Assessoria de Imprensa | 09/12/2023 às 17:29

WhatsApp-Image-2023-11-27-at-17.17.23Alto da XV Mall realiza Corrida Kids Especial de Natal (Gabriel -Onemob)

 

Para encerrar o ano com chave de ouro, o Alto da XV Mall promove a 5ª Corrida Kids, em parceria da Associação Amigos da Corrida no dia 16 de dezembro, a partir das 10h, no estacionamento do mall. O evento, que se tornou sucesso entre o público, promete ser ainda mais especial com a presença do Papai Noel durante todo o período da competição e ele ainda fará um pocket show para toda criançada, das 15h às 15h30.

Serão 8 categorias, com percursos de 20m a 600m, para crianças de 1 até 15 anos:

Crianças de 0 a 1 anos: 20m
Crianças de 2 a 3 anos: 50m
Crianças de 4 a 5 anos: 100m
Crianças de 6 a 7 anos: 200m
Crianças de 8 a 9 anos: 300m
Crianças de 10 a 11 anos: 400m
Crianças de 12 a 13 anos: 500m
Crianças de 14 a 15 anos: 600m
Todos os participantes receberão medalha de participação e, após o fim da corrida, na Praça de Eventos, acontece a entrega de troféus para os 3 primeiros colocados de cada categoria. Além disso, crianças com deficiência, autismo ou outras síndromes também podem participar. Elas correm juntamente com as outras crianças (acompanhadas por um staff), dentro da sua respectiva categoria, e são premiadas no fim do evento como atleta superação.

“A Corrida Kids se tornou um evento tradicional em nossa agenda e não poderíamos deixar de promover mais uma edição e, dessa vez, com a temática natalina. Os pequenos se divertem, a família desfruta de um momento especial e todos saem muito felizes. Estamos animados e com boas expectativas para a data!”, destaca a coordenadora de marketing do Alto da XV Mall, Thauane Neris.

O evento conta com o apoio das marcas: Nutri, Piracanjuba, Campo Largo e Pinatti e Buschle Alimentos.

A inscrição pode ser feita até o dia 12 de dezembro, pelo valor de R$ 59,00 reais + taxas.

Serviço:

5ª Corrida Kids – Edição de Natal

Data: 16/12/23

Horário: 10h

Local: Estacionamento Alto da XV Mall

Endereço: Rua Camões, 601, Curitiba, PR

Inscrições: https://www.ticketsports.com.br/e/corrida-kids-de-natal-37459

Sobre o Alto da XV Mall

O Alto da XV Mall, administrado pela Cia Iguaçu, é um centro de compras e lazer, que oferece facilidades e conveniência. Com cerca de 130 lojas, possui um amplo mix de operações, além de uma programação intensa de eventos e ações voltadas à comunidade. Recentemente passou por revitalizações e já recebeu um investimento de mais de R$ 5 milhões.

Redação Bem Paraná | 11/12/2023

Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de realPrograma Desenrola (Foto: Marcello Casal Jr/ABr)

Mesmo com redução do endividamento em novembro, os paranaenses voltaram a ocupar o primeiro lugar no ranking dos mais endividados do país, com 92,4% da população relatando ter algum tipo de dívida a pagar.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

Desde agosto o indicador vem caindo no estado e a partir da metade do ano os paranaenses haviam deixado a liderança da lista do endividamento, posição que passou a ser ocupada pelo Rio Grande do Sul. A média nacional ficou em 76,6%.

Os paranaenses podem até ter muitas dívidas a vencer, mas são bons pagadores. O estado ocupa o 25º lugar na inadimplência, com apenas 16,1% de famílias com contas em atraso. E as que não terão condições de pagar seus débitos representam somente 5,8%.

Os altos índices de empregabilidade no Paraná e a melhora das condições econômicas do país dão segurança financeira aos consumidores para parcelar suas compras, sobretudo no cartão de crédito, que é o principal tipo de dívida dos paranaenses, com 83,9%.

Outros motivos que levam as famílias do estado a se endividarem são o financiamento de veículo (8,1%) e o financiamento imobiliário (6,1%), aquisições mais dispendiosas e que em geral são pagas em prestações mensais.

As famílias com renda superior a dez salários mínimos são as mais endividadas, com 93,5%, permanecendo no mesmo patamar de outubro. Já entre as famílias com renda até dez salários mínimos, o índice de endividamento baixou de 92,6% em outubro para 92,2% em novembro.

PorAndré Nunes 12 de dezembro de 2023  MURAL

Redação com assessorias – Confira as novidades e horários especiais de fim de ano, divulgadas pelos shoppings de Curitiba:

Mueller apresenta pelúcias do Baile de Natal

No ano em que celebra 40 anos, o Shopping Mueller presenteia os clientes com mais uma ação especial de Natal. Depois do sucesso do Calendário do Advento Mueller, uma collab com a Kopenhagen, o shopping lança a segunda campanha Compre e Ganhe. A partir do dia 12 de dezembro, com R$ 800 em compras, os clientes podem trocar as notas fiscais por um Fofo Mueller. Pode ser feita uma troca por CPF, até o dia 24 de dezembro ou enquanto durar o estoque.

As pelúcias de Natal do Mueller são brinquedos super macios que vão conquistar os corações de crianças e adultos. Os personagens fazem parte do Baile de Natal Mueller e foram criados exclusivamente para essa campanha. A coleção traz o Rei e a Rainha do Baile de Natal.

Neste Natal, o Mueller também vai sortear uma BMW X1. Cada R$ 600 em compras vale um número da sorte para que os clientes concorram ao prêmio. Para participar da promoção, basta o cliente cadastrar suas notas fiscais pelo app “Shopping Mueller”. Quem realizar as compras e cadastrar as notas fiscais pelo app garante cupons em dobro. Para concorrer ao carro, as notas fiscais devem ser trocadas até o dia 2 de janeiro de 2024. O sorteio será realizado no dia 4 de janeiro, às 19h, com transmissão ao vivo pelo Instagram @muellercwb. A divulgação do resultado acontece nas redes sociais do Mueller e no site www.shoppingmueller.com.br.

 

Shopping Jardim das Américas

Fonte dos Desejos. Divulgação

 

Nesta reta final para o Natal, o Shopping Jardim das Américas está com horário especial de atendimento para facilitar as compras. Confira:

  • De 11 a 16/12/23 (segunda a sábado): das 10h às 23h
  • Dia 17/12/23 (domingo): das 10h às 22h
  • De 18 a 23/12/23 (segunda a sábado): das 10h às 23h
  • Dia 24/12/23 (domingo): das 9h às 18h
  • Dia 25/12/23 (segunda): fechado
  • De 26 a 30/12/22 (terça a sábado): das 10h às 22h (normal)
  • Dia 31/12/23 (domingo): das 10h às 16h
  • Dia 01/01/24 (segunda): fechado
  • Dia 02/01/24 (terça): das 10h às 22h (normal)

Lembrando que, até o dia 07/01/24, os clientes podem participar da Promoção  de Natal. A cada 500 reais eles trocam suas notas fiscais por 1 cupom para concorrer a 35 vales-compra de 2 mil reais, totalizando a premiação de 70 mil reais e, com os mesmos 500 reais em compras, o cliente é presenteado com um espumante Terranova Brut Rosé. Importante dizer que é uma garrafa por CPF e que a promoção é válida até durar o estoque.

O cadastro das notas deve ser feito pelo aplicativo do Shopping e o brinde retirado no Posto de Trocas, localizado no 1º Piso do mall. As compras segunda a quarta-feira valem cupons em dobro, multiplicando as suas chances de ganhar.

André Martins

Publicado em 12 de dezembro de 2023 às, 09h01. Exame

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), indicador que é a inflação oficial do Brasil, fechou o mês de novembro com alta de 0,28%, após registrar avanço de 0,24 % em outubro. O resultado foi divulgado nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor para um mês desde 2018.

No ano, o IPCA acumula alta de 4,04% e, nos últimos 12 meses, de 4,68%, abaixo dos 4,82% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, a variação havia sido de 0,41%. A expectativa do mercado financeiro era de uma alta de 0,30% no mês.

No último Boletim Focus, divulgado na segunda-feira, 11, a expectativa para o IPCA em 2023 caiu de 4,54% para 4,51%. Um mês antes, a mediana era de 4,59%. Para 2024, foco da política monetária, 3,92% para 3,93%. Há um mês, era de 3,92%.

Considerando as 113 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2023 passou de 4,56% para 4,51%. Para 2024, por sua vez, a projeção de alta passou de 3,91% para 3,92% considerando 112 atualizações no período.

Por que o IPCA de novembro subiu?

O resultado foi influenciado pela alta dos alimentos, que registrou a maior variação, de 0,63% e maior impacto, de 13 pontos percentuais. Em outubro, o grupo vinha de alta de 0,31%.

 “As temperaturas mais altas e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país são fatores que influenciam a colheita de alimentos, principalmente os mais sensíveis ao clima, como é o caso dos tubérculos, dos legumes e das hortaliças” explica o gerente da pesquisa, André Almeida.

As altas da cebola (26,59%), da batata-inglesa (8,83%), do arroz (3,63%) e das carnes (1,37%) pressionaram a variação de 0,75% do subgrupo alimentação no domicílio. Entre as quedas, destacam-se o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).

Também a alimentação fora do domicílio registrou alta em novembro, de 0,32%, mas desacelerou em relação ao mês anterior, quando teve expansão de 0,42% nos preços. A alta da refeição (0,34%) também foi menos intensa que a registrada em outubro (0,48%).

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Energia elétrica e conta de água em alta em novembro

Outro grupo item que puxou o resultado foi a energia elétrica residencial fechou o mês com preços 1,07% acima do mês anterior, por conta dos reajustes aplicados em quatro regiões:

  • Goiânia (6,13%), reajuste de 5,91% a partir de 22 de outubro;
  • Brasília (4,02%), de 9,65% a partir de 22 de outubro;
  • São Paulo (2,80%), de 6,79% em uma das concessionárias pesquisadas, a partir de 23 de outubro;
  • Porto Alegre (0,91%), de 1,41% em uma das concessionárias pesquisadas, a partir de 22 de novembro.

Os preços da conta de água e esgoto também tiveram alta no mês, com expansão de 1,02%, explicado pelos reajustes de 14,43% em Fortaleza (13,41%), a partir de 29 de outubro; e de 10,23% no Rio de Janeiro (7,60%), a partir de 8 de novembro. Também o gás encanado subiu 0,29%, por conta do reajuste médio de 0,98% aplicado no Rio de Janeiro (0,94%), com vigência a partir de 1º de novembro.

No grupo de transporte, os preços das passagens aéreas subiram 19,12%, como o subitem com a maior contribuição individual de 0,14 ponto percentual no mês. Entre os combustíveis, a gasolina e o etanol caíram, 1,69% e 1,86%, respectivamente. O óleo diesel, com alta de 0,87%, e o gás veicular, com avanço de 0,05%, foram os itens do grupo que tiveram alta.

Rio de Janeiro registra maior inflação de novembro

Na análise dos índices regionais do IPCA, quatro áreas apresentaram variações negativas em novembro, com menor resultado registrado em São Luís, queda de 0,39%, pressionada pela redução de 3,92% na gasolina.

Já a maior variação foi no Rio de Janeiro, com alta de 0,57%, influenciada pelas altas da passagem aérea (21,17%) e da taxa de água e esgoto (7,60%).

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Quem calcula o IPCA?

cálculo do IPCA envolve várias etapas e considerações importantes. Vamos entender como isso é feito:

1. Amostra de produtos e serviços

O IPCA é calculado com base em uma amostra de produtos e serviços que representam os gastos das famílias brasileiras. Essa amostra é composta por cerca de 400 itens, que incluem alimentos, bebidas, habitação, transporte, saúde, educação, entre outros. A seleção dos itens é feita com base em pesquisas de orçamento familiar e em dados de consumo das famílias.

2. Pesquisa de preços

Para calcular o IPCA acumulado, o IBGE realiza uma pesquisa de preços em estabelecimentos comerciais de todo o país. Essa pesquisa é realizada mensalmente e envolve cerca de 30 mil estabelecimentos, incluindo supermercados, lojas de departamento, postos de combustível, entre outros. Os preços dos produtos e serviços são coletados e comparados com os preços do mês anterior.

3. Ponderação dos itens

Os itens da amostra do IPCA são ponderados de acordo com a sua participação nos gastos das famílias brasileiras. Itens que representam uma parcela maior dos gastos têm um peso maior no cálculo do IPCA. Essa ponderação é feita com base em dados de orçamento familiar e em pesquisas de consumo.

4. Cálculo do índice

O IPCA é calculado a partir da variação dos preços dos produtos e serviços da amostra. Essa variação é medida em relação ao mês anterior e é ponderada de acordo com a participação de cada item nos gastos das famílias. O resultado é um índice que reflete a variação média.

O que é IPCA acumulado?

O IPCA acumulado é um indicador que mede a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços ao longo de um determinado período. Ele é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e é considerado o índice oficial de inflação no Brasil. O IPCA acumulado é utilizado para monitorar a inflação e é divulgado mensalmente.

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O que significa a sigla IPCA?

A sigla IPCA significa Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Ele é um indicador que mede a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com renda mensal entre um e 40 salários mínimos. O IPCA é calculado pelo IBGE e é considerado o índice oficial de inflação no Brasil. Ele é utilizado para monitorar a inflação e é divulgado mensalmente.

André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Formado na Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo mercado financeiro, está na Exame desde 2020. Apresentador do Exame Agora.

Publicado em 07/12/2023  site cnc

Representantes da Diretoria Jurídica e Sindical (DJS) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) participaram de uma audiência pública, na Câmara dos Deputados, sobre o impacto das vendas natalinas com a Portaria nº 3.665 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Ela determina que os setores do comércio e dos serviços somente podem trabalhar em feriados desde que autorizados em convenções coletivas de trabalho (CCT), negociadas entre sindicatos de trabalhadores e de empregadores, sendo observada a legislação municipal.

A preocupação com a insegurança jurídica dominou o debate na Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE). A audiência pública aconteceu em Brasília, no dia 26 de novembro.

A realização do debate foi proposta pela deputada federal Daniela Reinehr (PL-SC) e subscrita pelo deputado Saulo Pedroso (PSD-SP). Tramita ainda, na Câmara, o PDL 405/2023, de autoria do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), para sustar os efeitos da Portaria do MTE.

Para o advogado da CNC, Antônio Lisboa, é necessário ter segurança jurídica para que o empresário possa efetivamente investir no seu negócio e saber que o comércio poderá funcionar normalmente aos domingos e feriados.

“A insegurança jurídica e a interferência do poder público são negativas para o empresário que gera emprego e renda. Além disso, o não funcionamento causa transtorno à economia e ocasiona ruído entre o empregado e empregador”, destacou.

Em uma carta destinada ao ministro da pasta, Luiz Marinho, em 17 de novembro, a Confederação demonstrou a preocupação e o interesse em promover o debate e a negociação, buscando soluções para o setor. Em resposta, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, foi convidado a participar da reunião, na qual foi representado pelo vice-presidente Administrativo, Antonio Florencio de Queiroz Junior, e pelo diretor Ivo Dall´Acqua Júnior.

Negociação coletiva

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e a Fecomércio-SP foram representadas pela assessora jurídica e parlamentar Zilmara Alencar, que destacou a necessidade da negociação coletiva no sentido de cumprir os ditames previstos na legislação. Ela disse que a decisão do MTE apenas “resgata o privilégio da negociação coletiva”.

“A lei que rege o comerciário diz que qualquer tipo de alteração de jornada de trabalho que traga condições de saúde e segurança deve ser previamente objeto de negociação coletiva”, afirmou Zilmara. A advogada disse ainda que a autorização para trabalho aos domingos e feriados é questão típica de negociação coletiva entre trabalhadores e patrões.

Por Bianca Lima

14/12/2023 | 09h30  estadao

BRASÍLIA – Em meio à disputa entre bancos e maquininhas independentes de cartão de crédito, que já chegou à esfera jurídica, o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Alfredo Cotait, afirma que o parcelado sem juros é vital ao varejo, mas admite que se trata de um “marketing” do setor.

“Nunca foi sem juros. Não existe nada sem juros. Mas é uma questão do comerciante. Ele, ao vender um produto, sabe qual será o custo (para antecipar aquele valor) e qual é o preço para vender. Tem um cálculo da taxa de juros, porque, no dia seguinte, ele vai lá e desconta (o recebível). Já tem um acordo com o cartão”, diz Cotait ao Estadão.

O empresário e ex-senador complementa: “Acontece que, se você falar que quer pagar à vista, ele (comerciante) não dá esse desconto. Porque ele fala: ‘É parcelamento sem juros’. É o marketing dele. Se te der o desconto, irá contra o próprio marketing.”

‘Nunca foi sem juros. Não existe nada sem juros’, diz Cotait sobre as vendas parceladas.  Foto: Divulgação/CACB

Questionado se não falta transparência na relação com o cliente, Cotait diz que o modelo já está consolidado no País e ajuda a acomodar as compras no bolso do consumidor. “Daqui a pouco vai ser o Pix parcelado”, diz ele, prevendo que, independentemente do meio de pagamento, a prática irá se manter.

“As drogarias fazem três ou seis parcelas. O comércio, principalmente de vestuário, faz em dez parcelas. Tem de tudo: até passagem aérea em 12 vezes. Você acha que não tem juro? O juro já está computado dentro (do preço)”, reforça.

Cotait foge do tom beligerante adotado por maquininhas e bancos e diz que a saída seria construir um meio-termo. Ele sugere a adoção de um limite de oito parcelas, e afirma que vem conversando com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o assunto.

“O que pode ser estudado, e eu acho que convém, é o seguinte: em vez de dez parcelas, faça oito. Para que o cliente possa pensar melhor durante a compra. Acho que é saudável para o próprio consumidor”, afirma. Segundo ele, o objetivo é dar maior sustentabilidade ao parcelado sem juros, para não correr o risco de o instrumento ser extinto, o que seria muito prejudicial ao varejo.

Bancos X maquininhas

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 75% das compras realizadas com cartão de crédito no País não preveem o pagamento de juros aos bancos emissores. Mas os varejistas, como explicou Cotait, pagam juros às maquininhas para antecipar os valores parcelados, e embutem isso no preço final.

O problema, alegam os bancos, é que as instituições financeiras ficam com todo o risco de inadimplência sem serem remuneradas por isso, uma vez que o juro embutido nos preços acaba indo para as maquininhas. Algumas delas, as maiores, fazem parte dos mesmos conglomerados dos bancos, mas novos entrantes vêm abocanhando fatias relevantes do mercado e há uma disputa feroz por espaço.

Esse é o pano de fundo do impasse em torno do rotativo do cartão, a linha de crédito mais cara do País, que teve os juros limitados pelo Congresso – a dívida só poderá aumentar 100%, ou seja, dobrar de tamanho. As travas entrarão em vigor em janeiro, caso o setor não se autorregule. Um acordo, porém, ainda está distante de ser alcançado.

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Para os bancos, só é possível reduzir o juro, de forma estruturada e saudável, se houver limitação no parcelado sem juros. As maquininhas, porém, dizem que não há relação direta entre a taxa do rotativo e o parcelado, e veem uma tentativa de restringir a competição.

Parcelado ‘pirata’

Na semana passada, a disputa ganhou contornos jurídicos, com a Febraban denunciando ao Banco Central (BC) e ao Ministério Público a existência de um parcelado sem juros “pirata” – exatamente pelo fato de as maquininhas se apropriarem dos juros do varejo sem correr o risco da inadimplência e sem deixar clara a cobrança das taxas.

O próximo capítulo desse embate está marcado para o dia 21, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne para discutir o tema. O colegiado é formado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

A proposta dos bancos, entregue ao BC e rejeitada pelas maquininhas, prevê limitar as vendas sem juros a seis parcelas e, em caso de calote, prevê a possibilidade de consolidação do saldo total da fatura. Ou seja, as parcelas futuras do cartão teriam o vencimento antecipado e seriam reparceladas com juros inferiores aos do rotativo.

Pessoas que acompanham de perto as negociações dizem, no entanto, que a possibilidade de acordo ficou muito distante e admitem que a tendência é a limitação dos juros entrar em vigor no início de 2024, como determina a legislação

As instituições financeiras, porém, não jogaram a toalha e afirmam, nos bastidores, que há disposição de continuar perseverando para conseguir alguma limitação no parcelado. Para isso, o CMN poderia marcar uma reunião extraordinária ainda em 2023 ou, o mais provável, seguir discutindo o assunto em 2024.

As entidades representativas dos trabalhadores e dos empregadores que integram o Plano do Comércio de Bens, Serviços e Turismo se reuniram na CNC, na quarta-feira, dia 29/11/2023, juntamente com o Exmo. Sr. Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a fim de dar início a um diálogo objetivando o aprimoramento da Portaria MTE nº 3.665/2023.

Na oportunidade, foi alinhada a criação de uma mesa nacional de negociação, com o intuito de adequar o conteúdo da referida Portaria às peculiaridades das várias atividades econômicas exercidas pelo comércio de bens, serviços e turismo, objetivando não só garantir a devida segurança jurídica, bem como promover o diálogo, de forma a contemplar os interesses dos trabalhadores, das empresas e da sociedade como um todo.

Restou acordado entre os participantes que, após a formalização, por meio de Portaria Ministerial, dos componentes dessa mesa de negociação, com representação igualitária entre trabalhadores e empregadores, limitada até 10 (dez) integrantes, por bancada, serão iniciados os trabalhos da referida mesa de negociação.

O resultado esperado é que o tema esteja devidamente consensuado, de forma a permitir que, ao iniciar a vigência da Portaria, os objetivos das partes estejam contemplados.

  • Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC)
  • Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT
    (Contracs/CUT)
  • Central Única dos Trabalhadores (CUT)
  • ForçaSindical (FS)
  • União Geral dos Trabalhadores (UGT)
  • Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
  • Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
  • NovaCentral Sindical dos Trabalhadores (NCST)
  • Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
  • O Dia (RJ) mostra que a Black Friday de 2023 apresentou um quadro complexo para o comércio brasileiro. Enquanto alguns setores enfrentaram desafios e tiveram baixa procura por produtos, outros segmentos mostraram força e apresentaram resultados satisfatórios. De acordo com a Peic, divulgada pela CNC, 87% das famílias brasileiras têm dívidas com cartão de crédito.
  • Extra (RJ) pontua que o Natal de 2023 terá alta de 5, 6% nas vendas, segundo a CNC. O texto frisa ainda que as contratações alcancem 108,5 mil trabalhadores, conforme estimativa da a Confederação.