28 de julho de 2020 • por Moroz Assessoria • em Receita Federal, Sebrae. •
Decisão da Receita Federal, articulada pelo Sebrae, evita a exclusão do Simples de empresas com débitos tributários
Em função da pandemia causada pelo coronavírus, as empresas enquadradas no Simples Nacional não serão excluídas em 2020 por débitos tributários. A medida foi informada pela Receita Federal nesta segunda-feira (27), a partir de uma demanda do Sebrae, que também vem sensibilizando estados e municípios em adotar a mesma prática, em decorrência da crise econômica que o país e o mundo atravessam por causa da covid-19. Em 2019, mais de 730 empresas foram notificadas para exclusão do Simples por débitos tributários, e 506 mil empresas acabaram ao final excluídas do regime.
Com o Simples Nacional, as empresas deixam de pagar uma carga maior de tributos. Mesmo assim, em 2020, muitos pequenos negócios tiveram prejuízos devido à paralisação das atividades ou queda nas receitas em função da pandemia. “Por isso sugerimos à Receita o apoio à nossa demanda. Precisamos impulsionar o segmento, que apresenta um tímido movimento de recuperação, mas já é um sinal positivo no horizonte”, afirma o analista Silas Santiago, gerente da Unidade de Política Públicas do Sebrae.
Levantamento recente do Sebrae em parceria com a FGV, realizado entre os dias 25 e 30 de junho, constatou uma leve e gradual recuperação, com uma redução na queda média mensal do faturamento dos pequenos negócios. Enquanto na 1ª semana de abril, a perda média do faturamento chegou a 70%, no último levantamento esse percentual caiu para 51%. Apesar dessa pequena evolução, a pesquisa mostra também que a concessão de crédito para as pequenas empresas ainda não tem acompanhado o aumento significativo da procura desses negócios por empréstimos. Os dados fazem parte da 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, que teve a participação de 6.470 participantes entre Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Sobre o Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Abrange a participação de todos os entes federados. O sistema é administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes, sendo quatro integrantes do Receita Federal dois dos estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. Para o ingresso no Simples Nacional é necessário se enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte e cumprir os requisitos previstos na legislação, além de formalizar a opção pelo Simples Nacional.
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Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae
Em meio à pandemia da Covid-19, o Jockey Plaza Shopping inaugura dez novas operações nos meses de março a julho, de diversos segmentos, como alimentação, vestuário, calçados, eletrônicos, serviços e móveis. Juntas, as novas operações foram responsáveis pela contratação de mais de 130 colaboradores, diretos e indiretos.
Em março, o shopping recebeu a Maxflex, marca curitibana especialista em qualidade de sono, responsável pelo desenvolvimento, produção e comercialização de colchões e sistemas de dormir. A Lynn inaugurou também uma operação com moda casual masculina e a Trulenik, inédita em Curitiba, trouxe o famoso doce de origem romena, que dá nome à loja: uma massa doce assada em tiras com açúcar e canela, feito na hora, com várias opções de recheios, como como Nutella, doce de leite, chocolate ao leite, branco ou meio amargo.
Em maio, a Pernambucanas, única loja em shopping de Curitiba, inaugurou também um quiosque exclusivo para a venda de produtos eletrônicos. A Servos chegou com opções de moda social masculina, e a Ana Maria, com moda feminina e acessórios multimarcas. O Coritiba Football Club inaugurou a loja Sou 1909, de produtos oficiais esportivos da marca. Na praça de alimentação, refeições caseiras ganham destaque com a Good Life. A marca apresenta um vasto cardápio com opções orgânicas e saudáveis para diversos paladares.
A marca gaúcha Le Petit Macarons, primeira boutique de macarons no sul do Brasil, estreou em Curitiba em junho para adoçar ainda mais o mix de lojas do shopping. Com área de café, a degustação dos deliciosos doces de origem francesa proporcionam momentos de prazer para quem aprecia produtos gourmet. A Le Petit trabalha somente com matérias primas de alta qualidade, muitas delas importadas, como chocolate belga, pastas italianas, frutas in natura e farinha de amêndoas, que dá uma textura mais leve à massa.
O Jockey também foi o shopping escolhido para a primeira loja Zinzane no Paraná, inaugurada em junho. A marca carioca aposta na qualidade, conforto e bem-estar estar no vestir, com moda acessível, estampas variadas e itens essenciais do guarda-roupa. Direcionada para o público masculino e feminino, destaque para o lançamento semanal de produtos exclusivos e promoções segmentadas.
Para os próximos meses, mais inaugurações estão previstas no Jockey Plaza. O shopping recebe uma operação da rede Bluefit, academia com mais de 1000m². Também confirmadas, a Zastras, loja de presentes, livros e brinquedos educativos diferenciados com foco no desenvolvimento integral das crianças e a EuroPiel, primeira unidade brasileira da marca de depilação a laser, com mais de 100 lojas em seis países.
Nos dias atuais, seguindo o decreto 810/2020 da Prefeitura Municipal de Curitiba, o Jockey Plaza Shopping está com funcionamento de segunda a sexta, das 12h às 20h. O shopping fica no Tarumã, na Rua Konrad Adenauer, 370 e tem estacionamento com valor fixo de R$10 para automóveis e R$ 5 para motos, por todo o período de utilização dentro da mesma diária.
Novas operações:
Lojas:
MAXFLEX – piso L2
LYNN – piso L1
SERVOS – piso L1
ANA MARIA – piso L1
GOOD LIFE – praça de alimentação
ZINZANE – piso L2
SOU 1909 – piso L1
Quiosques:
TRULENIK – piso L1.
PERNAMBUCANAS – piso L1.
LE PETIT MACARONS – piso L2.
fonte: 23/07/20 ÀS 15:33 ATUALIZADO ÀS 16:39Da Redação Bem Paraná com assessoria
Medida foi estabelecida por decreto presidencial ( MPV 936/2020)
Anderson Riedel/PR
O decreto que prorroga por dois meses a suspensão dos contratos de trabalho e por mais um mês a redução de salários e carga horária de funcionários de empresas privadas foi publicado nesta terça-feira (14) no Diário Oficial da União. O texto regulamenta a Lei 14.020, de 2020, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada na semana passada e que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
Proposto pela Medida Provisória 936/2020, de 1º de abril, o programa autorizou os empregadores a alterar salários e jornada de trabalho durante a pandemia de covid-19 no Brasil. Inicialmente, a previsão era de que os funcionários pudessem ter seus contratos suspensos, com pagamento de uma parte do seguro desemprego por dois meses, ou ter seus salários e jornada de trabalho reduzidos em 25%, 50% ou 70% por três meses, com uma complementação salarial também concedida pelo governo.
Na passagem pelo Congresso, os parlamentares autorizaram o Executivo a prorrogar essa redução enquanto durar a pandemia (o estado de calamidade pública no país se encerra em 31 de dezembro). O decreto publicado hoje detalha os prazos.
Prazos máximos
O decreto presidencial aumenta para 120 dias os prazos máximos para as duas situações (suspensão de contrato ou redução salarial):
• Para a redução proporcional da jornada de trabalho e de salário, ficam acrescidos 30 dias, passando dos 90 dias atuais para 120 dias no total;
• Para a adoção da suspensão temporária do contrato de trabalho, são 60 dias a mais, passando dos 60 atuais para 120 dias no total. O decreto permite o fracionamento da suspensão contratual em períodos sucessivos ou intercalados de 10 dias ou mais, respeitado o prazo total de 120 dias.
A medida também prorroga o auxílio emergencial de R$ 600 por mais um mês para empregados com contrato intermitente firmado até a data da publicação da MP 936.
Fonte: Agência Senado
fonte; Da Redação | 14/07/2020, 11h09
Renner são muito fortes no meio físico, acreditando que com a reabertura será possível ver o crescimento do consumo (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
A Lojas Renner (LREN3) já opera com 65% do nível pré-pandemia, de acordo com a avaliação da Guide Investimentos. A marca já opera com 600 lojas abertas, o que representa 73% do total de seus estabelecimentos.
A gestora conversou com Fabio Faccio, presidente da companhia, que afirmou que a taxa de inadimplência foi menor do que era esperado pela Renner durante o período do isolamento social causado pelo coronavírus. De acordo com ele, ainda assim, a rede vai manter uma postura conservadora quanto a atrasos em pagamentos e perdas decorrentes disso.
Apesar do bom desempenho no meio digital, Faccio constatou que as marcas da Renner são muito fortes no meio físico, acreditando que com a reabertura será possível ver o crescimento do consumo.
Essa também é a visão do analista da Guide. “Com a reabertura gradual das lojas físicas, as vendas da Lojas Renner já começam a chegar mais perto de níveis observados pré-pandemia. Além disso, seu braço na moda sustentável vem contribuído para o desempenho da companhia em uma visão de longo prazo”, analisou Lucas Sales em relatório.
Por Vitória Fernandes 23/07/2020 – money times
Ao Governador Carlos Massa;
Aos Prefeitos do Paraná;
Ao Senhor Juiz de Direito Eduardo Lourenço Bana;
aos Senhores e Senhoras Procuradores do Estado do Paraná: Marcelo Paulo Maggio,
Angelo Mazzucchi Santana Ferreira, Susana Broglia Feitosa de Lacerda, Michele Nader.
Quanto vale a dignidade dos paranaenses?
As comunidades de empresários e de trabalhadores que subscrevem esta carta vêm, respeitosamente, abrir diálogo franco e democrático com Vossas Senhorias.
Não se tratará aqui, adiantamos, de qualquer solicitação de abertura ou fechamento deste ou daquele comércio. Entendemos que é dever das autoridades constituídas, embasadas em dados técnicos e científicos, a responsabilidade de tomar tais decisões, com vistas a mitigação do gravíssimo problema da pandemia de Covid 19. Também não colocaremos em causa a importância inquestionável da defesa das vidas humanas. Não há qualquer paralelo possível entre todo o sacrifício econômico e uma única vida. Trataremos, isto sim, de outro direito indisponível, além do direito à vida, do qual a pessoa não pode abrir mão: o direito à dignidade.
Nossa Constituição consagra, já em seu primeiro artigo, item III, que é fundamento do Estado Democrático de Direito a “dignidade da pessoa humana”. A concepção ontológica de “dignidade” a caracteriza como um atributo e como essência. Essa concepção, que se colhe inclusive da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sustenta que “a dignidade é um atributo intrínseco ao ser humano e que, por isso, este é titular de determinados direitos, os quais devem ser respeitados pelos indivíduos e pelo Estado”.
Temos sofrido reiterados ataques à nossa dignidade nestes dolorosos 4 meses de pandemia.
Convidados que fomos ao sacrifício e ao desprendimento para que pudesse o Estado se organizar para o enfrentamento do gravíssimo problema, nós não nos furtamos. Cortamos, trabalhadores e empresários, notadamente os pequenos e médios, a “própria carne” para que não faltasse o devido cuidado com a vida. São 120 dias sem salário ou com salário reduzido. São 120 dias a sangrar nossas economias (aqueles que as tinham).
Nós, as pessoas do setor privado (e até agora só nós) aceitamos o sacrifício econômico, com gravíssimos riscos de, nesta seara, sucumbir completamente, num movimento em tudo altruísta. O que não é possível e realmente não aceitamos, é ter também nossa dignidade negada quando dia sim dia não, alteram as regras, fazem petições, protelam, massacram nossa mente nos levando ao desespero.
Não há qualquer ação ou palavra vinda destes poderes no sentido de mitigar este sofrimento que não é, repetimos, comparável ao de perda de uma só vida. Mas basta analisar as 37 páginas do último requerimento do Ministério Público, os vários decretos governamentais e municipais, os vários despachos da justiça (alguns deles proibindo o direito de livre manifestação) para se ver que a segunda prioridade, a manutenção do trabalho nem sequer é citada.
Queremos, queremos não, exigimos ser tratados com o respeito que se deve ter por quem paga impostos, segue as leis e não se furta ao sacrifício em prol da comunidade. Reivindicamos nossa dignidade de volta.
Pleiteamos políticas públicas claras e transparentes para o enfrentamento da Pandemia e para o enfrentamento dos problemas econômicos e sociais advindos dela.
Reclamamos igual esforço e desprendimento das pessoas do setor público.
Pais e Mães de família, que se mantêm a vida, e o fazem já não se sabe mais como, podem a manter sem dignidade? Há vida sem dignidade?
Assinam a informação as entidades que tem compromisso de viabilizar o funcionamento das atividades econômicas:
ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
ABRABAR – Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas
AEPAR – Associação dos Empresários do Paraná
AMEH – Associação dos Meios de Hospedagem
SINDIABRABAR – Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba
SINDIATLETA – Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado do Paraná
SINDISHOPPING – Sindicato dos Lojistas de Shopping Center de Curitiba
SINDIPROM – Sindicato das Empresas Promotoras de Eventos do Paraná
SINPEFEPAR – Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Estado do Paraná
SINDEHOTEIS – Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Meios de Hospedagem e Gastronomia de Curitiba e Região
SINGAPAR – Sindicato dos Garçons Autônomos do Paraná
FETURISMO – Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento, Lazer e Similares do Estado do Paraná
CNTur – Confederação Nacional do Turismo
QUEM COMPARTILHA, TAMBÉM SUBSCREVE.
Acabamos de sair da reunião com a prefeitura.
Ela foi precedida de encontro da prefeitura com o Ministério Público.
São os seguintes os tópicos:
1- O decreto do Governo do Estado não foi prorrogado.
2- A prefeitura vai editar novo decreto amanhã no final do dia com validade de 15 dias. Quando haverá nova avaliação.
3- Para evitar um “vazio” institucional, amanhã quarta, 15 de julho, fica valendo o decreto 810 da prefeitura que prevê funcionamento de restaurantes e lanchonetes no horário das 11 às 15 e das 19 às 22h.
4- Nosso setor ficará da seguinte maneira no novo decreto:
a) Restaurantes e Lanchonetes poderão funcionar – DENTRO DOS PROTOCOLOS JÁ ESTABELECIDOS ANTERIORMENTE (inclusive a proibição do auto-serviço) – ATÉ AS 22 HORAS todos os dias da semana. Não haverá horário definido de abertura.
b) Restaurantes e Lanchonetes de Shoppings e espaços comerciais poderão funcionar durante todo o horário de funcionamento destes espaços – DENTRO DOS PROTOCOLOS JÁ ESTABELECIDOS ANTERIORMENTE das 12 às 20h de segunda a sexta feira. Nos finais de semana poderão operar APENAS com Delivery.
c) Bares e atividades correlatas estão proibidos de funcionar com atendimento presencial.
d) Para o Setor de Eventos marcamos reunião específica para amanhã com a presença de representante do setor, direta e exclusivamente com o comitê gestor da prefeitura
INFORMAÇÕES IMPORTANTÍSSIMAS:
1- Para termos estas liberações assumimos o compromisso de colaborar para que elas sejam cumpridas com toda a responsabilidade. Estabelecimentos que não observarem este preceito serão objeto de fiscalização e possível punição por parte dos órgãos competentes e não encontrarão guarida nas suas instituições representativas. Aqueles que livremente discordarem de alguma regra podem usar os canais competentes da justiça mas, enquanto não houver reforma, devem cumprir o decreto.
2- Assumimos também o compromisso de concedemos licença aos funcionários que façam parte do grupo de risco e para aqueles que apresentarem sintomas de COVID 19 como perda de olfato e paladar, tosse seca e febre
FINALMENTE,
Lembramos que a nossa responsabilidade com a comunidade aumenta significativamente neste momento em que retomamos em parte nossas atividades. Estaremos, como todos sabem, novamente sob o olhar severo e crítico da opinião pública. Não podemos errar.
Contamos com a responsabilidade de todos lembrando que o combate à pandemia ainda não acabou, ao contrário, estamos em momento difícil.
Como será a continuidade deste combate depende em boa parte, da maneira como nos comportaremos. Podemos migrar para a Bandeira Amarela ou ir para a vermelha ao final destes 15 dias.
É claro que nosso setor representa menor problema de contaminação que outros, mas é o mais visado.
Vamos cuidar.
SINDISHOPPING
AEPAR
ABRASEL
ABRABAR
SINDIABRABAR
A presidente do ShindiShooping (Sindicato dos Lojistas do Comércio Estabelecidos em Shopping Centers de Curitiba), Carolina Assis, classificou como ‘um absurdo’ o fechamento de quatro shoppings da capital sob a alegação de que estavam descumprindo as regras da quarentena. Foram autuados o Pátio Batel, Crystal, Mueller e ParkShoppingBarigui, porque segundo a Prefeitura de Curitiba o decreto determina, entre outras medidas, a suspensão de funcionamento dos shopping centers. A denúncia, confirmada pela vigilância, era de algumas lojas estavam fazendo atendimento via delivery, take away ou drive-thru, que também estão proibidos.
Em entrevista à Banda B nesta quarta-feira (8), Carolina Assis disse que proibir o serviço de delivery é um absurdo. “E as lojas que estão trabalhando com delivery, como vão controlar isso? Não tem como controlar. As pessoas compram pelo Instagram, pelo Facebook, aí entra só um motoqueiro no estabelecimento, pega o pedido e sai para entregar. E isso não é permitido? É um absurdo”, afirmou.
De acordo com a presidente do Sindishopping, algumas lojas entregam com sacolas nas casas das pessoas. “Tudo está fechado: lojas, restaurantes, shoppings, não tem ninguém circulando ou comendo nestes locais. Agora, os restaurantes não podem entregar um produto para um motoqueiro levar na casa de alguém, mas o de rua pode operar? Qual é a diferença? Por que essa falta de isonomia?”, questionou.
Carolina ainda questionou a efetividade do novo decreto, o qual apontou ser um exagerado. “Vão fechar shoppings e lojas de rua, mas não vão aumentar o número de ônibus para evitar que as pessoas fiquem aglomeradas, e também não vão aumentar a fiscalização em supermercados e em bancos – que são serviços essenciais e que precisariam da máxima atenção. Não são pequenas lojas que causam o problema, com um cliente entrando de cada vez”, argumentou.
Para defender a sua tese, a representante de lojistas usou o velho continente como exemplo. “A Europa não está com horários reduzidos. Mesmo a Itália abre em horário normal. E não é porque estão sem casos, é porque eles viram que não adianta reduzir o tempo, porque isso aumenta, não evita aglomerações”, ponderou.
A lojista ainda lamentou que muitos empresários foram afetados de forma brutal pela pandemia. “As pessoas estão entrando em desespero, porque ou vão ter que pagar os funcionários de forma integral ou demitir. Então pode haver uma demissão em massa. Ninguém conseguirá manter o salário do funcionário. Estão focando e quebrando os shoppings, porque não há critério. Não tem como dizer: ‘Foram 100 pessoas contaminadas dentro desse ou daquele shopping’, pontuou.
Por fim, Carolina criticou o critério para fechamento de determinados estabelecimentos. “O movimento estava reduzido. Poucas pessoas, num espaço gigantesco. Os shoppings são o problema? Não há critério para abrir este ou fechar aquele lugar. Entrar numa conveniência de posto de gasolina você pode, sem problemas, mas um shopping entregar, não pode. Restaurantes e mercados que são dentro de shoppings foram fechados, mas eles não podem trabalhar nem com as entregas? É um absurdo”, concluiu.
Sobre o fechamento dos shoppings, a Prefeitura de Curitiba enviou a seguinte nota:
“Conforme Decreto Estadual 4942/2020 os shoppings centers estão com funcionamento suspenso. Nesta segunda-feira (6/7) quatro shoppings da cidade estavam funcionando com atendimentos irregulares, nas modalidades delivery, drive-thru ou take away”.
Um processo administrativo sanitário foi instaurado para cada shopping e há previsão de multas para os estabelecimentos e lojas de até R$ 4 mil.
A Banda B tentou contato com as assessorias dos shoppings autuados. O Shopping Muller informou que a Vigilância Sanitária esteve no shopping e suspendeu todas as operações de delivery e drive thru. O Shopping Mueller e seus lojistas aguardam a revisão das orientações.
fonte: Banda B Por Luiz Henrique de Oliveira em 08 de julho, 2020 as 13h18.
O setor de moda foi duramente impacto pela crise do novo coronavírus no Brasil e no mundo. Na Renner, a maior varejista de roupas do país, não foi diferente. No primeiro trimestre, a companhia teve lucro de 10,4 milhões de reais, ante 162 milhões de reais de lucro no mesmo período do ano passado. Uma queda de 94%. Ainda assim, o presidente da empresa Fabio Adegas Faccio afirma à EXAME: “Essa é a hora da Renner.”
O executivo, à frente da Renner desde abril do ano passado, usa o automobilismo para falar do momento da companhia num cenário especialmente desafiador. “O Ayrton Senna era favorito quando não estava chovendo. Quando chovia, era certeza que ele ganharia. Com a Renner é a mesma coisa. Quando não está chovendo somos favoritos. Na chuva, não tem para ninguém”.
Dentre os diferenciais da empresa para navegar nesse momento difícil o executivo destaca seu modelo ágil de produção. Antes, o ciclo de produção de peças da Renner era de seis a nove meses. Hoje leva de 10 a 45 dias nos produtos nacionais. O modelo permite que a empresa trabalhe com menos estoque e consiga atender com mais rapidez às tendências buscadas pelos clientes.
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“Entramos nesse momento com estoque baixo e estoque novo, então estamos conseguindo escoar. A demanda do cliente está mudando rápido e, se meu ciclo fosse longo, teria sido pego pela crise com estoques altos de produtos que o cliente não quer mais”, diz Faccio.
O executivo afirma, porém que o modelo não é o mesmo do fast fashion, modo de produção da moda focado em muitas coleções com peças baratas para serem usadas poucas vezes. “O fast fashion é um termo pejorativo, que remete a um consumismo desenfreado. A velocidade na nossa cadeia não serve ao consumismo. Ela serve para sermos responsivos à demanda do cliente. Melhorar processos é sustentável e fazemos isso. Mas produzir só o necessário e evitar desperdícios é ainda mais.”
Ele continua: “Uma empresa que produz sem saber o que vai vender em geral produz demais, gera estoque demais e depois queima a margem dos produtos, alguns chegam a queimar os próprios produtos”, afirma.
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Com esse modelo, a Renner também pôde manter os pedidos para seus fornecedores, ainda que em menor volume, auxiliando sua cadeia a se manter no período de crise. “Trabalhamos com parceiros de 30, 25 anos, e apoiamos eles de todas as formas. Com linhas de crédito, com consultoria, e ajustando nossas demandas à produção deles. Se não tivéssemos esse ciclo rápido, eu não teria como receber nada”, diz.
fonte: Por Mariana Desidério / 6.7.20 exame
Cerca de 65% das empresas instaladas no Paraná registraram queda no faturamento em abril e maio de 2020, no comparativo com o mesmo período do ano passado. A análise, divulgada nesta sexta-feira (3) no boletim conjuntural das secretarias de Fazenda e Planejamento e Projetos Estruturantes, leva em consideração contribuintes do ICMS que emitiram notas fiscais nesse período.
A queda nas vendas foi de 68% em abril e 59% em maio, com a retomada mais vigorosa de algumas atividades naquele instante. Nos dois meses, entretanto, alguns estabelecimentos registraram crescimento nas vendas: 29% em abril e 37% em maio, principalmente ligados a alguns setores como supermercados, linha branca e móveis.
Um dos setores mais afetados pela pandemia foi o de restaurantes, atividade na qual estabelecimentos que faturavam de R$ 30 mil (pequeno porte) por mês até R$ 10 milhões (grande porte) registraram perdas superiores a 50% no fluxo financeiro – em alguns casos, o a queda ultrapassou 80%.
Setorialmente e na classificação de porte, apenas comércios varejistas com faturamento superior a R$ 10 milhões apontaram aumento nas vendas ou estabilidade em abril e maio, em comparação com o mesmo período de 2019. No entanto, 49% desses estabelecimentos apontaram perdas de 10% a 80%.
ATIVIDADES
Segundo a Receita Estadual, ainda estão fechados 4,1 mil estabelecimentos do Simples Nacional e 1,5 mil do Regime Normal. Durante o final de março e o começo de abril, no início das restrições de circulação, 37,7 mil estabelecimentos da primeira categoria e 6,3 mil da segunda fecharam momentaneamente. Há expectativa de impacto similar nas próximas semanas, devido ao decreto que restringe as atividades econômicas em 134 municípios paranaenses.
Regionalmente e na comparação da semana de 22 a 26 de junho com a de 9 a 13 de março (momento exatamente anterior ao início das restrições, indicado como 100% para efeitos de comparação), Arapongas já atingiu pico de normalidade, e Araucária, Pato Branco e Francisco Beltrão (98%) chegaram em patamar similar. A média paranaense é um pouco mais baixa, de 94%.
A análise das regionais impactadas pelo novo decreto do Governo o Estado mostra que elas estavam próximas de atingir nível anterior da pandemia. Toledo, influenciada pelas restrições municipais, estava com 82%, contra 86% de Foz do Iguaçu e 89% da Região Metropolitana de Curitiba. Cascavel (94%), Cianorte (93%) e a região Norte, de Londrina e Cornélio Procópio (93%), estavam dentro da média paranaense.
REGIÕES
A emissão de notas fiscais subiu entre 1º e 28 de junho na comparação com maio. Foi o melhor período desde o começo da crise. O comércio atacadista opera em 76,7% do nível pré-pandemia, enquanto comércio varejista, indústria de alimentos e demais atividades manufatureiras vêm registrando patamares de 85,3%, 93% e 88,1% respectivamente.
Na macrorregião de saúde Leste (do Centro-Sul ao Litoral, passando por Curitiba, Campos Gerais e Região Metropolitana), o funcionamento da indústria de alimentos alcançou em junho 94,1% e da indústria em geral 84,8%, mesmo patamar do comércio varejista. O comércio atacadista ainda apresenta a variação mais baixa, de 76,5%.
Na macrorregião Noroeste (região de Maringá e Umuarama), a indústria de alimentos já opera com 98,9% da capacidade e a indústria geral com 89,6%, ante apenas 70,7% de abril. O comércio varejista opera no patamar de 86,2%, enquanto o comércio atacadista ficou na casa de 79%.
Na macrorregião Norte (Londrina e região) o destaque é da indústria geral, que opera com 109,9%, ou seja, aumento de quase 10% em relação ao começo da crise. Os comércios varejista (86,6%) e atacadista (79,1%) também cresceram, mas a indústria de alimentos acumula a segunda baixa, com 79,6%.
No Oeste (Cascavel e Pato Branco), comércio varejista, indústria de alimentos e indústria geral operam entre 84% e 95,8%, enquanto a atividade no comércio atacadista acumula quedas e se aproxima de 70% da capacidade.
VENDAS
Segundo o boletim conjuntural, as vendas nos supermercados variaram dentro de uma margem de normalidade desde março e as farmácias registraram leve queda, enquanto restaurantes e lanchonetes atingiram 50% de vendas apenas em uma semana do mês de junho.
Alguns setores estão com padrão de comércio superior inclusive a março nos últimos 15 dias, como linha branca; televisores; telefone celular; móveis; colchões; e iluminação. Outras atividades apontam para manutenção das vendas em abril e maio, como materiais de construção e ferragens; áudio, vídeo e eletrodomésticos; e informática e telefonia.
A análise mostra vendas fracas nas últimas semanas em vestuário e acessórios; cama, mesa e banho; e calçados. Os setores de bebidas (alcoólicas e não alcoólicas) e de alimentação (carnes, peixes, frutos do mar, frutas, verduras, raízes, mel, laticínios, ovos, café, farinha, sementes e cereais) registraram volume de vendas estável ao longo dos últimos três meses.
O setor automotivo mantém trajetória irregular. As vendas de caminhões e ônibus cresceram nas últimas três semanas e atingiram patamar superior a março, enquanto o comércio de motocicletas registra evolução constante em junho, mas ainda em estágio inferior, com 76% de normalidade. As vendas de carros aumentaram em junho.
CAGED
O boletim também traz dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Entre março e maio foram cortados 94.450 vínculos com carteira assinada no Estado, com impacto mais relevante no setor de serviços (-47.326), comércio (-25.565) e indústria (-21.286). Regionalmente, o Leste acumulou a perda de 58.743 vagas.
Apenas em maio o Paraná perdeu 23.856 empregos e o resultado acumulado do ano já é e 47.696 empregos a menos. Mesmo assim, o Estado registrou menos demissões do que Rio Grande do Sul e Santa Catarina ao longo de 2020.
PIB
O boletim ainda traz uma projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2020, com base nos dados divulgados pelo Banco Central. A expectativa mais recente é de queda de pelo menos 6,5% no acumulado dos quatro trimestres, manutenção da recessão em 2021 (-1,2%) e crescimento a partir de 2022 (3,5%).
fonte: Por AEN em 03 de julho, 2020 as 15h48.