28/11/2024  / site CNC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) avalia que o pacote fiscal recentemente apresentado pelo governo federal é insuficiente para enfrentar o problema fiscal brasileiro.

Apesar do cuidado e da dedicação que o governo federal teve para anunciar as medidas em referência, existem questões que vão impactar, de forma contundente, o empresariado brasileiro, como a inclusão de tributação de dividendos sem a respectiva redução da tributação sobre as empresas, o que configura bitributação e afetará drasticamente a capacidade do setor produtivo de gerar riqueza. Vale destacarmos que a atual tributação sobre a renda e o lucro no Brasil segue a lógica de tributar o resultado da empresa, de forma a isentar proventos e dividendos pagos aos acionistas.

Reconhecemos a importância de revisar a dinâmica de reajuste do salário mínimo, bem como de outros benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Abono Salarial. Essa revisão é fundamental para garantir que os mais necessitados continuem amparados pelos programas sociais.

A CNC enxerga com muita preocupação a isenção do IR até R$ 5.000, dado o peso que essa medida terá sobre o quadro fiscal brasileiro, tornando todo o esforço do pacote fiscal praticamente inócuo.

Destacamos que a economia estimada de R$ 70 bilhões em dois anos, ou de R$ 327 bilhões em cinco anos, é insuficiente diante do cenário de déficits primários crônicos que, segundo as projeções do mercado, podem alcançar 0,7% do PIB nos próximos três anos. É crucial que o Brasil busque uma plena coordenação entre as políticas fiscal e monetária, garantindo um cenário de médio e longo prazo estável e previsível, o que permitirá a redução dos juros e da inflação, fatores que atualmente sufocam o setor produtivo e os consumidores.

A CNC reforça que uma reforma administrativa é essencial para modernizar a gestão pública, reduzir ineficiências e criar um ambiente fiscal mais previsível. Essa reforma deve promover a meritocracia, ajustar as despesas com pessoal e adequar os serviços públicos às reais demandas da sociedade brasileira. Sem essas mudanças, qualquer tentativa de ajuste fiscal será limitada e de curto prazo.

Portanto, a CNC conclama o governo federal e o Congresso Nacional a priorizarem medidas que promovam não apenas o equilíbrio fiscal imediato, mas também reformas estruturais capazes de sustentar o crescimento econômico e a competitividade do País em longo prazo. Como entidade representativa do setor produtivo, reiteramos nossa disposição em colaborar no debate e na construção dessas soluções.

 • SeguindoFounder Retail Rise | Head de Growth e Parcerias na WOD | MBA | LinkedIn

Sob a liderança de
 Fabio Adegas Faccio, a Renner registrou um lucro líquido de R$ 255,3 milhões no 3T24, alta de 48% em relação ao 3T23, superando as expectativas do mercado. O desempenho sólido reflete uma estratégia de crescimento centrada na transformação digital, alavancagem operacional e expansão geográfica, posicionando a Renner em um ritmo de crescimento sustentável.

A receita líquida de varejo da Renner alcançou R$ 2,956 bilhões, alta 12,1% em relação ao 3T23, com destaque para as vendas em mesmas lojas(SSS), alta de 11,5%. O crescimento foi sustentado pelo uso de IA para capturar tendências e uma produção ágil, que garantiu um mix de coleções “coringas” e de alta rotatividade.

A agilidade na execução da moda e a gestão da cadeia de suprimentos permitiram uma redução de 13 dias no giro médio de estoques, o que contribuiu para a expansão da margem bruta de vestuário, que subiu 1,1p.p, atingindo 54,7%.

A digitalização foi um dos principais impulsionadores do crescimento no 3T24. Com cerca de 250 lojas operando caixas de autoatendimento com tecnologia RFID, a empresa melhorou a experiência do cliente, produtividade e aumentou 11,6% a venda por m2. A Renner também observou um aumento no GMV digital, que cresceu 24% para R$ 657 Mi, elevando a penetração digital para 16,7% do total de vendas, um reflexo das melhorias na jornada omnichannel​.

A Realize, registrou um EBITDA positivo de R$ 58 milhões no 3T24 vs o Ebitda negativo de R$ 35 Mi no 3T23. A redução nas perdas líquidas para R$ 225 milhões, queda de 32% vs o 3T23 devido a melhora na qualidade da carteira com melhor perfil de risco. O Cartão Renner voltou a ganhar participação no ecosistema e foi responsável por 30,4% das transações no varejo, fortalecendo o vínculo com os clientes ativos e recuperação dos inativos.

Em termos de expansão, a Renner tem planos de abrir lojas em novas cidades com mais de 50 mil habitantes. Atualmente, a empresa está presente em apenas 33% desses municípios, e o CEO Fabio Faccio vê um potencial significativo para aumentar essa participação. O movimento de expansão se alinha ao compromisso da Renner com o crescimento sustentável e a criação de valor para os acionistas.

Com uma posição de caixa robusta, totalizando R$ 2,6 bilhões e uma geração de fluxo de caixa livre de R$ 412 milhões no trimestre, a Renner está bem posicionada para enfrentar os desafios do mercado e continuar investindo em inovação e eficiência. Os investimentos no trimestre somaram R$ 172,9 milhões, focados em tecnologia, expansão de lojas e melhorias nas instalações existentes.

O CEO destacou que a empresa entra agora em uma nova fase, onde o foco será a rentabilidade e o crescimento sustentado, sem a necessidade de grandes investimentos adicionais em infraestrutura. Com uma estratégia clara e o suporte de equipes engajadas, a Renner consolida como referência em moda e lifestyle na América Latina.

hashtag#negócios RI Renner

Redação  / IstoÉ / 2 dezembro 2024

Ela voltou. 

Você esteve longe de ser o único a aproveitar uma boa oferta nesse último final de semana, quando a tão aguardada Black Friday deu as caras e voltou a ser um grande sucesso no nosso país.

A edição deste ano foi a melhor desde 2020, e na comparação com o ano passado o faturamento das vendas on-line cresceu 11%, batendo a marca dos R$ 8 bilhões e superando as expectativas dos varejistas.

·       🛒 O número de pedidos no e-commerce subiu 12% e ficou na casa dos R$ 14 milhões;

·       💳 No entanto, o valor médio por compra continuou praticamente o mesmo: R$ 555,17;

·       🛍 Falando de presencial, as vendas em lojas físicas também surpreenderam e subiram 23% no ano a ano;

·       📲 Os produtos mais comprados foram eletrodomésticos, eletrônicos, telefones e roupas.

Por que importa? A Black Friday 2024 mostrou que os consumidores voltaram com a confiança nas promoções e que a data — tradicional nos EUA e que chegou ao nosso país em 2010 — tem se consolidado entre os brasileiros.

Outro motivo para a edição deste ano ter sido aquecida foi o 13º salário, já que o pagamento da primeira parcela coincidiu justamente com o início dos dias de promoção.

Ok, mas… O Reclame Aqui bateu recorde de reclamações durante a Black Friday deste ano, com quase 15 mil queixas. A maioria delas teve a ver com atraso na entrega e propaganda enganosa.

Pesquisa encomendada pela Cielo ouviu 201 comerciantes sobre expectativas em relação à data

 Redação Mercado & Consumo

Os comerciantes estão otimistas com a Black Friday este ano: mais de 60% dos entrevistados em uma pesquisa encomendada pela Cielo acreditam que vão vender mais do que o ano passado. O estudo, feito em parceria com a Expertise, ouviu 201 comerciantes para entender as impressões e expectativas em relação à data.

Entre os varejistas ouvidos pela pesquisa que acreditam faturar mais na próxima Black Friday, 30% avaliam que o salto será superior a 20%, enquanto 31% esperam vender 10% a mais do que em 2023. E outros 34% calculam um acréscimo entre 5% e 10%.

O Pix e o e cartão de crédito são citados como as formas de pagamento que deverão apresentar o maior crescimento na data. Entre os varejistas, 65% esperam vender mais pelo Pix, 44% por cartões de crédito e 40% por crédito parcelado. Além disso, os lojistas consideram estas duas formas de pagamento como as opções mais seguras e importantes para a Black Friday.

“O otimismo dos comerciantes é um ótimo sinal para o varejo brasileiro e posiciona, mais uma vez, a Black Friday entre as principais datas do comércio”, diz Estanislau Bassols, presidente da Cielo. “Além de aumentar vendas e movimentar estoques, a data ainda tem uma importância estratégica: quase 60% dos varejistas consideram a Black Friday como um aquecimento para as vendas do final do ano”, afirma o presidente.

Para a Cielo, a Black Friday é uma data de grande importância e a empresa se prepara com antecedência.  “Realizamos testes para garantir que tudo corra bem para os nossos clientes e oferecemos soluções apropriadas para cada tipo de negócio em um ambiente seguro de transações ágeis”, completa Bassols.

Descontos e incentivos

Mais de 80% dos participantes da pesquisa pretendem dar descontos durante a Black Friday. Destes, 77% começam a oferecer descontos com pelo menos uma semana de antecedência à data; o restante foca em promoções na última sexta-feira de novembro.

Quase 60% dos lojistas pretendem incentivar o uso de alguma forma de pagamento em especial. Entre estes, 80% pretendem oferecer descontos ou vantagens para os pagamentos feitos por Pix, enquanto 66% pretendem beneficiar os pagamentos em dinheiro.

Estratégias e divulgação

A maioria dos estabelecimentos (78%) se prepara com alguma antecedência para a Black Friday. Destes, 41% começam a se preparar menos de um mês antes. Outros 33% iniciam o planejamento com um a três meses de antecedência. Apenas 4% começam a se preparar mais de três meses antes da data.

A loja física é o principal canal de venda para 61% dos entrevistados. Cerca de 16% esperam vender mais pelo WhatsApp durante a Black Friday, e 9% pelas redes sociais.

 

As redes sociais (55%) e o WhatsApp (17%) são os principais canais de divulgação de promoções dos estabelecimentos. O próprio ponto físico da loja foi mencionado por 15% dos entrevistados como um canal importante para divulgar as ofertas.

Receios

Mesmo em meio ao otimismo e às oportunidades de alavancar o faturamento, varejistas também se preocupam com eventuais riscos da Black Friday. O maior receio, mencionado por um quarto dos entrevistados, é o de não vender o suficiente e ficar com o estoque parado. Outros 24% têm preocupação em não atingir a meta estipulada de vendas.

Outros 21% se preocupam com a perda de vendas e 18% em sofrer golpes ou fraudes, como não receber o valor de uma compra efetuada.

Ao mesmo tempo, cerca de 15% dos varejistas ouvidos elencam a garantia de estabilidade dos sistemas como o serviço mais relevante que a sua credenciadora pode oferecer durante a Black Friday; outros 13% mencionam as ações antifraude. “São nestes momentos de alta de vendas que a experiência, segurança e praticidade da Cielo entram em jogo para ajudar o lojista”, afirma Bassols.

Entre os 201 donos de estabelecimentos ouvidos na pesquisa, 63% atuam exclusivamente com vendas presenciais; 4% estão presentes apenas no e-commerce; e 33% trabalham com as duas modalidades.

Histórico de vendas na BF

Nos últimos anos, o desempenho do varejo na Black Friday tem se mostrado consistente. De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o faturamento da BF em 2023 foi 2,1% maior em comparação ao ano anterior. O destaque foi o e-commerce, com alta de 14,1%, enquanto as físicas registraram alta de 0,7%.

Já em 2022, o e-commerce teve salto ainda maior em relação a 2021: 21,1%. O comércio físico naquele ano cresceu 5,4%, enquanto o faturamento em geral na data foi 6,9% maior.

CNC   21/11/2024

 

 

A data já é a quinta mais importante do varejo, ficando atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais

A Black Friday de 2024 deve movimentar R$ 5,22 bilhões no comércio brasileiro, segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Caso a projeção se confirme, a movimentação terá crescimento de 0,4% em relação ao ano passado, já descontando a inflação. Desde sua incorporação ao calendário varejista em 2010, a data se consolidou como uma das principais do setor, ganhando relevância especialmente com a ascensão do e-commerce e o apelo das promoções.

Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, o impacto da digitalização tem sido decisivo. “A facilidade de comparação de preços on-line e o forte apelo promocional fizeram da Black Friday uma das datas mais expressivas do calendário varejista, sobretudo nos canais digitais”, afirma Tadros. Em 2020, com o impulso do consumo on-line durante a pandemia, a data registrou o maior crescimento anual desde sua criação.

Eletroeletrônicos e móveis lideram as vendas

Em 2024, os segmentos de móveis e eletrodomésticos, assim como o de utilidades domésticas e eletroeletrônicos deverão concentrar cerca de 46% das vendas previstas, somando R$ 1,23 bilhão e R$ 1,18 bilhão, respectivamente. Outros ramos com destaque são o de vestuário, calçados e acessórios, que deve movimentar aproximadamente R$ 1 bilhão, e o de hiper e supermercados, com expectativa de faturamento de R$ 960 milhões.

Desafios econômicos e estratégias de importação

Apesar do otimismo, a Black Friday deste ano enfrenta desafios econômicos. A taxa de câmbio, que iniciou o ano em R$ 4,89, chegou a R$ 5,77 em novembro, encarecendo produtos importados. Além disso, a taxa média de juros para pessoas físicas ainda se mantém elevada, dificultando o crédito para compras de bens duráveis. Para o economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, a macroeconomia é um obstáculo. “A flexibilização recente da política monetária trouxe algum alívio, mas o crédito ainda é um fator restritivo, especialmente para bens de maior valor agregado”, pontua.

Apesar dessas dificuldades, o varejo está apostando em uma expansão de vendas de produtos importados para a Black Friday, com um aumento de 22% nas importações de bens de consumo duráveis e semiduráveis entre agosto e outubro de 2024, totalizando US$ 205,49 milhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Potencial de descontos e expectativas dos consumidores

O levantamento da CNC monitorou as variações de preços dos itens mais buscados na Black Friday, nos últimos 40 dias. Cerca de 55% dos produtos analisados apresentaram tendência de redução de preços, especialmente ventiladores e tênis femininos, que registraram quedas de até 15% e 13%, respectivamente. Em contrapartida, itens com alta procura, como ar-condicionado e televisores, mantiveram os preços estáveis, com poucas variações.

“Pela metodologia da CNC, os itens com maior potencial de desconto são aqueles que já apresentavam uma queda de preços consistente antes do evento”, explica Bentes. Produtos com preços estáveis ou em leve alta são considerados de baixo potencial de desconto.

Desde 2010, a adesão dos diversos setores do varejo à Black Friday tem se intensificado. Inicialmente, apenas os segmentos de móveis, eletrodomésticos e livrarias participaram. A partir de 2017, o ramo de vestuário entrou de forma definitiva, consolidando a data como uma das mais importantes para o varejo brasileiro.

M & Consumo / 6.11.24

A maioria dos consumidores brasileiros pretende gastar de R$ 201 a R$ 500 na Black Friday, que ocorre no próximo dia 29 de novembro, segundo levantamento realizado nos caixas eletrônicos do Banco24Horas, entre os dias 19 de agosto e 6 de setembro de 2024. A pesquisa contou com a participação de 126 mil pessoas de todo o País.

De acordo com a pesquisa, 17% dos entrevistados disseram que pretendem gastar até R$ 50. A intenção de fazer compras de R$ 51 a R$ 100 foi citada por 9,8%; de R$ 101 a R$ 200, por 9,4%; de R$ 201 a R$ 500, por 23,6%; de R$ 501 a R$ 1.000, por 18,5%; e acima de R$ 1.000, por 21%.

Os produtos de alimentação e eletrônicos são os mais desejados pelos entrevistados, citados por 18,2% e 18,1%, respectivamente; seguidos de artigos para casa (15,3%), vestuário (7,4%), higiene e beleza (7,2%), bebidas (2,8%) e viagens (2,5%).

Para Tiago Aguiar, superintendente executivo de Produtos, Novos Negócios e Marketing da TecBan, proprietária do Banco24Horas, a pesquisa mostra que a data pode ser aproveitada pelas pessoas de diversas faixas de renda.

“A pesquisa mostra que, independentemente da região e dos produtos e serviços escolhidos, os consumidores estão atentos à data, que, para além dos descontos atrativos em comparação a outros períodos do calendário, ainda surpreende com ofertas relâmpago que cabem em diversos bolsos”, destaca Aguiar.

 

Maior faturamento neste ano 

Os comerciantes estão otimistas com a Black Friday este ano: mais de 60% dos entrevistados em uma pesquisa encomendada pela Cielo acreditam que vão vender mais do que o ano passado. O estudo, feito em parceria com a Expertise, ouviu 201 comerciantes para entender as impressões e expectativas em relação à data.

Entre os varejistas ouvidos pela pesquisa que acreditam faturar mais na próxima Black Friday, 30% avaliam que o salto será superior a 20%, enquanto 31% esperam vender 10% a mais do que em 2023. E outros 34% calculam um acréscimo entre 5% e 10%.

Pix e o e cartão de crédito são citados como as formas de pagamento que deverão apresentar o maior crescimento na data. Entre os varejistas, 65% esperam vender mais pelo Pix, 44% por cartões de crédito e 40% por crédito parcelado. Além disso, os lojistas consideram estas duas formas de pagamento como as opções mais seguras e importantes para a Black Friday.

Com informações de Agência Brasil.

Redação com AEN

18/11/24 às 14:54

Com investimento de R$ 400 milhões, nova expansão do ParkShopping Barigüi é uma das maiores obras privadas do Paraná

 

 

 

 

 

Foto: Gabriel Rosa/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta segunda-feira (18) da inauguração da nova expansão do ParkShopping Barigüi, em Curitiba. Com investimento de R$ 400 milhões, trata-se de uma das maiores obras privadas do Paraná. O terceiro piso do empreendimento passa a contar com 75 novas lojas, 13 restaurantes, parque infantil e um centro médico completo, com 25 clínicas de diferentes especialidades.

Durante o evento de inauguração, Ratinho Junior destacou o forte crescimento do Estado e a importância do setor de serviços na geração de emprego e renda. “O Paraná foi o Estado que teve a maior movimentação da atividade econômica, com um crescimento de 7,8%, segundo o Banco Central. Cerca de 65% dos empregos no Estado vêm do setor de serviços, então além de ser mais um espaço de lazer e de entretenimento do setor, que é o que mais cresce no Paraná, é também mais trabalho para a nossa gente”, afirmou.

Agora, o ParkShopping Barigui passa a contar com cinco mil empregos. “Só nesse novo anexo, nessa ampliação, estamos falando de mais de mil empregos diretos e mais milhares de indiretos. É uma alegria poder ver os empresários do Brasil investindo aqui e gerando emprego no nosso Estado”, acrescentou o governador.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

ESTRUTURA — Com a entrega da expansão, o ParkShopping Barigüi passa a contar com 417 lojas, com marcas nacionais e internacionais e operações inéditas em Curitiba, em mais de 200 mil metros quadrados de área construída.

O grande destaque é para o Centro Médico, uma área inteira dedicada ao cuidado com a saúde. São 25 clínicas de especialidades diversas, como pneumologia, endocrinologia, pediatria, dermatologia, cirurgia plástica, endoscopia, neurologia, ginecologia, entre outras.

De acordo com a superintendente do shopping, Jacqueline Vieira Lemos, o objetivo é facilitar a vida de quem passa pelo local. “Projetamos essa expansão há bastante tempo e nesse período nós fomos aprimorando tudo o que gostaríamos de trazer para cá. Ele está centrado num pilar que envolve gastronomia, novas lojas e um centro médico focado em bem-estar, onde o cliente vai conseguir resolver todas as suas necessidades aqui e também cuidar da sua saúde”, destacou.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

“Também focamos muito em entretenimento, com área de jogos para crianças e adolescentes com mais de 1,5 mil metros quadrados, e o FunPark, que é um parque indoor desenvolvido para as crianças, além desse pé direito de nove metros, luz natural, e paisagismo. O consumidor vai encontrar tudo que ele deseja aqui”.

Inaugurado em 2003, o ParkShopping Barigüi já passou por outras duas expansões. No caso desta última, iniciada no ano passado, o shopping continuou operando normalmente, sem interrupções de suas atividades. Em 2023, foram mais de R$ 1,5 bilhão em vendas, sendo que desde 2017 as vendas anuais ultrapassam R$ 1 bilhão, com mais de 11,5 milhões de clientes anualmente.

A expansão foi premiada como “Melhor Projeto de Shopping Center”, do GRI Awards 2024, iniciativa do GRI Club em reconhecimento aos destaques do mercado imobiliário brasileiro.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

EXPECTATIVA — Entre as novas operações do ParkShopping Barigüi está o restaurante Jun Sakamoto Casual, do premiado chef Jun Sakamoto. Com uma culinária tradicional japonesa, o espaço chega a Curitiba com o objetivo de levar qualidade para os amantes da culinária oriental.

“A gente já namora há muito tempo de ter uma operação minha dentro da Multiplan e aconteceu aqui em Curitiba, uma cidade que tem uma comunidade japonesa forte. Estamos trazendo a culinária japonesa tradicional, bem-feita, não aquela que só tem cara de comida japonesa, mas de fato ingredientes, modo de preparo, então acho que vai dar um match bom aqui”, comentou Sakamoto.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

MEIO AMBIENTE — Além das obras de expansão, também foi inaugurado em outubro o Parque Viva Barigui, uma integração entre o shopping e o Parque Barigüi. O espaço conta com diversos equipamentos recreativos e áreas de convívio, ciclovias, bicicletários, equipamentos de ginástica ao ar livre, playground, parque pet, quadra poliesportiva, bancos e pergolados para descanso, uma passarela por entre as copas das árvores, mirante, espelhos d’água com fontes iluminadas e fonte seca interativa.

“São 100 novos espaços, um parque para os curitibinhas e essa grande sinergia que gerou para Curitiba, com o Parque Viva Barigüi, uma floresta nativa que moldura o nosso Barigui”, ressaltou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

Publicado em 18/11/2024 às 15:01h – por Matheus Rodrigues

Lojas Americanas — Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

🚨 As ações da Americanas (AMER3) registraram uma nova disparada nesta segunda-feira (18), com valorização que chegou a ultrapassar 75% durante o pregão.

Este movimento de alta sucede a valorização de 180% na última quinta-feira (14), após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024 (3T24).

No início da sessão desta segunda, por volta das 10h21 (horário de Brasília), os papéis da varejista avançaram 40,06%, sendo cotados a R$ 13,18, antes de entrarem em leilão.

Quando retomaram as negociações, às 10h40, atingiram o patamar de R$ 16,49, acumulando alta de 75,24%. Apesar da volatilidade, o mercado continua atento ao desempenho da companhia.

O que explica a recuperação da Americanas?

A reversão dos resultados financeiros foi o principal catalisador dessa recuperação no mercado.

No 3T24, a empresa reportou um lucro líquido de R$ 10,3 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 1,63 bilhão registrado no mesmo período de 2023.

Embora o canal de vendas online tenha apresentado queda significativa, com retração de 49% no GMV (volume bruto de mercadorias), o varejo físico mostrou desempenho robusto, com crescimento de 14% no comparativo anual.

Em teleconferência, a diretora financeira da companhia, Camille Loyo Faria, destacou que a continuidade da recuperação depende da capacidade da Americanas de entregar resultados consistentes ao mercado.

A XP Investimentos, em sua análise, reforçou que, apesar das melhorias na rentabilidade, o canal online segue pressionado, o que pode limitar o potencial de crescimento no curto prazo.

O que esperar dos próximos capítulos?

📈 Com o setor varejista enfrentando desafios como mudanças nos hábitos de consumo e alta competitividade, a Americanas busca consolidar sua posição com uma gestão mais eficiente e estratégias bem direcionadas.

A volatilidade das ações indica que o mercado ainda aguarda sinais mais concretos de estabilidade, mas o desempenho recente reacendeu o interesse dos investidores.

A recuperação da Americanas levanta um ponto de reflexão: estaria o mercado presenciando o início de uma virada definitiva ou apenas uma recuperação pontual? Os próximos trimestres serão decisivos para responder essa questão.

Fonte: https://investidor10.com.br/noticias/acoes-da-americanas-amer3-disparam-na-bolsa-apos-balanco-3t24-entenda-o-motivo-109088/

Luiz Alberto Marinho 

Sócio Diretor da Gouvea Malls- Consult. de Negocios / Linkedin  /  9.11.24

mercadoeconsumo.com.br

A concorrência dos shoppings hoje vem de todos os lados. Eles competem não apenas pelo bolso das pessoas com o digital (e até com as bets) mas também com o streaming, redes sociais e tudo o mais que ‘rouba’ o tempo das pessoas.

Mas se é verdade que o comportamento dos consumidores mudou dramaticamente, não dá para dizer que as estratégias dos shoppings tenham mudado com a mesma intensidade. O que fazer?

Os shoppings hoje competem com outros shoppings e com o varejo online, pelo bolso dos clientes. E, também, com as redes sociais e os serviços de streaming, pelo tempo e atenção das pessoas. Isso obriga a uma mudança importante nas estratégias comerciais e de marketing. Esse é o tema do novo artigo do Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls, que saiu hoje no MERCADO&CONSUMO. Para ler é só clicar aqui embaixo.

mercadoeconsumo.com.br

hashtag#gouveamalls
hashtag#shoppingcenter
hashtag#evoluçãodoshopping
hashtag#omnichannel
hashtag#marketplace
hashtag#textosdomarinho
hashtag#marketingrelevante
hashtag#ofuturodosshoppingcenters

Coment. de Marcio Araujo / Diret da ARGO

O Estacionamento, fonte de receita importante dos shoppings , também acaba sendo diretamente afetada por uma mudança de comportamento até certo ponto recente: os aplicativos de transporte.
Em determinadas situações mais , em outras menos , os estacionamentos de shoppings registram o efeito Uber no fluxo de pagantes. Menos mal que, afinal de contas os clientes estão no mall , independente do meio de acesso

Coment. de Marco Aurelio Amaral Castelo  /Engineering Supervisor at KN Engenharia

Marcio Araujo na Europa os shoppings sobrevivem sem a receita de estacionamento, e com toda a concorrência dos marketplaces chineses. É um bom benchmark..

Comentário de Jose Roberto lopes  / Head – Marketing , Eventos , Mídia , Patrocínios e Parcerias –

Entender que são centros de entretimento com compras, e não compras com entretenimento, isso precisa mudar !!!
não há locais mais shows em SP , estudem isso … Tragam novidades nesse sentido ..
Só dar carro já era ….

Carlos Américo Freitas Pinho / Jota   11/11/2024

Ganha destaque o debate sobre a possível abolição da jornada de trabalho 6×1. Caracterizada por seis dias consecutivos de trabalho, seguidos de um dia de descanso, esta escala é utilizada especialmente nos setores de comércio, serviços e turismo. Com jornadas de 8 horas diárias e 44 horas semanais, este modelo tradicional encontra-se sob escrutínio devido à crescente preocupação com o esgotamento físico e mental dos trabalhadores – fatores constatados particularmente após a pandemia de covid-19.

A quarentena e o consequente crescimento do trabalho remoto expuseram a fragilidade do atual modelo, impulsionando fenômenos como o quiet quitting e o crescimento da busca por empregos menos estressantes e mais flexíveis. Esses movimentos são alimentados por uma mudança geracional na visão sobre o mercado de trabalho, com a geração Z priorizando o bem-estar e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, em detrimento de maior estabilidade e de altos salários.

Neste ínterim, o debate sobre a revisão da jornada 6×1 desponta como oportunidade para recalibrar as condições laborais às novas realidades sociais e econômicas. Proponentes de jornadas mais reduzidas, tais como de 30 ou de 36 horas semanais, argumentam que esta alteração pode aumentar a qualidade de vida dos trabalhadores, sem sacrificar a produtividade. Além disso, a adaptação de um novo modelo pode incentivar novas contratações e trazer novos contribuintes ao sistema previdenciário.

Conheça o JOTA PRO Poder, uma plataforma de monitoramento político e regulatório que oferece mais transparência e previsibilidade para empresas

Motivação gera ganhos

As possibilidades de benefícios no longo prazo são inegáveis. Experiências internacionais, notadamente de países como Dinamarca, Islândia e Suécia, indicam que a redução da jornada de trabalho pode resultar em equipes mais motivadas e produtivas, além de diminuir a rotatividade e os custos relacionados a recrutamento e treinamento. 

Adicionalmente, a evolução para modelos mais flexíveis pode não somente atender às expectativas da geração Z, mas também atrair e reter talentos em um mercado gradativamente mais globalizado e competitivo.

Oportunidades de reforma na legislação trabalhista, como a PEC proposta pela deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) para acabar com a jornada 6×1, enfatizam a urgência de abordar a questão do Burnout. Agora reconhecido como uma síndrome, este fenômeno afeta a produtividade e a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros. 

A comunicação digital tem desempenhado um papel fundamental na mobilização em torno dessas questões, com destaque para o apoio nas redes sociais gerado por Rick Azevedo. Criador do Movimento Vida Além do Trabalho, ele auxiliou a parlamentar a elaborar a Proposta de Emenda à Constituição, posteriormente apresentada na Câmara.

Portanto, ao discutir a abolição da jornada 6×1, o Brasil se posiciona diante de uma rara oportunidade de alinhar-se às tendências globais que promovem um equilíbrio mais saudável entre produtividade e bem-estar. 

O empreendimento nessa direção tem o potencial de transformar o mercado de trabalho brasileiro, tornando-o mais dinâmico, inclusivo e coeso com as novas exigências globais, sem negligenciar os aspectos econômicos e sociais que envolvem a transição para um novo paradigma laboral.

Desafios e cautela necessária

Para alcançar esse patamar, é necessário ressaltar o quanto esta transição requer um planejamento cuidadoso e um diálogo aberto entre governo, sindicatos e empregadores. Trata-se de movimento necessário para garantir um modelo de trabalho sustentável, capaz de aumentar a competitividade empresarial, ao mesmo tempo em que respeita as demandas emergentes da força laboral.

A transição do modelo de trabalho 6×1 para formatos mais modernos e flexíveis traz desafios significativos para o setor empresarial. A implementação desse novo paradigma requer abordagem cuidadosa e equilibrada, em que o incentivo fiscal se apresenta como elemento indispensável.

Negócios em segmentos que demandam operação contínua podem enfrentar aumentos nos custos operacionais em curto prazo, devido à necessidade de contratar pessoal adicional. Sem incentivos fiscais governamentais, como desoneração tributária, empresas operando com margens de lucro reduzidas podem se ver forçadas a diminuir investimentos essenciais – e, em casos extremos, a encerrar suas atividades. Tal cenário resultaria, inevitavelmente, em um retrocesso econômico e social, contrariando a intenção de impulsionar avanços e melhorias no ambiente de trabalho. 

Portanto, o estímulo fiscal não deve ser visto apenas como um facilitador, mas como uma condição necessária para assegurar uma transição efetiva e sustentável, beneficiando tanto as empresas quanto os trabalhadores, no longo prazo.

 

Carlos Américo Freitas Pinho

Advogado especialista em direito do trabalho e consultor da Fecomércio-RJ