Redaçãode Redação  3 de julho de 2023

Executivos do varejo nacional estão descontentes com as novas regras do governo para compras internacionais. Na sexta-feira, 30, o Ministério da Fazenda divulgou, por meio do Diário Oficial da União, que a partir de 1º de agosto compras online de até US$ 50 estarão isentas de tarifa de importação.

No sábado, 1º, representantes do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) se reuniram com o ministro Fernando Haddad para discutir a competição gerada pela venda de produtos importados

As regras passam a valer em 1º de agosto. Os vendedores precisarão pagar um ICMS de 17% sobre o valor da compra e terão de informar ao consumidor a procedência dos produtos e o valor total da mercadoria (com inclusão dos tributos federais e estaduais).

“A publicação da Portaria MF nº 612, de 29 de junho de 2023, não atendeu às expectativas do varejo nacional, ao contrário, tornou a aplicação da tarifa zero de imposto de importação para remessa de até US$ 50 (de minimis) entre pessoas físicas também aplicável para remessas entre empresas e pessoas físicas, o que tornará o ambiente de negócios no varejo insustentável, uma vez que apenas a alíquota nacional de ICMS de 17%, prevista na Portaria e no programa Remessa Conforme, está distante de proporcionar uma competição equitativa”, disse o IDV em nota.

Ajuste ‘urgente’

O IDV destaca a necessidade de “ajustar urgentemente” a alíquota de importação para patamares que incluam todos os impostos nacionais. Dessa forma, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo, seria possível “garantir uma competição justa e isonomia e evitar o fechamento de lojas e a perda de empregos, inclusive na indústria, além da elevada renúncia fiscal”.

“Os impostos diretos e indiretos incidentes no preço dos produtos nacionais, pagos no varejo e na indústria, são significativos, e a manutenção da alíquota zero para a venda de produtos importados feita por meio das plataformas digitais para pessoas físicas poderá levar as empresas brasileiras a transferirem suas operações para fora do país e se tornarem apenas importadoras, com grandes consequências para o emprego e para a economia do Brasil”, completa a nota.

A reunião foi concluída com o compromisso de o Ministério da Fazenda, dentro do programa Remessa Conforme, trabalhar para a aplicação da alíquota de importação correta, a curto prazo, a fim de evitar, entre outras, as consequências relatadas nesta nota.

Redação de Redação

 3 de julho de 2023

Mais otimistas, 71% dos brasileiros devem gastar mais neste segundo semestre, em relação aos primeiros meses deste ano, com destaque para alimentação (66%), saúde (39,8%) e eletrodomésticos (34,9%). E as datas que o consumidor pretende gastar mais são o Dia das Crianças, Dia dos Pais, Black Friday e, por último, o Natal.

As prioridades na hora da compra são semelhantes às do primeiro semestre: alimentação (58%), educação (37%) e saúde (34%), segundo levantamento feito pela Trigg sobre as tendências de consumo para este segundo semestre.

“Conseguimos perceber um otimismo dos brasileiros em relação ao consumo. E embora o foco ainda seja itens básicos como alimentação e saúde, a mudança de itens de educação, que era uma prioridade no primeiro trimestre, para a compra de eletrodomésticos, indica uma mudança no comportamento deste consumidor, que tem tendências de consumo além do básico”, comenta Linconl Rocha, CEO da Trigg.

Na hora da compra, os brasileiros continuam dando prioridade para valores mais acessíveis e promoções (36,5%), seguidos pelo cashback (17,5%) e qualidade (14,8%).

A pesquisa mostra também que as compras online continuam sendo o canal de vendas de preferência dos consumidores. No primeiro semestre, 51% preferiram as compras online, agora, são 35,9%. Já os que preferem as compras presenciais, no primeiro semestre eram 48%, agora são 33%.

Com relação às formas de pagamento, o cartão de crédito é o meio preferido para 83% dos brasileiros. Já o Pix segue em crescimento, com a preferência de 10,9%.

Férias de inverno

Nas férias de julho, 44% não pretendem viajar neste período este ano. Para os 36,8% que desejam passear, o principal destino será o Nordeste (32,3%), seguido pelo Sudeste (9,9%), Sul (8,2%) e fora do país (5%).

O avião será o principal meio de transporte (28,3%), seguido pelo carro próprio (25,2%).  E 22% ficarão em hotel, enquanto 19,6% ficarão hospedados em casa de amigo ou familiar. Com relação aos gastos, a previsão é que a viagem fique entre R$ 1 mil e R$ 3 mil.