Comprinhas… Segundo uma pesquisa, mesmo com o fim do isolamento social, o hábito de ir ao shopping não voltou ao que era antes da pandemia.

Esses centros receberam 100 milhões de pessoas a menos em 2022, o que corresponde a uma queda de 21% em relação a 2019 — que registrou 505 milhões.

Aqueles que batiam ponto nos shoppings até seis vezes por mês, atualmente, frequentam o ambiente de quatro a cinco vezes no mesmo período. E existem duas principais razões para isso:

  1. Grande parte dos shoppings no país estão localizados em regiões de escritórios — ou seja, a praça de alimentação era o point do almoço. Como boa parte passou a adotar o home office em alguns dias, a visita diminuiu.
  2. Por conta do aumento de vendas on-line, os compradores buscam de tudo na internet, “roubando” uma parcela das compras que antes eram feitas nos shoppings.

Nova proposta 

Se antes era preciso ir até uma loja física, agora, bater perna pra comprar, é só questão de preferência. Por conta disso, os shoppings estão criando novos atrativos voltados para lojas, gastronomia, cinema e eventos.

poder dos influencers, por exemplo, têm se colocado como uma oportunidade de criação de experiências físicas vinculadas ao digital. 

Um dos maiores youtubers dos EUA abriu sua primeira unidade de hamburgueria física em um shopping — o que atraiu mais de 10.000 pessoas para o local. Será que os influencers conseguem salvar o setor?

Fonte: https://thenewscc.com.br/2022/10/14/os-shoppings-ainda-nao-voltaram-ao-que-eram-antes-da-pandemia/

O que o próximo governo deve fazer para estimular a geração de empregos? A maioria dos empresários brasileiros (56%) acredita que a medida mais importante é realizar a reforma tributária, segundo uma pesquisa inédita realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além do modelo complexo e ineficiente de cobrança de impostos, que freia o crescimento da economia, os altos tributos e a falta de qualificação profissional também são vistos como gargalos para ampliar as oportunidades de trabalho no país.

Na opinião de 48% dos executivos, é preciso reduzir os impostos sobre a folha de pagamento e 35% apontaram também, entre as principais medidas para gerar emprego, a necessidade de fortalecer a

Ainda aparecem como medidas relevantes para a geração de empregos, de acordo com os empresários entrevistados pela pesquisa, liberar crédito para as empresas investirem e/ou expandirem a sua capacidade produtiva (29%) e realizar novos aperfeiçoamentos na legislação trabalhista (25%). Os percentuais são o somatório total de entrevistados que citaram a medida como primeira e segunda mais Importante.

A pesquisa Agenda de Prioridades da CNI, encomendada ao Instituto FSB Pesquisa, ouviu 1.001 executivos de empresas industriais de pequeno, médio e grande porte de todas as regiões do país. As entrevistas, feitas por telefone, foram realizadas entre os dias 10 e 24 de agosto de 2022. O questionário, além de perguntas relacionadas à geração de emprego e outras questões importantes para o crescimento da economia, também aborda saúde, educação e segurança. Confira o estudo na íntgra:

 

Para um em cada três empresários, o próximo presidente deve priorizar educação

A pesquisa mostra, ainda, que os empresários reconhecem a relevância da formação dos jovens brasileiros para o crescimento da indústria e para o desenvolvimento do país. Para um em cada 3 entrevistados, a educação deve ser a principal prioridade do presidente eleito nos próximos quatro anos. Foi o tema mais citado pelos executivos como primeira e segunda principal prioridade do país.

O segundo tópico mais citado para ser a prioridade do governo a partir de 2023 foi saúde pública (26%) e na terceira posição aparece crescimento econômico, tendo sido apontado por 20% dos entrevistados como primeira ou segunda principal medida. Em seguida, redução de impostos (14%) e geração de emprego (12%).

 

A urgência em investir em educação e saúde acompanha a avaliação dos empresários sobre as áreas que mais pioraram nos últimos quatro anos: as duas áreas aparecem no topo da lista, com 22% e 21% das citações, respectivamente. Os próximos tópicos que os empresários destacaram como aqueles com desempenho abaixo, mas com percentuais menores, foram inflação (9%) e segurança pública (7%). Nesta pergunta, cada um dos entrevistados apontou apenas uma opção. 

Maioria dos empresários defende fortalecer ensino técnico e básico

Entre os caminhos possíveis para melhorar a educação no país, a maioria dos empresários apontou que, entre os diferentes níveis de formação, os que mais precisam do olhar do poder público são o ensino técnico (34%) e o ensino básico (32%). Em seguida, aparece a alfabetização, com um total de 18%. Os demais níveis de formação, como ensino médio, ensino superior e pós-graduação, somam 14%.

Já com relação às ações específicas para a área, um em cada três executivos acredita que a prioridade do próximo governo deva ser melhorar a capacitação dos professores. A qualificação aparece muito acima da necessidade de contratar mais docentes, citada apenas por 2% dos entrevistados. No topo da lista de medidas mais importantes para a área, na visão dos empresários, também estão priorizar os cursos técnicos/profissionalizantes (20%) e aumentar os salários dos professores (20%). Como cada um dos entrevistados respondeu duas prioridades para a área, o percentual é a soma das escolhas da primeira e segunda principal medida.

 

“A pesquisa mostra que há uma demanda do setor empresarial por maior investimento no ensino técnico, que está mais alinhado às necessidades do mercado de trabalho. Outro ponto é a preocupação dos executivos com a qualidade do ensino. Diante de uma indústria cada vez mais tecnológica, o ensino precisa acompanhar as habilidades exigidas pelas empresas”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Saúde e segurança pública precisam avançar 

Sobre as prioridades do próximo governo para a área da saúde, para um em cada quatro empresários deve ser a melhoria das condições dos hospitais e postos de saúde. Em seguida, os entrevistados elegeram como ações urgentes qualificar melhor os médicos e enfermeiros (19%), contratar mais médicos e enfermeiros (19%) e a necessidade de mais investimentos em saúde (19%). Como os entrevistados elegeram duas prioridades, cabe ressaltar, no entanto, que aportar mais recursos foi eleita por 16% como primeira principal medida, percentual que supera os tópicos que ficaram no somatório em segundo e terceiro lugar.

 

Na área de segurança, a prioridade do governo que assume em 2023, na opinião dos empresários, deve ser aumentar o efetivo de policiais nas ruas (23%) e equipar a polícia (20%). Aumentar o salário dos policiais, evitar que pessoas que cometam crimes fiquem pouco tempo na prisão e reformulação do código penal aparecem como ações importantes para 15%, 13% e 12% dos entrevistados, respectivamente. Assim como nas demais áreas (saúde e educação), os percentuais são a soma da escolha como primeira e segunda principal prioridade para o tema. 

Simplificação de impostos e controle dos gastos públicos impulsionariam a economia

Quando se trata do cenário atual, quase a metade (48%) dos empresários avalia a situação da economia brasileira como ótima ou boa. Do total, 35% avaliaram a economia como regular e 17%, ruim ou péssima. Para melhorar a economia brasileira, 43% dos empresários apontaram que o próximo presidente deve priorizar, nos próximos dois anos, reduzir os impostos. A segunda prioridade apontada para a área foi simplificar os impostos, tendo sido citada por 28% dos entrevistados como primeira ou segunda opção. 

Um percentual relevante dos executivos também acredita que é preciso controlar os gastos públicos (24%), combater a inflação (23%), gerar empregos (23%) e reduzir as taxas de juros (17%). 

Em relação às prioridades do próximo governo pensando nas empresas dos executivos e no ambiente de negócios do país, o resultado é muito similar à pergunta sobre as prioridades para a economia brasileira: 41% acreditam que o poder público deve avançar com a redução de impostos e 23% citaram a realização da reforma tributária. Em terceiro lugar aparece a oferta de linhas de crédito facilitadas, tendo sido citadas por 17% dos entrevistados. 

7 em cada 10 empresários acreditam na melhora da economia

Em relação ao futuro do país, a expectativa é positiva: sete em cada dez empresários estão otimistas ou muito otimistas. Um percentual ainda maior (77%) está otimista quanto ao futuro da indústria brasileira. Sobre a economia do país, 69% disseram que deve melhorar um pouco ou muito nos próximos quatro anos.

“A discussões em torno da reforma tributária avançaram no país e hoje temos um inédito consenso em relação à importância e urgência dessa agenda. O texto em tramitação no Congresso Nacional, a PEC 110, é resultado de um amplo debate, com a participação dos mais diversos segmentos da sociedade e especialistas. Há uma expectativa dos empresários industriais em relação à prioridade que será dada ao tema no próximo governo. Aprovar a reforma tributária, com adoção de um sistema de tributação do consumo que seja mais moderno, eficiente e alinhado ao padrão mundial, é um passo fundamental para aumentar a competitividade das empresas e, assim, acelerar o ritmo de crescimento da economia, gerando mais empregos e renda para os brasileiros”, afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Fonte: Agência de Notícias da Indústria

Os paranaenses estão mais propensos a consumir em setembro. É o que demonstra a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Pelo segundo mês consecutivo, o indicador teve alta, desta vez de 4,1%, e voltou a patamar de satisfação – acima de 100 pontos.

O ICF paranaense marca 100,8 pontos no mês de setembro, elevação puxada principalmente pelos aspectos Nível de Consumo Atual (9%), Perspectiva de Consumo (7,7%), Perspectiva Profissional (4,8%) e Momento para Duráveis, que após oito meses de queda, cresceu 4,7% neste mês. Outros quesitos avaliados pela pesquisa também tiveram crescimento: Emprego Atual (1,2%), Renda Atual (2,2%) e Acesso ao crédito (2,4%).

Com 84,4 pontos, o índice nacional cresceu 1,4% em setembro, superando novamente os resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores e mantendo a tendência de alta, iniciada em janeiro deste ano.

Na segmentação por faixa de rendimento, a maior variação mensal ocorreu entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, entre as quais o ICF marca 110,1 pontos, com aumento de 4,4% de agosto para setembro. As famílias dessa faixa de renda estão mais inclinadas a consumir, sobretudo bens duráveis, cuja avaliação de compra cresceu 9,3%, bem como a Perspectiva de Consumo, que teve alta de 9,2%. Ela também houve melhora considerável na Perspectiva Profissional, com crescimento de 7,7% na variação mensal.

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Nas famílias de menor renda o indicador cresceu 4,1% em relação a agosto e, por estar em 98,8 pontos – abaixo de 100 pontos –, ainda é considerado insatisfatório. Nesta faixa de rendimentos, o subindicador Nível de Consumo Atual foi o que mais subiu, com aumento de 10,1%, seguido pela Perspectiva de Consumo, com alta de 7,3%.

Fonte: Karla Santin/Fecomércio/PR

O último grande ciclo de expansão do parque de ativos do setor de shopping centers ocorreu há quase uma década. Com as mudanças conjunturais macroeconômicas decorrentes da crise de 2015 e do forte impacto da pandemia no setor, não se espera que um novo ciclo de aberturas se inicie tão cedo. Observa-se uma alteração nas estratégias de crescimento das empresas do ramo. Mais especificamente, a migração da antiga tendência de abertura de novos shoppings para o redirecionamento dos esforços rumo à ampliação e aperfeiçoamento dos seus ecossistemas de vendas on-line e pequenas reformas em seus estabelecimentos-chave têm ganhado força, revelando uma nova realidade para as operadoras do setor.

Confira a seguir o comentário de Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento, sobre o tema. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e avaliações de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimento. Este conteúdo é acessível para os assinantes do UOL. O UOL tem uma área exclusiva para quem quer investir seu dinheiro de maneira segura e lucrar mais do que com a poupança. Conheça!

 

Apesar dos baques que atingiram o setor, as principais métricas das operadoras listadas em Bolsa —Aliansce Sonae (ALSO3), brMalls (BRML3), Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11)— já superam os valores pré-pandemia. E isso indica não só a recuperação do segmento, mas sua resiliência sobre as demais vertentes do varejo.

É uma nova realidade vivenciada no setor de shopping center, onde há cada vez menos espaço para o modelo de megaprojetos. Em vez disso, é esperado um maior movimento relacionado à revitalização de seus estabelecimentos, com abertura de mais áreas livres e alamedas. Além disso, o setor também conta com investimentos em projetos de oportunidade, como os ligados a torres multiuso.

Entretanto, a despeito de perspectivas positivas quanto à ampliação dessas áreas, o que observamos ainda é um movimento tímido realizado pelas maiores empresas do setor, uma vez que estas ainda vêm recuperando fôlego após a pandemia do coronavírus.

Multiplan, Iguatemi, brMalls, Aliansce Sonae e JHSF —as cinco maiores companhias abertas que atuam no setor— somam 11 expansões, valor próximo ao estimado em 2019, com JHSF e Aliansce concentrando 70% deste total.

Em relação ao desempenho operacional dessas empresas, o cenário vem se mostrando bastante positivo, com elas se beneficiando da recuperação nas vendas e conseguindo, assim, reajustar os contratos de aluguel de seus lojistas, os quais tiveram descontos durante o enfrentamento da crise dos últimos anos.

Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

Reportagem do R7 afirma que eventos esporádicos acontecerão próximos a datas importantes para o comércio em 2022. No final do ano, além do Natal e da Black Friday, datas que tradicionalmente movimentam a economia, haverá a Copa do Mudo, em novembro. A CNC espera um crescimento de 7,9% , em relação ao faturamento de 2014, ano em que o Brasil foi sede da Copa.

fonte: CNC

Muita gente se surpreendeu quando, dois meses atrás, a Renner inaugurou sua primeira loja no Shopping Villa Lobos, em São Paulo. O inusitado não foi a entrada de um dos maiores varejistas de vestuário no mix do Villa, mas o formato da loja. Com apenas 300 m², a Renner adotou o modelo de guide shop, onde as pessoas escolhem, experimentam e compram os produtos, mas não levam na hora – a mercadoria é enviada depois para a casa dos clientes.

Uma pergunta começou logo a inquietar corações e mentes dos profissionais de shoppings: será que, assim como acontece nos Estados Unidos, as lojas encolherão aqui também?

A resposta não é simples. Algumas das nossas lojas vão diminuir. E outras, no caminho oposto, vão até aumentar de tamanho.

Para compreender o que anda acontecendo com o varejo, aqui e lá fora, é preciso recuar um pouco no tempo. A área das lojas, em vários países, diminuiu nos últimos anos. A culpa é de uma combinação de fatores, que incluem a necessidade de redução de custos e a transformação de um setor marcado pela integração do digital com o físico.

Porém, assim como em outros segmentos, tudo foi tremendamente acelerado pela pandemia. Para se ter ideia, o tamanho médio das lojas locadas nos Estados Unidos caiu, no ano passado, para 300 m², o que é bem pouco para os padrões americanos. Nos malls, a área média das unidades locadas caiu 12,5% entre 2019 e 2021, chegando a 500 m². Os dados são da JLL.

É preciso levar em consideração que as lojas de departamento e discounters americanos operam grandes áreas, o que eleva bastante a metragem média. E foram exatamente as mudanças promovidas por esses operadores que derrubaram os índices. A Target, que chega a contar com 14 mil m² em suas Super Stores, tem hoje explorado espaços até com 2 mil m².

Na mesma direção, a Macy’s decidiu investir na bandeira The Market by Macy’s, onde utiliza apenas 20% da área de uma das suas lojas tradicionais. Kohl’s, Best Buy, Walmart, Ikea e Nordstrom são outros varejistas que abraçaram a ideia de pensar pequeno.

Além das questões relacionadas a custos e logística, impulsionam o encolhimento das lojas físicas americanas a valorização da conveniência e da proximidade pelos consumidores. Nesse sentido, espaços comerciais menores, mais flexíveis, com atendimento humanizado e, acima de tudo, convenientes, ganham importância. “Queremos ser convenientes e queremos facilitar a vida das pessoas” disse o diretor de lojas da Macy’s, Marc Mastronardi, em entrevista recente à CNBC.

Explicado o que acontece lá fora, vamos retornar ao cenário nacional?

Marcas como Decathlon e Cobasi, na mesma linha da Renner, abriram lojas compactas em shoppings. Outras, como Ri Happy, por exemplo, planejam espaços menores para acelerar a expansão por meio de franquias. A estratégia aqui é estar mais perto dos consumidores.

Ao mesmo tempo, varejistas importantes estão dando mais visibilidade para algumas de suas submarcas, o que inclui abrir novas lojas, em uma estratégia de diversificação e conquista de mercado. A C&A abriu unidades da sua marca esportiva Ace, a Riachuelo investiu na Riachuelo Casa, a Renner já havia feito bem antes o spin off da YouComm.

Os exemplos são muitos e não param por aí. Mas todos eles refletem a necessidade de grandes varejistas em estarem mais próximos dos consumidores, seja para ampliar a presença da marca ou para facilitar operações logísticas.

Por outro lado, varejistas continuam investindo em lojas conceito de grande porte, capazes de posicionar a marca, oferecer experiências, a conveniência e a proximidade e engajar consumidores. Um bom exemplo é a flagship da Cacau Show, que se espalhou por shoppings de todo o país. Amaro e Track&Field, para citar apenas alguns, seguem o mesmo caminho.

No setor de alimentação, o fenômeno se repete. A Ragazzo recentemente anunciou que vai entrar no segmento de casual dining, com restaurantes mais amplos, sem abrir mão do modelo express. No caminho inverso, o Madero lançou o Jerônimo para também alcançar consumidores de fast-food por meio de lojas menores.

A esta altura do campeonato, você já deve ter percebido que a tendência em shopping centers não é o aumento nem a redução do tamanho das lojas. É o uso estratégico desses espaços para diversas finalidades, que vão muito além das vendas que produzem. A diferença, em relação aos Estados Unidos, é que as estratégias são distintas e as lojas lá, historicamente, sempre foram maiores.

A boa notícia para os shoppings é que, sem sombra de dúvida, a loja física é hoje essencial para a estratégia do varejo. Por esse motivo, profissionais que comandam as áreas comerciais dos shopping centers deverão buscar ainda mais proximidade com seus lojistas. E precisarão compreender em profundidade suas necessidades mercadológicas, para oferecer melhores soluções em termos de espaços e geografias. Simples assim.

A Gouvêa Malls conduzirá um painel sobre esse tema no Latam Retail Show, que acontecerá de 13 a 15 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Luiz Alberto Marinho é sócio-diretor da Gouvêa Malls.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/04/08/2022/artigos/o-tamanho-das-lojas-em-shoppings-esta-diminuindo/

A partir desta segunda-feira (25), interessados em contratar empréstimos pelo Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronamp) já podem procurar as instituições financeiras. Criado há pouco mais de dois anos para socorrer empresários durante a pandemia, o programa oferece empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar.

O dinheiro pode ser usado para investimentos, como aquisição de equipamentos ou realização de reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários, pagamento de contas e compra de mercadorias. Podem pleitear o Pronampe Microempreendedores Individuais (MEIs); microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano; pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões; e empresas de médio porte com faturamento até R$ 300 milhões. É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.

Desde de sua criação, o Pronampe passou por várias mudanças. Em junho do ano passado, ele se tornou permanente e mais recentemente inclui Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de médio porte. A última mudança foi feita em junho por uma portaria publicada pelo Receita Federal. A norma determina a necessidade do compartilhamento de informações sobre o faturamento do pequeno negócio. Após esse procedimento, o empresário pode negociar o empréstimo com a instituição financeira de sua preferência.

Pelas regras do programa, a empresa que optar pelo financiamento precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito. A companhia pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019. No caso de negócios com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito. Os empréstimos têm a garantia, pela União, de até 85% dos recursos.

O valor tomado poderá ser parcelado em até 48 parcelas, sendo o máximo de carência de 11 meses e mais 37 parcelas para pagamento. A taxa de juros anual máxima será a mesma da taxa Selic, hoje em 13,25% ao ano, acrescida de 6%. O prazo para começar a pagar o empréstimo é de 11 meses. De acordo com o Ministério da Economia, a data de contratação da operação de crédito segue até 31 de dezembro de 2024. Até lá, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios.

Para obter o empréstimo, os empresários precisam compartilhar com a instituição financeira de sua preferência os dados de faturamento de suas empresas. Feito isso, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco. Caso o banco não esteja listado na relação de possíveis destinatários, o dono de uma empresa deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema. O compartilhamento é feito de forma digital, por meio do portal e-CAC, no site da Receita Federal. Basta clicar em “Autorizar o compartilhamento de dados”.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/brasil/pronampe-ja-esta-disponivel-para-pequenas-empresas

Não é mera coincidência.

Nas últimas semanas, temos percebido ações mercadológicas de várias marcas direcionadas especificamente ao público acima dos 50 anos. Não é por acaso. Essas empresas começaram a perceber (antes tarde que mais tarde) que esse grupo etário possui enorme potencial de compra. Os números são elevados, crescentes e animadores:

  • São 55 milhões de brasileiros. Um consumidor 50+ “nasce” a cada 21 segundos.
  • Possuem o maior poder aquisitivo entre todas as faixas etárias.
  • Concentram mais de 70% da riqueza do Brasil.
  • No Brasil, a “Economia Prateada” movimenta mais de R$ 2 trilhões/ano e não para de crescer.
  • Os 50+ são os principais compradores no e-commerce brasileiro, com 33,9% do consumo e 58,7 milhões de pedidos em 2021.

Essas louváveis iniciativas vêm ocorrendo nos mais diversos segmentos. Vamos a alguns exemplos:

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Com orgulho, o Mercantil do Brasil enfatiza em sua comunicação ser o “primeiro banco com foco no público 50+”. E convidou o cantor Fábio Jr., de 68 anos (não será Fábio Sênior?), para protagonizar a campanha “50 e tantos anos”. Ele regravou a canção 20 e poucos anos, que fez um enorme sucesso no final dos anos 1970, com nova letra:

“Sou capaz de ir, vou muito mais além do que você imagina”

“Quero fazer bem mais nos meus 50 e tantos anos”…

“Quero viver bem mais nos meus 50 e tantos anos”

Sensacional!

Realmente, se vamos viver bem mais, também temos de fazer bem mais!

Os 50+ são muito capazes; podem ir muito mais além!

Este também foi o conceito transmitido pela Natura; “É hora de enxergar a idade apenas como um número e não como uma definição de quem somos”.

Exatamente!

A Reserva, por sua vez, produziu uma belíssima ação que viralizou no “Dia dos Namorados” com um casal de idosos. De acordo com a empresa, a ideia foi celebrar a paixão, o amor e a sensualidade “por quem sabe que tem coisas que não mudam com o tempo”.

O cofundador Rony Meisler, complementa: “O amor não tem idade. É a campanha mais linda que já fizemos na vida, não tem mais nada para falar além disso. Superemocionado. Me perguntaram se precisei de coragem para fazer, respondi que precisaria de coragem para não fazer”.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, em 2050, 30% da população no Brasil e em outros 64 países terão mais de 60 anos.

Campanhas como estas são exemplos da tendência das marcas em se comunicarem de maneira direta e assertiva com este público.

Se por um lado, as empresas só têm a ganhar promovendo empatia e identificação com estes consumidores, por outro este público se sente prestigiado e com a autoestima em alta. E isto é extremamente benéfico para uma vida saudável, produtiva e longeva.

De acordo com estudo da Universidade de Yale, pessoas que têm ideias positivas sobre seu próprio envelhecimento (que concordavam com comentários como “tenho tanta vitalidade quanto no ano passado” e que discordavam que à medida que você envelhece fica menos útil) viveram, em média, 22,6 anos após terem participado do estudo pela primeira vez, enquanto aquelas que se sentiam menos positivas sobre a velhice viveram, em média, apenas 15 anos a mais.

O trabalho foi liderado por Becca Levy, da Escola de Saúde Pública de Yale, que usou dados do Estudo Longitudinal de Envelhecimento e Aposentadoria de Ohio, que acompanhou mais de mil pessoas que tinham pelo menos 50 anos na época.

Já os pesquisadores Hannah Kuper e Michael Marmot avaliaram o resultado do “Whitehall II”, um estudo longitudinal com mais de 10 mil funcionários públicos que trabalhavam em Londres.

A conclusão foi de que as pessoas que pensam que a velhice começa mais tarde podem estar mais conscientes sobre sua saúde e seu condicionamento físico e, portanto, tomam medidas ativas para se manter em forma. “Elas acreditam que são mais jovens e, se comportam desta forma, criando um círculo virtuoso”.

Susanne Wurm, que desenvolveu um trabalho sobre este tema na Universidade de Greifswald, acrescenta que “pessoas que viam a velhice de forma mais positiva, como um momento para aprender coisas novas e fazer novos planos, por exemplo, viviam mais em média”. Ela declara: não importava tanto o que as pessoas pensavam sobre as implicações físicas do envelhecimento, mas sim se elas acreditavam que ainda iriam se desenvolver e crescer mentalmente.

O livro “The Expectation Effect”, do jornalista especializado em ciência David Robson, reforça este conceito e dá uma dica: em vez de lamentar a perda da juventude, devemos nos concentrar nas experiências e no conhecimento que adquirimos à medida que envelhecemos — e perceber o quão melhor lidamos com as situações.

Portanto, o olhar das marcas para a economia prateada abre um promissor mercado, não apenas para promover a aproximação com este público através de ações publicitárias, mas também para o desenvolvimento de produtos e serviços voltados para este cada vez mais longevo e atrativo consumidor. E este é um tema para um outro artigo…

*Mauro Wainstock tem 30 anos de experiência em comunicação. Foi nomeado Linkedin Top Voice e atua como mentor de executivos sobre marca profissional. É sócio-fundador do HUB 40+, consultoria empresarial focada no público acima dos 40 anos

Fonte: http://Ageless: consumidores perennials, marcas perenes

Os resultados da pesquisa “Os porto-alegrenses e o consumo” produzida com exclusividade para o Jornal do Comércio, mostram que os gaúchos passaram por um período de reconfiguração de consumo, mas que nem tudo mudou. Isto pode ser observado, por exemplo, na preferência declarada entre “comprar online” ou “comprar em lojas físicas”, quando 53,8% da amostra indicou preferência pela compra em lojas físicas (ante 46,2% online). Em tempos de varejo phygital, que é a junção do físico com o digital, cerca de 47% dos consumidores afirmaram que buscam produtos na loja física depois de comprar online (showroaming). Além disso, cerca de 50% afirmaram pesquisar produtos online para depois comprar na loja física (webroaming).

Fonte: https://www.jornaldocomercio.com/especiais/comercio/2022/07/855059-gauchos-ainda-preferem-as-lojas-fisicas.html

Após quatro anos de pausa, por conta da covid-19, a 17ª edição do Congresso da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) atraiu grande público e apresentou tendências do mercado, gestão, economia, comunicação, comportamento, marketing e branding. Realizado entre os dias 22 a 24 de junho no Expo Center Norte, em São Paulo, o evento ocorreu simultaneamente à Exposhopping, feira de negócios com a presença de expositores de diversos segmentos do setor.

Na primeira noite do evento houve a entrega do Prêmio Abrasce, que reconhece os melhores projetos desenvolvidos pelos centros de compras. Essa edição bateu recorde de inscrições de cases, com 285 ações inscritas.

Durante as conferências, foram discutidos temas como tendências de comportamento do consumidor, diversidade, omnicanalidade, inovação e o impacto de novas tecnologias, como o metaverso, no varejo em todo o mundo.

“Em termos de conteúdo, os temas discutidos nas palestras expõem a nova agenda dos shoppings. Assuntos como omnicanalidade, ESG, novas tecnologias e transformação digital, ganharam destaque, o que reflete o impacto das mudanças neste período de 4 anos que separa o último congresso, em 2018, deste de agora”, afirma Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls.

Shopping do futuro

A feira também contou com uma área exclusiva dedicada ao Shopping do Futuro, com estandes de tecnologia, inovação, sustentabilidade, entretenimento e lazer.

Kate Ancketill, CEO e fundadora da consultoria inglesa GDR Creative Intelligence, deu exemplos de protótipos de lojas de conveniência, supermercados e outras lojas do varejo que podem se tornar uma tendência no futuro e revelou que o e-commerce de hoje em pouco tempo será apelidado de “old-commerce” com o advento do metaverso.

Outro tema em destaque no Congresso foi a mesa com os pesquisadores de Ásia e Pacífico da CBRE Group Henry Chin e Liz Hung, que apresentaram as similaridades e diferenças entre os shoppings do mercado asiático. Como exemplo, Chin reforçou que no continente asiático os centros comerciais são concentrados em bairros comerciais e em tamanhos menores para absorver as capacidades de cada economia.

“Vale ressaltar que as referências dos shoppings brasileiros, que sempre foram norte- americanas, agora parecem ter se deslocado para a Ásia. Por outro lado, a integração com a América Latina foi também ponto de destaque, com o lançamento da CLICC (Câmara Latinoamericana da Indústria de Centros Comerciales), que congrega associações de países como Mexico, Panama, Colombia, Peru, Argentina e Uruguai, além do Brasil”, diz Marinho.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2022/06/28/pluralidade-metaverso-e-novas-tecnologias-foram-destaques-em-congresso-de-shoppings/