O otimismo dos comerciantes ganhou força em maio, segundo o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), após o volume de vendas no varejo apresentar altas consecutivas e surpreendentes. O indicador atingiu 120,2 pontos, o maior nível desde dezembro de 2021, com variação positiva de 5,7%, na passagem mensal, e alta ainda maior, em comparação a maio de 2021, de 31,6%.

O índice em que o comerciante avalia as condições atuais retornou à zona favorável ao alcançar 102,2 pontos, o maior nível desde abril de 2020. Já o índice Expectativas do Empresário do Comércio apontou o primeiro avanço, de 3,7%, após quatro meses consecutivos de queda.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, ressalta que os dados indicam que os comerciantes estão antevendo um segundo semestre mais favorável diante do contexto atual. “As variações positivas entre janeiro e março do volume de vendas, com mais pessoas circulando nas lojas, e o crescimento da Intenção de Consumo das Famílias, a despeito da inflação e dos juros altos, melhoraram a percepção dos empresários sobre as condições correntes”, observa.

Mais facilidade em repor as prateleiras

A percepção sobre o nível dos estoques, no indicador Intenções de Investimento, apresentou a melhor pontuação desde abril de 2020, apesar de os preços no atacado ainda estarem comprimindo as margens e alterando a dinâmica de reabastecimento do comércio. Na avaliação da economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, o avanço demonstra que o comércio sentiu, em maio, mais facilidade em repor produtos nas prateleiras do que há um ano, quando o País ainda superava a segunda onda da pandemia de covid-19.

Outro aspecto favorável do Icec foi a melhora da confiança das empresas de pequeno porte. Enquanto o otimismo do grande varejo expandiu 10,2% no ano encerrado em maio, entre os pequenos empresários avançou 32%, fato que aproximou os dois índices. Segundo a análise, a normalização do fluxo de consumidores nas lojas até abril animou os pequenos lojistas, já que a modalidade de venda em pontos físicos responde majoritariamente pelo faturamento dessas empresas.

Diante do cenário, a economista explica que a CNC revisou para cima a projeção de crescimento das vendas em 2022 e espera um avanço de 1,5%. “Espera-se que as medidas de suporte à renda e ao consumo, como os saques extraordinários do FGTS e a antecipação dos benefícios do INSS, tenham efeitos mais concentrados no consumo e pagamento de dívidas, na segunda metade do ano”, destaca.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/crescimento-das-vendas-acima-do-esperado-injeta-otimismo-no-comercio

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 3,3% no ano passado, o maior aumento da economia paranaense desde 2014. O avanço consolida a recuperação econômica após os impactos da pandemia de Covid-19 e é resultado principalmente da recuperação da indústria – em especial da construção civil e setor automotivo – e dos serviços. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O PIB do Paraná, de R$ 579,3 bilhões, equivaleu a 6,6% do PIB brasileiro no período. A ampliação de 8,5% no valor adicionado da indústria e de 2,2% no de serviços foram determinantes para o bom resultado no ano. A estiagem prolongada, que provocou quebras nas safras de soja, milho e cana-de-açúcar, combinadas à diminuição no processamento de carne bovina, provocaram retração de 9,5% na agropecuária. O diretor-presidente do Ipardes, Daniel Nojima, explica que a recuperação iniciou já no último trimestre de 2020 e foi constante ao longo do primeiro semestre do ano passado. No ano anterior, o PIB paranaense fechou em queda de 1,8%, com o impacto da pandemia em todos os setores, além das consequências da estiagem já naquele período.

Ao longo de 2021, os diferentes ramos que compõem a indústria da transformação expandiram de forma disseminada, com destaque para a indústria automotiva e fabricação de máquinas e equipamentos. Também contribuiu para o resultado do setor industrial o bom desempenho da construção civil. O resultado positivo dos serviços levou em conta a recuperação das atividades de seus segmentos, que estavam entre os mais afetados pela pandemia. “O PIB paranaense avançou no ano passado mesmo com as adversidades. Além da Covid-19, inflação e alta de juros, o clima afetou muito a produção de energia e da agricultura, que tem um peso grande na economia paranaense”, explica Nojima. “Houve aumento também no número de empregos, ajudando na recuperação de parte do setor de serviços”, completa.

No primeiro trimestre de 2021, o PIB paranaense caiu 0,4% com relação aos primeiros três meses do ano anterior – o único trimestre de 2020 que fechou em alta. O desempenho foi revertido já no trimestre seguinte, com crescimento de 4,5% entre janeiro e junho. No resultado acumulado até setembro, o PIB do Paraná foi a 4,4%. No último trimestre do ano, o PIB apresentou estabilidade em relação ao período correspondente do ano anterior, com variação de 0,01% e valor acumulado de 3,3%. Dentre as atividades que compõem o valor adicionado (que corresponde ao PIB subtraído de impostos), houve expansão de 0,9% na indústria e retrações de 8% na agropecuária e de 0,5% no setor de serviços.

Na comparação com o trimestre anterior, o PIB registrou contração de 0,4%, influenciado por contrações de serviços (-1,1%) indústria (-0,7%). Segundo a análise do Ipardes, o crescimento da indústria dependeu da expansão da construção civil, que mais que compensou as variações negativas na indústria de transformação e nos serviços industriais de utilidade pública, como a geração de eletricidade. O declínio da agropecuária foi resultado de reduções nos volumes produzidos de cana-de-açúcar e de carne bovina. No setor de serviços, foi observada queda acentuada no varejo, o que provocou a retração do comércio no quarto trimestre.

“O setor de serviços vinha se recuperando por conta do aumento no número de empregos. Mas a inflação em alta desde o terceiro trimestre, com aumento no preço dos combustíveis e dos alimentos, reduziu poder de compra do cidadão e trouxe consequências ao desempenho do comércio, o que fez com que o setor crescesse em um ritmo mais lento no ano”, explica Nojima.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/pib-do-parana-cresce-3-3-em-2021-maior-avanco-desde-2014

O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer alcançou 77,7% do total de famílias brasileiras em abril, a maior proporção da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Apurado desde janeiro de 2010 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice avançou 0,2 ponto percentual no mês e 10,2 p.p. em relação a abril de 2021, quando a parcela correspondia a 67,5%.

De acordo com a pesquisa, a tendência de alta no endividamento se mantém ainda com os juros de mercado mais elevados. “A inflação alta, persistente e disseminada (IPCA em 11,3% ao ano) mantém a necessidade de crédito para recomposição da renda, fazendo com que as famílias encontrem nos recursos de terceiros uma saída para a manutenção do nível de consumo”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Apesar de oferecer os custos mais elevados, o cartão de crédito segue como o tipo de dívida mais comum entre os consumidores. O endividamento no cartão de crédito foi a única modalidade que apresentou aumento em abril, representando 88,8% de famílias com dívidas e revelando que o endividamento está ocorrendo essencialmente no consumo de curto prazo.

O tempo de comprometimento com dívidas caiu novamente em abril (7,1 meses), com mais pessoas endividadas no período de até três meses (25,1% do total de endividados). Já o percentual de endividados por mais de um ano segue em queda, representando 32,9% dos endividados.

Inadimplência acelera

A parcela da população com dívidas ou contas em atraso também alcançou o maior patamar histórico, atingindo 28,6% do total de famílias, com alta de 0,8 p.p. na passagem mensal e de 4,3 p.p. acima do apurado em abril de 2021. O valor também representa crescimento de 4,4 p.p. em relação ao registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de covid-19.

Já a fração que declarou não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e, portanto, permanecerá inadimplente  chegou a 10,9% e apresentou aumento mais modesto de 0,1 p.p. ante março. O percentual é 0,5 p.p. maior do que o registrado em abril de 2021 e o maior desde dezembro de 2020.

Dívidas crescem entre as famílias mais ricas

Na avaliação por faixa de renda, o endividamento seguiu crescendo nos dois grupos apurados, com destaque para o das famílias com ganhos acima de dez salários mínimos, que desde o início do ano vem apresentando avanço mais acelerado do que o da parcela com menor renda.

Com 74,5% das famílias mais abastadas endividadas, o percentual é o maior da série histórica da pesquisa, registrando alta de 0,8 p.p., na comparação com março, e 11,4 p.p. na comparação com abril de 2021, o maior crescimento anual já observado. No grupo com renda até dez salários mínimos, o percentual de endividados chegou a 78,6%, subindo 0,1 p.p., em relação a março, e 10 p.p. em relação a abril de 2021.

Entre as famílias de menor renda, o indicador de contas/dívidas atrasadas destacou-se ao alcançar 31,9% das famílias desse grupo, o maior nível histórico. Já entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, o percentual também aumentou e alcançou 13,5% de famílias, o maior percentual desde abril de 2016.

A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, avalia que a alta da inadimplência nas duas faixas de renda está associada ao consumo em um pior ambiente inflacionário. “Os orçamentos mais acirrados têm levado mais famílias a atrasarem o pagamento de contas e dívidas e usarem mais o cartão de crédito, que é a modalidade de dívida para o consumo de curto prazo”.

Ainda segundo a economista, os dois indicadores de inadimplência da Peic apontam tendência positiva maior entre as famílias de menor renda. Além disso, o contínuo encarecimento do crédito e a fragilidade apresentada no mercado de trabalho devem seguir afetando negativamente a dinâmica da inadimplência.

Fonte: https://www.panrotas.com.br/mercado/economia-e-politica/2022/05/endividamento-e-inadimplencia-voltam-a-bater-recorde-em-abril_189082.html#:~:text=O%20percentual%20de%20famílias%20que,Inadimplência%20do%20Consumidor%20(Peic).

A Renner vendeu 35% mais no começo deste ano do que no início de 2019, indicando que a renovação do guarda-roupa na volta à normalidade está conseguindo driblar a bagunça macroeconômica no caso da varejista gaúcha.

Sua receita líquida fechou o primeiro trimestre em R$ 2,2 bilhões, 63,4% mais que no começo do ano passado — quando houve um repique do coronavírus — e 35,1% acima do que vendeu em 2019. O número veio dentro do que previam os analistas.

Já o lucro líquido somou R$ 191,6 milhões, contra prejuízo de R$ 147,7 milhões um ano antes. O valor é também 18% acima do registrado no primeiro trimestre de 2019. O Credit Suisse esperava cerca de R$ 127 milhões, mas o lucro deste trimestre foi parcialmente favorecido por questões tributárias.

— O crescimento foi bom sobretudo porque, em janeiro, houve a variante Ômicron. Logo, o primeiro mês do ano foi ruim, fevereiro foi médio e começamos a ver uma aceleração importante em março. Isso proporcionou ganhos tanto em termos de tíquetes médios quanto em volume de peças, na comparação com 2019. E essa aceleração continuou em abril — explicou Daniel Martins, CFO (diretor financeiro) que chegou à Renner este ano, após carreira na Unilever.

Lucratividade ainda abaixo de 2019

Martins admite que a inflação elevada e a escalada de juros aumentam seus custos operacionais e não ajudam no apetite de consumidores, mas o executivo argumenta que outros fatores tornam o negócio da Renner mais resiliente.

— O consumidor ficou muito tempo em casa. Quando tudo volta, as pessoas têm que renovar guarda-roupa. Também entra nessa equação o fato de que, diante do quadro econômico, as pessoas desistem de tíquetes mais caros, como os da linha branca, por exemplo. Aí, sobra mais renda para vestuário. Outra hipótese é que as pessoas estão buscando roupas com melhor relação custo-benefício — disse.

Mesmo assim, a lucratividade da Renner ainda não chegou aos níveis de 2019, o que tem sido alvo de preocupação entre analistas. Isso se traduz em algumas das margens da Renner, métricas contábeis usadas para se calcular quanto a companhia consegue ganhar a cada venda. A margem líquida, que era de 9,8% em 2019, ficou em 8,6%.

— Não estamos sacrificando margens para ganhar clientes, mas há ainda uma trajetória até que a gente se aproxime da lucratividade de 2019. Vamos reduzir esse “gap”, mas ele só será eliminado ao longo de 2023 e 2024. Estamos vivendo a maior inflação em décadas e fazendo investimentos no ecossistema, fatores que acabam pesando. Mas estamos no caminho para reduzir esse “gap” — esclareceu.

Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/capital/post/renner-vende-um-terco-mais-que-no-pre-pandemia-com-retorno-aos-shoppings-e-apesar-da-inflacao.html

Correio Braziliense repercute a decisão do Copom de elevar a taxa de juros para 12,75% – o maior patamar desde abril de 2017. Foi a 10ª alta consecutiva da Selic. Para especialistas, a decisão mostrou que o Banco Central continua preocupado com a inflação, que não dá trégua.

Carlos Thadeu de Freitas Gomes, ex-diretor do BC e economista-chefe da CNC, lamentou a decisão do BC. Para ele, o Copom agiu de forma diferente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que elevou, ontem, os juros básicos do país em 0,50 ponto percentual, mas descartou acelerar a alta para 0,75 ponto na próxima reunião. “O Fed foi prudente e se mostrou preocupado com a atividade. A inflação aqui não é de demanda, mas de oferta”, disse.

A Aliansce Sonae informou que o Conselho de Administração da brMalls aprovou a combinação de negócios entre as companhias e recomendou a operação pelos seus acionistas.

A proposta aprovada foi apresentada no dia 19 de abril e prevê o pagamento em dinheiro no valor de R$ 1,25 bilhão e a entrega de 326,339 milhões de ações da companhia – o que corresponde a uma relação de substituição de 1 ação emitida pela brMalls para 0,3940 ação da companhia.

A BRMalls já havia recusado duas propostas de fusão anteriores, uma feita em janeiro e outra em março.

“A combinação de negócios permitirá investimentos mais robustos para manter os ativos das Companhias atualizados e o desenvolvimento da estratégia de negócios no ambiente “figital”, condição fundamental para manter a competitividade no longo prazo”, informou em fato relevante.

Segundo a companhia, tal visão estratégica está baseada na complementariedade e qualidade do portfólio combinado e no suporte de um grupo de acionistas de referência com visão de longo prazo e com amplo conhecimento de varejo e shopping centers em escala global.

Novo modelo de mercado

A fusão entre a Aliansce Sonae e a brMalls criará uma nova configuração de negócios, que deve proporcionar benefícios aos lojistas, melhorando a capacidade de negociação comercial, e aos anunciantes, fortalecendo os projetos de mídia.

“Estamos diante de um movimento extremamente importante, que provavelmente vai desencadear outros movimentos de consolidação. Essa fusão prova que estamos entrando numa nova era do mercado de shoppings, com uma nova configuração do modelo de negócios, onde, de fato, o tamanho e o alcance fazem a diferença”, afirma Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls.

Marinho explica que esses ganhos se devem à maior capilaridade e força comercial que serão promovidas com as sinergias operacionais.

“Além disso, uma série de movimentos de inovação vão ajudar a diversificar as receitas dessa nova companhia. Em especial, tudo o que diz respeito à mídia e base de dados de clientes. Imagina oferecer para anunciantes um alcance em tantas cidades difrentes diferentes de consumidores que frequentam shoppings dominantes nessas cidades”, diz

 

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2022/04/5004263-conselho-da-brmalls-brml3-anuncia-fusao-com-aliansce-sonae-also3.html#:~:text=A%20Aliansce%20Stonae%2C%20dona%20de,torna%20a%20maior%20do%20país.

Aumentou a proporção de brasileiros que dizem confiar nas empresas, de acordo com o Edelman Trust Barometer 2022, estudo anual sobre confiança e credibilidade. O número passou de 61% no ano passado para 64% neste ano. É mais que a média global, que é de 61%. Os brasileiros também consideram que o governo (59%) e a mídia (43%) são “forças desagregadoras da sociedade”.

O levantamento mostra que as pessoas acreditam que as marcas poderiam se engajar ainda mais em questões do dia a dia das, como a manutenção do bem-estar econômico, a diversidade, a inclusão e a sustentabilidade. Dos entrevistados no Brasil, 63% afirmam “comprar ou defender marcas com base em seus valores e crenças”, e 58% dizem “escolher um lugar para trabalhar com base em seus valores e crenças”.

“As pessoas acreditam que as empresas são éticas, confiáveis e competentes. Até por isso, o público está esperando que as marcas façam algo, principalmente porque as outras instituições, como o governo e a mídia, estão deixando um vácuo gigante nessas questões”, diz Natalia Martinez, vice-presidente executiva da Edelman Brasil.

O papel social das empresas veio para ficar.
Natalia Martinez, da Edelman Brasil

Para Rodrigo Vieira da Cunha, sócio da agência ProfilePR, o crescimento da confiança nas empresas se deu por causa de ações realizadas no auge da pandemia. O desafio agora, segundo o executivo, é mantê-las.

“Durante a pandemia, as empresas se mobilizaram por meio de muitas doações. Agora vai ser interessante ver como isso se mantém. Em uma comparação mais básica, precisamos ver como as marcas se comportam num filme, e não apenas em uma foto. O esforço tem que ser conjunto, no papel de transformar a sociedade no longo prazo. Isso se reverte em aumento de reputação”, afirma.

Credibilidade de CEOs

Ainda segundo o estudo, os entrevistados querem que CEOs e presidentes de empresas participem do dia a dia de questões relacionadas à sociedade e que eles influenciem, de alguma forma, a manutenção de políticas públicas.

No Brasil, 83% dos entrevistados acham que CEOs, pessoalmente, “devem ter visibilidade quando se discute sobre política pública” com agentes externos ou sobre o “trabalho que a companhia tem feito para beneficiar a sociedade”.

“O papel social das empresas veio para ficar. As pessoas querem mais, e não menos das lideranças das empresas. Os CEOS têm que ser a voz das mudanças, precisam abraçar as causas e mostrar os resultados tangíveis”, declara Martinez.

“Essa discussão passa por entender a empresa como mais uma peça da engrenagem, que não consegue ser independente. Ela é apenas uma árvore na floresta, intimamente conectada com outras árvores —outras empresas, no caso. Uma ação pode ter efeito em todo o mercado”, afirma o sócio da Profile.

Essa é a 22ª edição do Edelman Trust Barometer, que ouviu 36 mil pessoas, de 28 países, em novembro do ano passado, sendo 1.150 deles no Brasil.

No mundo, entre os setores, o de tecnologia (para 74% das pessoas) é o mais confiável, seguido dos de educação, saúde e manufatura (para 69%). Os menos confiáveis, conforme o estudo, são as mídias Sociais (44%) e serviços financeiros (56%).

No Brasil, os setores mais confiáveis são os de tecnologia (para 80%), alimentos e bebidas (73%) e supermercados (73%). Os menos, segundo o levantamento, são as empresas de plástico (38%) e nucleares (37%).

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2022/04/15/cresce-numero-de-brasileiros-que-confiam-nas-empresas-diz-estudo.htm

A partir de segunda-feira (25), o INSS inicia o pagamento da primeira parcela da antecipação do 13° salário. Até 6 de maio, mais de 31 milhões de cidadãos serão beneficiados, entre aposentados e pensionistas. 

Ao todo, serão injetados mais de 56,7 bilhões de reais na economia do País: 28,3 bilhões dessa primeira parcela do 13º e outros 28,3 bilhões referentes à segunda parcela, que será paga na competência de maio, recebida entre o final de maio e começo de junho.

Os cidadãos podem conferir a antecipação do 13° no extrato do Meu INSS (aplicativo para celular e portal gov.br/meuinss). A partir de 25 de abril, os valores do abono anual começam a ser pagos para aqueles que recebem um salário mínimo e, em maio, para os que recebem valores acima do mínimo. 

O adiantamento foi possível por meio da Portaria nº 1002, publicada no último dia 23 de março.

Os beneficiários de BPC-LOAS (Benefício de Prestação Continuada) não fazem jus ao recebimento de 13º salário.

Confira os valores e quantidades estimados para o pagamento do 13° nos estados referente à primeira parcela

Clique para acessar o ADIANTAMENTO13SALRIO_ABR_2022.pdf

Fonte: INSS

Pesquisa realizada pela Data Veritas/Uninter com exclusividade para a Associação Comercial do Paraná indica que os comerciantes de Curitiba e Região Metropolitana estão otimistas com as vendas para o próximo Dia das Mães. 74,4% dos entrevistados responderam que esperam vender mais este ano em relação ao mesmo período do ano passado. Na média, segundo informa o Data Veritas, a expectativa é de vendas 8% acima do registrado em 2021.

A sondagem abrangeu diversos segmentos do varejo, como móveis, eletrodomésticos, vestuário, calçados, acessórios, perfumaria, cosméticos, decoração, floriculturas e outras, distribuídos entre Curitiba região central, bairros e cidades da Região Metropolitana. Das empresas consultadas, 45% têm até 49 funcionários e 55% acima de 50.

O Data Veritas também perguntou aos entrevistados qual a expectativa em relação à economia do país para os próximos meses. A maioria (56,7%) está esperançosa, contra 28,6% que se dizem preocupados, 11,3% que aguardam a evolução do cenário, 3% desanimados e 0,5% não sabem. A decisão de investir no próprio negócio reflete o otimismo: 61,1% farão algum investimento nos próximos meses, 33% não e 5,9% ainda não sabem.

Os pesquisadores também ouviram consumidores sobre suas intenções de compra no Dia das Mães: 46% pretendem gastar o mesmo que no ano passado, 29,4% mais, 20,3% menos e 4,3% não sabem/não responderam. Os presentes mais citados são roupas, perfumes, cosméticos, flores e calçados. Os entrevistados pretendem presentear, além das próprias mães, esposas, companheiras e filhas. A maioria (69%) disse que comprara presencialmente em lojas, contra 20,9% na internet e cerca de 10% que ainda não sabem.

Fonte: https://reinaldobessa.com.br/comercio-de-curitiba-e-regiao-metropolitana-esta-otimista-para-o-dia-das-maes-mostra-pesquisa-da-associacao-comercial/

Celebrando 40 anos de inauguração de sua primeira fábrica em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, o Grupo Boticário anunciou nesta segunda-feira (18) investimento de R$ 200 milhões para ampliar a produção na cidade, no chamado Polo da Beleza paranaense. O governador Ratinho Junior acompanhou a solenidade e destacou a parceria do Governo do Estado em diversos projetos de expansão das atividades do grupo.

Com o aporte, o Boticário deve aumentar em até 25% a capacidade produtiva sustentável em seu centro industrial, que reúne cerca de 830 fornecedores locais envolvidos diretamente na cadeia produtiva do segmento de cosméticos e beleza. A previsão é que sejam criadas mais de 500 novas vagas de emprego nos próximos dois anos.

“A modernização e ampliação do parque fabril do Boticário ratificam o bom momento que o Paraná tem vivido, graças à conjuntura de ações da iniciativa privada e do poder público, que traz bons resultados para a economia”, afirmou o governador. “O Paraná fechou o ano passado com recorde na geração de empregos, com mais de 172 mil vagas com carteira assinada, e já iniciou um ano com quase 50 mil novos postos de trabalho”.

A expansão do grupo, destacou Ratinho Junior, movimenta o setor de beleza do Estado e a cadeia produtiva da Região Metropolitana. “O Boticário é uma empresa genuinamente paranaense, que simboliza o melhor do Brasil. É uma empresa gigante, que gera muito emprego, faz produtos de alta qualidade, tem responsabilidade social e ambiental e ainda faz circular a cadeia produtiva do setor de cosméticos”, ressaltou.

POLO DA BELEZA

A empresa investiu, até o momento, R$ 700 milhões na construção do Polo da Beleza, instalado em um terreno de 150 mil metros quadrados em São José dos Pinhais, com 72 mil metros quadrados de área construída.

O complexo concentra a produção de itens de perfumaria, cuidados (cremes e hidratantes), maquiagens e estojos ou kits para presente. Somente em 2021, a fábrica foi responsável pela produção de 160 milhões de peças. O Polo da Beleza emprega cerca de 6 mil pessoas, incluindo os trabalhadores do Boticário e das empresas parceiras.

“Nosso compromisso com o Paraná é de longa data. Ao longo desses últimos anos, em que investimos no desenvolvimento da região, fortalecemos a indústria de beleza e conectamos centenas de parceiros, que juntos compõem um sustentável e inovador Polo da Beleza”, afirmou o vice-presidente de Operações do Grupo Boticário, Sérgio Sampaio.

Fonte: http://www.aroldomura.com.br/grupo-boticario-anuncia-r200-milhoes-para-ampliar-producao-na-rmc/