Entre as mil siglas que os especialistas de varejo acompanham aparece: GMV quase estável, de R$ 7,26 bilhões no segundo trimestre
Por Graziella Valenti
Publicado em: 13/08/2020 às 00h06Alterado em: 13/08/2020 às 02h09access_timeTempo de leitura: 5 min

O resultado que a Via Varejo estava “louca para mostrar”, conforme o presidente Roberto Fulcherbeguer afirmou à Exame em entrevista no mês passado, traz um marco para a empresa: lucro líquido de 65 milhões de reais, ante prejuízo de 162 milhões em igual período do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, o lucro líquido foi de 13 milhões de reais. A empresa reúne as marcas Casas Bahia, Via Varejo e Extra.com.
Mesmo com 80% de suas lojas fechadas, em média, durante o segundo trimestre, a companhia conseguiu registrar uma receita líquida 12,4% menor na comparação anual, de 5,3 bilhões de reais. O Ebitda (o indicador que significa lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações, para tentar simular a geração de caixa) foi 71,7% maior, de 532 milhões de reais. Na prática, significa que a margem Ebitda da companhia dobrou, na comparação anual, alcançando 10,1% — ficou maior, inclusive, do que os 8,9% dos três primeiros meses do ano.
A receita bruta foi de 6,5 bilhões de reais, 7,8% menor do que a comparação anual. Até aqui são os números que o mercado gosta de saber para ver o status de desempenho do negócio. Mas os dados que representam a trajetória da companhia — que concluiu em junho o primeiro ano de um processo de reestruturação operacional com uma pandemia e uma fraude contábil da gestão anterior revelada no meio — começam a partir da decomposição da receita.
Do total faturado, 2,18 bilhões de reais vieram das lojas físicas, com redução acima de 63% nessa linha. Isso significa dizer que 4,3 bilhões de reais vieram das vendas online — um aumento de 300%. A companhia começou o trimestre com 86 lojas abertas e terminou com 790, de um total superior a 1.000.
Daqui em diante, prepare-se, caro leitor: começa uma chuva de dados e números no balanço. Um dado que o mercado passou a adorar é um tal de GMV (Gross Merchandise Volume) — algo como volume bruto de mercadorias vendidas. Nesse indicador, houve um micro crescimento anual: 7,26 bilhões de reais antes 7,23 bilhões de reais. Esse total inclui o que a Via Varejo vendeu de suas marcas (chamado de 1P) e o que foi vendido em sua plataforma, de outras empresas, mas no seu espaço virtual (conhecido pela sigla 3P) — o chamado “market place”. Sim, é muita coisa: GMV, 1P, 3P. De forma simples: o total movimento pela Via Varejo, próprio e de terceiros, ficou estável porque as vendas físicas caíram, mas as digitais cresceram muito.
As vendas online desse tal GMV eram 18,5% há um ano e 27% no primeiro trimestre e totalizaram 70% na média do segundo trimestre. Dentro dessa conta, as vendas online do que é Via Varejo apenas subiram 311% na comparação anual e o que é de terceiros teve aumento de 180%. A companhia processou mais vendas diárias do que na média do trimestre com Black Friday e Natal: 50 mil ao dia em abril e com picos de 70 mil diários ao longo do trimestre.
A Via Varejo fez questão de contar que há um ano tinha 1,5 milhão de clientes ativos em sua base de cadastro e esse total subiu para 15 milhões no segundo trimestre da pandemia. As vendas por meio dos apps (ou seja, móveis, nos celulares e tabletes) foram 32% do GMV (o dado veio sem comparativo). O percentual de visitas ao aplicativo subiu de 14% para 30% na comparação anual.
Futuro
A Via Varejo fez questão de contar — a companhia gosta de dar as boas novas — que, nas lojas que abriram na pandemia e continuaram abertas, o crescimento nas vendas tem sido de 15% na comparação com os níveis pré-pandemia. “Essa análise considera 18 lojas reabertas no início de abril, 203 lojas reabertas no início de maio e mais 343 lojas reabertas no início de junho, totalizando 564 lojas que representam 53% do total de lojas”, explica a empresa em seu relatório.
Caixa
A Via Varejo realizou uma oferta de ações no segundo trimestre que trouxe 4,4 bilhões de reais em dinheiro novo à empresa. Com isso, a empresa terminou junho com 7,4 bilhões de reais em caixa, ante 238 milhões de reais em junho de 2019. O patrimônio líquido encerrou o segundo trimestre em 5 bilhões de reais, comparado a 1,8 bilhão de reais, um ano antes. A companhia tinha 2,9 bilhões de reais a mais em dinheiro — considerando recebíveis do cartão e do crediário — do que os compromissos.
O caminho
A Via Varejo está em busca da percepção, pelos investidores, de que tem feito o dever de casa. Mais do que isso: de que tem avançado e muito em seus canais digitais. Embora as vendas da companhia não sejam tão diferentes da rival Magazine Luiza, a diferença de valor de mercado entre elas é de nada menos do que 100 bilhões de reais. A Magalu fechou o dia ontem avaliada em 130 bilhões de reais, enquanto a Via Varejo estava em pouco mais de 29 bilhões de reais.
Ambas viram seus valores se multiplicarem na pandemia. Mas a empresa tocada por Frederico Trajano, filho da Luiza Helena Trajano (a dona Lu), conquistou na pandemia o tal do selo tech. Passou a ser percebida com uma empresa altamente relacionada à tecnologia. O balanço para comparação sai no dia 17, a próxima segunda-feira. A Via Varejo, por sua vez, mostrou que a nova gestão colocou tudo na direção certa — mas ainda falta a estrelinha tecnológica para os múltiplos se multiplicarem também. Um trimestre pandêmico bom está longe de resolver essa equação.

“Fechado desde abril, o Polloshop pode reabrir em setembro. O estudo de viabilidade de negócio para a reabertura foi concluído pelo grupo Cia. Iguaçu, dono do imóvel, e tudo indica que o shopping no bairro Alto da XV, em Curitiba, reabrirá as portas mês que vem.
“O estudo começou no fim de abril, dias após o fechamento do shopping. O levantamento foi feito pela empresa Argo, do Rio de Janeiro, que administra o Shopping Crystal, no bairro Batel, e mais 18 empreendimentos no Brasil. A Argo também deve ser a gestora do centro comercial. Em abril, a informação da administradora de que o Polloshop fecharia pegou não só os lojistas de surpresa, como a própria dona do imóvel.
“Shopping no Alto da XV, em Curitiba, pode retomar suas atividades|
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Fechado desde abril, o Polloshop pode reabrir em setembro. O estudo de viabilidade de negócio para a reabertura foi concluído pelo grupo Cia. Iguaçu, dono do imóvel, e tudo indica que o shopping no bairro Alto da XV, em Curitiba, reabrirá as portas mês que vem.

O estudo começou no fim de abril, dias após o fechamento do shopping. O levantamento foi feito pela empresa Argo, do Rio de Janeiro, que administra o Shopping Crystal, no bairro Batel, e mais 18 empreendimentos no Brasil. A Argo também deve ser a gestora do centro comercial. Em abril, a informação da administradora de que o Polloshop fecharia pegou não só os lojistas de surpresa, como a própria dona do imóvel.

Segundo Marcello Almeida, porta-voz e sócio da Cia. Iguaçu, o estudo realizado pela Argo levou em conta diversos indicadores para concluir a viabilidade do negócio. O principal deles foram as cartas de intenção de continuidade assinadas por cerca de 120 lojistas do Polloshop.

“Quando o shopping fechou, recebemos da maioria dos lojistas a indicação de que eles gostariam de seguir no shopping. Trabalhamos para que isso pudesse ocorrer, mas precisávamos realizar estudos sobre essa possibilidade. Foi quando optamos por contratar a Argo, que já conhecia a dinâmica de Curitiba por administrar um shopping na cidade”, disse Almeida.

A reabertura do Polloshop, segundo a Cia. Iguaçu, deve gerar cerca de 5 mil empregos indiretos, levando em conta os comércios do entorno da região do Alto da XV, que sentiu o impacto do fechamento.

Ainda de acordo com o porta-voz, durante o estudo, cerca de 120 lojistas assinaram cartas de intenção pela reabertura. Os lojistas que já estavam no Pollo terão prioridade em futuros contratos pela ocupação dos espaços. “Somente depois é que deveremos avaliar a possibilidade de novas lojas. O número de cartas de intenção nos dá um respaldo. Isso é importante, pois muitos dos lojistas de lá fizeram investimentos recentes e possuíam uma única loja como investimento de uma vida de trabalho”, ressaltou Marcello Almeida.

A Cia. Iguaçu, inclusive, disse que levou a informação em consideração na entrega do imóvel pelos locatários. “De imediato, indicamos a eles que nos dispúnhamos a receber o imóvel com as lojas dentro. Muitos lojistas não teriam como retirar a loja de lá e deixar o espaço vazio. Alguns relataram que sofreram bastante”, disse Almeida.

” https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/parana-sa/polloshop-pode-reabrir-em-setembro-com-comando-de-gestora-do-shopping-crystal/

Foto: Gerson Klaina / Tribuna do Paraná

Vendas do comércio em maio foram 28,8% maiores na comparação com abril
REDAÇÃO AMANHA DIGIT. 31/07/2020
Após o profundo impacto da pandemia, em abril, com lojas fechadas em muitas cidades, o varejo paranaense começou a se reerguer em maio. Segundo dados da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), as vendas foram 28,8% maiores em maio na comparação com abril. Isso porque os estabelecimentos comerciais puderam voltar a abrir as portas e receber seus clientes. Além disso, parte das empresas conseguiu adaptar seus negócios para o e-commerce.
Setores que vinham amargando grandes perdas voltaram a ter algum nível de faturamento, e na comparação com o mês de abril, tiveram melhora considerável, tais como calçados (399,6%), vestuário e tecidos (235,2%), óticas, cine-foto-som (113,9%), livrarias e papelarias (97,8%) e concessionárias de veículos (69,5%). O único ramo que não apresentou crescimento na variação mensal, com redução de 1,1%, foi o de supermercados, passada a urgência inicial dos consumidores em estocar alimentos e também pela reabertura dos restaurantes, fazendo com que as pessoas voltassem, ainda que em menor proporção, a fazer suas refeições fora de casa.
No entanto, esta retomada ainda é modesta diante das perdas na economia trazidas pelo coronavírus. A Pesquisa de Opinião, realizada pela Fecomércio PR, que ouviu os empresários do setor terciário sobre suas expectativas para este segundo semestre do ano, revela que 82,7% das empresas do comércio de bens, serviços e turismo do Paraná tiveram redução nas suas receitas. Esse impacto significativo justifica os altos índices apresentados pelo comércio no mês de maio. Houve empresas que ficaram totalmente paradas em abril por causa do fechamento do comércio não essencial e que, ao reabrirem, em maio, saíram do faturamento zero para o patamar habitual de vendas.

José Galló, presidente do Conselho de Administração da Renner, revela como será o novo normal no varejo após a pandemia do coronavírus
REDAÇÃO
06/05/2020 11:43 | Atualizado 06/05/2020 11:47/ Ver.Amanha digital

Empresário participou do evento Clear Master Trader On-line, organizado pela Clear Corretora, em parceria com a B3
Em sua participação no evento Clear Master Trader On-line, organizado pela Clear Corretora, em parceria com a B3, o presidente do Conselho de Administração da Lojas Renner, José Galló, falou sobre as perspectivas do setor de varejo para a retomada da economia, reabertura das lojas, bem como será o novo normal pelo lado do consumidor e da estrutura do negócio. Ele acredita que a retomada da confiança do público para consumo do varejo virá de forma gradual e as lojas e shoppings terão papel fundamental nesse processo.
“Cada um vai ter de fazer seu papel, proporcionar a infraestrutura para gerar a confiança, ter cuidados de higienização, adoção do protocolo de segurança e proteção. Na Renner, não vamos abrir quando os shoppings estiverem abrindo. Vamos esperar três, quatro dias, para que o shopping ajuste todo esse protocolo de ganho de confiança. Uma quase normalidade deve ocorrer por volta de novembro e certamente o Natal deve ser um momento muito importante para a retomada dessa ida ao shopping, pois o Natal é mágico e ele será o acelerador de consolidação de um comportamento que vem ganhando confiança gradualmente na medida em que os shoppings reabrem”, prevê Galló.
Além do desafio da retomada da confiança por parte do consumidor, a volta para as ruas e shoppings exigirá uma nova forma de atendimento e de receber o cliente nas lojas. “O consumidor quer sair de casa. Ninguém mais aguenta ficar em casa. A última pergunta que você vai querer ouvir na loja é posso te ajudar? Temos de preparar nossas equipes para esse novo momento, com outra forma de abordagem ao cliente, mais humanizada, mais carinhosa”, acredita Galló.
“Não podemos resolver essa crise atual com práticas e números pré-crise. Temos de criar um novo normal, que venha junto com a solidariedade. E aí entra na quarta fase, que é da negociação. Não pode haver radicalismo. Hoje certamente estamos na fase das negociações. Não sabemos a intensidade da saída da crise. Estamos todos fazendo orçamentos, realistas e pessimistas, pois a realidade estará entre os dois”
O empresário também destacou o papel do digital nesse novo normal, nome que está sendo atribuído ao período pós-coronavírus. “O digital avança de forma importante e relevante em todos os setores. Então a gente acelera esse processo da multicanalidade, onde você tem a loja física e o e-commerce criando um grande ecossistema. Sabemos que o cliente que compra no ecossistema (físico e on-line) consome 30% mais do que quem compra só em um dos canais”, conta. Segundo ele, cerca de 30% das compras que eram feitas no canal on-line da Renner, os clientes iam buscar o produto na loja. “Será um novo mundo em que teremos maior participação do on-line e onde teremos como desafio encantar na loja física e no canal digital”, crê.
Galló costuma dividir o período de crise em quatro fases: a do pânico, da realidade, da solidariedade e da negociação. “No início da crise, pânico era generalizado, muitas opiniões, pessoas muito assustadas. Lideranças mais jovens passaram por recessões, mas não por crises, rompimentos. Elenquei a crise em quatro status: pânico, que tem seus momentos positivos pois estimula pessoas a fazerem, a saírem da situação do medo; a segunda fase que é a realidade, para entender o que esta crise e porque está acontecendo – aqui é necessário definir a realidade, diagnosticar o que está acontecendo. A terceira fase é a da solidariedade, onde estão todos em momentos complicados. Solidariedade num sentido mais amplo, das empresas com seus colaboradores, com os fornecedores e com a comunidade. Não podemos resolver essa crise atual com práticas e números pré-crise. Temos de criar um novo normal, que venha junto com a solidariedade. E aí entra na quarta fase, que é da negociação. Não pode haver radicalismo. Hoje certamente estamos na fase das negociações. Não sabemos a intensidade da saída da crise. Estamos todos fazendo orçamentos, realistas e pessimistas, pois a realidade estará entre os dois”, detalha.
O empresário revelou que ficou com medo da atual crise, mas isso é positivo. “Um bom líder não diz: Nós vamos para cá. Diz: Me ajude a construir para onde vamos. Não vamos acertar na primeira vez. Difícil responder em que estágio estamos. Estamos melhor do que há semanas atrás no sentido de saber como vamos sair da crise”, argumenta.
Para Galló, uma crise exige novas competências e um dos benefícios é desenvolver novas competências.”Ao desenvolver essas novas visões, meio emergenciais, farão você ver novas soluções, acelerar coisas que você estava fazendo, mas num ritmo mais lento, ajudam você a fazer coisas que não estava pensando em fazer. É uma oportunidade para você renovar a empresa, tornar ela mais eficiente, mais produtiva, usar novas tecnologias. O digital está aí. Algumas companhias mais avançadas e outras que não estavam usando essa ferramenta. Telemedicina, EAD, digitalização dos serviços bancários, teleconferências”, exemplifica.
“Uma crise é um grande teste de proposta de valor de uma empresa. Se uma empresa tem proposta de valor diferenciada e quem diz se é ou não é o consumidor, ela vai passar na crise com chances de sair até mais forte e com melhor aproveitamento dos caminhos que se abriram. Há empresas que estão surfando na crise, como as de e-commerce. Não adianta uma empresa que tem proposta de valor e um diferencial competitivo, digitalizar uma proposta de valor que não é competitiva”, ensina. “Independentemente de situação, de crise ou sem crie relacionamento com investidores tem que ter coisas básicas, como muita transparência, que gera confiança. É o momento de conversar, de estar próximo e contar a realidade para construir uma relação de confiança. Investidor gosta da sinceridade, da transparência”, resume Galló.

Proposta que obriga uso de máscaras durante o estado o estado de calamidade pública foi aprovada por unanimidade na sessão desta segunda-feira e segue para sanção do governador. Créditos: Dálie Felberg/Assembleia
Sair de casa, só usando máscara no Paraná. A decisão de tornar obrigatório do uso da máscara como forma de minimizar os riscos de contágio pelo novo coronavírus foi confirmada na sessão plenária remota da Assembleia Legislativa do Paraná desta segunda-feira (27). A proposta que trata da obrigatoriedade e de outras medidas preventivas foi aprovada em uma sessão ordinária e duas extraordinárias e segue para sanção do governador.
O texto na forma de um substitutivo geral estabelece a obrigatoriedade do uso de máscara pela população nos espaços abertos ao público ou de uso coletivo, como vias públicas, parques e praças, e ainda nos estabelecimentos comerciais, industriais, bancários e as empresas que prestem serviço de transporte de passageiros, como o transporte público coletivo, táxi e veículos de aplicativos ou em qualquer lugar onde possa haver aglomeração de pessoas.
Um dos autores do projeto, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), primeiro secretário da Assembleia Legislativa, explica que a ideia é estimular a população a adotar medidas de prevenção simples, mas comprovadamente eficazes. “Contra o coronavírus não tem vacina, nem tratamento eficaz. A melhor opção é prevenção. Nesse momento o que é bom para todos é usar a máscara para nos proteger. Nós decidimos criar essa lei estadual que obriga o uso da máscara para reduzir a transmissão do vírus. É uma máscara feita de tecido, de forma artesanal como recomenda o Ministério da Saúde. Nas ruas, nas lojas, nas fábricas, no transporte coletivo, em qualquer lugar público todo mundo tem que usar. Saiu de casa tem que usar a máscara”.
O texto também determina que estabelecimentos públicos, comerciais, industriais, bancários e as empresas que prestem serviço de transporte devem fornecer gratuitamente para seus funcionários as máscaras de proteção e locais para higienização das mãos com água corrente e sabonete líquido ou pontos com álcool em gel a 70%. O álcool em gel também deverá estar disponível para clientes e público em geral.
Qualquer pessoa ou empresa que não cumprir o que estará previsto na lei ficará sujeito a multa. Os valores variam de um a até cinco Unidades Padrão Fiscal do Paraná (UPF/PR) para pessoas físicas e de 20 até 100 Unidades Padrão Fiscal do Paraná (UPF/PR) para pessoas jurídicas. Em abril de 2020, a UPF/PR equivale a R$ 106,60. Em caso de reincidência os valores serão dobrados. “É uma forma de fazer com que as pessoas cumpram a lei e a lei vale para todo o Estado do Paraná”, alerta Romanelli.
No fim da sessão, o presidente Ademar Traiano (PSDB), anunciou que o texto aprovado seria encaminhado ainda hoje para o governador. A medida entrará em vigor a partir da publicação em Diário Oficial e permanecerá enquanto o Paraná estiver em estado de calamidade pública.
Tramitação – O substitutivo geral aprovado reúne em um único texto medidas de enfrentamento da emergência em saúde pública propostas em três projetos similares. O projeto de lei 232/2020, do deputado Douglas Fabrício (CDN), o projeto de lei 274/2020, dos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB), Tercílio Turini (CDN) e Alexandre Curi (PSB), e o projeto de lei 254/2020 do deputado Michele Caputo (PSDB).
Todos foram anexados e passaram a tramitaram em conjunto. Uma subemenda substitutiva geral unificou os textos. Outras quatro subemendas foram apresentadas e acabaram prejudicadas, pois foram contempladas na substitutiva geral.
Fonte: ALEP/PR

Edita normas relativas ao processamento e pagamento do Benefício Emergencial de que trata a Medida Provisória nº 936

 

No link abaixo:

 

PORTARIA Nº 10.486, DE 22 DE ABRIL DE 2020 – Edita normas relativas ao processamento e pagamento do Benefício Emergencial de que trata a Medida Provisória nº 936

Raphael Klein, filho de Michael, assumirá o comando do colegiado

Michael Klein vai deixar a presidência do conselho de administração da Via Varejo, informou nesta segunda-feira, 20, a varejista dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio. A mudança é decisão do próprio executivo, que será substituído no comando do colegiado por Raphael Klein. Roberto Fulcherberguer, presidente da Via Varejo, também deixará o conselho e passa a se concentrar em suas atividades no comando executivo da companhia.

Em nota à imprensa, Fulcherberguer diz que a mudança acontece em um momento em que a companhia avança em sua transformação digital. “Michael Klein tem um papel fundamental nesse reerguimento da companhia, sou muito grato pelo apoio em todo esse período. Agora estamos em uma segunda fase do turn around, uma fase ainda mais voltada à transformação digital. E Raphael tem estreita ligação com esse tema”, afirma.
Fulcherberguer acrescenta que a nova composição “dará ainda mais agilidade às decisões de mudança da empresa, essenciais nesse momento de transformação”.
Raphael Klein, o novo presidente do conselho da Via Varejo, é neto do fundador da Casas Bahia, Samuel Klein e filho de Michael Klein. É graduado em administração pela Ford University, com especialização na Florida University, e hoje administra o fundo de venture capital Kviv Ventures.
Com a mudança, além de Raphael Klein, a chapa única que será votada na próxima assembleia passa a ser formada por Marcel Cecchi Vieira (vice-presidente), Alberto Ribeiro Guth, Rogério Paulo Calderón Peres e Renato Carvalho do Nascimento.

 

Fonte: Beth Moreira, O Estado de S.Paulo
20 de abril de 2020 | 20h02

De ordem da Exma. Procuradora-Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região, Margaret Matos de Carvalho, segue anexa cópia do despacho proferido no PGEA 20.02.0900.0000739/2020-36 e novamente Recomendação, para divulgação e cientificação das empresas e profissionais abrangidos pela norma, para adoção de providências mínimas, em caráter urgente.

Recomendacao

DESPACHOCOMUMADM_1081-2020

Segue abaixo NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA n.º 1.449/2020

 

Recomendação 1449.2020