O governo vai propor uma alíquota diferenciada para o setor de comércio e serviços na 1ª fase da reforma tributária. A alíquota será inferior aos 12% propostos para a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) para que a carga tributária do setor não aumente.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou a congressistas que essa alíquota pode ficar em 8%. O chefe da equipe econômica discutiu o assunto com a ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, na noite dessa 2ª feira (07.jun.2021) e nesta 3ª feira (08.jun), e afirmou que “não quer de jeito nenhum aumentar” a carga tributária dos serviços.

“Estamos considerando a possibilidade de ter 2 alíquotas. Uma para comércio e serviços, mais baixa, e outra para a indústria, um pouco mais alta”, disse Guedes, em live com o setor de serviços.

O ministro afirmou que a ideia inicial era que todos os setores tivessem a mesma alíquota na CBS, que vai unificar os impostos que incidem sobre o consumo. Porém, disse que o tratamento especial está em estudo já que o governo não vai conseguir desonerar a folha de pagamento neste momento.

Levantamento da Roit Consultoria realizado a pedido do Poder360 mostrou que a CBS pode elevar a carga de impostos de 20% das empresas do setor de serviços. Isso ocorre porque o segmento é intensivo em mão de obra e costuma ter menos gastos com insumos para deduzir o imposto.

Guedes defende a volta da CPMF como forma de desonerar a folha de pagamento. Contudo, deixou o assunto para depois por conta da resistência política e quer fazer a reforma “que é possível” agora.

“Não vai ter grande novidade na reforma tributária. É uma reforma moderada. Eu gostaria de fazê-la um pouco mais ampla, inclusive com a desoneração da folha. Não é o momento ainda, mas nós não vamos desistir. Vamos fazer gradualmente”, afirmou o ministro.

REPASSE
Na reunião desta 3ª feira, empresários e representantes do setor de serviços afirmaram que a alíquota de 12% proposta pelo governo para a CBS poderia elevar a carga tributária do segmento. Há uma preocupação de que o aumento precise ser repassado para o consumidor ou trave as contratações do setor, que responde por boa parte da atividade econômica e dos empregos do país.

Líder do PP na Câmara, Cacá Leão (BA) disse aos empresários que participaram da reunião que a bancada vai defender o setor na discussão sobre a reforma tributária. O presidente da Frente Parlamentar do Setor de Serviços, deputado Laércio Oliveira (PP-SE), também tem defendido o assunto.

Segundo Cacá Leão, o encaminhamento da reforma tributária será discutida hoje na reunião de líderes convocada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A ideia é que a reforma tramite de forma paralela na Câmara e no Senado.

Os deputados devem iniciar o debate sobre o projeto de lei que propõe a unificação do PIS/Cofins na CBS. Já o Senado deve começar o debate sobre um novo Refis. Secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, Jorge Luiz de Lima afirmou nesta 3ª feira (08.jun) aos empresários do setor de serviços que “tem um Refis vindo”.

Fonte: https://www.poder360.com.br/economia/reforma-tributaria-governo-avalia-aliquota-menor-para-comercio-e-servicos/

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou nesta 3ª feira (8.jun.2021) que pode haver uma “euforia” de consumo com a reabertura da economia. Ele prevê que mais viagens e gastos devem aumentar no 2º semestre do ano.

Campos Neto participou da videoconferência “Monetary policy outlook for Brazil in 2021“, realizada pela J.P. Morgan.

Ele citou que pode haver um consumo reprimido, e comparou com os Estados Unidos. “As pessoas claramente querem viajar, e conseguimos ver isso. Vemos lugares nos Estados Unidos em que não há hotéis vagos ou carros para alugar. […] Eu acho que isso vai acontecer no Brasil também e, com isso, uma perspectiva de um 2º semestre melhor”, afirmou.

O presidente da autoridade monetária disse que o mercado está reajustando as previsões de crescimento do Brasil em 2021 porque se surpreendeu com a capacidade da economia em se adaptar ao nível de mobilidade social mais baixo. Disse que o crescimento no 1º trimestre de 2021, mesmo puxado pelo agronegócio, foi muito melhor que as expectativas.

“Quando olhamos o início da 2º onda [de covid-19] a primeira coisa é que o mercado ficou bastante pessimista com o impacto no crescimento e nós [do BC] menos pessimista. Março foi muito melhor, abril foi muito melhor. […]Nós achamos que o 2º trimestre continuará a ser bom, mas a taxa tende a ser menor [do que o 1º trimestre]”, afirmou.

Campos Neto voltou a defender que a vacinação contra a covid-19 é o que irá ajudar na reabertura da economia e do maior consumo de serviços.

Sobre a pressão na inflação, disse que pode ter uma alta nos preços dos serviços, mas destacou que os choques de commodities são temporários e citou que há uma estabilização nos últimos meses. Demonstrou preocupação com a conta de luz mais elevada por conta do risco hídrico para o próximo ano. “Não se sabe em que nível o impacto da energia vai vazar para 2022“, afirmou.

Fonte:https://www.poder360.com.br/economia/campos-neto-preve-euforia-no-consumo-de-servicos-com-a-reabertura/

Palladium Umuarama tem 120 lojas e espera atrair 20 mil pessoas por dia

O Grupo Tacla chegou à marca de 1 milhão de metros quadrados construídos com o Palladium Umuarama, recém inaugurado na cidade, e que é o primeiro shopping center da região noroeste do Paraná. É também o primeiro empreendimento do tipo inaugurado nesse ano no Brasil. O investimento, de valor não divulgado, reuniu o Grupo Tacla Shopping – que controla outros oito empreendimentos nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo –, a Paysage Empreendimentos e a FWS Empreendimentos.

O centro comercial tem 66 mil metros quadrados de área construída, 24 mil metros quadrados de área bruta locável, 120 lojas, 10 âncoras, praça de alimentação com 20 operações, boulevard gastronômico para quatro restaurantes e mil vagas de estacionamento gratuito. Em pleno funcionamento, o Palladium deve gerar dois mil postos de trabalhos diretos. A expectativa é de atrair até 20 mil pessoas por dia entre os moradores da região que tem grande potencial de consumo e baixa oferta de varejo de marcas. “Umuarama figura na lista dos melhores lugares para se viver no Paraná e tem alto índice de desenvolvimento humano (IDH) no Brasil”, destaca o diretor Anibal Tacla.

O shopping está localizado no bairro Parque Industrial II, ao lado da nova rodoviária. Ali, foram realizados investimentos em obras viárias com a pavimentação de ruas e acessos. O projeto de energia solar para abastecimento do Palladium custou R$ 5 milhões, e resultou em um dos maiores sistemas de placas fotovoltaicas do setor de varejo no país, com mais de 3.200 módulos, informa a empresa. O terreno recebeu 600 árvores de 55 diferentes espécies.

A pandemia atrasou a inauguração, que ocorreu com 45 das 120 lojas funcionando, entre elas as âncoras C&A, Renner e Riachuelo. Outras 25 têm abertura prevista para as próximas semanas, como Centauro, Bubble Mix, Gorilla’s Tech, Trademan e Burger King.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/empresa/tacla-inaugura-seu-nono-shopping-para-atender-o-noroeste-do-parana-1

O governo e o Senado trabalham para que o projeto de renegociação de dívidas de empresas, chamado de Refis, seja aprovado na Casa até o fim de maio.

A medida ainda não foi à pauta da Casa Alta por falta de concordância do Ministério da Economia, de Paulo Guedes, que não apoia a ideia. Articuladores do governo no Senado negociam com a pasta para viabilizar a votação no prazo.

A proposta é do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O senador defende a ideia como uma forma imediata de ajudar empresas em meio à pandemia da covid-19.

Há baixa controvérsia no Congresso, e Guedes reconhece a necessidade de apoiar empresas que devem ao Fisco, mas resiste ao Refis porque prefere que a negociação seja dentro da reforma tributária.

A Economia também diz que a negociação individual de dívidas é possível por meio da transação tributária –modalidade que foi regulamentada em 2020 pela Lei 13.988.

Para a equipe econômica, o ideal seria analisar caso a caso antes de autorizar a renegociação. Por isso, auxiliares de Guedes admitem as conversas com o Senado sobre o Refis, mas querem negociar o modelo do programa.

O receio é criar um programa com regras genéricas, que beneficiem as empresas que precisam do parcelamento, mas também empresas que ainda têm condições de manter os pagamentos ao governo.

Programas de regularização como o proposto pelo presidente do Senado custaram R$ 176 bilhões. A informação está em estudo de 2020 feito pela Receita Federal. R$ 176 bilhões em 18 anos. Houve 40 programas no período. O órgão não vê a ideia com bons olhos.

As renegociações de dívidas dos pagadores de impostos têm como objetivo regularizar a situação dos devedores. Técnicos argumentam, porém, que as regras tornam vantajoso deixar de pagar os tributos para aplicar os recursos no mercado financeiro.

O programa tenta conseguir o pagamento de pelo menos parte do valor devido, mas a arrecadação fica abaixo da esperada porque muitas empresas ficam inadimplentes.

Fonte: https://www.poder360.com.br/congresso/senado-e-economia-negociam-para-novo-refis-ser-aprovado-ate-o-fim-de-maio/

Parte das companhias contornou as dificuldades com apoio do e-commerce, enquanto outras afundaram com as portas fechadas

O reforço das medidas de restrição contra a Covid-19 no primeiro trimestre deste ano afetou as operações de muitas companhias brasileiras, em especial das varejistas – com impacto ainda pior sobre as que ainda iniciam o processo de digitalização de seus negócios. Conforme Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no início de maio, o varejo registrou uma queda acumulada de 0,6% nas vendas no primeiro trimestre. Só o segmento de tecidos, vestuários e calçados caiu 18% no mesmo período

Ainda assim, muitas varejistas conseguiram superar os resultados anteriores e apresentaram resiliência frente ao contexto, após mais de um ano de pandemia. A Lojas Marisa reduziu o prejuízo no primeiro trimestre divulgado na segunda-feira (10), ante o mesmo período do ano anterior, mas ressalta que ainda sofre os impactos pela pandemia, parcialmente compensados pela maior eficiência em despesas.

O desempenho negativo da companhia no período ficou em R$ 53,4 milhões, contra o prejuízo de R$ 107,1 milhões um ano antes. No entanto, a receita da companhia foi menor, de R$ 415,434 milhões entre janeiro e março deste ano, queda de 27,3%, em comparação com a receita de R$ 571,775 milhões no mesmo período de 2020. A Marisa ainda assim foi beneficiada pelo aumento das vendas pela plataforma digital, de 67,3% no primeiro trimestre – com o aplicativo representando 45% das vendas digitais. Já o varejo teve queda de 30,5%.

A gestora das marcas Olympikus, Mizuno e Under Armour também mostrou recuperação em relação ao primeiro trimestre de 2020. A Vulcabras registrou lucro líquido de R$ 14,6 milhões nos primeiros três meses deste ano, uma alta de 64% ante os R$ 8,9 milhões do primeiro período de 2020. A receita líquida da companhia foi de R$ 311,9 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 30,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, e o terceiro trimestre consecutivo de ganhos.

O CEO da Vulcabras, Pedro Bartelle, atribui o crescimento de receita no trimestre às novas coleções adaptadas à realidade do mercado neste momento e ao comportamento do consumidor.

Já a Natura &Co não seguiu na mesma linha. Na quarta-feira (12), a companhia anunciou prejuízo de R$ 156,6 milhões, ante o valor negativo de R$ 824,9 milhões no primeiro trimestre de 2020. Roberto Marques, presidente-executivo do conselho de administração e CEO do Grupo, ressaltou que o ambiente segue desafiador, “em termos sanitários, com bloqueios e restrições em alguns mercados importantes”.

A receita líquida da companhia foi de R$ 9,5 bilhões, aumento de 25,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas digitais da Natura representaram 48% da receita total, ante 33% no primeiro trimestre de 2020.

A mais nova aquisição do Grupo Soma, a Cia Hering apresentou lucro líquido de R$ 19,76 milhões no primeiro trimestre, antes de ser vendida ao grupo no dia 28 de abril. O lucro representa um aumento de 291,8% ante o mesmo período do ano anterior. A receita líquida da Cia Hering ficou em R$ 285,08 milhões, aumento de 4,8% na comparação com o ano anterior.

Paralelamente, o próprio Grupo Soma contornou as dificuldades com as restrições e trouxe resultados acima do esperado pela XP Investimentos. A receita líquida da holding foi de R$ 353,6 milhões, um crescimento de 20,1% ante o primeiro trimestre de 2020. O lucro líquido da companhia foi de R$ 14,9 milhões, revertendo o prejuízo do mesmo período do ano anterior de R$ 43,4 milhões.

De acordo com a XP Investimentos, o Grupo Soma foi favorecido pelas “vendas a preço cheio no canal online e o forte crescimento da Farm Global (+135,5% ano a ano)”.

Já a Guararapes, dona da Riachuelo, registrou prejuízo de R$ 104,9 milhões no primeiro trimestre, maior que o prejuízo dos três primeiros meses de 2020, de R$ 47,5 milhões. A empresa explicou que a performance apresentada no trimestre é reflexo da queda nas vendas em lojas, da expansão de margem bruta de mercadorias, do desempenho das despesas operacionais e do forte crescimento do resultado da operação financeira.

A receita líquida da companhia ficou em R$ 1,24 bilhão, um recuo de 23,5% ante o mesmo período de 2020. As vendas realizadas pelos canais digitais cresceram 253,5% no 1T21, representando 13,3% das vendas totais de mercadorias no período.

Na última quarta-feira (12), a Via (antiga Via Varejo) apresentou um surpreendente salto de 1284,6% no lucro líquido do primeiro trimestre, comparado ao mesmo período de 2020, aos R$ 180 milhões. A receita líquida da companhia foi de R$ 7,5 bilhões, 19,1% a mais que o mesmo período do ano passado.

O bom desempenho da Via tem como destaque a performance online, que, de acordo com a administração, é “fruto das melhorias nos prazos de entrega, da maior assertividade comercial e principalmente pela entrada de novas categorias e ganhos de marketshare”. A receita bruta do canal online apresentou crescimento aproximado de 111% nos três primeiros meses do ano comparando com 2020.

Na semana, a quinta-feira concentrou o maior volume de balanços no varejo – uma “rave” de resultados, nas palavras da XP Investimentos. As duas representantes do segmento de e-commerce no dia, Westwing e Magazine Luiza, trouxeram bons resultados, especialmente a segunda, favorecidas pela menor circulação das pessoas, com esse movimento migrando parcialmente para o varejo digital.

A Magazine Luiza trouxe R$ 8,8 bilhões de vendas no e-commerce, um aumento de 111,4%, e que representa 70% das vendas totais no período. A companhia atribui o resultado favorável à boa performance do aplicativo, entrega mais rápida e à evolução do marketplace. Em mensagem da administração, a Magazine Luiza promete acelerar ainda mais as entregas, e expandir o sistema de pedidos que chegam em uma hora, que já está disponível em 50 lojas do grupo.

A receita líquida da Magazine Luiza nos três primeiros meses de 2021 foi de R$ 8,25 bilhões, um aumento de 57,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido foi de R$ 258,6 milhões, impressionantes 739,7% acima do ano anterior.

Após a estreia na Bolsa em fevereiro, a Westwing não conseguiu reduzir o prejuízo líquido do primeiro trimestre, de R$ 16,6 milhões, em relação ao resultado negativo de R$ 2,5 milhões do mesmo período de 2020. Para a XP Investimentos, o prejuízo ainda veio menor que o esperado, “por conta de menores despesas não operacionais e do impacto do reconhecimento de imposto diferido no período”.

Já o Ebitda da companhia ainda veio “pressionado por conta de maiores investimentos na operação”, e ficou negativo em R$ 22,58 milhões. A receita líquida da Westwing foi de R$ 60,57 milhões, um aumento de 83,3% ante o mesmo período de 2020.

A C&A reportou uma receita líquida de R$ 776,1 milhões no período, uma queda de 20,6% comparado ao ano anterior, que, de acordo com a companhia, se deve às restrições impostas pela pandemia e à “maior insegurança da cliente”. A companhia trouxe um prejuízo de R$ 138,5 milhões, pior que o resultado negativo no primeiro trimestre de 2020, de R$ 55,4 milhões.

A Lojas Renner trouxe resultado abaixo do esperado, na visão da XP, apesar do crescimento de 140% nos downloads do aplicativo no trimestre, totalizando 4,5 milhões e com recorde de 1,8 milhão em março. A receita líquida da companhia foi de R$ 1,58 bilhão, queda de 15,2% ante o mesmo período de 2020. O prejuízo da Lojas Renner foi de R$147,7 milhões, ante lucro de R$ 7,1 milhões no primeiro trimestre do ano passado.

Já a Arezzo viu seu lucro líquido disparar 310,7% na comparação anual, para R$ 29,6 milhões. A receita líquida da companhia no período foi de R$ 499,9 milhões, aumento de 33,2% sobre o mesmo período de 2020. De acordo com a administração da companhia, as vendas digitais apresentaram “excelente nível de maturidade”, que “permitiu que a rede novamente apresentasse resultados sólidos”.

 

Vídeo: https://sindishopping.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Untitled-Project.mp4

Rodrigo Pacheco apoia a ideia

-Guedes é contra renegociação

O governo e o Senado trabalham para que o projeto de renegociação de dívidas de empresas, chamado de Refis, seja aprovado na Casa até o fim de maio.

A medida ainda não foi à pauta da Casa Alta por falta de concordância do Ministério da Economia, de Paulo Guedes, que não apoia a ideia. Articuladores do governo no Senado negociam com a pasta para viabilizar a votação no prazo.

A proposta é do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O senador defende a ideia como uma forma imediata de ajudar empresas em meio à pandemia da covid-19.

Há baixa controvérsia no Congresso, e Guedes reconhece a necessidade de apoiar empresas que devem ao Fisco, mas resiste ao Refis porque prefere que a negociação seja dentro da reforma tributária.

A Economia também diz que a negociação individual de dívidas é possível por meio da transação tributária –modalidade que foi regulamentada em 2020 pela Lei 13.988.

Para a equipe econômica, o ideal seria analisar caso a caso antes de autorizar a renegociação. Por isso, auxiliares de Guedes admitem as conversas com o Senado sobre o Refis, mas querem negociar o modelo do programa.

O receio é criar um programa com regras genéricas, que beneficiem as empresas que precisam do parcelamento, mas também empresas que ainda têm condições de manter os pagamentos ao governo.

Programas de regularização como o proposto pelo presidente do Senado custaram R$ 176 bilhões. A informação está em estudo de 2020 feito pela Receita Federal. R$ 176 bilhões em 18 anos. Houve 40 programas no período. O órgão não vê a ideia com bons olhos.

As renegociações de dívidas dos pagadores de impostos têm como objetivo regularizar a situação dos devedores. Técnicos argumentam, porém, que as regras tornam vantajoso deixar de pagar os tributos para aplicar os recursos no mercado financeiro.

O programa tenta conseguir o pagamento de pelo menos parte do valor devido, mas a arrecadação fica abaixo da esperada porque muitas empresas ficam inadimplentes.

Fonte: https://www.poder360.com.br/congresso/senado-e-economia-negociam-para-novo-refis-ser-aprovado-ate-o-fim-de-maio/

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia elevou a projeção de alta do PIB em 2021 para 3,5%. Os dados constam no Boletim Macrofiscal de maio, divulgado hoje.

Na última versão, publicada em março, a equipe econômica estimava um crescimento de 3,2%. No boletim mais atual, as projeções de inflação também cresceram: de 4,42% para 5,05%, puxada principalmente, segundo a SPE, pelas pressões nos combustíveis e na bandeira de energia elétrica.

A projeção mais otimista de crescimento está em linha com estimativas de mercado. Boletim Focus divulgado nesta semana mostra que o mercado financeiro prevê um PIB de 3,45% em 2021 e inflação de 5,15% este ano.

“Pode-se destacar a expectativa do bom resultado da atividade econômica no primeiro trimestre, mesmo diante do aumento das regras legais de distanciamento e a despeito do fim do auxílio emergencial”, assinalou a SPE no Boletim.

Segundo a equipe, “os resultados melhores no começo deste ano e a expectativa de continuidade do processo de vacinação, impulsionando o setor de serviços no segundo semestre, possibilitaram a revisão do crescimento do PIB para 2021 em 0,3 p.p., para 3,5%”.

O secretário de política econômica, Adolfo Sachsida, afirmou, no entanto, que essa é uma projeção conservadora e ainda há incertezas sobre a evolução da pandemia – possível chegada de uma terceira onda – e o risco fiscal.

“Sem a consolidação fiscal perderíamos a ancoragem das expectativas e isso desestabilizaria a trajetória inflacionária com resultados negativos sobre a atividade econômica”, assinala a SPE na apresentação.

Nesse sentido, Sachsida afirmou que “a melhor política econômica é a vacinação em massa”.

Já em relação às novas estimativas de inflação, a SPE destaca que, apesar de o valor estar acima da meta de inflação de 3,75% para o ano, “deve-se destacar que ele se encontra dentro do intervalo de tolerância”. “A projeção do IPCA converge para o centro da meta a partir de 2022 (3,5%)”, projeta a secretaria.

Fonte: https://www.jota.info/tributos-e-empresas/mercado/governo-crescimento-pib-ano-18052021#:~:text=economia-,Governo%20eleva%20projeção%20de%20crescimento,este%20ano%20para%203%2C5%25&text=A%20Secretaria%20de%20Política%20Econômica,Macrofiscal%20de%20maio%2C%20divulgado%20hoje.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR) protocolou nessa segunda (17), no Ministério Público do Paraná (MPPR), um pedido de providências contra a Prefeitura de Curitiba por ter promovido evento com aglomeração de pessoas na noite de sexta (14). Fotos e vídeos mostram aglomerações na inauguração do Memorial Paranista, no Parque São Lourenço.

A entidade argumenta que Prefeitura desrespeitou as próprias regras restritivas que proíbem eventos e aglomerações para conter o avanço da Covid na capital paranaense.

O pedido cita o artigo do decreto em vigência que proíbe reuniões com aglomeração de pessoas, incluindo eventos, comemorações, assembleias, confraternizações, encontros familiares ou corporativos, em espaços de uso público, localizados em bens públicos ou privados.

Os restaurantes e bares estão entre os setores que mais sofrem restrições desde o início da pandemia e por isso pede providências do Ministério Público. O MPPR deve avaliar nos próximos dias o pedido. Apesar dos vídeos e fotos, a prefeitura garante que o evento respeitou as normas de distanciamento, o uso de máscara e ainda alega que a maior parte da inauguração aconteceu ao ar livre.

Fonte: https://www.bemparana.com.br/noticia/abrasel-denuncia-ao-mppr-aglomeracao-em-inaguracao-da-prefeitura#.YKvjYIzPyUk