A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) se estabilizou em outubro. Após quatro meses consecutivos de alta, o indicador apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apresentou crescimento mensal nulo, atingindo 73,2 pontos. Apesar da falta de variação, o índice apresentou o maior nível desde março, quando registrou 73,8 pontos, e superou os 68,7 pontos de outubro de 2020. Ainda assim, permaneceu abaixo do nível de satisfação (100 pontos), fato que vem ocorrendo desde abril de 2015.

Dois subíndices também apresentaram as primeiras quedas após quatro meses seguidos de altas e comportamentos bem semelhantes: o nível de consumo atual e a perspectiva de consumo. O primeiro contou com retração mensal de 0,4% e variação anual positiva de 12,1%. Com isso, o indicador alcançou o nível de 58,0 pontos, o maior patamar desde maio de 2020 (62,1 pontos).

Já a perspectiva de consumo apresentou queda de 1,8%, na comparação com o mês anterior, e avanço de 19,6% em relação a outubro de 2020. Esse resultado foi o mais positivo entre as comparações anuais do estudo, e o indicador alcançou 75,3 pontos, também o maior nível desde maio de 2020 (75,6 pontos).

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, é possível identificar uma perspectiva mais favorável em relação ao consumo nos próximos meses. Mas, ainda assim, chamam a atenção as quedas observadas, que são resultados da incerteza gerada pelo momento econômico. “As incertezas econômicas, com a inflação e a alta dos juros, reduzem o poder de compra. No entanto, apesar dessas dificuldades, o consumo segue avançando em relação ao ano passado”, avalia.

Melhor percepção do mercado de trabalho
Mas se a preocupação com a instabilidade econômica ainda abala o consumo, por outro lado, o estudo aponta uma melhor percepção do mercado de trabalho. O indicador de emprego atual contou com crescimento anual de 6,4% e mensal de 1,7%, a maior taxa do mês. Acompanhando essa recuperação, o patamar atingido (91,4 pontos) o manteve como o maior indicador da pesquisa em outubro, sendo também o maior nível desde maio de 2020 (101,7 pontos).

Reforçando o cenário, o segundo resultado mais positivo do mês foi o item envolvendo a perspectiva profissional, que apresentou variação mensal positiva de 1,3% e aumento de 6,9% na comparação com outubro do ano anterior. Com a sequência de variações positivas, o indicador atingiu 84,1 pontos, a maior pontuação desde abril (84,4 pontos).

Para a economista da CNC, responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, os dados revelam continuação para os próximos seis meses da confiança das famílias em relação ao mercado de trabalho. “Em ambos os casos, houve melhora no perfil de respostas das famílias, elas estão mais seguras em relação aos seus empregos em curto prazo e menos negativas quanto aos seus empregos em longo prazo”, afirma Catarina.

Fonte: https://exclusivo.com.br/varejo/2021/10/22/intencao-de-consumo-das-familias-estabiliza-em-outubro.html

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) criou um protocolo sanitário para o Natal 2021. A ideia é dar continuidade às diversas regras de segurança já seguidas pelos empreendimentos, evitando aglomerações, mantendo a higienização de espaços e a obrigatoriedade do uso de máscaras, inclusive de crianças acima de 4 anos (entre 2 e 4 anos o uso de mascaras é desejável), de modo a garantir a tranquilidade no período de compras mais importante do ano para o varejo.

A Abrasce destaca no documento que, até que a população tenha o esquema vacinal completo num patamar bem mais elevado, é crítico que o setor mantenha os cuidados e precauções visando a maior proteção de consumidores, lojistas, colaboradores e parceiros comerciais.

Os protocolos dos shopping centers foram elaborados em parceria com a Consultoria do Hospital Sírio-Libanês e, já como primeira orientação, orientam sobre como devem ser as decorações natalinas para evitar a proliferação do vírus: contemplativas. A ideia é evitar que as pessoas tenham qualquer tipo de contato com os enfeites e que, caso haja interação, ela deve respeitar todos os protocolos de higienização, limpeza, segurança e distanciamento.

As atrações infantis, como trenzinho, carrossel, entre outros, devem ser periodicamente higienizadas e os pais e acompanhantes devem ser orientados para que o distanciamento social mínimo seja respeitado. Da mesma forma, a Abrasce desestimula, por exemplo, a tradicional chegada do Papai Noel e outros eventos, como corais, por gerarem aglomerações. As áreas de alimentação (praças e restaurantes) devem, igualmente, seguir as recomendações do protocolo original, além das recomendações da legislação local.

Outras medidas, como manter os colaboradores que façam parte de grupos de risco em trabalho remoto e a obrigatoriedade do uso de máscaras por clientes, fornecedores e funcionários dos shopping centers fazem parte do protocolo. Há, ainda, orientações que vão da atenção no estacionamento, devido ao aumento de fluxo de veículos, à gestão de filas e à instalação de pontos de desinfecção com álcool em gel por diversos locais.

Para Glauco Humai, presidente da Abrasce, medidas como essas trazem a garantia de que o setor está atento e organizado para receber o público com segurança no período que antecede o Natal, a principal data para o comércio. “Com essas recomendações, poderemos proteger os visitantes, colaboradores e fornecedores e garantir um Natal mais bonito e próspero para todos”, finaliza.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/10/11/shopping-centers-ganham-protocolos-de-seguranca-para-periodo-do-natal/

O volume de vendas do comércio varejista no país recuou 3,1% em agosto, na comparação com o mês anterior (2,7%). É a primeira queda após quatro taxas positivas consecutivas. No ano, o varejo acumula alta de 5,1% e nos últimos doze meses, crescimento de 5%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (6) pelo IBGE.

Seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em agosto, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16%), que teve a principal influência negativa sobre o indicador do comércio varejista. Essa atividade é composta, por exemplo, pelas grandes lojas de departamento.

“Foi um setor que sofreu bastante no início da pandemia, mas se reinventou com a reformulação das suas estratégias de vendas pela internet. Isso culminou com crescimentos expressivos, principalmente em julho (19,1%) com o lançamento das plataformas de marketplace. Com muitos descontos, o consumidor antecipou o consumo em julho, fazendo com que o mês de agosto registrasse uma queda grande de 16%. Esse recuo, contudo, não é suficiente para retirar os ganhos dos quatro meses anteriores”, explica o gerente da PMC, Cristiano Santos.

Também apresentaram queda no período os segmentos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,7%), combustíveis e lubrificantes (-2,4%), móveis e eletrodomésticos (-1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%).

“Hiper e supermercados, assim como combustíveis e lubrificantes, vêm sendo impactados pela escalada da inflação nos últimos meses, o que diminui o ímpeto de consumo das famílias e empresas. A receita nominal de hiper e supermercados ficou perto de zero (0,3%) e a de combustíveis recuou 0,7%. Houve efetivamente um gasto menor das famílias na passagem de julho para agosto”, acrescenta Santos.

As duas atividades que tiveram variação positiva no volume de vendas em agosto foram tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,2%). No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 2,5% em agosto na comparação com julho. A atividade de veículos, motos, partes e peças teve variação positiva de 0,7%, enquanto material de construção variou negativamente (-1,3%).

Varejo tem primeira taxa negativa interanual desde fevereiro
Em um ano, na comparação com agosto de 2020, o comércio varejista teve queda 4,1%, depois de cinco taxas positivas consecutivas. Esse resultado veio dos recuos nos setores de móveis e eletrodomésticos (-19,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,7%).

Por outro lado, outras quatro atividades tiveram aumento no indicador interanual: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,3%), tecidos, vestuário e calçados (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,4%). O comércio varejista ampliado ficou estável (0%), frente a agosto do ano passado, registrando alta de 16,8% na atividade de veículos e motos, partes e peças e queda de 7,1% no setor de material de construção.

“Essa é a primeira taxa interanual negativa desde fevereiro. As cinco taxas positivas anteriores refletiam a base muito baixa de comparação daquele momento de 2020”, observa Santos. “Apesar do recuo em agosto, o varejo está 2,2% acima do período pré-pandemia. Esse nível, porém, não é homogêneo entre os setores. Há atividades que ainda não recuperaram as perdas, como material para escritório, informática e comunicação; combustíveis e lubrificantes e tecidos; e vestuário e calçados”, acrescentou.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/vendas-do-varejo-recuam-3-1-em-agosto

O número de brasileiros endividados mostrou novo crescimento em setembro, mas os índices de inadimplência seguem ritmo oposto. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) deste mês, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta mais um recorde do indicador, apurado desde 2010: 74% dos brasileiros apresentaram dívidas em setembro, alta de 1,1 ponto percentual em relação a agosto e de 6,8 pontos ante 2020. Contudo, a redução da inadimplência no país indica um cenário mais positivo.

Na contramão do indicador de endividamento, a inadimplência mostrou a segunda redução mensal consecutiva: o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso atingiu 25,5% do total de famílias, 0,1 ponto percentual menor do que o nível de agosto, e 1 ponto abaixo do apurado em setembro de 2020. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, essa diminuição tende a se consolidar ao longo do ano, mostrando o esforço das famílias em manter seus compromissos financeiros em dia, seja por meio da renegociação, seja por maior controle dos gastos ou evitando o consumo de supérfluos.

“É positivo e surpreendente ver que os brasileiros estão conseguindo controlar seus gastos e equilibrar melhor o orçamento, mesmo absorvendo mais dívidas para dar conta de suas necessidades. Isso porque a inflação mais alta vem diminuindo o poder de compra das famílias, em especial as de menor renda. Parece haver uma maior compreensão sobre o uso do crédito, ferramenta importante de composição de renda em períodos de crise financeira”, destaca.

Entre as regiões, o Sul alcançou o maior percentual de famílias com dívidas (82,3%), mas é a que tem a menor incidência de famílias com contas atrasadas, por exemplo (20,8%). Já o Nordeste encerrou o terceiro trimestre com a segunda maior proporção de endividados (76,2%) e a maior incidência de famílias com contas atrasadas (32%).

Inadimplência tende a diminuir mais
Izis Ferreira, economista da CNC responsável pela pesquisa, revela que o maior endividamento da população está relacionado também a fatores como juros relativamente baixos no Brasil para a tomada de crédito, tornando a contratação mais acessível. Mas o cartão de crédito, modalidade mais difundida no endividamento e a que tem o maior custo, renovou mais uma vez a máxima histórica (2010), representando 84,6% do total de famílias com dívidas.

“Apesar da facilidade de acesso ao crédito em geral e no cartão, o aumento dos juros está em curso e tende a encarecer as dívidas e demais despesas em aberto. O recente aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mesmo que temporário, acirra ainda mais esse custo. Por outro lado, predomina a tendência de redução nos dois indicadores de inadimplência da Peic, em que o indicador de contas atrasadas deve se aproximar de 25% até dezembro”, avalia a economista.

O endividamento dos grupos de renda segue apresentando tendências semelhantes desde abril. Em setembro, para as famílias com renda de até dez salários mínimos, o percentual das endividadas saltou de 74,2% para 75% do total, também renovando a máxima histórica do indicador. No mesmo mês de 2020, 69% das famílias nessa faixa de renda estavam endividadas. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, a proporção de endividados também alcançou o recorde, com incremento de 67,6% para 68,9% em setembro, ante 59% em setembro de 2020.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/brasil/sul-tem-o-maior-percentual-de-familias-com-dividas-do-pais

Com o avanço da vacinação e o aumento da circulação de consumidores, a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) acredita que as próximas datas comemorativas como Dia das Crianças, Black Friday e Natal irão elevar a oferta de vagas temporárias para o comércio em pelo menos 80 mil postos de trabalho entre os associados à entidade.

De acordo com uma projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a estimativa é que haja a contratação de 94,2 mil trabalhadores para atender ao aumento sazonal das vendas neste fim de ano. Destes, pouco mais de 2/3 estarão alocados em shoppings centers.

Sem mais restrições impostas pela pandemia, a ALSHOP registra que mesmo com a expectativa de contratações a pandemia resultou em 55 mil demissões só no estado de São Paulo e 10% das lojas fecharam as portas definitivamente.

Novo momento

Analisando a expectativa de contratações, o montante de 94,2 mil trabalhadores que serão admitidos estarão concentrados no sudeste. A maior parte deles ficará empregada em São Paulo com 25,6 mil colaboradores, Minas Gerais com 10,6 mil, Rio de Janeiro com 7,6 mil e Paraná com 7,2 trabalhadores, correspondendo a 54% do total de vagas geradas.

Os setores de vestuário, acessórios e calçados serão os que mais vão contratar, respondendo por média de 57 mil contratações, e por categorias de trabalhadores, as vagas de vendedores e atendentes serão as mais buscadas para a recolocação. O salário médio inicial está em torno de R$ 1.608,00 e a taxa de efetivação dos temporários após o Natal deverá ser de 12,2%. “Esse é o período que o setor está mais esperando, pois mostra uma virada de chave, e acreditamos na recuperação da economia, sabemos que caminham devagar, mas a esperança e a expectativa dos associados está reacendendo. Claro que há grandes entraves como a inflação alta, custos mais altos dos insumos e a renda reduzida do consumidor, mas do ponto de vista do comércio devemos comemorar estes dados de recuperação ainda que bem tímidos” finaliza, o diretor.

Fonte: http://www.aroldomura.com.br/contratacoes-temporarias-shoppings-devem-gerar-80-mil-vagas-para-o-ultimo-trimestre/

As micro e pequenas empresas foram um dos setores mais atingidos desde que a pandemia da covid-19 começou. No primeiro quadrimestre de 2021, esse setor registrou números expressivos de novos empreendimentos abertos: foram abertas 1,392 milhão de empresas, o que representa um aumento de 17,3% em relação ao último quadrimestre de 2020. Considerando as 437.787 empresas que foram fechadas, os resultados revelam um saldo positivo de 954.971 empresas, com um saldo de 17.,17 milhões de empresas ativas.

Os dados fazem parte do Mapa de Empresas no Brasil, levantamento feito pelo Ministério da Economia, que analisou os números das empresas no primeiro quadrimestre de 2021, período entre os meses de janeiro a abril. As atividades referentes ao terceiro setor da economia brasileira representam 82,4% dos empreendimentos, sendo 54,4% atuantes na prestação de serviço.

Segundo pesquisa do IBGE, a maioria dessas micro e pequenas empresas registram média de apenas 5 anos de funcionamento. Entre os principais desafios para empresas desse porte estão o planejamento, a capacidade de gestão, o excesso de burocracia para obtenção de crédito e a alta carga tributária.

Hoje, 5 de outubro, é comemorado o Dia do Micro e Pequeno Empreendedor. As micro e pequenas empresas são definidas pelos critérios de faturamento ou número de funcionários, previstos na Lei Complementar nº 123/2006. De acordo com informações divulgadas pelo CNI (Confederação Nacional da Indústria), a classificação é a seguinte: micro empresa (renda anual até R$ 360 mil) e pequena empresa (maior que R$ 360 mil e igual a R$ 4,8 milhões).

Acesso à linha de crédito
A dificuldade em obter linhas de crédito é frequente entre os micro e pequenos empreendedores. Em pesquisa recente realizada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), os dados apontaram que quatro em cada cinco estabelecimentos desse setor tiveram de buscar crédito durante a pandemia do coronavirus.

Apenas metade dos restaurantes e bares que buscaram esse auxílio, porém, conseguiram efetivamente o acesso ao crédito. Entre as principais razões para a não liberação do recurso estão as restrições com o nome da empresa, restrições com o nome do proprietário e não conseguir apresentar garantias ou faturamentos suficientes.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/10/05/micro-e-pequenas-empresas-sofrem-com-burocracias-para-obter-credito/

Mais confiantes com o avanço da vacinação, os consumidores voltaram a fazer dos shoppings não apenas um lugar de compras, mas de passeio e lazer

Os passeios nos shopping centers voltaram a fazer parte dos hábitos de boa parte das famílias. Passado o período crítico em que nem mesmo puderam abrir as portas para o público por causa das restrições impostas pelas autoridades sanitárias para conter a evolução da pandemia de covid-19, os centros comerciais estão caminhando para recuperar o nível de vendas que haviam alcançado há dois anos.

Mais confiantes com o avanço da vacinação contra a covid-19 e a gradual redução do número de contaminados pelo novo coronavírus, os consumidores voltaram a fazer dos shoppings não apenas um lugar de compras, mas de passeio e lazer. Lá eles encontram cinema, teatro, lanchonetes e restaurantes. Têm também à disposição lojas que atendem às suas necessidades, como supermercados, farmácias, salões de beleza e pet shops. E havia, e ainda há, uma demanda reprimida pelas restrições da pandemia.

Os resultados vão surgindo. O monitoramento do mercado feito pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) em parceria com a Cielo constatou que, em julho, a receita nominal com vendas subiu 100,9% em relação a julho do ano passado. Em termos reais, isto é, descontada a inflação, a alta foi de 84,3%.

É verdade que a base de comparação – as vendas de julho do ano passado – é muito baixa, pois naquele momento o impacto da pandemia era muito intenso, sobretudo para as atividades presenciais, como o comércio físico e os serviços pessoais.

Para evitar a distorção causada pela comparação com um ano dramaticamente marcado pela pandemia, como foi 2020, a base mais adequada são as vendas de 2019. Em 2021, elas continuam mais baixas do que as de dois anos antes. Mas a diferença vem diminuindo seguida e regularmente.

Em abril, as vendas nos shopping centers do País foram 23,4% menores, em valores reais, do que as de dois anos antes; em maio, a diferença foi de 22,1%; em junho, de 13,2%; em julho, de 10,9%.

“Os consumidores estão se sentindo mais seguros para fazer suas compras e retomar hábitos como o de frequentar shoppings, ainda que com toda a cautela necessária”, diz o presidente da Abrasce, Glauco Humai. “Esse resultado encoraja os empreendedores e os deixa mais otimistas quanto à retomada do setor como um todo.”

Fonte: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorial-economico,a-normalidade-voltando-aos-shopping-centers,70003850079

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Sucesso

Presidência

“A sustentabilidade está presente em todos os nossos processos, como um valor integrado à estratégia do negócio”, contou o gerente-geral de Sustentabilidade da Lojas Renner, Eduardo Ferlauto, durante a conferência Brasil Verde, promovida pelo Estadão entre os dias 25 e 27 de agosto.

Ele relatou os avanços nas metas assumidas pela empresa para este ano. Uma delas é ter 80% dos produtos com pelo menos uma característica de redução de impactos ambientais, seja nos processos, seja nas matérias-primas. No final de 2020, este índice já era de 56%. Parte do esforço envolve chegar a 100% de utilização de algodão certificado, índice que fechou o ano passado em 79%.

Evolução e transparência

A empresa também definiu para o final do ano as metas de 75% de consumo de energia proveniente de fontes renováveis de baixo impacto (alcançou 65% ao final de 2020) e de ter uma cadeia 100% formada por fornecedores com certificação socioambiental (a marca chegou em 96% no ano passado). Outro objetivo é reduzir em 20% as emissões de gases de efeito estufa com relação aos níveis de 2017. O objetivo foi superado em 2020, com a redução chegando a 35%, mas a mensuração é constante e, portanto, o desafio segue vigente em 2021.

“Quando se fala em sustentabilidade, hoje, transparência é fundamental para ter credibilidade. Não basta apenas anunciar metas, e sim demonstrar em detalhes como as metas estão evoluindo ao longo do caminho”, diz Ferlauto. “No nosso caso, isso envolve um plano bem estruturado, com comprometimento do board e diálogo com todos os stakeholders.”

Tradição sólida

Para integrar ao seu planejamento os princípios de moda responsável, a empresa desenvolveu uma estratégia baseada em quatro pilares: desenvolvimento de fornecedores responsáveis; gestão ecoeficiente de todos os processos; engajamento de colaboradores, comunidades e clientes; e entrega de produtos e serviços menos impactantes. “As estratégias baseadas nessas diretrizes foram desdobradas com o engajamento de toda a empresa. A partir daí criamos compromissos públicos, transversais, que envolvem todas as áreas da empresa”, descreve o gerente-geral de Sustentabilidade.

Tudo isso representa a continuidade de uma sólida tradição nas práticas hoje englobadas sob o conceito de ESG, sigla em inglês para ambiental, social e governança. No braço social, o Instituto Lojas Renner, em operação desde 2008, já viabilizou mais de 900 projetos, aos quais foram destinados R$ 75 milhões, com mais de 215 mil pessoas diretamente beneficiadas.

A estratégia de negócio da Lojas Renner é suportada por um padrão de excelência em governança. Em 2020, a varejista comemorou 15 anos de atuação com o modelo corporativo pulverizado e também de listagem no Novo Mercado, o mais alto nível de governança da B3. A companhia foi a primeira no País a operar sob esse modelo pulverizado, no qual a totalidade das ações é negociada em Bolsa, sem existir nenhum acionista controlador.

Ainda no que diz respeito à governança, a empresa já alcançou um índice de 98,1% de adesão ao Código Brasileiro de Governança Corporativa, com um Conselho de Administração 88% formado por membros independentes e parte da remuneração variável dos executivos atrelada às metas de sustentabilidade.

Moda que conscientiza

O Selo Re foi criado em 2018 para destacar peças que contemplam algum atributo de sustentabilidade, funcionando como referência para os consumidores nas lojas físicas ou nos canais digitais. Um bom exemplo da disseminação dessas práticas na Renner é que, hoje, 95% do jeans produzido inclui algum atributo de sustentabilidade, a exemplo de redução do consumo de água no processo de fabricação – objeto de uma metodologia inovadora desenvolvida internamente – ou upcycling, que é a reutilização de materiais.

As iniciativas de upcycling da Renner são baseadas em duas fontes: sobras de tecidos nos fornecedores, que antes eram vistas como resíduos inaproveitáveis, e roupas usadas entregues nas lojas pelos consumidores, dentro do programa EcoEstilo, que também recolhe frascos e embalagens de perfumes depois do uso. “Desenvolvemos um tênis a partir da técnica de upcycling: o tecido de peças em jeans que seriam descartadas foi reaproveitado na produção dos calçados”, contou Ferlauto.

Há também coleções que promovem o engajamento dos consumidores na questão ambiental por meio da conscientização, como é o caso da Re Minas, que faz parte do Selo Re. Todos os itens da coleção foram confeccionados com algodão agroecológico plantado e colhido por produtoras rurais em municípios do norte de Minas Gerais.

A coleção é fruto do projeto Tecendo Autonomia, do Instituto Lojas Renner, braço social da varejista. Desde 2017, em parceria com o Centro de Agricultura Alternativa e associações de mulheres agricultoras de Minas Gerais, o Instituto proporciona qualificação a produtoras rurais para que possam plantar unindo seus saberes ancestrais no trato com a terra a técnicas de manejo mais sustentável.

Fonte: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,renner-impulsiona-a-moda-mais-sustentavel,70003830322

Com avanço de 1,2% em julho, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro bateu recorde da série histórica iniciada em 2000. Essa foi a quarta alta mensal consecutiva, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No ano, o setor acumula crescimento de 6,6% e, nos últimos doze meses, de 5,9%.

Apesar do movimento positivo, o Instituto ressalta que algumas atividades do setor ainda não conseguiram recuperar as perdas que tiveram no último ano, como é o caso de equipamentos e material para escritório, que ainda está 26,7% abaixo do patamar pré-pandemia, ou combustíveis e lubrificantes, que está 23,5% abaixo, diz o gerente da PMC, Cristiano Santos, em nota.

Cindo de oito atividades pesquisadas tiveram taxas positivas no mês. O destaque foi para o grupo de “outros artigos de uso pessoal e doméstico”, que cresceu 19,1% no período. O IBGE remete esse movimento de recuperação a promoções feitas pelos recentemente pelos lojistas, que aproveitam o momento de reabertura das atividades não essenciais.

A pesquisa destaca ainda avanço dos grupos Tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%).

Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%) ficaram estáveis.

Do lado das quedas, o destaque foi de livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

Comércio varejista ampliado
O volume de vendas do comércio varejista ampliado, por sua vez, cresceu 1,1% em julho ante junho. O setor abrange, além do varejo, veículos e materiais de construção.

A alta foi puxada, segundo o IBGE, pelo setor de veículos, motos, partes e peças (0,2%). O grupo material de construção teve queda de 2,3% nas vendas do mês.

Por região
Das 27 unidades da federação, 19 tiveram avanço nas vendas do comércio em julho. Com alta de 17,5%, o setor de Rondônia foi o destaque, seguido por Santa Catarina (12,5%) e Paraná (11,1%).

Do lado das quedas, ficam Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Norte (-1,5%) e Amazonas (-1,5%).

Já no comércio varejista ampliado, a variação positiva em julho foi seguida por 15 unidades da federação, diz o IBGE, com destaque para Santa Catarina (6,7%), Paraná (6,2%) e Mato Grosso do Sul (5,3%).

Nesse setor, as quedas ficam para Maranhão (-2,6%), Rio Grande do Norte (-2,2%) e Sergipe (-2,2%).

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/business/vendas-no-comercio-avancam-12-em-julho-e-atingem-patamar-recorde/