• 11/04/2024 /   site cnc

O aumento de 1% em fevereiro, apontado pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11 de abril) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fez com que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisasse para cima sua previsão de crescimento das vendas em 2024. A expectativa, que era de 1,6%, subiu para 2% na movimentação do varejo, neste ano.

Segundo estimativa da CNC, as vendas totais em fevereiro alcançaram R$ 209,9 bilhões, o maior patamar da série histórica, iniciada em 2000. Conforme o presidente da Confederação, José Roberto Tadros, o avanço superou as expectativas do mercado. “Os dados revelam que a macroeconomia está trilhando um bom caminho e, com a trajetória de declive das taxas de juros, os varejistas podem esperar um ano relativamente positivo para os negócios”, afirma o presidente. Compõem o cenário melhor do que o esperado as evoluções do mercado de trabalho, cuja taxa de desocupação se encontra no menor patamar em 10 anos, e a desaceleração da inflação, que acumula alta de 1,4% no primeiro trimestre – a menor para o período em quatro anos.

De acordo com Tadros, a continuação da recuperação do varejo depende da confirmação das expectativas de que os juros cheguem a 9% ao ano em dezembro e que a inflação fique dentro da meta estabelecida em 3,75%. “Confirmada essa tendência, certamente, consumidores e varejistas vão se deparar com juros mais baixos também na ponta”, avalia.

Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, apontou aumento de 1% em fevereiro, a segunda alta consecutiva no ano

Farmácias impulsionam o setor

O principal segmento responsável pelo avanço de fevereiro foi o de farmácias, perfumarias e cosméticos, que aumentou 9,9% das vendas em fevereiro (janeiro havia sido um mês de queda, com redução de 1,1%). “Parte dessa elevação pode estar associada à antecipação do aumento de até 4,5% nos preços dos medicamentos, que foi autorizado pela Anvisa com validade a partir de abril, ou de descontos aplicados na compra de mais produtos para escapar do reajuste”, explica o economista da CNC responsável pelas projeções, Fabio Bentes.

Bentes aponta que esse segmento tem se destacado no varejo brasileiro, nos últimos anos. Ele lembra que, em relação a fevereiro de 2020 (mês que antecedeu o início da crise sanitária), o volume de vendas no varejo cresceu 7,1%, ao passo que as vendas de artigos farmacêuticos chegaram a um avanço real de 39,9%.

Crédito melhor alavanca vendas

Outro destaque foi o desempenho das lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (que tiveram aumento de 4,8%) e do setor automotivo (com alta de 3,9%). “Isso reforça a percepção de que os efeitos positivos sobre o consumo decorrentes da melhoria das condições de crédito vêm influenciando favoravelmente o nível de atividade do varejo”, analisa Bentes. Ele ressalta que até mesmo os segmentos dependentes do crédito, que registraram crescimentos menos expressivos como os de vestuário e calçados (com elevação de 0,3%) e móveis e eletrodomésticos (com alta de 1,2%), tiveram fortes avanços em janeiro, 8,5% e 4,1%, respectivamente, o que já é produto do maior acesso ao crédito.

REDAÇÃO  AMANHA 07/02/2024

Sete das onze atividades pesquisadas no âmbito do varejo ampliado fecharam o ano no campo positivo

As vendas do comércio varejista no país recuaram 1,3% na passagem de novembro para dezembro. É o segundo resultado efetivamente negativo para 2023, fora da faixa de variação entre -0,1% e -0,5%, e o de maior amplitude. Apesar disso, o varejo encerrou o ano no campo positivo, acumulando 1,7%, resultado superior a 2022 (1,0%). Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (7) pelo IBGE. “No ano anterior, o resultado havia sido de 1,0% de crescimento, portanto, em 2023, observamos um resultado maior que em 2022, mantendo a tendência de 6 anos consecutivos de crescimento. Também setorialmente, falando em varejo ampliado, observamos uma disseminação de resultados positivos, com apenas 4 das 11 categorias no campo negativo”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Sete das onze atividades pesquisadas no âmbito do varejo ampliado fecharam o ano no campo positivo. Foram elas: veículos e motos, partes e peças (8,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,7%), combustíveis e lubrificantes (3,9%), e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%), móveis e eletrodomésticos (1,0%) e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%). “O crescimento em veículos e motos, partes e peças representa uma retomada do setor, que passou um tempo com poucas receitas, principalmente depois da pandemia. O setor observou uma queda muito grande e uma recuperação muito lenta após vários fechamentos nos anos anteriores. O resultado de 2023 representa uma retomada a uma certa normalidade”, destacou o gerente.

Pelo lado negativo, as quatro atividades que sofreram queda em 2023 foram outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,9%), tecidos, vestuário e calçados (-4,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%) e material de construção (-1,9%). “Analisando as categorias que caíram mais, elas apresentam justificativas bem específicas. A queda de 10,9% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico é muito ligada à questão da crise contábil de grandes marcas do setor de lojas de departamento. Já em tecidos, vestuário e calçados, é uma tendência que se inicia depois da pandemia, já é o segundo ano seguido de quedas, o que também tem a ver com a mudança de comportamento de consumo”, pontua Santos. O gerente da pesquisa completa ainda que na categoria livros, jornais e papelaria já é observada uma tendência histórica de migração dos produtos físicos para os meios digitais, que também seguiu no ano de 2023.

Seis setores ficam no campo negativo frente a novembro e vendas crescem 1,3% na comparação com dezembro de 2022

A queda de 1,3% na passagem de novembro para dezembro representa o segundo resultado efetivamente negativo, ou seja, fora da faixa de variação entre -0,1% e -0,5%, e de maior amplitude no ano, após a queda de 0,8% em maio. Houve resultados negativos em seis dos oito setores pesquisados no varejo: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-13,1%), móveis e eletrodomésticos (-7,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%), tecidos, vestuário e calçados (-3,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,5%). “Pensando um pouco na lógica do comércio, novembro tem passado por concentrar ao longo do tempo a receita de outubro e dezembro, por causa da black friday. As pessoas atrasam as compras de outubro e adiantam as de dezembro por causa desse período. Ainda em comparação com os últimos quatro anos, dezembro de 2023 registrou o menor resultado negativo, com queda de 1,3%”, esclarece Santos. Apenas dois dos oito grupamentos pesquisados não registraram taxa negativa: combustíveis e lubrificantes (1,5%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). No varejo ampliado, veículos e motos, partes e peças caiu 4,5% e material de construção variou 0,4%.

Na passagem de novembro para dezembro, as vendas do comércio varejista mostraram recuo em 13 das 27 unidades da federação, com destaque para: Espírito Santo (-14,3%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Paraná (-1,8%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 14 estados, com destaque para Alagoas (3,5%), Amapá (3,1%) e Goiás (3,0%). Já no varejo ampliado, a variação nesse indicador teve resultados negativos em 20 das 27 unidades da federação, com destaque para: Espírito Santos (-6,9%), Paraná (-5,0%) e Tocantins (-4,7%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 7 estados, com destaque para Alagoas (2,3%), Amapá (1,8%) e Distrito Federal (1,6%).

Frente a dezembro de 2022, o volume de vendas do varejo variou 1,3%, sétimo mês consecutivo de resultados positivo nesse indicador, com quatro atividades no campo positivo: hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,8%), tecidos, vestuário e calçados (0,4%) e combustíveis e lubrificantes (0,2%). Os quatro setores restantes obtiveram resultados negativos: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-3,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,4%). No varejo ampliado, veículos e motos, partes e peças teve alta de 7,0%, material de construção caiu 2,8% e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu 2,7%.

 

Publicado em 18/01/2024 site cnc

 

Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mediu o impacto da isenção do imposto de importação em produtos adquiridos por pessoas físicas com valor até US$ 50 sobre o varejo nacional. Para cada 1% de diferença de preços em relação ao produto importado pelo regime Remessa Conforme, há perda média de 0,49% no faturamento. Os mais afetados são os setores de farmácia e perfumaria, com o maior impacto (0,87%), seguidos por vestuário e calçados (0,64%).

O estudo indica que, para um empresário importar o mesmo produto anunciado até US$ 50 (aproximadamente R$ 250) em lojas de comércio eletrônico, o custo tributário varia entre 63% e 90%. Isso elevaria o preço de venda ao consumidor desse mesmo produto a R$ 546, no mínimo.

Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada no STF

Por conta dos prejuízos provocados à competitividade do setor produtivo brasileiro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) protocolaram na noite desta quarta-feira (17 de janeiro) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a isenção do imposto de importação para bens de pequeno valor, destinados a pessoas físicas no Brasil. A ADI pede que o Remessa Conforme seja suspenso enquanto o mérito não for julgado.

Na ADI, as Confederações apontam que os artigos 2º, inciso II, do Decreto-Lei nº 1.804/80 (com redação conferida pelo artigo 93 da Lei nº 8.383/91) e 2º, inciso II, alínea “c”, da Lei nº 8.032/90 estabelecem isenção apenas entre pessoas físicas para remessas internacionais de bens sem caráter comercial. A interpretação do Ministério da Fazenda teria, nesse sentido, sido equivocada, reduzindo a zero a alíquota do imposto de importação para bens objeto de remessa postal internacional de até US$ 50, destinados a pessoas físicas, sejam eles remetidos por pessoas físicas ou jurídicas de fora do País, conforme a Portaria MF nº 612/2023, que alterou a Portaria MF nº 156/99.

Assim, por força da interpretação conforme a Constituição, a ADI requer a declaração da inconstitucionalidade das medidas que possibilitam a isenção do imposto de importação, já que configuram violações aos princípios da isonomia, da livre concorrência, do mercado interno como patrimônio nacional e do desenvolvimento nacional. Conforme dados da CNI, em 10 anos, entre 2013 e 2022, as importações de pequeno valor saltaram de US$ 800 milhões para US$ 13,1 bilhões, montante que representou 4,4% do total de bens importados em 2022.

  • • Publicado em 17/01/2024 m site CNC

Perspectiva para o setor de serviços é de aumento de 2,1%, e no turismo a alta deve ser de 2,8% neste ano

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para baixo sua previsão de crescimento das vendas no varejo, em 2023, de 2% para 1,8%. A inflação mais baixa em novembro não foi o bastante para garantir o avanço no consumo das famílias e impulsionar o setor.

Diante da menor perspectiva de crescimento econômico em 2024, a CNC projeta um crescimento de 1,6% nas vendas no varejo este ano. A entidade acredita que o setor pode se beneficiar da esperada queda do custo do crédito, que deverá impulsionar as vendas de bens duráveis. Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hoje (17 de janeiro), novembro teve um crescimento mensal de 0,1% no volume de vendas no varejo. Na comparação com novembro de 2022, o crescimento foi de 2,2%.

Setor de serviços é menos dependente do crédito

Para o setor de serviços, a CNC estima que 2023 tenha fechado com um crescimento de 2,5%. E, para 2024, o crescimento deve ser um pouco menor, na casa dos 2,1%. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada em 16 de janeiro pelo IBGE, o volume de receitas avançou 0,4% no penúltimo mês do ano passado, puxado especialmente pelo consumo das famílias, cuja variação no período alcançou 2,2%.

“Os serviços têm se destacado nos últimos anos como o setor mais dinâmico da economia brasileira, especialmente por ser um setor menos dependente das condições de crédito”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Turismo terá baixo crescimento em 2024

O segmento do turismo registrou queda de 2,4% em novembro – a maior retração mensal desde maio de 2022. Segundo o economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, os preços específicos têm contribuído para desacelerar o nível de atividade. “Em novembro e dezembro, por exemplo, os reajustes nas passagens aéreas foram os principais responsáveis pelo avanço do índice geral de preços no País”, avalia o economista. Ainda assim, a previsão da CNC é que o turismo feche 2023 com aumento de 7,3% em relação a 2022; e, para 2024, a perspectiva é de alta mais modesta, de 2,8%.

Carlos Rydlewski

27/12/2023 Metropoles  

Os brasileiros gastaram menos no Natal de 2023, tornando a data a mais fraca em termos comerciais dos últimos três anos. É isso o que mostra o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. Segundo o levantamento, durante a semana entre 18 e 24 de dezembro, as vendas do varejo físico apresentaram queda de 1,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Com a inadimplência atingindo números recordes neste ano, a prioridade dos consumidores foi a reestruturação financeira ao optarem por utilizar o 13° salário para o pagamento e renegociação de dívidas, deixando as compras e presentes de Natal em segundo plano”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

No final de semana anterior ao Natal, entre os dias 22 a 24, a queda foi ainda mais acentuada, chegando a 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior (16 a 18 de dezembro de 2022). De acordo com Rabi, o que pode ter influenciado a baixa no final de semana foi o fato do dia 24 ter caído num domingo, a data mais fraca para o comércio.

Ainda segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, as vendas natalinas do varejo físico paulista também não foram animadoras e registraram diminuição de 1,2% durante a semana (18 a 24/12/2023 em relação a 18 a 24/12/2022) e queda de 9,6% no final de semana anteiror ao Natal (22 a 24/12/2023 ante 16 a 18/12/2022).

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio toma como base uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da empresa. Foram consideradas as análises realizadas no período de 18 a 24 de dezembro de 2023 e comparadas ao mesmo período de 2022.

                                                    

Companhia criada da fusão das administradoras de shopping centers integra o índice Bovespa no Mercado Novo da B3

de Redação  9 de janeiro de 2023

A nova gigante do varejo brasileiro formada pela fusão das administradoras de shopping centers Aliansce Sonae e BrMalls começa a operar nesta segunda-feira, 9, já integrando o índice Bovespa no Mercado Novo da B3, o mais exigente em relação às boas práticas de Governança Corporativa. Avaliada em R$ 10 bilhões, a companhia combinada é uma plataforma de serviços, entretenimento, lifestyle e compras.

“Trabalhamos seis meses no planejamento de integração de talentos, com a expertise que já temos da fusão com a Sonae. A ideia não é juntar o que cada empresa tem de melhor, mas acelerar as estratégias de engajamento, fidelização e soluções para lojistas que são harmônicas, proporcionando a melhor experiência”, afirma Rafael Sales, CEO da nova empresa.

No total, a empresa resultante da fusão de Aliansce Sonae e BrMalls possui 62 shoppings, sendo 53 deles próprios e nove administrados, com um portfólio de 11 mil lojas e 4 mil marcas. A nova companhia tem 2,5 milhões de área bruta locável (ABL) e recebe mais de 60 milhões de visitas mensais.

Porfólio de vendas

A empresa desponta com a maior liquidez do mercado e o portfólio com vendas em torno de R$ 40 bilhões, o que representa mais que o dobro do principal concorrente. Os shoppings próprios Top 10 têm venda de R$ 12,8 bilhões. Já a média de vendas dos shoppings Top 5 oriundos de cada companhia está acima de R$ 1 bilhão.

“Nossos shoppings são hubs de soluções para as cidades, destinos de convivência e experiência fígital e ainda espaços de oportunidades para os empreendedores de varejo e serviços. Continuaremos trabalhando com o compromisso de servir e encantar nossos consumidores e parceiros todos os dias”, comenta Sales.

Ao longo do ano será conduzido o processo de integração. Segundo Rafael, projetos como o de real state, originalmente da Aliansce Sonae e que cria bairros planejados para desenvolvimento do entorno dos shoppings pode ser levado para mais regiões do país, assim como a plataforma de mídia, que será a maior da indústria de shoppings. A nova empresa resultante da fusão de Aliansce Sonae e BrMalls tem mais de 5 mil colaboradores diretos e indiretos em todo o País.

A empresa tem estrutura de corporation e acionistas de referência no mercado, limitados a 25% do poder de voto e possui iniciativas com certificações internacionalmente reconhecidas, como o Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 e melhor avaliação do setor no Carbon Disclosure Project (CDP), além da adesão ao Pacto Global da ONU.

Conclusão da combinação

Aliansce Sonae e BrMalls comunicaram na sexta, 6, a consumação da combinação dos negócios das companhias. Na própria sexta, foi encerrada a negociação das ações de emissão da BrMalls na B3 sob o código BRML3, conforme divulgado pelas empresas em 19 de dezembro.

As companhias continuarão a se dedicar às suas atividades, mantendo-se o registro de companhia aberta da Aliansce Sonae e a listagem de suas ações no segmento do Novo Mercado da B3, tornando-se a BrMalls uma subsidiária integral da Aliansce Sonae, segundo fato relevante.

Com a consumação da operação, as ações de emissão da BrMalls deixarão de ser negociadas no segmento do Novo Mercado da B3 e serão tomadas as medidas necessárias para que o seu registro de companhia aberta seja convertido de categoria “A” para categoria “B” e mantido enquanto os demais valores mobiliários por ela emitidos estiverem em circulação.

Com informações de Estadão Conteúdo (Elisa Calmon).

Da CNN

06/11/2022 às 21:54

O “atacarejo” é uma das principais tendências de mercado no país, segundo avaliação do presidente da P&G Brasil, André Felicíssimo, em entrevista à CNN.

De acordo com Felicíssimo, o fenômeno cumpre, especialmente, o valor da “realização” para o consumidor. “Dá gosto de ver um carrinho cheio, esse é um dos principais valores do consumidor brasileiro, e ao ir no ‘atacarejo’, eles conseguem isso”, explica.

Outras duas importantes tendências no cenário atual, na avaliação do executivo, é o consumo por meios eletrônicos e o crescimento de estabelecimentos “de vizinhança”.

Sobre as vendas on-line, Felicíssimo explica que, durante a pandemia, o consumidor “mudou sua expectativa a respeito do tipo de compra que ele espera fazer. Ele quer uma compra mais segura, rápida e produtiva. E muitos desses impactos ficam mesmo após a pandemia, principalmente a parte da compra ser eletrônica. Qual compra pode ser mais segura, rápida e produtiva do que uma compra através de meios digitais?”

Já em relação aos comércios de vizinhança, o executivo atrela seu crescimento à tendência de residências menores que inviabilizam o armazenamento de muitos produtos e geram a necessidade de lojas mais próximas.

Cenário econômico

Apesar da inflação atual no mercado brasileiro, o presidente da P&G Brasil explica que “nas categorias que nós participamos, e normalmente nós somos ou líderes ou vice-líderes nessas categorias, elas têm crescido constantemente, não só em valor, mas também em volume”.

Segundo Felicíssimo, a P&G “tem conseguido manter o crescimento, a gente não está enfrentando queda. Como? Em cada categoria que a gente participa, nós vamos atrás do desenvolvimento da categoria, como que nós conseguimos levar consumidores para um novo patamar de consumo”.

O executivo ainda comentou as metas futuras da empresa relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Segundo ele, a estratégia se pauta em quatros pilares: clima, água, floresta e não jogar dejetos no lixo.

Como objetivo alcançado, Felicíssimo aponta que 100% das fábricas da P&G no Brasil não emitem resíduos para aterros sanitários.

Para 2030, a empresa almeja reduzir em 35% eficiência hídrica e consumir 100% de energia renovável.

Na COP27, a P&G deve apresentar suas metas para 2030 e “como estamos avançando, estamos além das metas que nós tínhamos nesse ponto do caminho, nós já estamos levando também a nossa ambição 2040. Esperamos que essa COP seja um acelerador nesse processo”.

*Publicado por Renata Souza, da CNN

Publicado em 26/10/2022 10:30 •  Por Luciana Neto site CNC

Para dar conta do aumento previsto para as vendas no varejo relativas ao Natal de 2022, estimado em 2,1%, a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é que sejam contratados 109,4 mil trabalhadores temporários no País. Essa deve ser a maior oferta de trabalho temporário em nove anos, quando, em 2013, foram abertos 115,5 mil postos. A estimativa da CNC é que a taxa de efetivação seja de 11%, o que representa 3 pontos percentuais a menos do que em 2021.

Regionalmente, São Paulo (30,3 mil), Minas Gerais (12,2 mil), Paraná (8,9 mil) e Rio de Janeiro (8 mil) concentrarão 54% da oferta de vagas para o Natal deste ano. As previsões da CNC são baseadas em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“A conversão de vagas temporárias em efetivas em 2022 não deve ser tão expressiva quanto depois do Natal de 2021, quando chegou a 15%, porque, no ano passado, o varejo ainda estava repondo os postos que haviam sido fechados nas duas primeiras ondas de covid-19”, pontua o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Em 2021, 97 mil trabalhadores temporários foram contratados, 46% a mais do que o registrado em 2020, o primeiro ano da pandemia. Dois meses antes dos Natais de 2020 e 2021, a circulação de consumidores no varejo ainda estava, respectivamente, 22,1% e 4,8% abaixo do nível pré-pandemia. Atualmente, o fluxo de consumidores nas lojas já é 3,1% acima do período imediatamente anterior ao início da crise sanitária.

Mais contratações em hiper e supermercados

Os maiores volumes de contrato devem se concentrar no ramo de hiper e supermercados, no qual a previsão é de abertura de 45,5 mil vagas temporárias, e no setor de vestuário, com 25,8 mil. “Se, por um lado, os hiper e supermercados, que são o segmento que mais emprega no varejo, têm destaque no número absoluto de vagas, as lojas de roupas, acessórios e calçados são, historicamente, as mais beneficiadas pelas vendas natalinas”, aponta o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes. Enquanto o faturamento do varejo cresce, em média, 34% no período de fim de ano, o setor de vestuário costuma registrar alta de até 90%.

Maiores salários em lojas de comunicação e informática

O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1,6 mil, avançando, portanto, 2,5% em termos nominais, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a remuneração média ficou em R$ 1,5 mil. Os valores mais altos, de R$ 2,3 mil, devem ser pagos pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação, seguidas pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos, que deve pagar em torno de R$ 1,8 mil. Contudo, esses segmentos respondem por apenas 2,3% das vagas totais a serem criadas.

Alta de 2,1% nas vendas de Natal

A previsão da CNC é que haja aumento de 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo como um todo. O ramo de hiper e supermercados tende a registrar alta de 4,8% nas vendas, já descontada a inflação, mas as vendas nas lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos devem cair 3,4% em relação ao ano passado. “Essa perspectiva decorre do somatório entre a desaceleração da inflação e o encarecimento do crédito, já que a taxa de juros de operações envolvendo pessoas físicas atingiu o maior patamar desde abril de 2018, o que favorece as compras em segmentos que dependem menos de empréstimos e financiamentos”, explica Bentes.

Fonte: site CNC

O volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 1,1% em fevereiro, na comparação com o mês anterior (2,1%), segunda alta consecutiva. Com isso, o setor está 1,2% acima do patamar pré-pandemia, e 4,9% abaixo do pico da série (outubro de 2020). No ano, o varejo acumula variação negativa de 0,1%. Já nos últimos 12 meses, cresceu 1,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.

Seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas positivas em fevereiro. Embora o setor de livros, jornais, revistas e papelaria tenha crescido 42,8%, os maiores impactos vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%). Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a atividade de livros, jornais, revistas e papelaria vem, ao longo do tempo, diminuindo. Basta observar as grandes cadeias de livrarias, por exemplo. É uma atividade que vem perdendo importância no varejo por conta dos grandes marketplaces, que vendem livros online, mas não estão inseridos nessa categoria.

“O que segurava a atividade era o mercado de livros didáticos, que foi bastante afetado pela pandemia com o ensino online e a migração do material impresso para o meio digital. Ocorre que no início deste ano houve uma retomada relacionada, principalmente, com os grandes contratos de livros didáticos. Esse avanço, porém, não foi suficiente para recuperar os níveis anteriores, já que algumas atividades didáticas continuam no ambiente online”, explica Santos.

Assim, as principais contribuições para o resultado do varejo em fevereiro vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%). “No caso de tecidos, vestuário e calçados, o crescimento ocorreu após uma alta de 4% em janeiro. Foi uma atividade que não teve um Natal muito bom, com uma queda de 5,6% em dezembro. Mas em janeiro, as empresas fizeram promoções muito fortes que se estenderam até fevereiro e contribuíram com esse resultado. Já móveis e eletrodomésticos, que desde junho do ano passado não crescia, teve uma retomada com a série de promoções feitas pelas empresas. No caso de combustíveis, pela primeira vez, nos últimos 12 meses, não há uma pressão inflacionária tão clara para essa atividade”, detalha o gerente da PMC.

Também avançaram, em fevereiro, outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%). Vale ressaltar que os indicadores de volume de vendas têm sido impactados pela inflação dos alimentos. Já o volume de vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria recuou 5,6% frente a janeiro, depois de três altas seguidas. O setor de equipamentos e material para escritório informática e comunicação ficou estável. No comércio varejista ampliado, o crescimento de 2% no volume de vendas, em fevereiro, foi influenciado pela taxa positiva de veículos, motos, partes e peças (5,2%). Material de construção teve variação negativa de 0,4%.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/vendas-no-varejo-crescem-1-1-em-fevereiro

O varejo paranaense encerrou 2021 com alta de 7,87%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), que traz um balanço do comércio no ano passado e evidencia a continuidade da recuperação da economia, principalmente nos setores de calçados e vestuário e tecidos, que tanto sofreram no decorrer da pandemia. Estes foram os setores com maior crescimento nas vendas: calçados, com aumento de 17,81%; vestuário e tecidos, com 15,77%, além de óticas, cine-foto-som (15,90%), materiais de construção (15,65%) e autopeças (14,99%).

Por outro lado, os setores com desempenho negativo no acumulado do ano foram livrarias e papelarias (-5,35%) e lojas de departamentos (-6,90%).

O resultado do varejo em 2021 foi o melhor desde 2013. Em 2020, o comércio paranaense finalizou em queda de 4,57%. Em 2019 registrou elevação de 3,24% e em 2018, com aumento de 6,12%.

O Natal foi um dos grandes estímulos para as vendas, que foram 13,3% superiores a novembro na maioria dos setores, sobretudo calçados (93,49%) e vestuário e tecidos (90,44%), que comercializam os presentes mais tradicionais dessa época do ano.

Na comparação com dezembro de 2020, houve elevação de 1,28%, especialmente nos ramos de combustíveis (21,4%); vestuário e tecidos (17,07%); autopeças (15,89%) e calçados (14,75%).

VENDAS REGIONAIS

O varejo de Londrina teve o melhor desempenho do estado, com alta de 17,2% no acumulado de 2021. Na região, os destaques foram as lojas de materiais de construção (31,37%), óticas, cine-foto-som (25,21%) e calçados (23,59%).

Curitiba e Região Metropolitana registraram aumento de 7,02%, seguida pelo Sudoeste (6,62%), Maringá (5,41%), Ponta Grossa (4,43%) e Oeste (2,84%).

ABERTURA DE ESTABELECIMENTOS

De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o Paraná foi o terceiro estado com maior número de lojas abertas em 2021, com 15,16 mil novas empresas. Junto de São Paulo (55,69 mil), Minas Gerais (18,38 mil) e Rio de Janeiro (14,10 mil), os quatro estados concentraram mais da metade dos novos estabelecimentos comerciais no ano passado. Ao todo, o comércio varejista brasileiro encerrou 2021 com 2.407.821 empresas ativas, revelando, portanto, um saldo positivo de 204,4 mil registros em relação ao final de 2020.

Fonte: https://www.fecomerciopr.com.br/sala-de-imprensa/noticia/varejo2021/