Tendência para os próximos meses é uma incógnita, pois depende da imunização dos brasileiros, diz economista

A tendência de consumo das famílias para os próximos meses é uma incógnita, pois depende de vacina contra covid-19, afirmou a economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Catarina Carneiro.
“Somente com a vacina as famílias estarão livres para consumir como quiserem, sem serem pressionadas para fazer reserva de renda para o futuro”, notou ela.
A especialista fez a observação ao comentar alta de 1,2% no indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) entre novembro e dezembro para 72,1 pontos, anunciado hoje pela entidade. Mesmo com a alta, o índice ainda é 25,1% inferior a dezembro de 2019; e apresentou o pior patamar em pontos, para meses de dezembro, desde início da série do índice em 2010.
Catarina observou que a pandemia levou ao resultado de pior dezembro do ICF, esse ano. Ela comentou que, esse mês, está sendo comparado a outros meses de dezembro, que não tinham que lidar com o avanço de casos de covid-19. “Estamos notando uma recuperação do consumo [ante meses anteriores em 2020]. Mas não chegamos ao nível [de consumo] que tínhamos antes da pandemia”, afirmou ela.
A técnica notou que há fatores positivos e negativos a influenciar o ICF nos próximos meses. Se, por um lado, há claro sinal de recuperação de consumo, ante meses anteriores, ocorre no momento aumento de número de casos da doença. Há perspectiva de aceleração maior ainda de pacientes, com covid-19, após as festas de fim de ano, reconheceu ela. “Se voltarmos a ter restrições [de circulação social, para prevenir contaminação da doença] isso pode afetar o consumo de novo”, resumiu ela.

Assim, para a especialista, a perspectiva de vacinação, cujo calendário oficial para 2021 ainda não está claro, é a condição para que o consumo das famílias volte ao que era antes da pandemia, notou ela. “Com a vacina as famílias estarão mais confiantes para consumir”, notou ela.

fonte: Por Alessandra Saraiva, Valor — Rio
21/12/2020 12h20

PIB cresce 3,2% em 2021 diz Economia
Nota do ministério – Menciona avanços em 2020 – Ajuste das contas públicas – Criar empregos é prioridade

O Ministério da Economia estima crescimento de 3,2% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2021.
De acordo com o texto, feito pela SPE (Secretaria de Política Econômica), o país tem 3 desafios econômicos em 2021: emprego, crédito e consolidação das contas públicas. A equipe econômica avalia que haverá aumento da taxa de ocupação e o crédito seguirá em expansão. Sobre as melhoras nas condições fiscais, afirma que o governo “continuará tomando as medidas necessárias para fortalecer o processo”.
“Nosso entendimento é de que o crescimento econômico do ano que vem ficará acima dos 3%. A SPE projeta para 2021 um crescimento de 3,2% do PIB, muito em linha com a expectativa do mercado refletida pela mediana do relatório Focus de 3,4% (369 KB)”, diz a nota em referência ao relatório produzido pelo BC (Banco Central) com base em avaliações de analistas do mercado financeiro.
A nota informativa destaca que a vacinação contra a covid-19 beneficiará o país neste ano. As taxas de juros no exterior estão em níveis baixos e devem continuar assim, segundo o documento. “Nos favorece seja pela possibilidade de mantermos os juros internos baixos, seja pelo estímulo a entrada de capitais internacionais que buscam melhores oportunidades de retorno”, afirma o texto.
O preço de commodities em alta também favorece o Brasil “via ganhos de termos de troca”. O texto destaca ainda que há um prolongado período de juros baixos na economia brasileira que terá efeitos positivos.
Para 2021, o governo busca um “moderno planejamento econômico via mercado”, em vez do “antigo planejamento estatal”, segundo o documento. “O investimento privado segue agora para onde é mais eficiente (e não mais para onde o governo determina), o que se traduz em maior produtividade para a economia”, diz.
A pasta diz que a agenda econômica de 2021 é focada em ganhos de produtividade e consolidação das contas públicas. “Consensos estão sendo construídos e agenda de reformas econômicas continuará a avançar”, diz o documento.
Estão entre as prioridades as PECs emergenciais e do Pacto Federativo, que reduzem o percentual de despesas obrigatórias –aquelas que não podem ser cortadas pelo Poder Executivo. A reforma administrativa, também prevista, reduz a despesa do governo com o funcionalismo. A pasta estima que o gasto cairá R$ 300 bilhões em 10 anos.

“Sem alardes, esse governo já encaminhou ao Congresso Nacional as 3 principais reformas econômicas demandadas há anos pela sociedade brasileira: previdência, tributária e administrativa”, disse a nota informativa. “A agenda de fortalecimento dos marcos legais avança tal como as concessões e no ano que vem será a vez das privatizações e da abertura econômica”, completa o órgão.
De acordo com o documento, o ano passado foi desafiador para a economia e para saúde do mundo. As consequências sociais, educacionais, de saúde pública e econômicas “perdurarão por muito tempo”, segundo a pasta.
De acordo com a nota, todas as medidas econômicas adotadas durante o período são transitórias “e se encerram sem exceção até o final deste ano”. O texto sinaliza a busca do reequilíbrio das contas públicas: “Fortalece-se nosso compromisso com a consolidação fiscal”.
Antes da pandemia, o relatório Focus do BC, que copila as projeções para os principais indicadores econômicos, indicava crescimento de 2,17% no PIB de 2020.
“Os analistas de mercado esperavam um ano de recuperação econômica. Visão essa que seria desfeita com o advento da pandemia de covid-19”, disse. “A estratégia econômica de consolidação fiscal e de aumento da produtividade (com forte combate a má alocação de recursos) estava recolocando o Brasil no caminho do crescimento sustentável de longo prazo”, completa.
O Ministério da Economia afirma que as medidas econômicas tomadas com a chegada do coronavírus tiveram o objetivo de salvar vidas e preservar empregos e empresas. São elas:
• transferência de recursos para a área de saúde;
• ajuda à população carente;
• preservação de empregos e empresas;
• aumento da liquidez para irrigar o mercado de crédito;
• transferência de recursos a Estados e municípios para que possam absorver a abrupta perda de receita pública.
O conjunto de medidas é robusto, segundo a nota, e parte expressiva das medidas foi elaborada e implementada antes que o sistema público de saúde brasileiro “entrasse em estresse”.

fonte: HAMILTON FERRARI 01.jan.2021 (sexta-feira) – 17h00 Poder

O ano de 2021 terá nove feriados nacionais oficiais e outras seis datas de ponto facultativo, de acordo com lista divulgada no Diário Oficial da União.
Entre os feriados, três deles serão prolongados, ou seja, caem em uma segunda ou sexta-feira e, por isso, são emendados com o fim de semana. A conta já inclui o 1º de janeiro, nesta sexta-feira, dia da Confraternização Universal.
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Além dele, a Paixão de Cristo (2 de abril), que antecede a Páscoa, e a Proclamação da República (15 de novembro) serão, respectivamente, em uma sexta e uma segunda-feira.
O Dia do Trabalho, em 1º de maio, e o Natal, no 25 de dezembro, cairão em um sábado.
Tiradentes (21 de abril), será em um quarta-feira, enquanto a Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Finados (2 de novembro) cairão todos em uma terça-feira.
Veja a seguir a lista completa dos feriados ( edição livre da Redaçao):
Feriados
1º/1 – Confraternização Universal (sexta-feira)
2/4 – Paixão de Cristo (sexta-feira)
4/4 Domingo de Páscoa
21/4 – Tiradentes (quarta-feira)
1º/5 – Dia Mundial do Trabalho (sábado)
3/6 – Corpus Christi ( Feriado Municipal ) – quinta feira
7/9 – Independência do Brasil (terça-feira) – 8/9 – Padroeira Curitiba ( quarta feira )
12/10 Nossa Senhora Aparecida (terça-feira)
2/11 – Finados (terça-feira)
15/11- Proclamação da República (segunda-feira)
25/12 – Natal (sábado)

fonte: Juliana Elias, da CNN, em São Paulo – 01 de janeiro de 2021 às 23:12 – CNN

no Natal de 2020, com queda de 12% nas vendas. Durante o ano, lojas fecharam devido às restrições da quarentena

SÃO PAULO — Administradoras de shoppings e lojistas terminaram o ano em guerra. São duas as razões: a cobrança do 13º aluguel das lojas em dezembro, algo contratual, mas que vem sendo alvo de críticas de lojistas diante da crise provocada pela pandemia, e a aplicação do IGP-M para a correção dos contratos de locação. O índice subiu 23,14% em 2020, muito acima da inflação oficial e das vendas.
Donos de lojas afirmam que as duas medidas não são justas em um ano com forte queda de vendas, restrições de horários e de público. E afirmam que os administradores de shoppings estão se atendo apenas aos contratos — sem levar em conta a realidade do setor.
Muitos alegam que algumas imobiliárias, por exemplo, trocaram a correção dos aluguéis do IGP-M para o IPCA, que mede a inflação oficial do país.
O IGP-M, medido pela FGV, tem 60% do seu índice composto pelos preços no atacado, que foram muito influenciados pelo alta do dólar e pelo aumento dos preços de commodities agrícolas e minerais. Isso fez o índice disparar. O IPCA, concentrado somente nos preços ao consumidor, deve ter fechado o ano em pouco acima de 4%, segundo as projeções do mercado. O IBGE divulgará o índice no dia 12 de janeiro.
— O 13º aluguel é contratual e ocorria quando as vendas subiam, os shoppings funcionavam até a meia-noite em dezembro, havia razão. Mas agora não há qualquer sensibilidade — afirmou Tito Bessa Junior, presidente da Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos), que representa cerca de sete mil lojistas.
Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), as vendas deste Natal foram 12% menores que as registradas em igual período de 2019. Ao divulgar este levantamento, a associação afirmou que o resultado gerava otimismo.
Vendas 12% menores
“Apesar de negativo, o resultado confirma a resiliência dos shoppings e suas lojas que, mesmo após meses fechados em cumprimento aos decretos municipais e estaduais, seguem, aos poucos, revertendo as perdas que chegaram a 90% por conta da pandemia”, informou a associação, em nota.
Mas, para Bessa Júnior, os resultados para as pequenas lojas foram piores que os divulgados:
— Essa queda de vendas de Natal é a média, inclui os dados das grandes lojas, como os supermercados, que sofreram menos em 2020. Para as pequenas lojas satélites, a queda de faturamento deste Natal foi de 25%.
Ele afirma que um dos problemas é que os shoppings sequer estão aceitando debater estas questões coletivamente, exigindo que cada lojista tente, de forma isolada, resolver seus problemas.
Porta a porta.Venda direta avança no país, e revendedores já são 4 milhões
Fernando Abilio Kherlakian, diretor da rede de roupas Khelf, que tem 39 de suas 42 lojas em shoppings, conta que passou os últimos dias do ano passado enviando e-mails aos administradores de shoppings tentando renegociar o 13º e o IGP-M.
— Mas está muito difícil, os administradores estão inflexíveis — disse o presidente da Ablos, que defende um acordo setorial, para evitar este tipo de desgaste.
Os boletos de pagamento de aluguel com o 13º estão chegando agora às mãos dos lojistas. Um empresário que pediu para não se identificar afirma que a administradora de shoppings Multiplan apresentou como solução apenas o parcelamento do 13º do aluguel durante todo o ano.
Outro lojista que também pediu que seu nome ficasse sob sigilo afirma que os shoppings alegam que já ajudaram no passado, no pior momento da pandemia.
Mas ele argumenta que a suspensão do aluguel ou redução de taxas no período de quarentena, em que os shoppings estavam totalmente fechados, era uma obrigação, e que não se poderia cobrar aluguel por algo que não estava sendo usado.
Risco de lojas fecharem
Bessa, da Ablos, diz que, sem acordo, muitas lojas vão fechar, e o desemprego vai aumentar:
— Hoje, os 577 shoppings do país empregam, diretamente, 1,1 milhão de pessoas, mas as pequenas lojas representam de 800 mil a 900 mil do total dos empregos.
Em nota, a Abrasce disse que “desde o início da pandemia do novo coronavírus, o setor sempre esteve aberto ao diálogo, buscando entender a realidade dos lojistas, caso a caso, prezando pelo bom senso de ambas as partes”.
A associação afirmou que as administradoras de shopping centers já adiaram e suspenderam R$ 5 bilhões de despesas dos lojistas considerando aluguéis, condomínios e fundos de promoção.
“Os empreendedores e administradores de shoppings seguem comprometidos com seus lojistas, em conversas e apoio constantes para que toda a cadeia se mantenha sustentável”.
A Multiplan afirmou, em nota, que “cumpre rigorosamente os seus contratos”. Acrescenta ainda que segue comprometida com a recuperação das atividades de seus mais de 5.800 lojistas”.

fonte:  Agência O Globo

A COVID 19 levou o Governo Federal a baixar Medida Provisória, permitindo que Sindicatos Patronal e Laboral, adiassem suas Convenções Coletiva. Fizemos isso e a nossa CCT, cuja data base é e continua a ser maio de cada ano, que venceu em 30.4.20 foi estendida até o dia 20 de outubro passado.

Veio o rol do Sindicato Laboral, convocamos Assembléia Geral e foi constituída Comissão de Negociação, pelos Lojistas C & A, Boticário e Shopping Mueller, que ficaram credenciados a negociar com o Laboral a assinatura de nova CCT, que irá vigir até 30 de abril de 2021.

Estamos aguardando um desfecho favorável para Patrões e Empregados.

Curitiba, em 10 de dezembro de 2020 

 

Carolina M. A. da Silva 

Presidente, em Exercício   / SINDISHOPPING

Atingiu auge em agosto e diminuiu – Inadimplência também ficou menor – Influência do auxílio emergencial
O aumento do uso do cartão de crédito mostra maior propensão ao consumo e redução da poupançaAgência Brasil
As famílias que relatam ter dívidas são 67,2% do total mostra o levantamento mensal (leia a íntegra) da CNC (Confederação Nacional do Comércio). Em agosto eram 67,5%, o auge da série histórica, iniciada em 201o. Em setembro de 2019, eram 65,1%.
Leia a íntegra do levantamento ( https://static.poder360.com.br/2020/09/PEIC-CNC.pdf )
O percentual dos endividados inclui quem adia o pagamento das compras para o fim do mês por meio do cartão. Houve alta no uso desse meio de pagamento: eram 77,8% do total de famílias em agosto e passou para 79% em setembro.
Para Freitas Gomes, a alta nas compras com cartão é sinal de retomada. “Essas famílias têm maior confiança na economia. Deixaram de poupar e passaram a consumir mais”, diz.

 

Fonte: Poder 360

O segundo trimestre de 2020 foi muito bom para a Via Varejo. A companhia que havia registrado prejuízo líquido de R$ 162 milhões no segundo trimestre de 2019, acaba de anunciar um lucro líquido de R$ 65 milhões entre abril e junho deste ano. Os números favoráveis e o crescimento do online em 280% em relação ao ano passado, levam o foco da empresa para o digital e a promessa é “ir além do varejo”.

Com receita líquida 12,4% menor, a Via Varejo registrou EBITDA ajustado operacional de R$ 314 milhões no período, com aumento de 76% e margem de 5,9%.

“A melhora significativa da performance foi resultado da excepcional venda do canal online, a evolução de margem dos produtos e as ações de redução de despesas fixas e variáveis”, afirma a companhia.

Devido ao fechamento das lojas físicas em março, graças à pandemia do coronavírus, a receita bruta do canal de vendas offline apresentou queda de 63%. Mas, com a reabertura gradual – em junho 790 lojas já estavam abertas -, o que tem sido observado é uma performance de vendas superior aos níveis de faturamento no pré-pandemia.

FOCO NO ONLINE

A participação do canal online no trimestre foi de 70%. Um levantamento realizado pela Gfk mostrou que a Via Varejo atingiu sua maior posição história na fatia do mercado digital no segundo trimestre de 2020, com ganho de 12p.p.

O volume bruto vendido nas operações de e-commerce foi de R$ 5,081 bilhões e a receita bruta apresentou crescimento de 300%. “Isso é fruto das melhorias nos prazos de entrega, avanços na plataforma tecnológica e ofertas de produtos, mas principalmente pelo robusto crescimento da base de clientes”, explica a empresa.

A administração afirmou que está convicta da direção que segue: “ir além do varejo”. Além de alavancar o crescimento do varejo com excelência em omnicanalidade, a pretensão é avançar em modelos de negócios como meios de pagamento, crédito, super app, logística, publicidade e parcerias.

 

https://www.consumidormoderno.com.br/2020/08/13/via-varejo-lucra-r-65-milhoes-e-sai-do-prejuizo/

DECRETO Nº 10.470, DE 24 DE AGOSTO DE 2020
Prorroga os prazos para celebrar acordos de redução proporcional de jornada de trabalho e de salário e de suspensão temporária de contrato de trabalho e para efetuar o pagamento dos benefícios emergenciais de que trata a Lei nº 14.020, de 6 de julho de 2020.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 14.020, de 6 de julho de 2020,
DECRETA:
Art. 1º Este Decreto prorroga os prazos para celebrar os acordos de redução proporcional de jornada de trabalho e de salário e de suspensão temporária de contrato de trabalho e para efetuar o pagamento dos benefícios emergenciais de que tratam a Lei nº 14.020, de 6 de julho de 2020, e o Decreto nº 10.422, de 13 de julho de 2020.
Art. 2º Os prazos máximos para celebrar acordo de redução proporcional da jornada de trabalho e de salário e de suspensão temporária de contrato de trabalho, de que tratam, respectivamente, o caput do art. 7º e o caput do art. 8º da Lei nº 14.020, de 2020, consideradas as prorrogações do Decreto nº 10.422, de 2020, ficam acrescidos de sessenta dias, de modo a completar o total de cento e oitenta dias, limitados à duração do estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º da Lei nº 14.020, de 2020.
Art. 3º Os prazos máximos para celebrar acordo de redução proporcional de jornada de trabalho e de salário e de suspensão temporária de contrato de trabalho ainda que em períodos sucessivos ou intercalados, de que trata o art. 16 da Lei nº 14.020, de 2020, consideradas as prorrogações do Decreto nº 10.422, de 2020, ficam acrescidos de sessenta dias, de modo a completar o total de cento e oitenta dias, limitados à duração do estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º da Lei nº 14.020, de 2020.
Art. 4º Os períodos de redução proporcional de jornada de trabalho e de salário e de suspensão temporária de contrato de trabalho utilizados até a data de publicação deste Decreto serão computados para fins de contagem dos limites máximos resultantes dos acréscimos de prazos de que tratam o art. 2º e o art. 3º e o Decreto nº 10.422, de 2020, limitados à duração do estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º da Lei nº 14.020, de 2020.
Art. 5º O empregado com contrato de trabalho intermitente, nos termos do disposto no § 3º do art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, formalizado até 1º de abril de 2020 fará jus ao benefício emergencial mensal no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), pelo período adicional de dois meses, contado da data de encerramento do período total de quatro meses de que tratam o art. 18 da Lei nº 14.020, de 2020, e o art. 6º do Decreto nº 10.422, de 2020.
Art. 6º A concessão e o pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda e do benefício emergencial mensal de que tratam, respectivamente, o art. 5º e o art. 18 da Lei nº 14.020, de 2020, observadas as prorrogações de prazos previstas no Decreto nº 10.422, de 2020, e neste Decreto, ficam condicionados às disponibilidades orçamentárias e à duração do estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º da Lei nº 14.020, de 2020.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de agosto de 2020; 199º da Independência e 132º da República.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Paulo Guedes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2020. – Edição extra

Vendas do comércio em maio foram 28,8% maiores na comparação com abril
REDAÇÃO AMANHA DIGIT. 31/07/2020
Após o profundo impacto da pandemia, em abril, com lojas fechadas em muitas cidades, o varejo paranaense começou a se reerguer em maio. Segundo dados da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), as vendas foram 28,8% maiores em maio na comparação com abril. Isso porque os estabelecimentos comerciais puderam voltar a abrir as portas e receber seus clientes. Além disso, parte das empresas conseguiu adaptar seus negócios para o e-commerce.
Setores que vinham amargando grandes perdas voltaram a ter algum nível de faturamento, e na comparação com o mês de abril, tiveram melhora considerável, tais como calçados (399,6%), vestuário e tecidos (235,2%), óticas, cine-foto-som (113,9%), livrarias e papelarias (97,8%) e concessionárias de veículos (69,5%). O único ramo que não apresentou crescimento na variação mensal, com redução de 1,1%, foi o de supermercados, passada a urgência inicial dos consumidores em estocar alimentos e também pela reabertura dos restaurantes, fazendo com que as pessoas voltassem, ainda que em menor proporção, a fazer suas refeições fora de casa.
No entanto, esta retomada ainda é modesta diante das perdas na economia trazidas pelo coronavírus. A Pesquisa de Opinião, realizada pela Fecomércio PR, que ouviu os empresários do setor terciário sobre suas expectativas para este segundo semestre do ano, revela que 82,7% das empresas do comércio de bens, serviços e turismo do Paraná tiveram redução nas suas receitas. Esse impacto significativo justifica os altos índices apresentados pelo comércio no mês de maio. Houve empresas que ficaram totalmente paradas em abril por causa do fechamento do comércio não essencial e que, ao reabrirem, em maio, saíram do faturamento zero para o patamar habitual de vendas.