Pequenos negócios criaram 731 mil vagas – Resultado é 22% superior ao de 2018.

Os pequenos negócios dominaram a criação de empregos em 2019. As micro e pequenas empresas abriram 731 mil vagas formais enquanto as médias e grandes foram na contramão: fecharam 88.000 postos com carteira assinada.

Considerando os dados de 2007 a 2019, os pequenos negócios criaram 12,4 milhões de vagas. Enquanto isso, médias e grandes empresas perderam 1,5 milhão. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram compilados pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
A criação de vagas formais em micro e pequenas empresas no ano passado representou o melhor saldo em 5 anos. O resultado foi 22% superior ao de 2018, quando o setor criou 599 mil empregos com carteira assinada.

EMPREGOS EM 2019
Já considerando o saldo geral, o Brasil criou 644.079 empregos formais em 2019, segundo o Ministério da Economia. O número representou o melhor resultado em 6 anos. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados em 24 de janeiro.
Em 2013, o saldo de postos de trabalho com carteira assinada foi de 1,12 milhão.

fonte: Poder 1.2.20 – RAFAEL BARBOSA

Otimismo é registrado em todos os setores e inclui novos investimentos e criação de postos de trabalho

Vista de Maringá: nessa cidade e região, maiores expectativas
Os empresários paranaenses do comércio iniciaram o ano mais otimistas, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). A 37ª Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo, relativa ao primeiro semestre de 2020, mostra que 69,0% dos empresários do estado têm expectativa favorável para o período. Na edição anterior, referente ao segundo semestre de 2019, o percentual de expectativa favorável foi de 59,3%, e para o primeiro semestre de 2019 era de 73,2%.
MAIS A FAVOR
Houve redução na parcela do empresariado com expectativa desfavorável, que era de 19,4% na última edição da pesquisa e baixou para 11,4% para este primeiro semestre do ano. A proporção de empresários que demonstram incerteza com relação ao futuro dos negócios também caiu, passando de 17,0% para 15,2% com opinião indefinida. Os indiferentes correspondem a 3,9% neste semestre, ante 4,3% no segundo semestre de 2019.
COMÉRCIO X SERVIÇOS X TURISMO
Na comparação entre os três setores representados pela Fecomércio PR, observa-se que todos apresentaram melhora no indicador de otimismo em comparação ao semestre anterior, principalmente o varejo, em que as expectativas favoráveis passaram de 54,3% no 2º semestre de 2019 para 70,7% para o 1º semestre de 2020.
Mas o setor mais otimista continua sendo o turismo, com 76,9% de opiniões positivas, percentual bastante semelhante ao registrado no 2º semestre do ano passado, quando 76,4% dos empresários se mostravam confiantes.
O setor de serviços possui 64,9% de empresários confiantes, ante 59,0% na edição anterior do estudo.
INVESTIMENTOS E CONTRATAÇÕES
No 2º semestre do ano passado, apenas 33,8% dos gestores tinham planos de investimentos. Este é o melhor percentual de investimentos desde 2014, quando 52,0% dos empresários planejavam promover melhorias em suas empresas. As áreas que devem ser priorizadas são reforma e modernização (44,3%), publicidade (38,3%) e nova linha de produtos (30,7%). Investir na capacitação da equipe (26,5%), aperfeiçoar a área de informática (21,8%) e abrir novos pontos de venda (15,5%) também devem ser objetos de investimentos.
Os empresários também estão dispostos a fazer mais contratações neste 1º semestre: 34,6% dos empresários pretendem abrir novos postos de trabalho, aumento considerável em relação ao semestre anterior, quando apenas 16,8% pretendiam ampliar o quadro funcional.
Neste semestre, as empresas que planejam manter o número de colaboradores correspondem a 39,7% e as que pretendem reduzir são apenas 5,9%.
DIFICULDADES PREVISTAS PARA O 1º SEMESTRE/2020
As principais dificuldades apontadas pelos empresários paranaenses foram a carga tributária, com 47,3%, seguida pela instabilidade econômica (38,2%), clientes descapitalizados (33,0%) e custo das mercadorias (27,6%). No decorrer das pesquisas realizadas pela Fecomércio PR, a carga tributária e a instabilidade econômica vêm alternando posições entre os principais entraves das rotinas empresariais.
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ÁREA DE ABRANGÊNCIA
A pesquisa da Fecomércio PR avaliou seis regiões do estado. Todas, sem exceção, se mostram mais otimistas do que na edição anterior da pesquisa. A maior expectativa favorável está entre as empresas das regiões de Maringá (82,4%) e Sudoeste (80,8%), que acreditam que o primeiro semestre de 2020 será muito positivo. Na sequência estão as regiões de Ponta Grossa (78,9%), Oeste (76,0%) e Londrina (69,0%). Por último, mas com percentual de otimismo crescente, está Curitiba e Região Metropolitana, com 67,4%.
(fonte: Fecomercio) blog Prof Aroldo janeiro 29, 2020

Avaliação sobre as condições atuais das empresas, do varejo e da economia em melhora de 6,3%

Movimento de comércio e vendas
A confiança do empresário do comércio do Paraná apresentou a quinta alta consecutiva em janeiro de 2020. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), monitorado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), está em 128,7 pontos neste mês de janeiro, com variação mensal de 1,2%.
TODA A SÉRIE
Este é o melhor resultado para o mês em toda a série histórica da pesquisa e também é o quinto mês consecutivo de alta no indicador, puxado principalmente pelo aumento do quesito Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que está em 112,4 pontos, com variação mensal de 6,3%. O índice paranaense ficou acima da média nacional, que está em 126,6 pontos, e também está em ascendência desde setembro.
O subindicador Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) é de 158,5 pontos e teve leve baixa de 0,8% em relação a dezembro. Já o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) está em 115,3 pontos, com redução de 0,6% na variação mensal.
MAIS VENDAS
Com isso, verifica-se que os comerciantes avaliam positivamente a situação atual da economia, do comércio e das empresas comerciais, principalmente em função do aumento das vendas nos últimos meses, conforme demonstra a Pesquisa Conjuntural, também da Fecomércio PR, que acumulou alta de 3,21% até o mês de novembro de 2019.
OS MAIORES
Os proprietários e gestores de empresas de grande porte (acima de 50 funcionários) são os mais confiantes, com 142 pontos, apesar da redução mensal de 0,7%. Nos estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte, o ICEC marca 128,5 pontos, com acréscimo mensal de 1,2%.

fonte:janeiro 23, 2020 – Notícias blog Prof Aroldo

liberam R$ 14,5 bi extras na economia

Novo calendário anunciado pela Caixa adiantou, de março para dezembro, a data para o saque de até R$ 500 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Adriana Fernandes e Fabrício de Castro, O Estado de S.Paulo 22 de outubro de 2019 BRASÍLIA – A liberação de R$ 12 bilhões com a antecipação do saque de R$ 500 do FGTS para todos os trabalhadores vai impulsionar o Natal dos brasileiros e ajudar a economia na largada de 2020, na avaliação do secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. Além disso, com o pagamento de R$ 2,5 bilhões do 13.º para os beneficiários do programa Bolsa Família, a injeção adicional de dinheiro sobe para R$ 14,5 bilhões. O valor vai se somar aos R$ 30 bilhões do FGTS e do PIS/Pasep cuja liberação já estava prevista para este ano. “Ajuda os brasileiros a ter um Natal melhor”, disse o secretário ao Estado. 
 O saque imediato não tem relação com o saque aniversário Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilEmbora a equipe econômica rejeite a ideia de que a liberação dos recursos seja uma medida de estímulo nos moldes do que foi adotado pelos governos anteriores do PT, o secretário reconheceu que o dinheiro extra ajuda a economia brasileira a começar melhor o próximo ano, por reforçar o chamado “carry over” do Produto Interno Bruto (PIB) para 2020. O termo é usado para explicar o efeito estatístico que considera o crescimento que é transferido de um ano para outro. Se há uma melhora no fim do ano, como se espera, o impacto tende a ser levado para o ano seguinte. Sachsida reforçou a avaliação do governo de que as medidas do FGTS têm um pano de fundo estrutural de longo prazo. Segundo ele, a força motriz do crescimento da economia está mudando, com investimentos privados passando a substituir os aportes governamentais. Segundo o secretário, a antecipação do FGTS só está sendo possível porque a Caixa conseguiu viabilizar o atendimento aos trabalhadores. Quando a medida foi lançada, havia uma preocupação de que uma demanda muito forte nas agências da Caixa pudesse atrapalhar o pagamento, o que não se verificou.O secretário informou que, com a antecipação, 81% das contas dos trabalhadores no FGTS serão zeradas ainda este ano. Por enquanto, a previsão de PIB de 2020 está mantida em 2,17%, mas pode subir à medida que o cenário de crescimento ficar mais claro. A estimativa de 2019 (0,85%) pode subir, mas não deve superar 1%.Quem pode sacar?O saque de R$ 500 é o limite para contas ativas (atreladas ao emprego atual) e inativas (de empregos anteriores) do fundo. O saque imediato não tem relação com o saque aniversário, que só começa a ser pago em abril de 2020. Pelo novo cronograma, todos os trabalhadores poderão sacar até R$ 500 por conta neste ano. Antes, a previsão da Caixa era de que os saques imediatos somente seriam finalizados em 6 de março de 2020, quando seriam pagos os valores para quem faz aniversário em dezembro. A projeção do governo era de que os saques do FGTS injetassem R$ 40 bilhões na economia até 2020 (R$ 28 bilhões em 2019 e R$ 12 bilhões no próximo ano).Ao anunciar a antecipação, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães deixou claro que a medida não foi solicitação do ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, o adiantamento foi consequência direta do uso da tecnologia e do bom andamento das liberações anteriores.Em 40 dias, segundo o banco, já foram liberados R$ 15,4 bilhões para cerca de 37,3 milhões de trabalhadores.Para quem possui conta de poupança na Caixa, os valores foram depositados automaticamente. Quem não tem conta no banco estatal pode sacar pelos canais de atendimento da Caixa (lotéricas, agências, caixas de autoatendimento e correspondentes bancários). Apesar da mudança na data de início das liberações, o prazo limite para que o trabalhador faça o saque continua sendo 31 de março de 2020.EfeitoComo os saques estarão disponíveis no período que compreende duas grandes datas para o comércio, a Black Friday e o Natal, as associações do varejo já projetam melhora nas vendas. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que prevê alta de 2% em relação a 2018, acredita que o porcentual será maior. “Todo dinheiro extra ajuda nas vendas, mesmo que em um primeiro momento vá para pagar dívidas, porque as pessoas pagam as dívidas também para voltar a consumir”, diz Marcel Solimeo, economista da instituição.“Apesar de o Dieese ainda não ter soltado as projeções, estimamos que o 13º salário deste ano deva injetar entre R$ 230 e 240 bilhões na economia”, diz Altamiro Carvalho, o assessor econômico da FecomercioSP . “Esses R$ 40 bilhões (do FGTS) representam um aumento de liquidez e é um valor bastante impactante sobre consumo.” Para o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Luis Augusto Ildefonso, a injeção de dinheiro deve ser um pequeno alívio para o consumidor, que segue sem confiança, em função da lenta recuperação da economia. “É um alento, não uma injeção de otimismo.” / COLABORARAM TALITA NASCIMENTO E ÉRIKA MOTODA