria, 500 mil. As entidades pediram a retomada da taxação dessa faixa de compra, para evitar prejuízos à economia.

“Para se ter uma ideia, são mais de 1 milhão de pacotes por dia que estão chegando com esse valor de até US$ 50. Eles estão chegando numa proporção que dará R$ 60 bilhões [em compras online] por ano. Só na indústria, fizemos uma estimativa que vamos perder 500 mil empregos, que representam R$ 20 bilhões da folha salarial”, declarou o presidente da CNI após o encontro.

As entidades defendem a retomada da taxação para garantir isonomia entre os produtos importados com os produtos nacionais. “Se esses produtos não pagam imposto, a indústria brasileira está pagando um imposto que vai retirar empregos e salários dos brasileiros”, afirmou Andrade.

O presidente do IDV alertou para o risco de a isenção estimular a entrada de produtos falsificados no país. Isso porque, segundo Gonçalves, a Receita Federal não conseguirá fiscalizar a quantidade de pacotes. “A isenção com esse valor virou um absurdo de falsificação, produtos que não se sabe de onde vem, que antes eram por pessoas físicas, pessoas jurídicas, perdeu-se o controle”, criticou.

Análise

Número dois do Ministério da Fazenda, o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, também participou da reunião. Ele disse que a conversa foi produtiva e prometeu analisar o estudo. “O dado sobre o impacto nos empregos chama atenção, e o estudo tem dados muito consistentes nesse sentido. Como muitos têm acompanhado, a Fazenda tem normatizado esse tema para que a gente traga esse assunto à luz do dia, ele não pode ficar sem tratamento, sem compliance, como foi colocado”, disse Durigan.

No dia da edição da portaria que isentou as importações de até US$ 50 de tributos federais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a análise de um imposto federal sobre o comércio eletrônico ficaria para uma segunda etapa. Ele, no entanto, evitou comentar se a tributação seria reinstituída. Apenas disse que o “plano de conformidade” buscará preservar o equilíbrio entre os varejistas nacionais e as lojas online de produtos importados.

 

Fonte: Agência Brasil.

para analisar a mesma, clique no link abaixo:

http://sindishopping.com.br/wp-content/uploads/2023/07/Mediador-Extrato-Convencao-Coletiva-2023-2025.pdf

ou acesse a página das CCT’s, disponível no link a seguir:

http://sindishopping.com.br/cct/

Com informações de Mercado&Tech powered by Infracommerce. /   23 de junho de 2023

 

A C&A dá mais um passo em direção a digitalização de seus serviços e agora disponibiliza biometria facial como meio de pagamento em suas lojas. Disponível para os consumidores que possuem o C&A Pay, será possível realizar compras sem documentos.

Com a biometria facial, a companhia conseguirá prevenir fraudes de identidade e garantir a proteção de dados dos consumidores.

“Aos consumidores, o método proporciona uma melhor experiência de compra com agilidade e fluidez na hora de pagar pelos seus novos produtos. Em um momento em que o consumo é phygital, tornar a compra presencial tão rápida quanto no e-commerce é fundamental”, destaca o CEO da C&A, Paulo Correa.

Inteligência artificial

A C&A Brasil está em busca de aperfeiçoar a gestão de toda a sua cadeia de produção e, dando mais um passo em direção a isso, anunciou uma parceria com a Palantir, multinacional de tecnologia e inteligência artificial.

Juntos, desenvolveram uma ferramenta que automatiza a gestão de estoque de seus produtos mais vendidos – básicos e jeans, que correspondem a uma parte importante do seu faturamento. No ambiente digital analítico, que integrou dados e sistemas de diversos pontos da cadeia produtiva da companhia, foram desenvolvidos modelos e aplicações que forneciam recomendações de compra automatizadas, dizendo quando e quanto comprar de cada produto.

Dessa maneira, é possível manter um nível de estoque ideal para todo o portfólio de produtos vendidos. O sistema também gera o pedido de compra automaticamente.

Com informações de Mercado&Tech powered by Infracommerce.