• 12/11/2024

 

Setores dependentes de crédito decepcionam em setembro, e o aumento das apostas on-line afeta orçamento familiar

O comércio varejista brasileiro registrou um crescimento modesto de 0,5% em setembro, conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12 de novembro). O resultado ficou aquém das expectativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que previa uma alta de 1,4% para o mês. Setores dependentes de condições de crédito, como móveis e eletrodomésticos, apresentaram desempenho fraco, reforçando as incertezas para 2025 em um cenário de juros elevados, inflação pressionada e orçamento familiar impactado pelo aumento das apostas on-line.

“Acreditamos que o varejo ainda enfrenta desafios estruturais que limitam um crescimento mais robusto, especialmente nas áreas que dependem fortemente de crédito”, comenta José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac. “No entanto, ainda há sinais positivos e acreditamos que, com uma gestão equilibrada das taxas de juros e da inflação, é possível seguir em um ritmo de recuperação sustentável”, pondera Tadros.

Em setembro, os segmentos com menor dependência de financiamento, como combustíveis e lubrificantes (elevação de 2,3%) e artigos farmacêuticos (alta de 1,6%), impulsionaram a leve recuperação do setor. Em contrapartida, móveis e eletrodomésticos registraram recuo de 2,9%, enquanto materiais de escritório, informática e comunicação caíram 1,8%, ambos afetados pelo ambiente de crédito restrito.

Segmentos em destaque e pressão sobre o crédito

Itens essenciais, como hiper e supermercados (aumento de 5,1%) e farmácias e drogarias (expansão de 16,3%), continuam sendo os principais responsáveis pela expansão acumulada de 4,8% no ano, em relação a 2023. Desde fevereiro de 2020, esses segmentos acumulam crescimentos de 12,9% e 49,9%, respectivamente, sustentados pela demanda por produtos essenciais. No entanto, no varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o cenário é mais volátil, com crescimento de apenas 3,2% em setembro.

A taxa de desocupação, que se encontra em 6,4% – o menor índice em doze anos -, e a expansão da massa real de rendimentos (crescimento de 7,7%) trouxeram um alívio temporário para o setor, sustentando o consumo. Porém, a CNC observa que os altos juros e a inadimplência, que chegou a 5,62% em setembro, elevam o risco de uma desaceleração ainda maior em 2025.

Inflação, juros e apostas on-line: obstáculos ao orçamento familiar

As pressões econômicas, como o aumento do câmbio e os ajustes inflacionários, lançam uma sombra sobre as perspectivas do varejo. A taxa de câmbio teve uma valorização acumulada de 19,3% ao longo de 2024, encarecendo bens importados e pressionando o consumo interno. O cenário inflacionário, junto do aumento das taxas de juros ao consumidor final, cria um ambiente desafiador para setores que dependem de crédito.

Adicionalmente, o crescimento das apostas on-line, que têm atraído cada vez mais brasileiros, está se tornando uma preocupação para as finanças pessoais. Com anúncios massivos e facilidades de acesso, as plataformas de apostas virtuais têm afetado o orçamento de milhares de famílias, especialmente entre os jovens e trabalhadores com renda média. Estudos e dados de entidades de defesa do consumidor mostram que uma parcela significativa dos orçamentos familiares está sendo comprometida com apostas, o que reduz a capacidade de consumo em outros setores do varejo.

“A preocupação central é que o consumo de produtos financiados sofra ainda mais nos próximos meses, especialmente se as taxas de juros continuarem em alta e a prática das apostas on-line não for devidamente regulada”, analisa Fabio Bentes, economista da CNC. “Setores essenciais podem manter um desempenho razoável, mas aqueles que dependem de crédito ou de um orçamento familiar mais estável sentirão os impactos”, completa.

Apesar das incertezas, o setor deve encerrar 2024 em terreno positivo, com um crescimento moderado. Para 2025, no entanto, a combinação de juros altos, inflação, apostas on-line e incertezas no cenário econômico coloca em risco um avanço sustentável no varejo.

 de Alexandre van Beeck  1 de novembro de 2024  Mercado & Consumo

Em função da pandemia, grande parte do varejo e dos negócios, tiveram que passar por um ciclo forte de ajustes. Tanto que o “back to basics”, o “básico bem-feito”, foi o tema da NRF de dois anos atrás. Como consequência desse cenário, a digitalização e ampliação dos canais de relacionamento foi a agenda prioritária, imposta “goela à baixo”, em busca de uma maior eficiência e por uma questão de sobrevivência dos negócios.

O movimento de digitalização foi realizado, em muitos casos, de maneira desordenada. “Temos que abrir um canal de atendimento via WhatsApp”, “temos que vender por um canal digital”, “vamos abrir um portal de serviços aos nossos clientes”. Os canais digitais foram colocados em produção, mas a cultura digital, a estrutura organizacional e a arquitetura de tecnologia não foram construídas na mesma velocidade. Vivi isso na pele.

Passado o momento mais crítico de ajustes e digitalização, o que fica mais forte é olhar para o negócio do varejo, ampliar as oportunidades e o papel das lojas físicas.

Já está claro que a jornada de compra dos clientes é influenciada por múltiplos estímulos digitais e offline. Para isso é essencial alinhar os diversos pontos de contato dessa jornada e a loja física tem a oportunidade de permitir que as marcas unifiquem a experiência, seja ela digital ou física. O cliente pode iniciar sua jornada em um canal digital, passar por uma loja física e concluir seu processo em outro canal, sem que seja perdida a consistência ou personalização no atendimento.

Hoje, a loja já cumpre um papel estratégico na jornada digitalizada do consumidor moderno, funcionando como hub logístico, agilizando a última milha de uma compra digital, otimizando a cadeia de suprimentos, reduzindo o tempo de entrega e melhorando a precisão das previsões de demanda.

A chave aqui está na integração perfeita de todos os canais, com os fios condutores do varejo moderno passando por conteúdo e por dados centralizados.

A lógica no digital está bem amadurecida: o cliente escolhe o que quer ver (e seguir) nas suas redes e os algoritmos fazem a compilação dos dados. As marcas analisam as preferências dos clientes e mostram o que interessa para ele, gerando um gatilho de compra. Isto é, o conteúdo desperta o interesse e gera impulso de compra.

 

E como funciona essa lógica dentro da loja no varejo físico? Aqui ainda existe uma grande avenida de oportunidades. Quais dados de clientes são captados nas lojas? Como são trabalhados e analisados? Além dos indicadores tradicionais de vendas, ruptura e ticket médio, quais indicadores sobre o cliente são acompanhados nas lojas físicas? Quanto custa para um cliente entrar na sua loja? Qual o custo de aquisição de sua loja? Quanto vale um cliente?

Sobre conteúdo: como dar continuidade dentro da loja na comunicação que impactou o cliente no digital? Para quem há pouco tempo teve que desenvolver canais digitais de maneira desestruturada, hoje enfrenta o desafio de manter a consistência da comunicação em diferentes canais, na geração de conteúdo e adaptação constante.

Dados e conteúdo são os maiores desafios para quem sempre esteve focado em cuidar apenas de seus produtos e deu pouca atenção a esses outros temas que permeiam seu negócio.

A digitalização empurra a evolução do modelo mental do negócio do varejo e a NRF antecipa e por vezes reflete esses movimentos. Tanto que o tema chave desta última edição foi Retail Media.

Apesar ainda novo, o tema Retail Media no ecossistema digital está mais amadurecido do que o Retail Media InStore. Mercado Livre e Amazon estão capitaneando esse movimento no digital. Mas aqui está a grande oportunidade do varejo de fato se transformar: captar os dados que passam dentro de loja, realizar a gestão da comunicação de maneira digital e otimizadas nas gôndolas, monitorar e analisar o comportamento dos clientes a partir dos estímulos de conteúdo digital in store. Retail Media In Store é a grande virada que todo negócio do varejo pode ambicionar.

O Retail Media In Store está emergindo rapidamente como uma excelente oportunidade de melhorar a experiência do cliente dentro das lojas do varejo, captar e analisar os dados que trafegam em suas gôndolas, aproximar a indústria do cliente final e gerar novas fontes de receitas. Parece uma excelente oportunidade para toda cadeia de consumo (e de fato, é!).

Alexandre van Beeck é executivo de CX, Inovação, Estratégia e Negócios.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.

Thiago de Melo Furbino – Lindkedin Top Voice 31.10.2024

Desde que assumiu a liderança, André Farber vem guiando a @Riachuelo em uma transformação que integra indústria, varejo e serviços financeiros, criando um ecossistema único. Parte do grupo Guararapes, a marca encontra na Midway Financeira um motor estratégico, impulsionando vendas e fidelizando clientes com crédito acessível e recorrente, enquanto o Midway Mall reforça a experiência completa do consumidor.

No primeiro semestre de 2024, a Riachuelo reportou uma receita líquida de R$4,3 bilhões (+8,6% ano a ano) e um Same Store Sales (SSS) de 9,2%, refletindo o sucesso nas lojas. A Midway Financeira teve um aumento de 282% no EBITDA, totalizando R$193,7 milhões no período, destacando-se como pilar essencial de rentabilidade para o grupo, com uma carteira de crédito de R$5,2 bilhões. Os cartões próprios da Riachuelo agora representam 33% das transações em loja, fortalecendo o funding para a operação mercantil e a fidelização dos clientes.

No segundo trimestre de 2024 (2T24), o volume de peças vendidas cresceu 18%, e o número de tickets aumentou 14%, comprovando a atratividade da marca e a força do modelo de negócios. A companhia também ampliou o market share, superando o desempenho do PMC de Vestuário (IBGE) pelo quinto trimestre consecutivo, mesmo com temperaturas mais altas no período que impactaram o consumo. A carteira de crédito ajustada da Midway apresenta uma tendência mais saudável, com a relação de perdas líquidas de recuperação sobre a Carteira de Crédito até 360 dias reduzida para 5,7% no 2T24, comparado a 6,3% no 2T23, demonstrando uma redução de risco no portfólio.

A empresa também apresentou um progresso significativo na estrutura de capital. No 2T24, a dívida líquida caiu para 0,7x o EBITDA, em comparação com 1,8x em junho de 2023. Em setembro, a Guararapes deu mais um passo importante ao amortizar R$500 milhões em debêntures, reforçando sua estrutura financeira. A eficiência produtiva foi aprimorada com a fábrica sendo usada de forma mais responsiva para atender à demanda.

O compromisso com os pilares de crescimento sustentado é evidente no 2T24: uma obsessão pelo produto, com um SSS de 9%; a democratização do acesso à moda, com aumento de 18% no volume de peças vendidas; a valorização dos ativos, com o EBITDA da Midway quatro vezes superior ao 2T23; e um foco contínuo em eficiência operacional, com o maior patamar de margem EBITDA de mercadorias em anos.

Atualmente, as ações estão cotadas a R$8,57, refletindo uma valorização de 30% no ano. Com um foco renovado em fortalecer suas coleções, otimizar a clusterização de lojas com base em dados, além de investimentos em RFID e a implementação do TOC para modernizar a fábrica, a pergunta permanece: será que a Riachuelo ainda tem espaço para crescer neste ano?

Desde a implementação do Plano Real em 1994, o Brasil tem lidado com os desafios de manter a estabilidade econômica. No entanto, a inflação ao longo dos anos continua a impactar o poder de compra dos brasileiros de maneira significativa. Vamos explorar como isso aconteceu com exemplos concretos:

1994 vs. 2024

A Desvalorização do Real

1994

– 10 Reais

– 20 Reais

– 50 Reais

– 100 Reais

 

2024

– 10 Reais R$ 1,38

– 20 Reais R$ 2,75

– 50 Reais R$ 6,88

– 100 Reais R$ 13,75

Esses números revelam uma verdade alarmante em 2024, para comprar o que você comprava com 100 reais em 1994, você precisaria de aproximadamente 7 vezes mais dinheiro. Isso representa uma perda de 86% no poder de compra do real ao longo de 30 anos. O Que Isso Significa para Você? A inflação, apesar de ser um fenômeno natural em economias em desenvolvimento, afeta diretamente o seu poder de compra. alguns pontos importantes a considerar: Poupança e Investimentos Manter dinheiro parado na poupança pode não ser a melhor estratégia.

Investir em ativos que acompanhem ou superem a inflação é crucial para preservar e aumentar seu patrimônio. Planejamento Financeiro É essencial revisar seu planejamento financeiro regularmente. O que parecia suficiente para a aposentadoria há alguns anos pode não ser mais. Ajuste suas metas de acordo com a inflação. Educação Financeira Entender os mecanismos da economia e como a inflação afeta suas finanças pessoais é vital. A educação financeira é sua aliada na tomada de decisões mais assertivas.

Conclusão

A inflação é um fator do qual não tem como escapar na economia, mas estar informado e tomar decisões estratégicas pode mitigar seus efeitos. Reavalie suas finanças, invista de forma inteligente e esteja sempre atualizado com as tendências econômicas. Dessa forma, você estará preparado para enfrentar os desafios econômicos e proteger seu patrimônio contra a desvalorização. para você que gosta do mercado financeiro, está na área de financas ou áreas correlatas, temos uma agenda diária de posts sobre economia e finanças, nos siga por aqui ou pelo Instagram do @Ibnapratica para acompanhar todas as novidades. Você é do mercado financeiro ou tem paixão pelo mercado? Quer aprimorar seus conhecimentos do mundo do Private, corporate e Investment Banking? Então vem para a próxima edição do Ibnapratica. Deixe seu comentário que lhe enviamos um e-book com o nosso conteúdo programático.

Fonte: Adriano Leite 

A CB Full chega como a nossa solução integrada e de ponta para fulfillment, transporte e armazenagem, com toda a expertise e alcance do Grupo Casas Bahia. Estamos prontos para oferecer ainda mais possibilidades para clientes, na última milha e em armazenagem.

Uma das grandes novidades é o Full Cross, que permite que nossos fornecedores utilizem nossa malha logística para armazenar seus produtos “just in time”, com menor custo e mais visibilidade do estoque em tempo real. Isso significa redução de rupturas, ampliação do sortimento e mais agilidade para o cliente final.

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Isso é Dedicação Total!

 

O condômino, isoladamente, não possui legitimidade para propor ação de prestação de contas ao condomínio, pois a obrigação do síndico é com a assembleia, nos termos do artigo 22, parágrafo 1º, inciso “f”, da Lei 4.591/1964.

STJ negou pedido para que shopping apresentasse prestação de contas

Com esse entendimento, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça deu provimento a recurso especial para desobrigar um shopping center a atender ao pedido de um dos lojistas.

A ação foi ajuizada para tentar obrigar a locadora e administradora do shopping a apresentar demonstrações analíticas das despesas rateadas entre os locatários.

Decisão reformada

O Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que o lojista era parte legítima para exigir a prestação de contas. No entanto, o relator do recurso especial, ministro João Otávio de Noronha, reformou essa posição.

 

Em sua análise, a prestação de contas deve ser feita exclusivamente à assembleia dos condôminos, e não a um condômino ou lojista isoladamente.

“A Corte a quo divergiu da atual orientação do STJ, no sentido de que ‘o condômino, isoladamente, não possui legitimidade para propor ação de prestação de contas, pois a obrigação do síndico é de prestar contas à assembleia’”, analisou.

AREsp 2.408.594

  • 05/11/2024  site CNC

Famílias de baixa renda enfrentam maior dificuldade de quitar dívidas em meio a juros elevados e crédito restrito

A inadimplência entre as famílias de menor renda alcançou 37,7% em outubro, refletindo o impacto dos juros elevados e das condições de crédito mais restritivas sobre o orçamento dos mais vulneráveis. Esse aumento ocorreu apesar de uma redução geral do endividamento, que recuou para 76,9%, semelhante ao nível registrado em outubro do ano passado, indicando maior cautela das famílias com o uso de crédito.

O levantamento, realizado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que, enquanto o percentual de famílias endividadas recuou, a inadimplência voltou a crescer, atingindo 29,3% em outubro, a maior taxa desde outubro de 2023. Além disso, a parcela de famílias que afirmam não ter condições de quitar suas dívidas em atraso aumentou para 12,6%, também o maior índice desde outubro do ano anterior, refletindo um cenário de dificuldade generalizada para os consumidores.

“A dependência de crédito em um cenário de juros elevados torna a quitação de dívidas um desafio ainda maior para as famílias mais pobres”, explica o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. “Acreditamos que, com medidas voltadas para a redução de gastos públicos, é possível abrir espaço para uma possível queda dos juros, o que traria um alívio significativo para os consumidores e para a economia como um todo”, acrescenta.

A análise por faixas de renda mostra que as famílias com renda superior a 10 salários mínimos conseguiram reduzir seu endividamento para 67,1%. Esse grupo também apresentou um dos menores índices de dívidas em atraso, com 14,3%, refletindo uma postura mais conservadora em relação ao uso do crédito. Por outro lado, o endividamento dos mais pobres foi contra a tendência e aumentou de 78,7% em outubro de 2023 para 80,8% em outubro de 2024. No mês, o aumento foi de 0,4 ponto percentual.

Cartão de crédito e cheque especial registram mudanças no uso

O cartão de crédito continua liderando o ranking, com 83,5% das famílias endividadas utilizando essa forma de pagamento em outubro, embora tenha apresentado uma queda em relação aos 87% no mesmo mês do ano passado. Por outro lado, o crédito pessoal registrou um aumento, passando de 9,4% em outubro de 2023 para 12% em outubro de 2024, atingindo o maior nível do ano. Esse aumento reflete uma preferência dos consumidores por modalidades de crédito com taxas mais competitivas em um cenário de juros elevados. Em contraste, o uso de cheque especial caiu para 3,6%, o menor índice desde o início deste ano.

Tempo de atraso e comprometimento da renda com dívidas alcançam novas máximas

O tempo médio de pagamento em atraso entre as famílias inadimplentes subiu para 66 dias em agosto, o maior valor do ano, refletindo a dificuldade das famílias em regularizar suas contas. A parcela média da renda comprometida com dívidas também aumentou, atingindo 29,9% no mês passado, próximo dos maiores níveis registrados ao longo do ano, o que mostra a pressão das dívidas sobre o orçamento familiar.

“O aumento da inadimplência, apesar da queda do endividamento, evidencia as dificuldades enfrentadas pelas famílias de menor renda para manter suas contas em dia em um contexto de juros elevados”, observa Felipe Tavares, economista-chefe da CNC. Ele ressalta que a taxa Selic em patamares altos restringe o acesso ao crédito e dificulta a recuperação financeira, especialmente para os consumidores mais vulneráveis. Projeções da CNC indicam que o endividamento pode voltar a crescer no último trimestre de 2024, impulsionado pelas compras de fim de ano. “O crédito tem um papel fundamental no consumo, mas os juros elevados impõem restrições”, avalia Felipe Tavares.

 Redação 14 de outubro de 2024         – Mercado & Consumo

 

Imagem: Divulgação

A Renner tem avançado na promoção de uma moda sustentável, aproximando o tema dos consumidores de forma acessível. Atualmente, 8 em cada 10 peças de roupa vendidas pela marca são feitas com matérias-primas e processos que reduzem o impacto socioambiental.

Para chegar a esse resultado, a varejista de moda tem trabalhado com seus fornecedores para redesenhar o processo de criação de produtos, integrando conceitos de sustentabilidade em toda a cadeia produtiva. “Nossas coleções não apenas seguem as últimas tendências da moda, como também possuem atributos de menor impacto ambiental”, explica Juliana Frasca, diretora de Estilo da Renner.

Entre as iniciativas está o uso de algodão certificado, que promove práticas agrícolas de menor impacto ambiental e melhores condições de trabalho. A empresa também investe em matérias-primas como viscose certificada e fio reciclado, que reduzem o consumo de materiais virgens e prolongam o ciclo de vida dos tecidos. Outro exemplo é o projeto de algodão agroecológico, que apoia mais de 300 famílias em comunidades rurais, promovendo o empoderamento feminino.

Mais da metade das peças de jeans e sarja da marca são produzidas com baixo volume de água. Outra frente é a transição energética do ecossistema de fornecedores. Hoje, 40% deles já migraram para energias renováveis de baixa emissão.

 

A Renner também tem evoluído na eficiência produtiva, com mais da metade das peças de jeans e sarja sendo fabricadas com baixo consumo de água. Além disso, 40% dos fornecedores já migraram para o uso de energias renováveis, contribuindo para a redução das emissões de carbono.

Guia de Moda Circular

Em uma nova etapa dessa jornada, a Renner lançou o Guia de Moda Circular, um material prático que visa aplicar os princípios da economia circular ao setor têxtil. O guia foi desenvolvido para orientar fornecedores e parceiros sobre práticas que reduzem o consumo de matérias-primas e a geração de resíduos, fomentando um ciclo mais responsável na produção de moda.

“A aplicação da economia circular ao universo da moda vem avançando rapidamente e será fundamental para o futuro. Entendemos que a Renner pode e deve desempenhar o papel de facilitadora nessa jornada, estimulando a mudança não só no nosso negócio, mas no nosso setor e na própria sociedade”, diz o gerente Geral de Sustentabilidade, Eduardo Ferlauto.

Dentre os períodos de descanso prolongados do ano que vem, são 6 feriados nacionais e 2 pontos facultativos.

Por Redação / estadão / 15.10.24

O Brasil terá dez feriados nacionais no próximo ano, dos quais oito serão “feriadões” prolongados, seja por caírem em uma segunda ou sexta-feira, próximos ao fim de semana, ou por serem na quinta ou terça-feira, para aqueles que conseguem “emendar” as datas de descanso.

Somam-se à conta dois pontos facultativos: carnaval e Corpus Christi, em que as empresas podem decidir se tiram o dia de folga ou se mantém as atividades normalmente. Ambas as datas também costumam “emendar” com o final de semana.

Para aqueles que desejam se programar para viajar ou mesmo terem tempo maior para descanso, os feriados prolongados estão concentrados principalmente no primeiro semestre.

Já no segundo semestre, de julho a a outubro, não há feriados em dias úteis. Em novembro e dezembro, há um feriado em cada mês.

Veja o calendário de feriados prolongados em 2025:

  • 1/1 (quarta-feira): Confraternização Universal (costuma emendar com o dia 31 de dezembro, apesar de a véspera do ano-novo não ser considerada feriado nacional)
  • 3/3 e 4/3 (segunda e terça-feira): carnaval (ponto facultativo)
  • 18/4 (sexta-feira): Paixão de Cristo/”Sexta-feira Santa”
  • 21/4 (segunda-feira): Tiradentes
  • 1/5 (quinta-feira): Dia do Trabalho
  • 19/6 (quinta-feira): Corpus Christi (ponto facultativo)
  • 20/11 (quinta-feira): Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra
  • 25/12 (quinta-feira): Natal

Já os feriados nos finais de semana estão em quatro datas:

  • 7/9 (domingo): Independência do Brasil;
  • 12/10 (domingo): Nossa Sr.ª Aparecida – Padroeira do Brasil;
  • 2/11 (domingo): Finados;
  • 15/11 (sábado): Proclamação da República.

Daniel Knopfholz  • 2ºVice-presidente de Novos Negócios no Grupo Boticário | LinkedIn Top VoiceVice-presidente de Novos Negócios no Grupo Boticário | LinkedIn Top Voice

Uma construção que tive a honra de liderar nos últimos 5 anos junto com um time incrível e que agora continua sendo muito bem representado pelo Renato P. e as milhares de pessoas que hoje fazem Tech conosco.

Como sempre dizemos, a tecnologia e a inovação estão no core do negócio – tanto quanto a fabricação de batons e fragrâncias! Esse foco na evolução contínua nos leva a mais essa conquista destacada no Panorama do Mercado de Produto 2024-2025, relatório elaborado pela Escola PM3 em parceria com a Bain & Company e que ouviu mais 1,6 mil profissionais de Tech.

Continuo acompanhando essa história de perto, vibrando com cada entrega e confiante que seguiremos na vanguarda como uma das empresas mais inovadoras do Brasil!