O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) cresceu pelo terceiro mês consecutivo no Paraná, chegando a 123,7 pontos em julho, com alta mensal de 1,2%. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Este foi o melhor índice para um mês de julho da série histórica. O cenário nacional também é de elevação do indicador, que atingiu 123,1 pontos neste mês.

Com 123,7 pontos, as micro e pequenas empresas são as mais confiantes. Na comparação com julho de 2021 a avaliação dos empreendedores de pequeno porte sobre os negócios e a conjuntura econômica cresceu dez pontos. Entre as médias e grandes empresas, verifica-se diminuição do otimismo, que passou de 132,1 pontos em junho para 127,1 pontos em julho. Mesmo assim, na comparação com julho do ano passado, quando marcava 114,2 pontos, a opinião dos empresários é mais favorável.

Dos fatores que compõem o ICEC, todos tiveram crescimento na variação mensal. As Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) marcam 106,7 pontos, com aumento de 2,6% na comparação com junho e alta de 23,9% em relação a julho de 2021. Com 149,3 pontos as Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) aumentaram 0,8% sobre junho e caíram 1,7% na variação anual. Já os Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC) estão em 115,2        pontos, com elevação de 0,4% ante junho e aumento de 12,1% sobre julho do ano passado.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Fecomércio/PR

No Brasil ainda existe um certo preconceito com pessoas que vivem no departamento comercial, na linha de frente de um produto ou serviço. Esteja ele atrás de um balcão, do outro lado do telefone ou qualquer outro ambiente, as pessoas ainda depreciam, menosprezam ou até mesmo não levam a sério a figura do vendedor.

A grande barreira que os vendedores precisam quebrar é o estereótipo que é criado na cabeça das pessoas sobre o perfil desse profissional. Geralmente associam o vendedor com aquela pessoa focada em “empurrar” algo que não queremos, manipuladora, boa de lábia e interessada apenas em quanto será a sua comissão, não se importando com a satisfação do cliente visto que seus interesses pessoais serão sempre a prioridade.

Obviamente existem profissionais de vendas assim, nenhum estereótipo surge sem motivo algum, mas, não podemos balizar um setor pela minoria. Está cada vez mais nítido que só existe uma única profissão no mundo: o vendedor, afinal, sempre estamos vendendo algo a alguém, não importa qual seja nossa atividade central, a venda e a troca fazem parte da natureza humana.

Agora, como não se tornar uma pessoa chata? Como não se tornar aquele vendedor que ninguém gostaria de ser e ter por perto?

Trouxe alguns pontos que servirão como antídoto a essa “doença” do “vendedor chato”.

Conheça seu mercado

Quanto mais você dominar e conhecer o mercado em que atua, mais antenado estará, mais interessante se tornará e com um senso de direção muito apurado, fará com que a pessoa atendida por você perceba que está lidando com alguém que entende de seu produto e mercado.

Conheça o seu produto

Pode parecer básico, mas é justamente onde o vendedor chato erra: no óbvio! Conhecer seu produto deveria ser uma obrigação, mas, infelizmente ainda é uma virtude. Saber a fundo sobre aquilo que se vende lhe trará uma vantagem competitiva enorme, além de muito mais recursos e argumentos no momento da venda.

Conheça seu público-alvo

Vender é um processo de descobertas, quanto mais conhecermos a pessoa para a qual estamos vendendo, mais assertivos e eficientes seremos. Quanto mais a dor do meu cliente for resolvida, melhor será a minha venda, para isso acontecer tenho que conhecê-lo bem. O vendedor chato não tem tempo para te conhecer, ele quer logo fazer a venda, pegar sua comissão e ir para a próxima. Já o vendedor profissional sabe que investir tempo conhecendo o cliente é fundamental para a construção de uma boa venda.

Conheça as técnicas de vendas

Só de você saber que vendas são baseadas em um conjunto de técnicas, e que tais técnicas qualquer um pode aprender ao se dispor a estudá-las, isso já te colocará a frente da maioria do mercado. Enquanto ainda se acreditar que vender é algum tipo de dom, uma habilidade restrita apenas aqueles que falam bem, a figura do vendedor chato sempre existirá.

Ser profissional naquilo que se faz é o grande remédio para o amadorismo, em vendas não seria diferente, estude, aprenda e pratique, certamente você nunca vai passar perto de ser o tão temido vendedor chato.

*Caio Carneiro é empreendedor, investidor, expert em Vendas Diretas, palestrante e autor do best-seller Seja Foda!, livro de negócios mais vendido do país e também do livro Enfodere-se!

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

Fonte: https://exame.com/bussola/caio-carneiro-so-ha-uma-profissao-no-mundo-o-vendedor-entao-seja-bom/

O Dia dos Pais de 2022, comemorado no segundo domingo de agosto (14), deve movimentar um montante 5% maior que no ano de 2021 em Mato Grosso do Sul, totalizando R$ 245,28 milhões entre compras e comemorações, de acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), em parceria com Sebrae-MS.

O gasto médio total será de R$ 360,54 por pessoa. Serão R$ 152,4 milhões em compras e R$ 92,8 milhões em comemorações. “É importante que o empresário esteja atento ao fato de que a maioria dos consumidores, 63%, pretende pagar à vista e, por isso, vai exigir descontos, mas o atendimento e a variedade também farão diferença no momento de decisão, além da possibilidade de parcelamento, que é opção apontada por mais de 38%”, alerta o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.

Outro dado importante para o planejamento do lojista é sobre o que está chamando a atenção do consumidor. Para 42,4% são as vitrines, 29,4% se guiam por propagandas, 14,5% pela escolha da pessoa a ser presenteada e 12,8% as dicas de familiares.

De acordo com a pesquisa, dos entrevistados, 49,4% pretendem presentear na data e 40,9% vão comemorar. Quanto aos principais itens para presentear, destacam-se artigos de vestuário, perfumes e acessórios, sendo que 89,40% dessas compras serão realizadas em lojas físicas.

A economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira, observa que “o pequeno aumento na perspectiva de gasto do consumidor para o Dia dos Pais ainda é reflexo do poder de compra reduzido pelo aumento no preço dos produtos”.

Quanto às comemorações, a maioria daqueles que irão comemorar, 79,60%, vai passar o dia reunido com o pai e comprarão ingredientes para o preparo de uma refeição e 16,20% comemorarão o dia em um restaurante ou similar.

Quanto aos que não vão presentear nesta data, a maioria, 53,70%, diz que o pai faleceu. Outros 11,80% dizem não ter contato com o pai; 10,80% que estão sem dinheiro e 6,10% desempregados.

Fonte: https://www.portaldocomercio.org.br/noticias/pesquisa-do-ipf-ms-comercio-no-dia-dos-pais-sera-5-maior-que-em-2021/432840

Em um cenário de juros e inflação rodando em níveis elevados no país, e com uma atividade econômica com dificuldades para engatar, as pessoas com as contas em atraso têm alcançado patamares recordes.

Dados do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor divulgados nesta segunda-feira (11) mostram que o Brasil bateu o recorde com 66,6 milhões de inadimplentes em maio, o maior número desde o início da série histórica, em 2016.

Ainda segundo os dados da Serasa, na comparação com maio de 2021, houve um acréscimo de 4 milhões de nomes negativados.

No balanço de resultados referente ao primeiro trimestre do ano, os grandes bancos já haviam sido unânimes em sinalizar que um aumento da inadimplência dos clientes era esperado para o restante do ano.

Entre os principais fatores que mais têm contribuído para o quadro, está a persistente pressão inflacionária. Puxado por preços mais altos da alimentação fora de casa e dos planos de saúde, o índice oficial de inflação do país subiu 0,67% em junho.

O resultado mostra uma aceleração do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), já que, em maio, o avanço havia sido menos intenso (0,47%). A variação de 0,67% é a maior para junho desde 2018. À época, o índice havia subido 1,26%, após os impactos econômicos da greve dos caminhoneiros.

O governo federal aumentou a previsão de crescimento do PIB deste ano. Com a nova estimativa, o crescimento da economia passou de 1,5% para 2%. Para o próximo ano, foi mantida a projeção de alta de 2,5%. As informações constam do Boletim Macrofiscal, divulgado pelo Ministério da Economia.

Além da expectativa do avanço do PIB, o governo diminuiu a previsão da inflação para este ano medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 7,9% para 7,2%. Essa projeção já incorpora o impacto de medidas legislativas aprovadas nos preços de combustíveis, energia elétrica e comunicação.

Apesar da redução, a inflação ainda está acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3,5%, com intervalo de variação de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. No ano, o IPCA acumula alta de 5,49% e, em 12 meses, o índice registra alta de 11,89%. Já para o próximo ano, o resultado da inflação foi reavaliado de 3,6% para 4,5%. A meta estabelecida pelo CMN é de 3,25%, com o mesmo intervalo de tolerância.

Segundo o boletim, entre outros fatores, a revisão positiva para o PIB está relacionada ao desempenho da atividade econômica. Pesquisas mensais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram um crescimento médio mensal na margem nos meses de abril e maio da indústria geral de 0,2% e na indústria da transformação de 0,4%.

“Outra ênfase que fundamenta a mudança da projeção do PIB neste ano se dá pelas alterações no mercado de trabalho, cuja variação da população ocupada no trimestre móvel findo em maio é de 10,6% em relação ao mesmo período de 2021. Essa variação interanual significa um incremento da população ocupada de 9,4 milhões de trabalhadores”, destaca o boletim. O ministério alerta, porém, que o cenário internacional continua desafiador, com redução na perspectiva do crescimento global e o patamar ainda elevado dos preços das commodities de energia e alimentos.

As estimativas de crescimento do PIB dos países desenvolvidos foram revisadas de 3,8% no início do ano para 2,6% no final de junho. No caso dos países emergentes, as projeções foram alteradas de 5% no início do ano para 3,7%, segundo a Bloomberg. “Essas revisões, em grande medida, saio respostas à deterioração do cenário geopolítico – guerra no Leste Europeu – e da piora das condições financeiras, explicada pela elevação da curva de juros. A taxa de juros mensal para cinco anos nos Estados Unidos atingiu o maior patamar desde 2008. Resultado semelhante ocorre para a Alemanha, França e outros países europeus cujo nível da taxa de juros está no maior patamar desde a crise de 2012”, contextualiza o documento.

Com Agência Brasil

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/governo-reve-estimativa-para-o-pib-de-1-5-para-2

O percentual de famílias brasileiras endividadas reduziu em maio, enquanto o de inadimplentes apresentou ligeiro avanço. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 77,4% das famílias relataram ter dívidas a vencer no mês, representando um recuo de 0,3 ponto percentual em relação a abril. A proporção de endividados, no entanto, avançou 9,8 pontos percentuais na comparação com maio de 2021. Já a parcela da população que declarou ter contas ou dívidas em atraso apresentou aumento de 0,1 ponto percentual na passagem mensal, chegando a 28,7%.

Em maio, o comprometimento médio da renda familiar com dívidas chegou a 30,4%, o maior percentual desde agosto do ano passado. Do total de endividados, 22,2% precisaram de mais de 50% da renda para pagar dívidas com bancos e financeiras, proporção mais elevada desde dezembro de 2017. De acordo com a análise da CNC, a dificuldade em honrar as dívidas é influenciada, entre outros fatores, pela inflação, ao consumidor, persistente acima dos 12% anuais.

Por outro lado, após sucessivas altas desde abril de 2021, a proporção de endividados desacelerou nas duas faixas de renda, com destaque para o grupo com ganhos até dez salários mínimos, que recuou 0,3 ponto percentual e chegou a 78,3%. Com a dinâmica explicada pela melhora do mercado de trabalho e os programas de transferência de renda, como saques extras do FGTS, antecipações do 13º salário e o Auxílio Brasil, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca a importância desse tipo de ação. “São medidas essenciais para apoiar as famílias no pagamento de dívidas e despesas e que permitem ainda a manutenção do consumo e a consequente movimentação da economia”, avalia.

Gastos com serviços aumentam endividamento no cartão na faixa de maior renda
O tipo de dívida mais comum, por cartão de crédito, apresentou queda mensal de 0,3 ponto percentual, chegando a 88,5% do total de famílias endividadas. No entanto, em um ano, a proporção de endividados na modalidade avançou 7,6 pontos percentuais, taxa acima da média trimestral. A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, explica que esse resultado foi motivado por mais gastos no cartão entre os consumidores com ganhos acima dos dez salários mínimos, já que o endividamento na modalidade aumentou 12 pontos percentuais alcançando históricos 92,9% de famílias nesse grupo. “A flexibilização da pandemia e a vacinação contra a Covid-19 têm possibilitado a retomada do consumo de serviços, como viagens, lazer e entretenimento, habitualmente pagos com cartão de crédito pelos consumidores na faixa de maior renda”, observa.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/comprometimento-da-renda-com-dividas-aumenta

O Banco Central elevou sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, de 1,0% para 1,7%. A nova estimativa consta de apresentação realizada pelo diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, nesta quinta-feira, 23. Guillen adiantou algumas informações que serão divulgadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que por conta da greve dos servidores, só será publicado na próxima quinta-feira, 30.

Pelo lado da oferta, o BC alterou a estimativa para a expansão da agropecuária de avanço de 2,0% para 2,2%, enquanto a revisão para a indústria foi de recuo de 0,3% para avanço de 1,2%. No caso dos serviços, o BC mudou a previsão de alta de 1,4% para 2,1%.

Em relação aos componentes da demanda, o RTI informou alteração de 1,1% para 1,7% na expectativa de crescimento do consumo das famílias e de 2,3% para 1,8% previsão de alta do consumo do governo.

O documento desta quinta-feira indica ainda que a projeção para 2022 da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – indicador que mede o volume de investimento produtivo na economia – passou de queda de 1,5% para recuo de 2,7%. Todas as estimativas anteriores constavam do RTI divulgado em março.

Na atualização parcial do Boletim Focus, divulgada pelo BC no dia 6 de junho, a projeção de PIB dos economistas consultados semanalmente pela autarquia estava em alta de 1,20%, enquanto a mediana para 2023 era de 0,76%.

O Banco Central estimou o hiato do produto do segundo trimestre de 2022 em -1,3%. Já o hiato no 4º trimestre de 2023 foi projetado em -1,7%.

Crédito

O Banco Central promoveu ainda ajustes em suas projeções para o mercado de crédito em 2022. A instituição alterou sua projeção para o saldo total de crédito este ano de alta de 8,9% para elevação de 11,9%.

Dentro do crédito total, a projeção do saldo de operações com pessoas físicas passou de alta de 11,2% para elevação de 14,4%. No caso das empresas, a expectativa foi de alta de 5,7% para 8,5%.

Já a projeção para o saldo de crédito livre – aquele que não utiliza recursos da poupança ou do BNDES – passou de alta de 13,0% para elevação de 15,2%. Dentro do crédito livre, a projeção para o crédito às pessoas físicas foi de alta de 13,0% para alta de 17%. No caso das pessoas jurídicas, foi mantida em elevação de 13,0%.

A projeção do BC para o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, passou de alta de 2,8% para de 7,0%. Dentro do crédito direcionado, a projeção do saldo para as pessoas físicas foi de alta de 9,0% para avanço de 11,0%. No caso das pessoas jurídicas, a projeção passou de queda de 8,0% para estabilidade (0,0%).

Transações correntes

O Banco Central atualizou também nesta quinta suas projeções para o balanço de pagamentos em 2022. A projeção para o resultado das transações correntes do País passou de superávit de US$ 5 bilhões para resultado positivo de US$ 4 bilhões. Já a projeção para o Investimento Direto no País (IDP) neste ano foi mantida em US$ 55 bilhões.

Em relação ao saldo líquido de investimento de estrangeiros em carteira – incluindo ações e títulos de renda fixa -, a projeção passou de superávit de US$ 11 bilhões para US$ 7 bilhões.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/bc-eleva-projecao-para-a-alta-do-pib-de-2022-de-10-para-17/

 

Datafolha: 63% dos brasileiros afirmam não ganhar o necessário e ter problemas financeiros

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” neste domingo (25) aponta que 63% dos brasileiros afirmam não ganhar o necessário e ter problemas financeiros em casa.

Desse total, 37% declaram que o orçamento familiar não é suficiente e que, às vezes, chega a faltar. Já uma parcela de 26% diz que ganha muito pouco.

Datafolha ouviu 2.556 brasileiros em 181 cidades na quarta-feira (22) e quinta (23). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.

Segundo a publicação, a pesquisa divulgada neste domingo mostra uma reversão de tendência.

A parcela de brasileiros que declarava ter limitações financeiras vinha recuando desde o seu pico, alcançado em julho de 2016, quando 67% responderam ter problemas com o orçamento. Há um ano, essa parcela havia retraído para 55%.

Veja o resultado:

Você diria que o dinheiro que você e sua família ganham:

  • Não é suficiente, às vezes falta: 37%
  • É exatamente o que precisam para viver: 32%
  • É muito pouco, trazendo muitas dificuldades: 26%
  • Mais do que suficiente: 5%

Daqui pra frente a inflação vai aumentar, vai diminuir ou vai ficar como está?

  • Aumentar: 63%
  • Ficar como está: 19%
  • Diminuir: 13%

Daqui pra frente o desemprego vai aumentar, vai diminuir ou vai ficar como está?

  • Aumentar: 45%
  • Ficar como está: 27%
  • Diminuir: 23%

E o poder de compra dos salários vai aumentar, diminuir ou ficar como está?

  • Diminuir: 34%
  • Ficar como está: 33%
  • Aumentar: 29%

Situação econômica do país – nos últimos meses, como evoluiu?

  • Piorou: 67%
  • Ficou como estava: 17%
  • Melhorou: 15%
  • Não sabe: 1%

Situação econômica do entrevistado – nos últimos meses, como evoluiu?

  • Piorou: 47%
  • Ficou como estava: 32%
  • Melhorou: 20%
  • Não sabe: 0

Nos próximos meses, a situação econômica do país vai melhorar, vai piorar ou vai ficar como está?

  • Piorar: 34%
  • Melhorar: 33%
  • Ficar como está: 29%

Nos próximos meses, a sua situação econômica vai melhorar, vai piorar ou vai ficar como está?

  • Piorar: 34%
  • Melhorar: 33%
  • Ficar como está: 29%

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/06/26/datafolha-63percent-dos-brasileiros-afirmam-nao-ganhar-o-necessario-e-ter-problemas-financeiros.ghtml

Apesar da corrosão no poder de compra, a disponibilização de recursos extraordinários deverá contribuir para acelerar as vendas no segundo trimestre de 2022, na comparação com o primeiro. É o que projeta a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de março, divulgados hoje (10/05), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo análise da entidade, a expectativa é que as vendas deste ano apresentem crescimento de 1,5% em relação a 2021.

De acordo com a PMC, no encerramento do primeiro trimestre, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 1,0%, representando o terceiro aumento seguido (janeiro e fevereiro registraram altas de 2,3% e 1,3%, respectivamente) e superando, assim, a expectativa da CNC, que projetava alta de 0,3% sobre fevereiro. No acumulado, os três primeiros meses de 2022 apresentaram avanço de 1,3% na comparação com o mesmo período de 2021 e de 4,8% ante o último trimestre do mesmo ano.

Na análise da CNC, o cenário econômico corrente não tem sido favorável para um avanço mais robusto do comércio, com inflação ao consumidor anualizada acima de 12%, juros em elevação, preços no atacado girando na casa dos 20% e a queda de 6,2% no rendimento real médio do trabalho nos 12 meses encerrados em março de 2022. No entanto, a retomada do fluxo de consumidores em estabelecimentos comerciais e a desaceleração dos preços do atacado têm contribuído para um cenário um pouco mais positivo.

Na média, os preços dos produtos comercializados pelo varejo ampliado, medidos por meio do deflator da PMC, foram reajustados em 14,2%, nos 12 meses encerrados em março deste ano. Por sua vez, os preços no atacado, avaliados pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) do IBGE, avançaram 18,4% no mesmo período, revelando um grau de repasse de 77% aos preços finais aos consumidores. “Embora o quadro atual esteja longe de se revelar confortável para a formação de preços, principalmente no varejo, as pressões advindas do atacado sugerem perda de força nos reajustes ao longo dos últimos meses, na medida em que a inflação no atacado chegou a superar os 35% em maio de 2021”, observa o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Preços no atacado e recursos extraordinários melhoram as expectativas

O economista da CNC responsável pela análise, Fabio Bentes, estima que, confirmada a tendência de desaceleração dos preços no atacado, os preços no varejo tenderão também a perder força, tornando menos acentuado o processo de avanço da taxa básica de juros nos meses subsequentes, o que explica o fato de a CNC ter revisado a projeção inicial, que antes era de +1,1%.

Bentes observa que o segundo trimestre deste ano deverá ser “irrigado” pela disponibilização de recursos extraordinários, como a antecipação do 13º salário a aposentados e pensionistas do INSS; saques do FGTS; e, principalmente, recursos decorrentes do Auxílio Brasil. “Se por um lado, essas iniciativas prolongam pressões inflacionárias, por outro, ajudam a recompor a renda das famílias no curto prazo, dando fôlego às vendas no varejo”, avalia o economista. A CNC projeta que o Auxílio Brasil e os saques do FGTS devam injetar no varejo R$ 39 bilhões ao longo de 2022.

 

Fonte: https://www.portaldocomercio.org.br/entidade/sincateva/noticias/cnc-projeta-retracao-no-volume-de-vendas-do-dia-das-maes/423634

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou nesta quarta, 25, em cerimônia no Palácio do Planalto, o projeto de lei que cria novas regras para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

Segundo Bolsonaro, as micro e pequenas empresas são responsáveis por gerar empregos no Brasil e precisam ter mais acesso à crédito.

A proposta sancionada autoriza o uso dos recursos já aportados pela União no Fundo de Garantia de Operações (FGO), que abastece o Pronampe, até 31 de dezembro de 2024, ao definir o prazo para devolução dos recursos não utilizados para 2025. A estimativa é que R$ 50 bilhões possam ser emprestados em uma nova fase do programa.

A lei sancionada também cria um novo programa de financiamento para empresas com receita bruta atual de até R$ 300 milhões, o chamado Programa de Estímulo ao Crédito (PEC). Do total, 70% dos recursos devem atender empresas de pequeno porte, ou seja, com faturamento de até R$ 4,8 milhões.

Essa nova linha de crédito não contará com garantia da União ou aporte de recursos federais, prevendo que os bancos assumam totalmente o risco da operação. Em troca, as instituições financeiras poderão usar créditos tributários em caso de prejuízo, falência ou liquidação extrajudicial. A expectativa é que esse programa permita a contratação de até R$ 14 bilhões até o fim de 2022.

Fonte: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,pronampe-jair-bolsonaro-sanciona-nova-fase,70004076117