Martha Seillier – 15/08/2024 – Estadao

– No setor produtivo as expectativas em relação à inflação são ainda mais negativas que a dos bancos e instituições financeiras (4% em 2025).
– A maioria das empresas espera que seus custos com mão de obra cresçam entre 4% e 6% nos próximos 12 meses.

14/08/2024 – site CNC

Desempenho foi fraco nos ramos de supermercados e de utilidades domésticas, com queda de 2,1% e 1,8%, respectivamente  

O volume de vendas no comércio varejista brasileiro recuou 1% em junho, na comparação com o mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (14 de agosto) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado não apenas interrompeu uma sequência de cinco meses de avanço nas vendas mensais no comércio varejista, mas também significou o pior desempenho das vendas no setor desde dezembro de 2022, quando a queda foi de 1,3%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve avanço de 4%, o 13º consecutivo nessa base comparativa. Com esse resultado, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para baixo a perspectiva para 2024, indo de 2,2% para 2,1%.

“O aumento dos preços dos alimentos certamente terá um impacto significativo, ajustando as expectativas de inflação e juros para o segundo semestre”, afirma o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. “Mesmo que tenhamos diminuído a perspectiva de crescimento, por conta dessa nova realidade econômica, ainda acreditamos que o saldo será positivo ao fim do ano”, pontua.

Alimentos mais caros pressionam hiper e supermercados

A variação negativa do volume de vendas foi influenciada pelo fraco desempenho dos ramos de utilidades domésticas (com queda de 1,8%) e, principalmente, hiper e supermercados (em que a redução foi de 2,1%). Este último segmento responde por quase metade das vendas no varejo no conceito restrito, que exclui comércio automotivo e lojas de materiais de construção.

“A inflação de alimentos tem se destacado no Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ao longo de 2024, com alimentação e bebidas acumulando alta de 4,71% no primeiro semestre do ano. Isso é significativamente acima do índice cheio, que foi de 2,48%”, analisa o economista da CNC responsável pela análise, Fabio Bentes. “Os reajustes de preços de alimentos e bebidas responderam por 40% da variação da inflação na primeira metade do ano”, avalia Bentes.

Essenciais em alta no pós-pandemia

Atualmente, as vendas no comércio apresentam crescimento real de 8% em relação ao início da crise sanitária, revelando assim uma tendência suave de recuperação em relação ao período mais agudo de perda de atividade, ocorrido no início da pandemia de covid-19. Nos últimos quatro anos, têm se destacado os ramos do varejo mais direcionados ao atendimento das demandas essenciais, tais como farmácias e perfumarias (cuja elevação chega a 47,4%) e hiper e supermercados (alta de 9,3%). Por outro lado, atividades com menor concentração do consumo “essencial” e mais dependentes das condições de crédito ainda não conseguiram reaver o dinamismo anterior à crise sanitária.

Com o realinhamento das expectativas de inflação já em patamares mais elevados em agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central interrompeu a sequência de reduções dos juros básicos da economia, indicando preocupações com o nível geral de preços à frente. Desse modo, a tendência é que as condições de crédito evoluam de forma menos favorável do que no início do ano.

 de Luiz Alberto Marinho 15 de agosto de 2024 Mercado & Consumo

Não sei se você já se deu conta, mas toda semana sai alguma notícia importante sobre movimentações no mundo do varejo.

Várias delas falam das dificuldades, impensáveis no passado recente, que enfrentam marcas poderosas. Americanas, Starbucks, Casas Bahia, Dia%, Amaro, SideWalk, Polishop, Subway. A lista é grande. Algumas se alavancaram mais do que deviam. Outras não se atualizaram com a rapidez necessária. Ou tropeçaram em processos internos de governança.

Nem todos os grandes varejistas estão patinando. Fortes redes nacionais e regionais, em especial do setor de alimentos, têm avançado. As 10 maiores cadeias de varejo respondem por 19% do mercado. Se ampliarmos a conta para as 100 maiores, essa participação chega a 41%. Há 9 anos, o índice era de 33%. Os dados são do estudo anual da SBVC.

A concentração não é resultado somente do ganho de participação de mercado dos maiores ou mais eficientes. Fatos e boatos sobre fusões e aquisições têm sido frequentes. Arezzo e Grupo Soma, Mobly e Tok&Stock, Cacau Show e Playcenter, Zamp e Outback são alguns exemplos. Acontecem ainda parcerias impactantes, como a do Magalu com AliExpress.

No meio disso tudo, o Mercado Livre navega em águas tranquilas, liderando o e-commerce nacional, que ainda conta com as plataformas asiáticas, como Shein, Shopee e Temu, como coadjuvantes. Dados da ABComm mostram que as lojas virtuais respondiam por 9,2% das vendas totais do varejo brasileiro no ano passado.

Porém, falar de e-commerce e lojas físicas de maneira isolada faz pouco sentido no mundo atual. A palavra de ordem é omnicanalidade. O digital contribuiu com 29% das vendas do Grupo Soma no 1º trimestre do ano. Já na Arezzo&Co, o e-commerce somou 27% das receitas neste período e nada menos do que 60% das vendas das lojas físicas tiveram alguma influência do digital.

Em resumo, a varejolândia está vivendo fortes emoções. A pergunta que fica é: quais são as consequências desses movimentos para o negócio dos shopping centers?

Sinceramente? A transformação do varejo muda muita coisa.

A jornada do cliente já não é a mesma. Hoje ela começa no digital, segue por meio da personalização da oferta e da comunicação e termina de forma integrada e figital. É natural, nesse contexto, que o shopping precise diversificar suas atividades para atrair público, atendendo também os que não tenham o propósito específico de comprar – embora possam fazer compras por impulso. Falando em compras, a tendência é que o shopping domine o território do desejo, sendo menos relevante para atender o consumo de necessidade e reposição.

Restaurantes, parques infantis, espaços coworking, clínicas médicas, hotéis (para humanos e pets), academias de ginástica, escolas, campos e quadras esportivas. Tudo isso já faz parte do mix dos shoppings, nas capitais e no interior, reduzindo a dependência dos varejistas em apuros.

No entanto, o modelo de negócio dos shoppings é praticamente igual ao de 50 anos atrás. Ainda hoje, a maioria deles, com raras e honrosas exceções, desenha seu plano de marketing de acordo com as datas de varejo, por exemplo. Praticamente não há estratégias de conversão de fluxo em vendas que não sejam os sorteios, que surgiram no País mais de 30 anos atrás. Como dizia o economista John Mayard Keynes, “nossa dificuldade não reside tanto em encontrar ideias novas, mas em escapar das antigas”.

Em 2018, a Westfield desenvolveu um estudo para projetar como seriam os shoppings em 10 anos. O resultado foi condensado em um relatório chamado Destination 2028. Olha só a descrição do shopping do futuro nesse trecho do documento: “Microcidades hiperconectadas, lugares onde a interação social se torna central, onde se formam comunidades e as compras são parte de uma experiência mais ampla, que oferece o melhor em restaurantes, entretenimento e eventos. Integra importantes tendências de consumo, como tecnologias inteligentes e bem-estar, em entornos sustentáveis”.

É bem por aí, não? Merece destaque a frase “as compras são parte de uma experiência mais ampla”.

Então, estamos combinados: o varejo seguirá se transformando. Os shoppings já avançaram bastante no desenho do mix, incorporando gastronomia, serviços, entretenimento e bem-estar. Para adaptar-se aos novos tempos, precisam ainda atualizar as estratégias de marketing, monetizar a base de clientes e diversificar receitas.

Um último recado: o futuro bate à porta. É melhor atender.

Luiz Alberto Marinho é sócio-diretor da Gouvêa Malls.

O grupo administra 11 empreendimentos localizados nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, sendo eles:

• Shopping Catuaí Palladium (PR)
• City Center Outlet Premium (PR)
• Jockey Plaza Shopping (PR)
• Shopping Estação (PR)
• Shopping Palladium Curitiba (PR)
• Palladium Ponta Grossa (PR)
• Shopping Palladium Umuarama (PR)
• Ventura Shopping (PR)
• Itajaí Shopping (SC)
• Porto Belo Outlet Premium (SC)
• Shopping Cidade Sorocaba (SP)

E um empreendimento em fase de construção no Paraná: Plaza Campos Gerais, em Ponta Grossa.

O Podi vai além das características de um super App, oferecendo soluções de autoatendimento para eventos e campanhas promocionais. Seu propósito é aprimorar a experiência dos consumidores que frequentam os shoppings e outlets do grupo, disponibilizando uma variedade de serviços e funcionalidades na palma da mão ou em terminais de autoatendimento. Tudo isso, pensado para facilitar a visita ao shopping e fortalecer o relacionamento com o cliente.

Para saber mais sobre o aplicativo Podi, acesse o nosso site www.podiapp.com.br

A Lojas Renner, de Porto Alegre (RS), é a empresa mais inovadora da região Sul. A vice-líder é catarinense e liderava a lista até o ano passado: Whirlpool. O Top Five é completado pela terceira colocada Dell, de Eldorado do Sul (RS); Marcopolo, de Caxias do Sul (RS); e Positivo Tecnologia, de Curitiba (RS). Os resultados da 20ª edição de Campeãs da Inovação, ranking pioneiro no jornalismo econômico brasileiro, foram revelados nesta quarta-feira (7) através do canal do YouTube do Grupo AMANHÃ em um evento na Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), em Florianópolis (clique aqui para ver a íntegra da cerimônia). Também veja a lista completa das 60 campeãs ao final desta reportagem.

Atenta às diferentes nuances de uso da pesquisa e desenvolvimento nos mais diferentes segmentos, AMANHÃ também apresenta as campeãs em seis categorias especiais: Cooperativas de Produção (liderada pela Coopavel, seguida pela Lar, Frimesa, Cotrijal e Cocamar); Ensino & Pesquisa (vencida pela PUCRS/Tecnopuc, seguida pela Unisinos, UCS, Atitus Educação e Feevale), Estatais e Filantrópicas (onde a campeã foi a Sanepar, seguida pela Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas da UFPR e Hospital Pequeno Príncipe); Micro e Pequenas Empresas (liderada pela Sirros IoT, seguida pela Hexacell Honeycomb, TerraMares Soluções Ambientais e Innovation Laboratório de Consultoria Empresarial, o AnLab), Entidades Empresariais (a campeã foi a Acate, seguida pelo Sindilojas Porto Alegre) e Energia e Infraestrutura, a novidade desta edição, vencida pela CGT Eletrosul.

Metodologia
A forma de participar de Campeãs da Inovação é muito simples. O Grupo AMANHÃ disponibiliza em seu portal e em suas diferentes plataformas e redes sociais um link que direciona para um questionário, que é de livre acesso para as empresas e organizações que têm interesse em fazer a inscrição. Companhias que não têm sede no Paraná, em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, também podem participar com suas unidades regionais. O mesmo vale para as multinacionais. A pesquisa adota o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston, nos Estados Unidos. O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um time de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação. O grupo auxilia pessoas, empresas em diversas regiões do mundo a desenvolver competências em gestão da inovação de nível global através de padrões, métricas, protocolos de testes e certificações.

As perguntas, formuladas em inglês, são de preenchimento rápido, dinâmico e intuitivo. No questionário, os gestores revelam como a companhia trabalha aspectos como estratégia e recursos voltados à inovação. Em alguns dos questionamentos, é necessário que a empresa descreva com minúcia certos processos internos. No total, o estudo contempla seis dimensões (Resultados, Estratégia, Recursos, Cultura, Organização e Processos). A dimensão que possui maior peso é aquela que mostra os resultados para os negócios. Os questionários são processados na Central do IXL-Center e, ao final, tem-se a relação das empresas mais inovadoras do Sul, além das vencedoras em seis categorias especiais que contemplam Cooperativas de Produção, Energia e Infraestrutura (que estreia nesta edição), Ensino & Pesquisa (para universidades e parques científicos e tecnológicos), Entidades Empresariais (para federações ou associações industrias, empresarias ou de classe que disseminem a inovação em suas regiões), Estatais e Filantrópicas (categoria que agrega empresas públicas e entidades sem fins lucrativos) e Micro e Pequenas Empresas, as MPEs. Desde a edição passada, as empresas inscritas também tiveram a oportunidade de inscrever seu melhor case de inovação. O IXL Center também indica os três melhores, um de cada estado, comparando os impactos da inovação, as necessidades cobertas por ela e as tendências emergentes antecipadas. Também são excluídas as inovações incrementais ficando apenas aqueles casos realmente disruptivos.

➡️ A entrega foi feita por representantes da Audi do Brasil ao governador Carlos Massa Ratinho Junior em reunião no Palácio Iguaçu. O próximo passo é a publicação do edital para início das obras, previsto para a segunda quinzena de setembro.

➡️ A Fábrica de Ideias será um centro voltado para inovação, tecnologia e economia criativa na Capital. Nesta primeira etapa, de contratação e produção do projeto arquitetônico, foram investidos R$ 4,1 milhões por parte da Audi do Brasil pelo Paraná Competitivo, programa de incentivos do Estado. Serão aportados cerca de R$ 200 milhões para construção do espaço, que será referência em inovação na América Latina.

➡️ O projeto entregue pela Audi do Brasil é assinado pelo escritório Ricardo Amaral Arquitetos Associados, de Curitiba, e terá estilo Retrofit, que vai renovar e reutilizar as estruturas existentes para abrigar um hub de tecnologia e inovação para empresas de diversos setores.

Artur Grynbaum Vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário 15/08/2024 Linkedin

Subimos uma posição no ranking 2024 da SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, mantendo nossa trajetória consistente e consolidando ainda mais o Grupo Boticário entre as maiores empresas do país!

Essa evolução é reflexo do crescimento histórico de 30,5% no último ano, o segundo maior entre as empresas de varejo top 50 no ranking da SBVC. Alcançamos esse resultado a partir de estratégias e ações que potencializam soluções para todo o nosso ecossistema, incluindo diferentes canais, franqueados, distribuidores, revendedores, multimarcas e consumidores.

Desde o início da nossa história, há mais de 47 anos, optamos por não crescer a qualquer custo, por isso me orgulha muito a forma como nosso crescimento foi construído, de forma saudável e responsável. Essa cultura de sempre fazer o certo é o que nos permite comemorar os resultados atuais e mirar colocações ainda melhores entre as principais empresas do país.

Obrigado a todas as pessoas que fazem parte dessa conquista e dessa história.

 

Redação 09/08/2024 Forbes Money

Bancões têm lucro recorde de R$ 26,8 bilhões no segundo trimestre

Combinados, os quatro grandes bancos de varejo no Brasil – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander – registraram, juntos, um lucro líquido recorde

Os quatro grandes bancos de varejo no Brasil – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander – registraram, juntos, um lucro líquido recorrente de R$ 26,8 bilhões no segundo trimestre deste ano. Trata-se do maior lucro trimestral consolidada já registrado, em valores nominais, pelos chamados “bancões“.

 

Além disso, o montante é recorde. Conforme levantamento da Elos Ayta Consultoria, o lucro total de R$ 26,8 bilhões superou o recorde anterior de ganhos consolidados de R$ 26,1 bilhões, registrado no segundo trimestre de 2022.

Redação JBA Notícias /  04/08/2024 / https://jbanoticias.com.br

Éricoh Mórbiz – divulgação

O Brasil nas últimas décadas, tem transitado com folga entre as 10 maiores economias mundiais.

Graças a um vigoroso agro, crescente e mais moderno a cada dia. Indústria de transformação já teve queda, muito em função dessa geométrica ascensão tecnológica. Mas a modernização industrial foi brutal!

Mas serviços, notavelmente o turismo, nos deixa então sempre nesse entorno mágico dos 10 maiores PIBs do mundo.

Então, é natural, necessário e  aguardado que nosso  mundo tributário seja compatível. Moderno, ágil! E cada vez com menores taxas. Assim é nos outros integrantes desses líderes mundiais.

Vivenciamos uma aguardada mudança tributária, preferencialmente reforma, mas até uma simplificação sempre foi reivindicada.

E finalmente, nos últimos anos, se viu maior boa vontade, interação entre Executivo  e Parlamento e acabamos por formalizar em nossas Casas Maiores em Brasília, a tão esperada mexida tributária.

E nomes fortes, de peso, foram envolvidos no projeto. E não quero olvidar nosso Prof. Hauly, incansável e competente.

E saiu a PEC da reforma. Aplausos! Festas! De contribuintes? Não foi bem assim…

Mas todos sabemos que foi só o começo, sem vigor, sem ousadia, anêmica.

A sua regulamentação, nas mesmas casas e contando com os Governos, tornou-se o grande desafio.

E aí, há constatação de que houve e haverá simplificação:  não a ideal, mas será benvinda.

Agora, diante de um Executivo Federal voraz, faminto, gastando o que não tem, de viés estatal, aconteceu o pior: teremos aumento da carga fiscal. A maior do mundo!

Eu, você, todos, ficamos reféns por décadas, de só começar a pensar em si após 01 de junho. Até o fim de maio a gente trabalhava   (trabalha!!!) pra pagar impostos, sustentar uma desnecessária máquina pública gigante.

E ao invés dela reduzir, está crescente. Tomou meio junho de cada um de nós.

E quando se esperavam ferramentas que obrigassem o Poder Público ir baixando sua parcela de nossa renda, (por exemplo: obrigatoriedade de taxas necessariamente a cada bloco de anos, ser menor!) vimos a criatividade tributária em pensar em travas que possam  impedir que se aumente o apetite fiscal. Parlamentares (da Câmara!, a maioria, infelizmente!) buscou travas pra impedir o aumento. Ou seja, já sabem que irá aumentar o gasto público!

E tudo em horas, minutos e acho que foi até em segundos. Sob pressões lobistas,  pressão fazendária governamental, enfim, em menos de 6 horas, tudo foi aprovado, em urgência, sem atentar pro cuidado que o assunto requer.

AGORA, fomos pro senado.

Ali, de imediato, vamos tirar essa urgência absurda, desnecessária e eivada de erros.

E depois, vamos rever muita coisa. Lobbies são legítimos mas é preciso sintonizar, interagir com a área produtiva. Ouvir mais a gente que produz, que não pode ficar indo de maio pra junho e em algumas novas décadas seremos capazes de trabalhar só pra pagar impostos e sustentar brutais, sonolentas e ineficazes gigantes estatais.

Hora de gritar, falar, reagir, chegar junto de imediato aos nossos 3 Senadores, por aqui e tomara que em cada Estado, todos façam o mesmo.

Busquem ferramentas pra menos impostos, menos funcionários públicos, menos estatais. E um bom começo, exemplar, heim, sumir com os 6 bilhões de fundo eleitoral!

 

Éricoh Mórbiz formado em economia e administração na FAE, onde lecionou; na UCP;  ex Diretor  do Senac, da Urbs; atual Presidente do Sindicato de Lojas de Shopping Centers de  Curitiba.

 de Alexandre van Beeck   1 de agosto de 2024  / mercado & consumo

 

Na antiga mentalidade da era Industrial, controles rígidos e decisões top-down restringiam a agilidade das empresas e limitavam as opções dos consumidores. Nos tempos atuais, essa abordagem é insuficiente para atender às demandas dos consumidores. A transformação digital possibilitou a era do cliente, em que as ferramentas digitais são essenciais para atender às demandas de forma eficaz.

A tecnologia como facilitadora da era do cliente

Nesta nova era, os consumidores exigem produtos e serviços que sejam não apenas de alta qualidade, rápidos e acessíveis, mas também personalizados para suas necessidades específicas e disponíveis imediatamente.

Ferramentas de CRM oferecem soluções abrangentes para gestão de relacionamentos com clientes e automação de marketing, obtendo uma visão 360º dos clientes, personalizando interações, automatizando campanhas e melhorando a experiência geral do cliente.

Ao mesmo tempo, existem soluções para atendimento ao cliente e suporte técnico, permitindo suporte ágil e eficiente e soluções de monitoramento e análise do comportamento dos visitantes em seus sites, otimizando as estratégias digitais. O uso dessas plataformas, juntamente com a análise de dados e redes sociais, permite captar e analisar informações em tempo real, ajustando operações, ofertas e estratégias de forma dinâmica.

Tarefas e métodos para entender e atender ao cliente

Para oferecer uma experiência sólida e atraente ao público-alvo, é crucial compreender verdadeiramente os consumidores e o ecossistema de negócios. Aqui estão os principais aspectos a serem considerados:

Avaliação e análise de dados: Ferramentas de Inteligência Artificial (IA) desempenham um papel crucial, permitindo uma análise ágil e aprofundada dos dados provenientes de diferentes canais de relacionamento com os clientes.

A IA identifica padrões e tendências com maior precisão, proporcionando insights em tempo real, que ajudam a otimizar a experiência do cliente e a antecipar suas necessidades. No entanto, para maximizar o valor desses insights, é crucial saber o que perguntar nas pesquisas e o que analisar nos painéis de inteligência de dados. Perguntas bem formuladas e a escolha correta dos indicadores a serem analisados garantem que as informações coletadas sejam relevantes e úteis para a tomada de decisões. Isso facilita a documentação e a comunicação, permitindo o desenvolvimento de planos de ação mais eficazes.

Mapeamento da jornada e definição de personas: O mapeamento detalhado da jornada do cliente é possível com o uso de soluções que permitem identificar e analisar cada etapa do processo. Definir e mapear personas ajuda a personalizar a experiência com base em perfis específicos de clientes.

Metodologias de pesquisa e análise: Utilizar métodos de pesquisa, como NPS, CSAT, CES, entrevistas de profundidade, focus groups e análises comportamentais, é essencial para obter insights valiosos. Essas técnicas ajudam a identificar problemas e otimizar processos de forma eficiente.

O valor da centralidade no cliente

O movimento de centralidade no cliente defende que as organizações devem “colocar os clientes no centro de tudo o que fazem” e “sempre começar pelo cliente”. O contexto atual torna essa abordagem não apenas possível, mas prática. Empresas como Amazon, Apple e Nike utilizam suas plataformas para obter insights profundos sobre as preferências e aspirações dos clientes e aprimorar continuamente a experiência oferecida. A personalização e a otimização de cada aspecto da jornada do cliente são facilitadas por essas soluções.

O foco no cliente agora envolve mais do que resolver problemas após sua ocorrência; trata-se de evitá-los desde o início e garantir que cada interação seja agradável. Quando surgem problemas, a abordagem moderna e integrada permite uma resolução rápida e eficaz, transformando-os em dados para entender suas causas e evitar recorrências.

A vantagem competitiva mais poderosa é a capacidade de aprender com cada interação e identificar tendências e padrões em milhões de dados para obter insights que permitem à organização e seus parceiros serem os primeiros a agir e entregar novos valores. Isso não só constrói a confiança do cliente, mas também aprofunda a lealdade, criando uma intimidade onde os clientes compartilham detalhes que não revelam aos concorrentes.

No competitivo mercado atual, o sucesso está diretamente ligado à capacidade de utilizar soluções modernas para colocar o cliente no centro das estratégias empresariais. Adotar uma abordagem centrada no cliente, sustentada por dados e insights avançados, é essencial para oferecer uma experiência excepcional e manter uma vantagem competitiva no mercado. As ferramentas contemporâneas não são apenas facilitadoras, mas a base sobre a qual a experiência do cliente é aprimorada e a jornada do consumidor é aperfeiçoada.

Alexandre van Beeck é executivo de CX, Inovação, Estratégia e Negócios.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.