Mais confiantes com o avanço da vacinação, os consumidores voltaram a fazer dos shoppings não apenas um lugar de compras, mas de passeio e lazer

Os passeios nos shopping centers voltaram a fazer parte dos hábitos de boa parte das famílias. Passado o período crítico em que nem mesmo puderam abrir as portas para o público por causa das restrições impostas pelas autoridades sanitárias para conter a evolução da pandemia de covid-19, os centros comerciais estão caminhando para recuperar o nível de vendas que haviam alcançado há dois anos.

Mais confiantes com o avanço da vacinação contra a covid-19 e a gradual redução do número de contaminados pelo novo coronavírus, os consumidores voltaram a fazer dos shoppings não apenas um lugar de compras, mas de passeio e lazer. Lá eles encontram cinema, teatro, lanchonetes e restaurantes. Têm também à disposição lojas que atendem às suas necessidades, como supermercados, farmácias, salões de beleza e pet shops. E havia, e ainda há, uma demanda reprimida pelas restrições da pandemia.

Os resultados vão surgindo. O monitoramento do mercado feito pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) em parceria com a Cielo constatou que, em julho, a receita nominal com vendas subiu 100,9% em relação a julho do ano passado. Em termos reais, isto é, descontada a inflação, a alta foi de 84,3%.

É verdade que a base de comparação – as vendas de julho do ano passado – é muito baixa, pois naquele momento o impacto da pandemia era muito intenso, sobretudo para as atividades presenciais, como o comércio físico e os serviços pessoais.

Para evitar a distorção causada pela comparação com um ano dramaticamente marcado pela pandemia, como foi 2020, a base mais adequada são as vendas de 2019. Em 2021, elas continuam mais baixas do que as de dois anos antes. Mas a diferença vem diminuindo seguida e regularmente.

Em abril, as vendas nos shopping centers do País foram 23,4% menores, em valores reais, do que as de dois anos antes; em maio, a diferença foi de 22,1%; em junho, de 13,2%; em julho, de 10,9%.

“Os consumidores estão se sentindo mais seguros para fazer suas compras e retomar hábitos como o de frequentar shoppings, ainda que com toda a cautela necessária”, diz o presidente da Abrasce, Glauco Humai. “Esse resultado encoraja os empreendedores e os deixa mais otimistas quanto à retomada do setor como um todo.”

Fonte: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorial-economico,a-normalidade-voltando-aos-shopping-centers,70003850079

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Sucesso

Presidência

“A sustentabilidade está presente em todos os nossos processos, como um valor integrado à estratégia do negócio”, contou o gerente-geral de Sustentabilidade da Lojas Renner, Eduardo Ferlauto, durante a conferência Brasil Verde, promovida pelo Estadão entre os dias 25 e 27 de agosto.

Ele relatou os avanços nas metas assumidas pela empresa para este ano. Uma delas é ter 80% dos produtos com pelo menos uma característica de redução de impactos ambientais, seja nos processos, seja nas matérias-primas. No final de 2020, este índice já era de 56%. Parte do esforço envolve chegar a 100% de utilização de algodão certificado, índice que fechou o ano passado em 79%.

Evolução e transparência

A empresa também definiu para o final do ano as metas de 75% de consumo de energia proveniente de fontes renováveis de baixo impacto (alcançou 65% ao final de 2020) e de ter uma cadeia 100% formada por fornecedores com certificação socioambiental (a marca chegou em 96% no ano passado). Outro objetivo é reduzir em 20% as emissões de gases de efeito estufa com relação aos níveis de 2017. O objetivo foi superado em 2020, com a redução chegando a 35%, mas a mensuração é constante e, portanto, o desafio segue vigente em 2021.

“Quando se fala em sustentabilidade, hoje, transparência é fundamental para ter credibilidade. Não basta apenas anunciar metas, e sim demonstrar em detalhes como as metas estão evoluindo ao longo do caminho”, diz Ferlauto. “No nosso caso, isso envolve um plano bem estruturado, com comprometimento do board e diálogo com todos os stakeholders.”

Tradição sólida

Para integrar ao seu planejamento os princípios de moda responsável, a empresa desenvolveu uma estratégia baseada em quatro pilares: desenvolvimento de fornecedores responsáveis; gestão ecoeficiente de todos os processos; engajamento de colaboradores, comunidades e clientes; e entrega de produtos e serviços menos impactantes. “As estratégias baseadas nessas diretrizes foram desdobradas com o engajamento de toda a empresa. A partir daí criamos compromissos públicos, transversais, que envolvem todas as áreas da empresa”, descreve o gerente-geral de Sustentabilidade.

Tudo isso representa a continuidade de uma sólida tradição nas práticas hoje englobadas sob o conceito de ESG, sigla em inglês para ambiental, social e governança. No braço social, o Instituto Lojas Renner, em operação desde 2008, já viabilizou mais de 900 projetos, aos quais foram destinados R$ 75 milhões, com mais de 215 mil pessoas diretamente beneficiadas.

A estratégia de negócio da Lojas Renner é suportada por um padrão de excelência em governança. Em 2020, a varejista comemorou 15 anos de atuação com o modelo corporativo pulverizado e também de listagem no Novo Mercado, o mais alto nível de governança da B3. A companhia foi a primeira no País a operar sob esse modelo pulverizado, no qual a totalidade das ações é negociada em Bolsa, sem existir nenhum acionista controlador.

Ainda no que diz respeito à governança, a empresa já alcançou um índice de 98,1% de adesão ao Código Brasileiro de Governança Corporativa, com um Conselho de Administração 88% formado por membros independentes e parte da remuneração variável dos executivos atrelada às metas de sustentabilidade.

Moda que conscientiza

O Selo Re foi criado em 2018 para destacar peças que contemplam algum atributo de sustentabilidade, funcionando como referência para os consumidores nas lojas físicas ou nos canais digitais. Um bom exemplo da disseminação dessas práticas na Renner é que, hoje, 95% do jeans produzido inclui algum atributo de sustentabilidade, a exemplo de redução do consumo de água no processo de fabricação – objeto de uma metodologia inovadora desenvolvida internamente – ou upcycling, que é a reutilização de materiais.

As iniciativas de upcycling da Renner são baseadas em duas fontes: sobras de tecidos nos fornecedores, que antes eram vistas como resíduos inaproveitáveis, e roupas usadas entregues nas lojas pelos consumidores, dentro do programa EcoEstilo, que também recolhe frascos e embalagens de perfumes depois do uso. “Desenvolvemos um tênis a partir da técnica de upcycling: o tecido de peças em jeans que seriam descartadas foi reaproveitado na produção dos calçados”, contou Ferlauto.

Há também coleções que promovem o engajamento dos consumidores na questão ambiental por meio da conscientização, como é o caso da Re Minas, que faz parte do Selo Re. Todos os itens da coleção foram confeccionados com algodão agroecológico plantado e colhido por produtoras rurais em municípios do norte de Minas Gerais.

A coleção é fruto do projeto Tecendo Autonomia, do Instituto Lojas Renner, braço social da varejista. Desde 2017, em parceria com o Centro de Agricultura Alternativa e associações de mulheres agricultoras de Minas Gerais, o Instituto proporciona qualificação a produtoras rurais para que possam plantar unindo seus saberes ancestrais no trato com a terra a técnicas de manejo mais sustentável.

Fonte: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,renner-impulsiona-a-moda-mais-sustentavel,70003830322

Com avanço de 1,2% em julho, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro bateu recorde da série histórica iniciada em 2000. Essa foi a quarta alta mensal consecutiva, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No ano, o setor acumula crescimento de 6,6% e, nos últimos doze meses, de 5,9%.

Apesar do movimento positivo, o Instituto ressalta que algumas atividades do setor ainda não conseguiram recuperar as perdas que tiveram no último ano, como é o caso de equipamentos e material para escritório, que ainda está 26,7% abaixo do patamar pré-pandemia, ou combustíveis e lubrificantes, que está 23,5% abaixo, diz o gerente da PMC, Cristiano Santos, em nota.

Cindo de oito atividades pesquisadas tiveram taxas positivas no mês. O destaque foi para o grupo de “outros artigos de uso pessoal e doméstico”, que cresceu 19,1% no período. O IBGE remete esse movimento de recuperação a promoções feitas pelos recentemente pelos lojistas, que aproveitam o momento de reabertura das atividades não essenciais.

A pesquisa destaca ainda avanço dos grupos Tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%).

Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%) ficaram estáveis.

Do lado das quedas, o destaque foi de livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

Comércio varejista ampliado
O volume de vendas do comércio varejista ampliado, por sua vez, cresceu 1,1% em julho ante junho. O setor abrange, além do varejo, veículos e materiais de construção.

A alta foi puxada, segundo o IBGE, pelo setor de veículos, motos, partes e peças (0,2%). O grupo material de construção teve queda de 2,3% nas vendas do mês.

Por região
Das 27 unidades da federação, 19 tiveram avanço nas vendas do comércio em julho. Com alta de 17,5%, o setor de Rondônia foi o destaque, seguido por Santa Catarina (12,5%) e Paraná (11,1%).

Do lado das quedas, ficam Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Norte (-1,5%) e Amazonas (-1,5%).

Já no comércio varejista ampliado, a variação positiva em julho foi seguida por 15 unidades da federação, diz o IBGE, com destaque para Santa Catarina (6,7%), Paraná (6,2%) e Mato Grosso do Sul (5,3%).

Nesse setor, as quedas ficam para Maranhão (-2,6%), Rio Grande do Norte (-2,2%) e Sergipe (-2,2%).

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/business/vendas-no-comercio-avancam-12-em-julho-e-atingem-patamar-recorde/

O Grupo Boticário anunciou a meta de banir matérias-primas de origem animal até 2025 para todas as suas marcas (O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?; BeautyBox, Multi B, Vult e O.u.i). A novidade é mais uma etapa do projeto Uma Beleza de Futuro, que estabelece compromissos de sustentabilidade e responsabilidade social até 2030.

Para atingir a nova meta, todos os lançamentos a partir deste mês serão completamente veganos. Os demais produtos passarão por um processo de reformulação e adequação nos próximos três anos. Alguns deles já estão sendo reformulados. É o caso da linha de maquiagem Intense, do Boticário, que foi relançada em 2020 em versão totalmente vegana.

“Em 2020, 85% dos desenvolvimentos do Grupo Boticário não usaram ingredientes de origem animal, isso corresponde a mais de mil opções veganas. Com este compromisso que assumimos agora, queremos chegar a um portfólio 100% vegano o quanto antes”, afirma o diretor de Produto&Desenvolvimento do Grupo Boticário, Gustavo Dieamant.

Sem testes em animais
Há 21 anos a companhia não realiza seus testes em animais e, desde 2017, não usa ingredientes de origem animal que são provenientes de sofrimento. Há mais de cinco anos, criou uma pele 3D, que replica células de pele humana no laboratório.

No último mês, o Grupo Boticário anunciou a criação da plataforma “Beleza Transparente”, um movimento por mais transparência e sustentabilidade que reúne conteúdos sobre o universo químico e científico da cadeia de produção do mercado de beleza.

Ao compartilhar conhecimento, a empresa diz que quer estimular o consumo consciente e convidar os consumidores a refletirem sobre inovação em prol de uma cadeia produtiva mais sustentável. A iniciativa faz parte dos “Compromissos para o Futuro”.

A plataforma reúne podcasts, vídeos, conteúdos exclusivos sobre economia circular e diversos outros temas que têm gerado curiosidade entre consumidores.

Recentemente, o Grupo Boticário também fechou uma parceria com a DHL Supply Chain para a utilização de veículos elétricos nas operações logísticas. O projeto faz parte da meta de ter 100% das entregas feitas por veículos elétricos em todo o País até 2025. Com a parceria, estima-se que mais de 48 toneladas de gases deixarão de ser emitidas por ano a partir de 2022.

Fonte: https://www.aberje.com.br/grupo-boticario-banira-materias-primas-de-origem-animal-ate-2025/

ue os shopping centers não são mais templos de consumo exclusivamente, há muito tempo, a gente está cansado de saber. A pergunta fundamental é: o que mais as pessoas farão lá dentro, além de compras?

Responder essa questão pode ser a chave para entendermos o futuro dos shoppings e pavimentar o caminho até lá. Cientes disso, nós na Gouvêa Malls fizemos um profundo estudo, aliando metodologias quantitativas e qualitativas, para encontrar a resposta. A pesquisa, realizada antes que o coronavírus estivesse no meio de nós, revelou que são cinco as principais dimensões de um shopping center, na visão de seus frequentadores. Vamos a elas?

As 5 dimensões dos shopping centers
1. Entertainment Center (Centro de Entretenimento)

Essa é a mais óbvia: as pessoas irão aos shoppings em busca de diversão. Aliás, entretenimento traduz a própria essência dos centros comerciais, desde a sua criação. Em outras palavras, tudo o que acontece ali deve ser divertido, desde fazer compras até esbarrar nos amigos sem combinar, passando pelas próprias atrações e ambiente.

Por esse motivo, além de promover eventos e contar com operações como cinema e parques, é importante planejar experiências de entretenimento até em espaços inesperados, como elevadores, escadas e bancos. Opções como brinquedões e carrosséis fixos para as crianças, ou pet parks para os filhos de quatro patas, podem ser fator decisivo na escolha de um lugar em detrimento de outro.

Para os clientes, outros territórios relevantes são o da cultura e o da alimentação. Pois é, para os frequentadores dos shoppings, comer em um lugar legal pode ser bem divertido, veja só.

2. Social hub (Polo social)

Outra dimensão popular é a do shopping como ponto de encontro. Entre os jovens, é mais comum usar o lugar para ver amigos, normalmente em grupo, ou para namorar. Já mulheres adultas preferem ir com as amigas para fazer compras, comer ou tomar um café. Além disso, tem crescido nos últimos tempos a ideia de promover nesse local reuniões de negócios.

Além de servir de palco para esses encontros, o shopping também proporciona a valorizada possibilidade de encontrar conhecidos no meio do mall. Muitas vezes, simplesmente estar em um ambiente povoado por outras pessoas já eleva a sensação de estarmos acompanhados e reduz a solidão. O estudo mostrou que é relevante para todos os segmentos a ideia de conhecer pessoas, sejam novos amigos, sejam paqueras.

Favorecer encontros, seja por meio de lounges ou espaços co-working, ou com cafés, bares, restaurantes e lanchonetes, deve ser preocupação permanente. Bem como criar oportunidades para que pessoas com interesses comuns se conheçam. O Shopping Rio Sul (RJ), por exemplo, criou um movimentado clube para reunir as mães de bebês que frequentavam seu fraldário. Não foi uma boa ideia?

3. Marketplace of Ideas (Mercado de Ideias)

Essa é uma dimensão bem valiosa, mas que está presente na mente dos consumidores de maneira intuitiva. Meio sem saber, é comum querermos ir ao shopping para ver as novidades e buscar inspiração sobre temas como moda, decoração ou cultura, na forma de vitrines atraentes ou mesmo em eventos. Quase que inconscientemente, essas inspirações no final acabam estimulando o consumo.

Pensar no shopping como espaço de descobertas é uma ideia poderosa e, em geral, pouco explorada. Que tal estimular lojistas a trocar vitrines com frequência, criar espaços colaborativos, promover discussões sobre temas como gastronomia, vinhos ou sugestões de brincadeiras com as crianças? Tudo com o objetivo explícito de abastecer os clientes com boas ideias.

4. Solution Spot (Ponto de Soluções)

Apresentar-se como um ponto onde as pessoas podem suprir inúmeras necessidades ao mesmo tempo é essencial. Afinal, esse conceito faz parte da própria definição que muitas pessoas têm do shopping center: tudo em um mesmo lugar.

Apesar de operações de serviço virem primeiro à mente dos consumidores quando falamos em solução, o shopping atende a muitas outras demandas dos seus clientes, como oferecer distração às crianças, permitir uma refeição rápida ou encontrar um presente de última hora. As próprias lojas começam a agregar mais serviços aos clientes. A noção de toda a variedade de soluções que um shopping pode proporcionar deveria ser mais bem explicitada, pela força que a proposta carrega.

5. Shopping Center (Centro de Compras)

Sim, mesmo com o crescimento do varejo virtual, os centros comerciais modernos ainda serão importantes locais de compras. Essa dimensão, por isso mesmo, continua sendo central e decisiva. Porém, nem todos compreendem que existem pelo menos três diferentes situações de compras em um shopping.

A primeira é a compra como solução, configurada como aquela movida por necessidade ou demandas cotidianas. Nesse caso prevalece a busca por praticidade e agilidade e aumenta a sensibilidade a preço. São aquelas mais associadas a desprazer. A segunda situação é a compra como socialização, quando o cliente vai com outras pessoas, tornando a ocasião mais prazerosa. Tem sido comum os jovens compartilharem com amigas, até pelo celular, a experiência na loja.

Para fechar, existe ainda a compra como diversão, situação que predomina na maior parte das visitas dos frequentadores de shopping centers. Ela envolve o prazer em todas as esferas: olhar, pesquisar, experimentar, escolher, adquirir. E traz à tona um amplo universo de emoções e simbolismos: distração, satisfação, ocupação, alívio do stress, bem-estar, alegria, autoestima, conquista, acesso, poder.
Compreender as dinâmicas dessas diferentes experiências de compra é crucial para desenhar estratégias promocionais eficientes para atrair clientes e apoiar a conversão de vendas dos lojistas.

Arquitetura de experiências
Vale destacar que os consumidores em geral têm dificuldade para traçar fronteiras e sinalizam que existem áreas de sobreposição entre as cinco dimensões. Ou seja, comprar pode ser uma forma de socializar, as descobertas levam a compras e comer em um restaurante com os amigos é normalmente algo bem divertido. Uma coisa, no entanto, é certa: apesar de alguns clientes terem maior inclinação por uma dimensão ou outra, é o conjunto de experiências que eleva a atratividade de um centro comercial moderno.

Fala-se muito hoje que a vocação do shopping será proporcionar experiências para seus frequentadores. E isso está certo. Mas de que tipo de experiências estamos falando? Para encontrar a resposta certa para cada empreendimento, respeitando suas características, criamos a metodologia do Shopping 5D, com base nestas cinco dimensões. Desenvolver projetos de Arquitetura de Experiências tem sido uma demanda crescente de nossos clientes aqui na Gouvêa Malls.

Muitos shoppings estão centrando seus esforços de inovação no digital e não estão errados em repensar seu modelo de negócios considerando a força do comércio virtual. No entanto, deveriam também refletir sobre o novo papel dos seus espaços físicos e como eles podem evoluir para oferecer experiências relevantes para os seus frequentadores. Compreender o que mais as pessoas farão nos shopping centers, além de compras, pode ser um bom começo para essa evolução.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/09/02/o-que-mais-as-pessoas-farao-nos-shoppings-alem-de-compras/#:~:text=Além%20de%20servir%20de%20palco,acompanhados%20e%20reduz%20a%20solidão.

Depois de uma crise tão grave e duradoura – e que ainda não chegou ao fim, a bem da verdade –, é de se esperar que muitas mudanças no comportamento das pessoas sejam definitivas, ou pelo menos perdurem por longo tempo.

Caberá às marcas entenderem esses comportamentos e adaptarem-se a um novo cenário. Saadia Zahidi, diretora-gerente do Fórum Econômico Mundial, foi incisiva no relatório que a organização publicou depois do evento. “Temos agora uma oportunidade única de usar essa crise para fazer as coisas de forma diferente e construir economias melhores, que sejam mais sustentáveis, resilientes e inclusivas”, alertou.

“Nunca mais seremos os mesmos”, sentencia Gabriel Daudt, professor do curso de publicidade e propaganda e gerente de marketing da Universidade Feevale. Na visão dele, pessoas e empresas ainda estão em uma fase de transição, na qual é difícil chegar a respostas definitivas.

Para Daudt, as marcas deverão ser movidas por um propósito e se manterem fiéis a ele. Ele alerta que o consumidor exigirá das marcas com as quais se identifica comprometimento com valores, especialmente no que se refere às questões de sustentabilidade e inclusão social. “Se a sua marca ainda não tem um propósito, arranje um”, aconselha.

O diagnóstico evidenciado por Daudt ganha corpo em um levantamento recente. Nas peças publicitárias, as pessoas querem ver mais o propósito das marcas do que um mero argumento de venda ou estímulo à compra por si só. Segundo a pesquisa Covid-19 Barometer, da consultoria Kantar, o público quer saber o que as marcas estão fazendo para ajudar os seus funcionários (78%), o cliente (71%) e a comunidade (75%). Apenas 28% querem ver propagandas convencionais, como eram antes da crise.

Já o estudo 2021 Global Marketing Trends – Find your focus, realizado pela Deloitte, dá outras pistas sobre o que as pessoas esperam das organizações. A pesquisa revela que um em cada quatro respondentes presta atenção nas ações positivas das empresas. E que um em cada cinco encara isso como um diferencial para efetuar uma compra e preferências em relação à marca.

Entretanto, dados mostram que 66% estavam cientes de ações negativas realizadas pelas marcas e, desses, um em cada quatro se afastou da marca. Dos quase 2.500 entrevistados, um a cada quatro concordou que se distanciou de marcas que mostraram agir apenas para interesse próprio.

O levantamento ainda lista três pontos, além dos valores, nos quais as marcas devem focar para atingir um melhor objetivo: emoções, ações e confiança. Como se vê, o branding também não será o mesmo quando tudo isso passar.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/comportamento/nao-seremos-os-mesmos