de Redação 10 de maio de 2024

O empresariado brasileiro revelou otimismo para este ano. Quatro em cada dez empresas pretendem aumentar o quadro de funcionários em 2024, enquanto menos de 15% pretendem reduzir um pouco ou consideravelmente o número de colaboradores. O dado foi publicado no Panorama Gestão de Pessoas Brasil, da Sólides.

O levantamento foi feito com base em entrevistas com 1.000 profissionais formais e adultos de empresas de todo o País, da área de recursos humanos, departamento pessoal, colaboradores e lideranças.

Os dados apontam que 9 em cada 10 pessoas concordam que o desenvolvimento e a retenção de funcionários são de responsabilidade de todos os gestores, e não apenas da área de recursos humanos.

“Em um país em que 97% dos funcionários afirmam ter uma liderança direta responsável pela sua gestão, é de extrema importância extrapolar o debate sobre gestão de pessoas além das fronteiras da área de recursos humanos e departamento pessoal, e deve ser uma estratégia discutida por todos os líderes dentro da organização”, afirma Távira Magalhães, CHRO da Sólides.

Um dos pontos de atenção que a pesquisa traz é a questão da disparidade salarial e de cargos entre homens e mulheres nas empresas. De acordo com dados do Panorama, homens recebem em média 21,6% a mais que as mulheres.

Em cargos operacionais, a diferença aumenta para 33,2% e, em cargos de gestão, a diferença diminui para 17,3%. Outro ponto que corrobora o cenário é que mulheres ainda são minorias em cargos de liderança: apenas 40% dos cargos de gestão são ocupados por mulheres, enquanto 60% são ocupados por homens, uma diferença de 50%.

Inteligência artificial no trabalho

A penetração das ferramentas com IA no trabalho das pessoas também foi abordada. De acordo com o Panorama, apenas 2 em cada 10 profissionais utilizam Inteligência Artificial, como o ChatGPT, no seu trabalho, inclusive nas grandes empresas. No entanto, dentro da gestão de pessoas, 87,9% dos profissionais de RH consideram que ferramentas de Inteligência Artificial (IA) são aliadas do seu trabalho.

Entre os dados que se destacaram do levantamento, um chama a atenção: entre os profissionais que ocupam cargos de liderança, 6 em cada 10 não trabalham na área que sonhavam. Se avaliadas as respostas de todos os entrevistados, a saúde aparece na liderança do ranking de incompatibilidade: nove em cada dez profissionais do setor não trabalham na área que sonhavam.

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