Publicado em 22/09/2022 13:00 •   Por Felipe Melo – site CNC

O empresário amazonense José Roberto Tadros foi reeleito hoje, 22/09, por unanimidade dos votos apurados, Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O mandato vai até novembro de 2026. Tadros foi candidato em chapa única, construída em consenso dentro da entidade.

José Roberto Tadros, 76 anos, é presidente licenciado da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio-AM) e também preside o Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae. Ele renova o mandato na CNC iniciado em 2018 e será reconduzido ao cargo no mesmo dia que a nova Diretoria tomará posse, em 19 de novembro.

A gestão da Diretoria liderada por Tadros tem sido marcada pela modernização administrativa da Confederação, pelo fortalecimento da unidade do Sistema Comércio, pela valorização do trabalho do Sesc e do Senac e por uma intensa atuação na representação e defesa dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo.

“Esta casa é uma casa de líderes, não de um líder só. Agradeço a todos pela confiança na renovação do mandato. Tivemos quatro anos muito difíceis, dois deles de pandemia que ceifou a vida de mais de 600 mil pessoas e trouxe um grande baque para a economia. Superamos grandes desafios e avançamos. Agora, vamos unidos e mais fortes para mais quatro anos de realizações”, afirmou José Roberto Tadros, após a proclamação do resultado.

Mais sobre a CNC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), fundada em 4 de setembro de 1945, é a entidade sindical que representa 5 milhões de empresas do comércio de bens, serviços e turismo, setores que, juntos, respondem por cerca de 1/4 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram aproximadamente 25 milhões de empregos diretos e formais.

A CNC trabalha de forma integrada com 34 Federações (27 estaduais e 7 nacionais) que agrupam mais de mil sindicatos empresariais. A Confederação administra, também, um dos maiores sistemas de desenvolvimento social do Brasil – o Serviço Social do Comércio (Sesc), com atuação nas áreas de educação, saúde, cultura e lazer; e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), principal agente da educação profissional voltada para o setor do comércio de bens, serviços e turismo.

Diretoria e Conselho Fiscal – mandato 2022–2026

Diretoria

  • Presidente: José Roberto Tadros (AM);
  • 1º Vice-Presidente: Abram Abe Szajman (SP);
  • 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Bohn (RS);
  • 3º Vice-Presidente: Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante (PI);
  • Vice-Presidente Administrativo: Antonio Florencio de Queiroz Junior (RJ);
  • Vice-Presidente Financeiro: Leandro Domingos Teixeira Pinto (AC);
  • Vice-Presidentes: Darci Piana (PR), Edison Ferreira de Araújo (MS), José Aparecido da Costa Freire (DF), José Wenceslau de Souza Júnior (MT), José Marconi Medeiros de Souza (PB), Sebastião de Oliveira Campos (PA), Marcelo Baiocchi Carneiro (GO), Raniery Araújo Coelho (RO);
  • 1º Diretor Administrativo: Marcelo Fernandes de Queiroz (RN);
  • 1º Diretor Financeiro: Ademir dos Santos (RR);
  • 2º Diretor Administrativo: Bernardo Peixoto dos Santos Oliveira Sobrinho (PE);
  • 2º Diretor Financeiro: Ladislao Pedroso Monte (AP);
  • Diretores: Abel Gomes da Rocha Filho (SE), Aderson Santos da Frota (AM), Alexandre Sampaio de Abreu (FBHA), Ari Faria Bittencourt (PR), Armando Vergílio dos Santos Júnior (Fenacor), Hélio Dagnoni (SC), Idalberto Luiz Moro (ES), Ivo Dall’Acqua Júnior (SP), Itelvino Pisoni (TO), José Lino Sepulcri (ES), Kelsor Gonçalves Fernandes (BA), Maurício Aragão Feijó (MA), Marcos Antônio Carneiro Lameira (AC), Maurício Cavalcante Filizola (CE), Nadim Elias Donato Filho (MG), Nilo Italo Zampieri Junior (AL), Rubens Torres Medrano (SP);
  • Suplentes da Diretoria: André Luiz Roncatto (RS); Antonio de Sousa Freitas (MA), Daniel da Silva Amado Felício (MS), Daniel Mesquita Coelho (Fenacon), Denis Oliveira Cavalcante (PI), Edmílson Pereira de Assis (Febrac), Francisco Valdenir Machado Elias (DF), Geraldo Vieira da Rocha (GO), Gilberto de Andrade Costa (RN), Guilherme Marconi Coutinho de Souza (PB), Hercílio Araújo Diniz Filho (MG), Jadir Correa da Costa (RR), James Thorp Neto (Fecombustíveis), Jeferson Furlan Nazario (Fenavist), Jorge Luiz das Neves Morais (RJ), José Gílton Pereira Lima (AL), Josué Sousa Rocha (AP), José Marcos de Andrade (SE), José Carlos Raposo Barbosa (Feaduaneiros), Luis Antonio Bezerra Lacerda (RN), Marco Sérgio Pessoz (MT), Marco Aurelio Sprovieri Rodrigues (SP), Ozeas Gomes da Silva (PE), Paulo Rogério Tadros (AM), Pedro Juca de Oliveira (RO), Pedro Coelho Nasser (PA), Renato Campos Carvalho (SC).

Conselho Fiscal

  • Efetivos: Carlos de Souza Andrade (BA), Domingos Tavares de Sousa (TO), Valdemir Alves do Nascimento (AC);

A despeito da recuperação gradual das vendas nos shoppings, os varejistas de menor porte têm enfrentado desgaste crescente com os donos dos empreendimentos na renovação dos aluguéis. Os casos têm ido parar na Justiça e, na pior das situações, provocado fechamento de lojas.

O presidente da Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos), Mauro Francis, diz que a renovação dos contratos de locação se baseia no IGP-M, cujo avanço ficou bem acima da inflação média do País, medida pelo IPCA. Enquanto o IGP-M marcou alta de 17,78% em 2021 e 23,14% em 2020, o IPCA ficou em 10,06% e 4,52% nos mesmos períodos, respectivamente.

Mesmo com o repasse nos aumentos de custos para os preços finais, Francis afirma que as vendas dos lojistas satélites não subiram na mesma proporção do IGP-M. Daí a briga na renovação dos contratos, com uma explosão de processos ao longo dos últimos meses, segundo ele.

Decisões judiciais têm sido contrárias a lojistas

Os lojistas, no entanto, não têm tido êxito nos processos na primeira instância porque as decisões judiciais baseiam-se no índice previsto em contrato. A consequência será o fechamento dessas lojas, diz Francis. Ele é sócio da rede de roupas de festa Marília Marques, que somava 24 lojas antes da pandemia. Hoje restam 7. O caso mais simbólico do setor é da TNG, que fechou mais de 100 unidades e entrou em recuperação judicial.

A Ablos reúne empresas como Lacoste, Havaianas, Casa das Cuecas, Sidewalk, Planet Girls, Le Briju, TipTop, entre outras que ocupam, individualmente, espaços menores dentro dos shoppings, embora tenham papel importante na diversificação do mix de produtos e serviços. Há redes com desempenho mais forte de vendas, enquanto outras ainda não conseguiram se recuperar.

Vendas subiram menos de 10% no Dia dos Pais

As vendas das lojas satélites no Dia dos Pais subiram menos de 10% em 2022 ante 2021, segundo a Ablos. Já no Dia das Mães, houve alta mais robusta, de 36%. A associação afirma que a base de comparação é fraca (uma vez que o movimento em 2021 ainda estava muito abaixo do normal), e que os custos das mercadorias dispararam. Portanto, não teria havido um ganho real, de fato.

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 23/09/2022, às 16h41)

Os paranaenses estão mais propensos a consumir em setembro. É o que demonstra a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Pelo segundo mês consecutivo, o indicador teve alta, desta vez de 4,1%, e voltou a patamar de satisfação – acima de 100 pontos.

O ICF paranaense marca 100,8 pontos no mês de setembro, elevação puxada principalmente pelos aspectos Nível de Consumo Atual (9%), Perspectiva de Consumo (7,7%), Perspectiva Profissional (4,8%) e Momento para Duráveis, que após oito meses de queda, cresceu 4,7% neste mês. Outros quesitos avaliados pela pesquisa também tiveram crescimento: Emprego Atual (1,2%), Renda Atual (2,2%) e Acesso ao crédito (2,4%).

Com 84,4 pontos, o índice nacional cresceu 1,4% em setembro, superando novamente os resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores e mantendo a tendência de alta, iniciada em janeiro deste ano.

Na segmentação por faixa de rendimento, a maior variação mensal ocorreu entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, entre as quais o ICF marca 110,1 pontos, com aumento de 4,4% de agosto para setembro. As famílias dessa faixa de renda estão mais inclinadas a consumir, sobretudo bens duráveis, cuja avaliação de compra cresceu 9,3%, bem como a Perspectiva de Consumo, que teve alta de 9,2%. Ela também houve melhora considerável na Perspectiva Profissional, com crescimento de 7,7% na variação mensal.

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Nas famílias de menor renda o indicador cresceu 4,1% em relação a agosto e, por estar em 98,8 pontos – abaixo de 100 pontos –, ainda é considerado insatisfatório. Nesta faixa de rendimentos, o subindicador Nível de Consumo Atual foi o que mais subiu, com aumento de 10,1%, seguido pela Perspectiva de Consumo, com alta de 7,3%.

Fonte: Karla Santin/Fecomércio/PR

O comércio varejista deve movimentar R$ 8,13 bilhões em volume de vendas para o próximo Dia das Crianças, segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se confirmado, o resultado representará uma retração de 3,1% em relação à mesma data do ano passado. Em 2021, o comércio movimentou R$ 8,39 bilhões em vendas, um avanço de 12,8% ante 2020, impulsionado pela melhora na circulação de consumidores. Neste ano, embora a circulação de pessoas por estabelecimentos comerciais tenha aumentado ainda mais, o desempenho do varejo deve ser impactado negativamente pelos reajustes nos preços dos produtos mais procurados para a data, prevê a CNC.

O preço médio dos bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças deve ser 8,7% superior ao verificado no mesmo período do ano passado, estima a CNC. “Se confirmada esta previsão, seria o maior porcentual de reajuste desta cesta de itens desde 2016, que foi de 8,8%”, calculou o economista Fabio Bentes, responsável pelo estudo da CNC. Alguns dos destaques neste ano são os aumentos de 20% nos preços dos brinquedos, de 17,6% nos tênis e de 15% nos sapatos infantis Também houve alta de dois dígitos na roupa infantil (14,6%) e nos chocolates (10,9%). Dos onze itens avaliados, apenas os videogames estão mais baratos do que no ano passado, com redução de 1,3%.

O segmento de vestuário e calçados deve concentrar 29% do volume de vendas neste ano, somando R$ 2,44 bilhões, seguido pelo ramo de eletroeletrônicos e brinquedos (com uma fatia de 27%, ou R$ 2,2 bilhões). O segmento de farmácias, perfumaria e cosméticos deve abocanhar R$ 1,45 bilhão, enquanto móveis e eletrodomésticos concentrariam R$ 1,22 bilhão.  Apenas quatro Estados devem responder por quase 60% das vendas: São Paulo (R$ 2,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 826,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 741,1 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 702,7 milhões). (Agência Estado)

Fonte: https://www.otempo.com.br/radio-super-noticia/varejo-deve-movimentar-r-8-13-bi-com-dia-das-criancas-queda-de-3-1-ante-2021-1.2741765

O Banco Central (BC) elevou a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do PIB passou de 1,7% para 2,7%. A projeção consta do relatório de inflação, publicação trimestral do BC. “A surpresa no crescimento do segundo trimestre, os resultados iniciais do terceiro, e estímulos não contemplados no relatório de inflação anterior – notadamente o aumento do valor do benefício do Auxílio Brasil e o arrefecimento da inflação, resultante, em grande medida, da redução de tributos sobre combustíveis, energia e serviços de comunicação – são os principais fatores para a revisão”, explicou o BC. O último relatório foi divulgado em junho.

No segundo trimestre, o PIB cresceu 1,2% em relação ao trimestre anterior, puxado pelo aumento do consumo das famílias, a retomada dos serviços presenciais e o avanço dos transportes de carga e de passageiros. Foi o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. Segundo o BC, uma nova expansão deve ser registrada no terceiro trimestre de 2022, “mas em magnitude menor do que a observada nos últimos três trimestres”.

Entre os componentes da oferta, a previsão de alta para a indústria foi alterada de 1,2% para 2,4%, com melhora nas previsões para todos os setores, com exceção da indústria extrativa. Em serviços, a estimativa foi revista de 2,1% para 3,4%, com elevação nas estimativas de crescimento para todos os setores, exceto para serviços ofertados pelo governo. Em sentido oposto, a projeção para a agropecuária foi alterada de alta de 2,2% para estabilidade, em linha com revisões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentaram ligeira redução nas projeções para a produção de grãos e forte recuo na previsão para cana-de-açúcar. No mesmo sentido, as expectativas para a pecuária foram reduzidas, refletindo dados mais recentes de produção de carne, leite e ovos disponibilizados pelo IBGE.

Com relação aos componentes domésticos da demanda, houve elevação nas projeções para o consumo das famílias, de 1,7% para 3,9%, e para a formação bruta de capital fixo das empresas, de queda de 2,7% para queda de 0,4%, e redução na projeção para o consumo do governo, de 1,8% para 0,7%. As exportações e as importações de bens e serviços, em 2022, devem variar, na ordem, 1,5% e queda de 2,5%, ante projeções respectivas de 2,5% e queda de 4% no relatório de inflação anterior. Pela primeira vez, o BC trouxe a projeção para o PIB de 2023. A estimativa é de crescimento de 1%, “sob influência da esperada desaceleração global e dos impactos cumulativos da política monetária doméstica”.

Inflação
A inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve encerrar 2022 em 5,8%, no cenário com taxa de juros (Selic) em 13,75% ao ano e câmbio partindo de R$ 5,20. No relatório anterior, em junho, a projeção era 8,8%. A meta para 2022, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% de inflação, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%. Para 2023 e 2024, o CMN estabeleceu meta de 3,25% e 3% para o IPCA, respectivamente, também com 1,5 ponto percentual de tolerância.

No relatório de junho, o BC reconheceu oficialmente o estouro da meta deste ano, mas, agora, reduziu essa probabilidade. “Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a redução da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior em 2022, que passou de próximo de 100% no relatório anterior para cerca de 93% neste relatório, e o aumento da probabilidade para 2023, de cerca de 29% para em torno de 46%”, aponta o relatório.

Segundo o BC, a inflação acumulada em quatro trimestres atingiu o pico de 11,9% no segundo trimestre deste ano, e deve cair de forma significativa nos trimestres seguintes. Especificamente para a revisão para baixo de 2022, o relatório destaca, entre outros, o efeito das reduções de tributos federais sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. Já a elevação das projeções para 2023 – de 4% para 4,6% – resultou, justamente, da hipótese de retorno das tributações sobre combustíveis no início do ano que vem, além da depreciação cambial e de indicadores de atividade econômica mais fortes do que o esperado.

Com as quedas recentes da inflação, o Banco Central encerrou o ciclo de elevação da Selic e manteve a taxa básica em 13,75% na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada. Essa foi a primeira pausa nas elevações após 12 altas consecutivas, em um ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Entretanto, a instituição considera que a inflação ao consumidor continua elevada e sinalizou que “não hesitará” em retomar o ciclo de alta caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.

Esse é o principal instrumento usado pelo Banco Central para alcançar a meta de inflação. A elevação da Selic, que serve de referência para as demais taxas de juros no país, ajuda a controlar a inflação, porque a taxa causa reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, evitando a demanda aquecida.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-09/bc-eleva-projecao-de-crescimento-da-economia-de-17-para-27

O lucro líquido da Lojas Renner disparou no primeiro semestre. No período, o resultado atingiu R$ 552 milhões, cifra muito maior do que os R$ 45,4 milhões de um ano antes. Dessa fatia, R$ 360 milhões foi o lucro alcançado entre abril e junho. Segundo a companhia, o lucro do trimestre foi superior em função da melhor geração operacional do segmento de varejo, quanto da menor alíquota efetiva de imposto de renda. A empresa foi beneficiada pelo maior valor deliberado de juros sobre o capital próprio, bem como por incentivos fiscais considerados como subvenção para investimento. A receita entre janeiro e junho aumentou 49,2% ultrapassando R$ 5 bilhões (veja todos os principais indicadores nas tabelas ao final desta reportagem).

“O período apresentou forte desempenho, impulsionado por um inverno antecipado, mais rigoroso, e a necessidade de renovação do guarda-roupa, fruto da retomada dos eventos sociais e maior mobilidade. Tais fatores contribuíram para a aceleração das vendas da coleção Outono Inverno, com número de transações e tickets atingindo níveis 10% acima de 2019”, comenta a varejista sobre o segundo trimestre. “A forte sazonalidade do período, com os eventos de Mães, Namorados e São João, aliada à consolidação das diversas iniciativas omni e proposta de valor adequada aos clientes, favoreceu o ganho de participação de mercado em todos os meses do trimestre”, detalha a Lojas Renner.

A empresa projeta um crescimento de vendas em torno de 40% para o segundo semestre, tendo em vista a inflação e pela demanda reprimida já ter sido uma fase vencida. “Considerando o movimento de vendas no início de julho, entendemos que poderíamos ter vendido um pouco mais, mas se deve ao melhor desempenho que tivemos em abril e maio. Agora começamos a ver uma situação mais normalizada”, relatou Fabio Faccio, presidente da companhia, em teleconferência.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/empresa/lucro-da-lojas-renner-dispara-no-primeiro-semestre

Artur Grynbaum• Seguindo Vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário • 

Será que as empresas são divididas entre as jurássicas e as digitais? De um lado, teríamos aquelas fundadas no conceito das startups e, do outro, as mais antigas? Para mim, essa divisão não é válida.
 
Prefiro dividir as empresas entre as que conseguem executar o presente enquanto constroem o futuro, e aquelas que tocam o dia a dia e depois decidem o que fazer com o futuro.

Quando escuto a expressão “mentalidade de startup”, também reflito sobre o seu significado. Algumas pessoas defendem que entre as características da mentalidade de startup estão testar rápido e ter menos regras. Aqui no Grupo Boticário, faz só 45 anos que testamos muito antes de lançar um produto ou serviço e distribuí-lo para a rede de franqueados. Sobre as regras, é verdade que o nosso tamanho exige controles mais rígidos, mas esse é o caminho natural de todas as startups que derem certo!

Recentemente, li uma boa definição do Fabio Nunes, um dos fundadores da Equilibrium, startup de logística que compramos este ano. Segundo ele, o GB é uma startup de 45 anos.

Se eu fosse alongar essa descrição, diria que somos uma startup que mexe em time em que está ganhando, faz o presente ao mesmo tempo em que constrói seu futuro e gera valor para todas as pessoas envolvidas no nosso negócio e para a sociedade. Será que somos uma startup jurássica ou uma jurássica startup?? 😉

O último grande ciclo de expansão do parque de ativos do setor de shopping centers ocorreu há quase uma década. Com as mudanças conjunturais macroeconômicas decorrentes da crise de 2015 e do forte impacto da pandemia no setor, não se espera que um novo ciclo de aberturas se inicie tão cedo. Observa-se uma alteração nas estratégias de crescimento das empresas do ramo. Mais especificamente, a migração da antiga tendência de abertura de novos shoppings para o redirecionamento dos esforços rumo à ampliação e aperfeiçoamento dos seus ecossistemas de vendas on-line e pequenas reformas em seus estabelecimentos-chave têm ganhado força, revelando uma nova realidade para as operadoras do setor.

Confira a seguir o comentário de Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento, sobre o tema. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e avaliações de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimento. Este conteúdo é acessível para os assinantes do UOL. O UOL tem uma área exclusiva para quem quer investir seu dinheiro de maneira segura e lucrar mais do que com a poupança. Conheça!

 

Apesar dos baques que atingiram o setor, as principais métricas das operadoras listadas em Bolsa —Aliansce Sonae (ALSO3), brMalls (BRML3), Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11)— já superam os valores pré-pandemia. E isso indica não só a recuperação do segmento, mas sua resiliência sobre as demais vertentes do varejo.

É uma nova realidade vivenciada no setor de shopping center, onde há cada vez menos espaço para o modelo de megaprojetos. Em vez disso, é esperado um maior movimento relacionado à revitalização de seus estabelecimentos, com abertura de mais áreas livres e alamedas. Além disso, o setor também conta com investimentos em projetos de oportunidade, como os ligados a torres multiuso.

Entretanto, a despeito de perspectivas positivas quanto à ampliação dessas áreas, o que observamos ainda é um movimento tímido realizado pelas maiores empresas do setor, uma vez que estas ainda vêm recuperando fôlego após a pandemia do coronavírus.

Multiplan, Iguatemi, brMalls, Aliansce Sonae e JHSF —as cinco maiores companhias abertas que atuam no setor— somam 11 expansões, valor próximo ao estimado em 2019, com JHSF e Aliansce concentrando 70% deste total.

Em relação ao desempenho operacional dessas empresas, o cenário vem se mostrando bastante positivo, com elas se beneficiando da recuperação nas vendas e conseguindo, assim, reajustar os contratos de aluguel de seus lojistas, os quais tiveram descontos durante o enfrentamento da crise dos últimos anos.

Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

As franquias de moda registraram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre de 2022, 15,8% mais do que no mesmo período de 2021, mostra levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF). No semestre, a variação foi de 14,7% e o faturamento do segmento chegou a R$ 9,7 bilhões.

De acordo com a Pesquisa Trimestral de Desempenho referente ao período de abril a junho de 2022, o número de unidades no segmento cresceu 13,2% no segundo trimestre.

O desempenho das franquias de moda no período foi alavancado pelo maior fluxo de consumidores em shopping centers, nas ruas e centros comerciais, assim como o Dia das Mães, que tradicionalmente aquece as vendas no segmento.

Projetos de transformação digital que fazem a integração do físico com o digital também auxiliaram para que houvesse uma melhora nas vendas do varejo, com destaque para os canais de e-commerce e entrega de produtos via delivery.

Pandemia e transformação digital
Os resultados da rede infantil Calçados Bibi comprovam o bom momento do segmento. No primeiro semestre do ano, a marca registrou um crescimento de 53% na rede de lojas, considerando as nacionais e internacionais, em relação ao mesmo período de 2021.

 

O Grupo Bibi, que inclui a atuação das indústrias, localizadas em Parobé (RS) e Cruz das Almas (BA) para o atendimento das franquias, dos canais multimarcas e das exportações para mais de 70 países, teve um incremento de 56% no faturamento dos seis primeiros meses do ano.

 

Para o segundo semestre, a rede visa dar continuidade ao plano de expansão via franquias, no Brasil e em países da América Latina.

“Moda foi um dos setores que enfrentaram um grande desafio em 2020 e no primeiro semestre do ano passado, fazendo com que as empresas tivessem que se reinventar e inovar em um cenário de estímulo ao ficar em casa, o que, consequentemente, diminuiu a demanda por itens como roupas e calçados. Mas sabemos que, naturalmente, este setor é dinâmico e flexível, dando oportunidades para que possamos trabalhar com diferentes estações e mudanças de comportamento. Neste caso, como estávamos bem adiantados com os projetos de transformação digital, isso auxiliou de forma efetiva no atendimento ao consumidor por canais diferentes, proporcionando praticidade, conforto e toda a segurança necessária para o momento”, afirma a presidente da empresa, Andrea Kohlrausch.

Estratégia de expansão bem-sucedida
O diretor-executivo Comercial e de Marketing do Grupo Kyly, Claudinei Martins, diz que a meta da marca é abrir, ao menos, dez novas lojas físicas de roupas infantis Milon em diferentes regiões brasileiras, totalizando 93 pontos de venda. Hoje, os produtos da Milon são vendidos nas principais lojas multimarcas de todo o Brasil e em mais de 30 países.

“Nos últimos anos, contamos com uma estratégia de expansão bem-sucedida. Dessa forma, estamos presentes em todo o território nacional e visamos fechar 2022 com 93 lojas em operação, abertas em diferentes cidades. Além disso, a Milon vem ganhando cada vez mais espaço, relevância e destaques em diferentes canais em que atuamos, como as multimarcas, franquias e e-commerce, e por meio da exportação para diferentes países”, destaca.

A marca Milon está no mercado desde 2006 e tem sede e fábrica localizadas em Pomerode (SC). A abertura da primeira loja da rede foi em 2010, em Joinville, município do Estado catarinense. De lá para cá, a empresa adotou o modelo do franchising e, atualmente, conta com 83 lojas físicas em operação, sendo 52 franquias e 31 lojas próprias.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/12/09/2022/noticias-varejo/franquias-de-moda-faturam-r-49-bilhoes-e-crescem-158-no-segundo-trimestre/

O Banco Central (BC) divulga semanalmente o Relatório de Mercado Focus, que traz um resumo das projeções do mercado para a economia brasileira. Nos últimos três anos, diante do aumento da imprevisibilidade trazida pela pandemia do corona vírus, o relatório tem mostrado com frequência projeções muito distantes da realidade, especialmente no que diz respeito à inflação.

Após ter subestimado o risco de alta dos preços ao longo de 2020 e boa parte de 2021, o Focus agora parece ter sobrestimado a inflação, e vem reduzindo suas estimativas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para este ano e o próximo.

No relatório divulgado no dia 3 de junho deste ano, o mercado projetava uma inflação de 8,89% em 2022. No relatório divulgado nesta segunda-feira (12), a projeção indica uma alta de 6,40% para o índice, contra 6,61% na semana anterior.

Além disso, as projeções para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) têm sido revisadas para cima, sinalizando que o país deve crescer mais do que o esperado neste ano.

O relatório divulgado em 3 de junho indicava que a economia brasileira cresceria 1,2% neste ano, enquanto os dados mais recentes apontam um crescimento de 2,39% – número que deve ser revisado ao longo das próximas semanas.

De forma geral, quanto mais distantes são as projeções, maior a chance de erro, especialmente se tratando de projeções econômicas. Há inúmeros fatores imprevisíveis -tanto internos quanto externos-, que exercem forte influência sobre os mercados.

Dessa forma, quanto mais próximas do final do ano, mais confiáveis são as projeções do Focus, uma vez que há menos fatores de imprevisibilidade no caminho.

Para 2022, podemos esperar uma inflação um pouco menos distante do teto da meta (atualmente em 5%), enquanto o PIB deve crescer na faixa de 2% a 2,5% no ano.

Longe de serem resultados impressionantes, esses indicadores ao menos trazem um pouco de alívio aos mercados, revelando que o Brasil conseguiu superar as perdas econômicas provocadas pela pandemia do coronavírus.

Para 2023, contudo, o cenário volta a ser de grande incerteza, principalmente devido à questão fiscal. Sem sinalizações claras da parte dos principais candidatos à Presidência de que não medirão esforços para garantir o cumprimento do teto de gastos e a perseguição ao superávit primário, fica mais difícil saber o que esperar para o futuro de nosso país.

Portanto, foco, por ora, nas projeções para este ano, e nas oportunidades que o mercado deve trazer ao longo dos próximos meses. Prefiro deixar as projeções sobre 2023 para depois do Carnaval -o Ano Novo não oficial do calendário político brasileiro.

Leia no ‘Investigando o Mercado’ (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre o fim das negociações entre Petrobras e Prio para a venda do campo de Albacora.

Fonte: https://economia.uol.com.br/mais/levante/2022/09/12/newsletter-por-dentro-da-bolsa-12./