Artur Grynbaum / O Boticário / Linkedin / 11.jan.2022

Todas as tendências de varejo têm um ponto em comum: o consumidor está no centro. Essa é a condição fundamental para construirmos o futuro. Quando analiso nossas estratégias no Grupo Boticário e os movimentos de outras varejistas, observo três desafios protagonizando as decisões.

O primeiro é a logística: as vendas no e-commerce crescem quando os prazos de entrega diminuem. No último ano, reduzimos em dois dias a média do tempo de entrega. Mas ainda queremos ser mais rápidos, principalmente fora dos grandes centros urbanos.

O segundo é a aceleração digital: a tecnologia e o negócio precisam trabalhar em sinergia, a favor do consumidor. Aqui no GB, a área de tecnologia deixou de existir como departamento isolado. Mais de mil profissionais agora atendem todas as marcas e canais da empresa, integrados às áreas de negócio.

O terceiro é a sustentabilidade: assim como o consumidor, os pilares ESG devem ocupar o centro da estratégia. Mesmo tendo essa premissa há 44 anos, ainda temos desafios no GB. Por conta disso, assumimos 16 compromissos socioambientais para colocarmos em prática até 2030: dez endereçam temas de sustentabilidade e seis de diversidade.

Algumas tendências traduzem comportamentos recentes dos consumidores, outras indicam urgências antigas da sociedade. Em todos os casos, elas nos levam à adaptação, evolução e revolução.

#GrupoBoticário #Varejo #Logística #ESG

A defasagem na tabela do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) fará a Receita Federal cobrar da população no próximo ano R$ 149 bilhões acima do que seria devido caso os números fossem reajustados integralmente pela inflação desde 1996.

Foi no segundo ano do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que a atualização anual deixou de ser feita. A Unafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), autora do levantamento, calcula ser necessário promover uma correção da tabela a partir daquele ano.
Com isso, a defasagem da tabela afetará, em 2022, em especial 15,1 milhões de pessoas de menor renda. Essa parcela da população poderia estar livre da tributação caso a faixa salarial tivesse sido atualizada.

Após a gestão tucana, a correção passou a ser feita de maneira inconstante, como em 2002 e, nos governos do PT, entre 2005 e 2015 -último ano em que houve reajuste.
A defasagem acumulada no período passa de 130% em toda a tabela, segundo a Unafisco.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu na campanha elevar a faixa de isenção para R$ 5.000. Porém, disse depois que não seria possível aplicá-la.

A tabela não foi corrigida nenhuma vez na atual gestão. Procurado, o Ministério da Economia não se posicionou.

Essa situação penaliza mais quem ganha menos, de acordo com a Unafisco. “Quem tem renda mais baixa vai pagar um imposto que não deveria estar pagando”, disse Mauro Silva, presidente da entidade.

Hoje, por exemplo, a tabela do IR da pessoa física concede isenção a quem ganha até R$ 1.903,98 por mês. Essa faixa abrange 9,1 milhões de pessoas, segundo os auditores.

Caso aplicada a correção defendida pela Unafisco, a faixa salarial isenta subiria para R$ 4.469,02, um crescimento de 134%. A medida isentaria 24,2 milhões de contribuintes.

Tathiane Piscitelli, professora de finanças públicas e tributação da FGV (Fundação Getulio Vargas), afirmou que a tabela do IR está muito defasada, o que, segundo ela, prejudica em particular as classes mais baixas.

“A tabela não reflete a capacidade econômica dos contribuintes, e isso é um problema especialmente para a população mais pobre, pois, nesse período em que não houve a correção, houve inflação e defasagem da moeda”, disse Piscitelli.

“Isso faz com que o salário líquido e a disponibilidade de recursos sejam reduzidos. Então essa [correção] seria uma medida importante para gerar justiça tributária”, afirmou.

A falta de correção prejudica outras classes também.

Hoje, por exemplo, quem ganha acima de R$ 4.664,69 precisa pagar a alíquota máxima de 27,5% sobre todo o valor que excede esse salário. Com a correção, só ficaria sujeito ao teto da cobrança quem ganha acima de R$ 10.948,96.

Piscitelli, porém, vê necessidade de mudanças ainda mais profundas na tabela para que os mais os pobres paguem menos impostos e os ricos, mais. Essa lógica atende ao princípio da progressividade.

Dessa forma, a professora defende alíquotas mais altas do que o teto atual de 27,5% sobre os maiores salários.

“A gente deveria cogitar a criação de alíquotas maiores para altas rendas, para imprimir algum grau de progressividade, que é uma demanda constitucional que fica prejudicada pelo fato de a gente ter isenção de dividendos”, disse.

O cálculo da Unafisco sobre a defasagem é feito após o projeto do governo que alteraria o IR ter travado no Senado.

A proposta contém a correção da tabela. No entanto, por causa de diversas resistências, o relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), anunciou que o texto será arquivado.

Mesmo no projeto, a correção proposta pelo governo ficaria em patamar aquém do defendido pela Unafisco. O texto aprovado pela Câmara e abandonado pelos senadores tinha reajustes que variavam de 13,2% a 31,3%, a depender da faixa salarial.

O projeto também daria um passo na direção da tributação sobre classes mais altas ao implementar a taxação de dividendos. Trata-se de parte do lucro da empresa transferida aos donos ou acionistas.

Porém, esse ponto recebeu diferentes flexibilizações, como as que beneficiaram micro e pequenas empresas, empresas que distribuem dividendos dentro de um grupo econômico e outras mudanças.

Na visão de Silva, da Unafisco, a versão final do projeto tinha como único ponto positivo a correção da tabela da pessoa física. “Até a parte da taxação de dividendos [que seria benéfica] tinha tantas exceções que manteria grande parte das injustiças de hoje”, afirmou.

Com o texto dado como morto, o senador Angelo Coronel disse que planeja apresentar uma proposta separada para corrigir a tabela.

O congressista afirmou que ainda pode apresentar o projeto neste ano, mas que o mais provável é que o texto não tenha tempo de ser discutido em 2021 e fique para 2022.

“Já falei com o presidente [do Senado, Rodrigo] Pacheco [(PSD-MG)]. O mais provável é que seja apreciado só no ano que vem. Mesmo assim, se for aprovada, [a correção] valeria para o ano todo”, disse o senador.

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/12/13/internas_economia,1330719/imposto-de-renda-defasado-tira-r-149-bi-da-populacao-em-2022.shtml

Na última quarta-feira, 22, o Ministério da Economia divulgou o calendário de datas e feriados de 2022. De acordo com esse calendário, o próximo ano terá apenas um feriado prolongado, que será o da Semana Santa, no dia 15 de abril, que cairá numa sexta-feira.

Ao todo, serão 14 feriados nacionais ou facultativos, sem contar com os feriados nacionais e municipais, que variam de acordo com a região. A portaria destacou ainda que os feriados declarados em lei estadual ou municipal de que tratam os incisos II e III do art. 1º e do art. 2º da Lei nº 9.093, de 12 de setembro de 1995, serão observados pelas repartições da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional, nas respectivas localidades.

Confira, a seguir, a lista de feriados :

– 1º de janeiro, sábado, Confraternização Universal (feriado nacional);

– 1º de março, terça-feira, Carnaval

– 15 de abril, Sexta-Feira Santa (feriado nacional);

–  21 de abril, quinta-feira, Tiradentes (feriado nacional);

– 1º de maio, domingo, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);

– 16 de junho, quinta-feira, Corpus Christi;

– 7 de setembro, quarta-feira, Independência do Brasil (feriado nacional);

– 8 de setembro  — quinta  feira –  Padroeira de Curitiba -Feriado Municipal

– 12 de outubro, quarta-feira, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);

– 2 de novembro, quarta-feira, Finados (feriado nacional);

– 15 de novembro, terça-feira, Proclamação da República (feriado nacional);

– 25 de dezembro, domingo, Natal (feriado nacional).

Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/2022-tera-apenas-um-feriado-prolongado-confira-calendario-de-folgas-do-ano-25332998

O novo Refis tem como o objetivo de viabilizar a recuperação de empresas prejudicadas pela pandemia da Covid-19.

Os créditos tributários de ICM, ICMS e ITCMD decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31 de julho de 2021, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, poderão ser pagos em parcela única com redução de 80% na multa e nos juros; em até 60 parcelas mensais, iguais e sucessivas, com redução de 70% na multa e nos juros; em até 120 parcelas mensais com redução de 60% na multa e nos juros; e em até 180 parcelas mensais com redução de 50% na multa e nos juros.

Os parcelamentos também poderão ser quitados parcialmente com até 95% do valor, mediante Regime Especial de Acordo Direto com Precatórios, sendo realizados em até 60 meses.

Para as dívidas não tributárias, as reduções ocorrem somente sobre os encargos moratórios, e são de 80% para pagamento em parcela única, 70% nos parcelamentos em até 60 meses e, por fim, de 60% caso o contribuinte opte pelo parcelamento em até 120 parcelas. Na liquidação das parcelas serão aplicados juros equivalentes à taxa referencial da Selic, acumulada mensalmente e aplicada sobre os valores do principal e da multa constantes na parcela.

O valor de cada parcela não poderá ser inferior a 5 UPF/PR (em média de R$ 500).

A adesão ao parcelamento implica reconhecimento dos créditos tributários nele incluídos, ficando condicionada à desistência de eventuais ações ou embargos à execução fiscal, com renúncia ao direito sobre o qual se fundam nos autos judiciais respectivos, e da desistência de eventuais impugnações, defesas e recursos apresentados no âmbito administrativo. (AEN).

Fonte: https://www.legisweb.com.br/noticia/?id=26324

Os consumidores brasileiros estão retomando os hábitos pré-pandemia e retornando gradualmente às lojas físicas. É o que revela estudo recém-divulgado pela empresa global de ciência de dados dunnhumby. De acordo com a 7ª edição da pesquisa Consumer Pulse, as visitas às lojas físicas voltaram a crescer e hoje predominam com 60% contra 40% do online. No entanto, dois terços dos brasileiros realizam tanto compras online quanto offline (adotaram o conceito omnichannel), o que indica que a aceleração do e-commerce ao longo de 2020 e 2021 entrou na rotina da população do País.

Apesar de as compras presenciais serem predominantes, o Brasil permanece como o 5º país que mais utiliza o e-commerce. Para André Rocha, country head da dunnhumby no Brasil, o consumidor hoje tem mais opções de canais e a tendência é que o omnichannel continue fazendo parte da vida dos brasileiros, principalmente nas categorias de compras recorrentes.

“O brasileiro perdeu o medo das compras online e ganhou um canal a mais, tanto para consumir quanto para pesquisar valores. O desafio com a retomada do varejo físico é fazer com que os canais não se sobreponham, mas se integrem e ofereçam uma jornada única de compra, completa, tanto no físico quanto no digital”, explica o executivo.

Na primeira edição do estudo, em março de 2020, 36% dos consumidores afirmaram que manteriam o hábito de aumentar compras online no futuro; agora este número caiu para 27%. Essa queda joga luz sob um desafio que surge para os varejistas, o de equilibrar a retomada das vendas presenciais com a preservação de suas estruturas de e-commerce. Para isso, é necessário que a integração dos múltiplos canais oferecidos aos consumidores mantenha a excelência de sua jornada de consumo consistente, em vez de competirem entre si.

Melhora percepção da experiência 

Segundo a pesquisa, os consumidores querem retomar os hábitos pré-pandemia, mas 50% ainda não se sentem seguros para fazer compras presenciais. Além disso, o número de brasileiros que acreditam que os varejistas estejam fazendo um bom trabalho durante a pandemia caiu de 52% para 41% entre março de 2020 e setembro de 2021.

“Com o afrouxamento das regras de distanciamento social e o avanço da vacinação, as lojas voltaram a ficar mais cheias, consequentemente, as filas ficam maiores e o atendimento, mais demorado. Os consumidores haviam se acostumado com as lojas relativamente vazias no pico da pandemia. É uma tendência que o fluxo continue aumentando e os varejistas precisam se esforçar para entregar uma boa jornada de consumo, com segurança e que recupere cada vez mais a confiança do público”, pontua Rocha.

Por outro lado, apesar dessas preocupações persistentes, os consumidores estão visitando lojas e restaurantes com mais frequência, especialmente em comparação com o início da pandemia, e estão mais satisfeitas com as experiências de compra. O nível de satisfação na primeira edição do estudo era de 24% e agora saltou para 32%.

Finanças pessoais preocupam 

A pesquisa da dunnhumby aponta, no entanto, que o pessimismo com a economia brasileira é alto. Na média, entre os países avaliados, 63% dos consumidores acham que a economia de seu país está fraca e 47% dizem que as finanças pessoais não vão bem. Já no Brasil estes números são de 83% e 75%, respectivamente. Para Rocha, este sentimento pode impactar as compras atuais e principalmente as de final de ano.

As estratégias de compra mais comuns dos brasileiros são pesquisar online (57%), comprar em lojas com preços mais baixos (53%) e comprar apenas o que está na lista (51%). O país tem um dos níveis mais altos no que se refere à priorização de preço e está abaixo se comparado a média global com relação à busca por qualidade. Neste quesito, 43% dos consumidores brasileiros compram em lojas com melhor qualidade e 34% consomem produtos orgânicos e naturais.

Com o avanço da vacinação e as sucessivas quedas no número de casos de covid-19, o nível de preocupação dos brasileiros com a pandemia teve uma queda de dez pontos percentuais com relação a março do ano passado, passando de 49% para 39%. Ainda assim, o Brasil segue com o nível de preocupação mais alto entre todos os países incluídos no estudo.

Percepções gerais

Após romper as barreiras de compra com o online no início da pandemia, o brasileiro parece ter colocado definitivamente o canal como uma opção a mais e está usando também para pesquisa antes de fazer as suas compras.

Com o arrefecimento da pandemia ao longo de 2021, ainda que não tenha chegado ao fim, a preocupação central dos consumidores se volta à economia e à gestão de suas finanças pessoais. A perda de poder de consumo cresce enquanto fator determinante para a tomada de decisões, independentemente do canal de compra utilizado. Em um cenário em que a inflação volta a crescer, alinhada à alta do dólar e dos combustíveis, a preocupação da população com o futuro do país e de suas contas indica um cenário de maior cautela e consequente redução do consumo.

“O comportamento dos consumidores está mudando de forma similar em todos os países onde aconteceu a pesquisa, mas, no Brasil, as mudanças estão mais acentuadas. O cenário econômico é um dos fatores que influencia o comportamento no país, pois a maioria entende que a economia no contexto geral e a vida financeira pessoal estão piores”, conclui Rocha.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/30/compras-online-devem-estagnar-conforme-consumidores-retornam-as-lojas-fisicas/

 No Natal das lembrancinhas, varejistas registraram aumento de 10% no faturamento em comparação com 2020, mas, apesar do resultado promissor, não superaram o patamar de 2019. Neste ano, a inflação de dois dígitos corroeu expectativas de crescimento e lucro de lojistas, que evitaram repassar todos os aumentos para atrair a clientela.

Nos shoppings, optar por presentes de menor custo para não deixar a data passar em branco foi a principal opção de três em cada quatro clientes, segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).

O segmento registrou crescimento real de 10% nas vendas ante 2020, com destaque para roupas (61%), brinquedos (37%) e perfumes, cosméticos e calçados (36%).

A segunda parcela do 13º salário, paga até o dia 20 de dezembro, deu novo fôlego à movimentação no varejo que, em 2021, superou o ano passado, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

No entanto, segundo Fabio Bentes, economista sênior da entidade, o varejo não atendeu às expectativas, e 2021 deve fechar com um Natal fraco.

— Os consumidores estão circulando com o bolso castigado por uma inflação de 10%. Para compensar esse efeito que tende a puxar o número de vendas para baixo, teria que ter um aumento de fluxo mais expressivo que a gente teve. Pelo que vemos, estamos caminhando para a segunda queda consecutiva de vendas no Natal — afirma Bentes, que sustenta a previsão de queda de 2,6% neste ano.

Tíquete médio em queda

Segundo ele, para chegar a um cenário de estabilidade ante 2020, a circulação de pessoas no dia 23 de dezembro deveria ser pelo menos 15% maior do que a da semana passada. Porém, a CNC registrou alta de 11,6%.

Entre os segmentos, Bentes espera que supermercados e vestuário tenham os melhores desempenhos, correspondendo a 78% do total de compras neste Natal.

Por outro lado, bens de consumo duráveis como eletroeletrônicos e eletrodomésticos não terão destaque, com brasileiros temendo dificuldade para honrar o parcelamento de produtos.

Fora dos shoppings, o Natal conseguiu dar um fôlego rápido ao comércio de rua. O aumento de 10% no faturamento ante 2020 na Saara, comércio a céu aberto no Rio de Janeiro, traz alívio para o presidente do centro comercial, Eduardo Blumberg, porém não se equipara ao valor movimentado em 2019, que só deve se retomado em 2022.

No entanto, ele afirma que a inflação a dois dígitos corrói parte do lucro dos vendedores, que não conseguem repassar os aumentos de preços aos consumidores. Outro reflexo da taxa foi sentido no tíquete médio, que caiu de R$ 25 em 2020 para R$ 15 neste ano.

— Vimos mais gente nas ruas, mas querendo gastar menos. Neste Natal, as pessoas foram às compras de olho nas lembrancinhas, para não deixar de dar algo na data — afirma Blumberg, que apontou os enfeites natalinos, brinquedos e bijuterias como os itens mais procurados.

Atacado pressionado

Na região da 25 de março, em são Paulo, as vendas cresceram entre 10% e 15% ante o Natal de 2020, sem considerar a reposição da inflação. O diretor da União de Lojistas da 25 de Março, Marcelo Semaan, afirma que houve maior movimento nas ruas, mas sem alteração no tíquete médio.

— Nesta época, principalmente em cima da hora, o mais procurado é o setor de brinquedos, e também presentes para adultos, decoração e lembrancinhas ficaram no foco dos clientes, por terem até ficado um pouco mais baratos — conta.

Bentes lembra que o comércio de rua é o segmento do varejo mais afetado pelo aumento de preços, porque os estabelecimentos lidam com a inflação dos produtos de atacado, hoje acumulada em mais de 25%, segundo o economista. E para lojistas de pequeno porte, é mais difícil repassar os preços aos consumidores.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/macroeconomia/com-inflacao-de-dois-digitos-vendas-sobem-no-natal-mas-ainda-estao-longe-de-2019-25333198

Neste final de 2021, a alta da inflação, para quase 70% dos brasileiros entrevistados, está impactando na alimentação e no consumo diário das famílias, e ainda 42% avaliam que o principal impacto da inflação é no preço do combustível. A quarta edição do Radar Febraban publicada nesta terça-feira (28) revela também que, em caso de melhora da situação financeira e de sobra de recursos do orçamento doméstico, a principal opção de investimento é a compra de imóvel: 35%, sendo este o maior percentual desde o início da série histórica da pesquisa. Para os consumidores do Sul, esse índice chega a 34%. Em seguida, vêm os investimentos bancários (22%), a reforma da casa (18%) e a aplicação na poupança (18%).

“A pesquisa mostra que a percepção sobre a inflação tem peso relevante pelo impacto direto no poder de compra e na qualidade de vida da população, mas por outro lado, sugere ainda que o desejo dos consumidores em comprar imóvel em 2022 pode animar o setor imobiliário no próximo ano”, aponta o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), responsável pelo levantamento. A pesquisa foi realizada no período de 19 a 27 de novembro, com 3 mil entrevistados em todas as cinco regiões do país.

Pix
Desde a implantação do Pix, sua aprovação teve crescimento expressivo, de 9 pontos, passando de 76% para 85% e já tem a adesão de 71% dos brasileiros, sendo 64% no Sul. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a aprovação ao Pix alcança quase a totalidade dos respondentes (99%). Na faixa de 25 a 44 anos, esse número fica no patamar de 90% ou mais também na faixa de 25 a 44 anos (96%); Entre quem tem ensino médio (90%) e ensino superior (92%); e na faixa de renda de mais de cinco salários mínimos (90%).

O número de brasileiros que já foram vítimas de fraudes manteve-se estável no comparativo entre o levantamento de setembro (21%) e o atual (22%). O público com mais de 60 anos é o mais vulnerável (30%). Dentre os que foram vítimas ou sofreram tentativa de golpe, pouco mais de dois terços (69%) nunca caíram na fraude, ao passo que 30% chegaram a cair e a perder dinheiro. A clonagem de cartão de crédito ou troca de cartões (48%) segue como o golpe mais comum.

Chama atenção o expressivo aumento do golpe da central falsa, em que alguém pede seus dados por telefone: de 18% em setembro para 28% em dezembro. Esse tipo de ocorrência é mencionado principalmente na faixa de 45 a 59 anos (39%). Em terceiro lugar, destaca-se o golpe do WhatsApp, em que alguém se passa por um conhecido solicitando dinheiro: 24%.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/pesquisa-revela-preocupacao-dos-consumidores-com-inflacao

Desdobramento do projeto Renner vive, o Memorial G. E Renner – Espaço Valdir Joaquim de Morais tem inauguração oficial neste sábado (4), às 11h, no anexo do escritório Macchi Arquitetura e Construção (Câncio Gomes, 668). A partir de agora, o time dos industriários passa a ter um lugar especial para reunir as centenas de memórias construídas ao longo dos 28 anos de existência do Grêmio Esportivo Renner.

Fundado em 1931, o clube era formado por funcionários da famosa fábrica A.J. Renner e Cia. Começaram disputando campeonatos amadores contra equipes de outras empresas e, aos poucos, foram conquistando a tão sonhada profissionalização.

O arquiteto Luis Carlos Macchi, coordenador do projeto memorial, teve seu tio na presidência do time durante alguns anos. Cresceu torcendo pelos atletas e, inclusive, chegou a atuar como mascote nos dias de jogos.

O espaço desenvolvido por ele reúne galerias de fotos da equipe rennista exibidas em linha do tempo, livros, jornais, revistas, documentos, uniformes, souvenirs, além dos diários pessoais e “clippings” jornalísticos originais em formato de álbuns doados pela família do goleiro Valdir de Morais.

O evento de inauguração será restrito a 50 convidados, entre eles ex-jogadores, familiares, colaboradores, amigos e imprensa.

Fonte: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cultura/2021/12/822916-inauguracao-do-memorial-g-e-renner-sera-realizada-neste-sabado-em-porto-alegre.html

Mesmo com a pandemia ainda presente, no fim de novembro e em dezembro começa a corrida pelos descontos e presentes de Natal. Para avaliar como está a expectativa dos comerciantes para o período de festas de fim de ano, o Grupo Datacenso entrevistou 506 pessoas no Paraná entre os dias 9 e 18 de novembro de 2021. Os dados revelam que 75% dos lojistas estão otimistas. Em Londrina esse número foi ainda maior: 85% esperam que as vendas superem as expectativas.

No geral, os comerciantes esperam que o aumento do consumo seja 14% maior, se comparado ao ano passado. Com a previsão de alta nas vendas, a contratação temporária, normal para esta época do ano, segue o mesmo ritmo. Ao todo, 53% dos empresários pretendem contratar para o fim do ano. Londrina se destaca com 61% de chances de contratar, mesmo que temporariamente. Contrariando a regra, 46% empresários maringaenses pretendem contratar funcionários efetivos. “Esse otimismo já era previsto com a vinda das vacinas e índices de caso de Covid diminuindo cada vez mais. Assim as pessoas se sentem mais confiantes para sair e fazer suas compras”, analisa o CEO do Grupo Datacenso, Claudio Shimoyama.

Fonte: https://www.bemparana.com.br/noticia/com-vacinacao-contra-a-covid-comerciante-paranaense-mostra-otimismo-com-as-vendas-de-fim-de-ano#.YaagD5XMKUk

O Park Shopping Boulevard anunciou, nesta segunda-feira (29), o adiamento da abertura, que estava marcada para a próxima quinta-feira (2). Segundo o empreendimento, o atraso atende pedido de parte dos lojistas e visa uma abertura com o maior número possível de lojas abertas, dando mais opções de compras e entretenimento para o público. Agora o shopping será aberto em 09 de dezembro!

O centro comercial é aguardado há alguns anos pela população e, somente neste ano, já haviam sido anunciadas quatro datas diferentes para a abertura. A pandemia e o panorama negativo para o comércio foram motivos que colaboraram para que a direção decidisse postergar a data de início do funcionamento do espaço.

O Park Shopping Boulevard está localizado na Linha Verde, no bairro Xaxim.

Com design inovador, o mais novo shopping center de Curitiba é composto por um piso único, que facilita a circulação das pessoas. Com corredores largos e uma estrutura moderna, o público tem a sensação de caminhar por um grande boulevard para fazer suas compras e passear com tranquilidade.

Ao todo, o Park Shopping Boulevard tem capacidade para 230 lojas e 1.500 vagas de estacionamento.

Fonte: https://www.bandab.com.br/cidades/park-shopping-boulevard-atende-pedido-de-lojistas-e-adia-abertura-em-curitiba/