Em 2023 o faturamento bruto foi 194,7 bi de reais. Em 2019 havia sido 192,8 bi. Se considerarmos a inflação do período, dá para dizer que os shoppings ainda não voltaram ao patamar pré pandemia, pelo menos no que diz respeito a faturamento. A projeção para 2024 é de R$ 202,4 bi.

Os dados são da ABRASCE e foram divulgados em matéria assinada pela jornalista Adriana Mattos, no Valor Econômico de hoje.

Gouvêa Malls foi citada na reportagem. Leia abaixo o trecho com nossa participação:

“A classe C ‘desapareceu’ nos últimos anos. O gasto dessa camada da população, afetada pela alta informalidade e endividamento mais alto até parte de 2023, perdeu força”, disse Luiz Marinho, sócio-diretor da consultoria GS&Malls (Gouvêa Malls).

“Eu acredito que há espaço para recuperação maior em 2024, mas ela será desigual. Há shoppings que já estão tomando medidas para reagir. Há empreendimentos em que 30% das vendas já vêm de programas de fidelidade”, disse.

“Com isso a divisão do ‘bolo’ vai mudar, com empresas melhor preparadas saindo na frente”. Entre as medidas que têm sido tomadas, há shoppings ampliando a área de gastronomia, de eventos em áreas livres e a receita com propaganda.

De fato, em 2023 os empreendimentos mais populares tiveram crescimento menor do que os dirigidos para as classes A e B.

Resumo da ópera? Além dos importantes efeitos da economia, a indústria de shoppings começa a sentir os ventos da mudança. Há novas regras no jogo. Quem já entendeu isso cresceu bem mais do que os 1,5%, que foi a média do setor.

 

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