06/11/2022 às 21:54
O “atacarejo” é uma das principais tendências de mercado no país, segundo avaliação do presidente da P&G Brasil, André Felicíssimo, em entrevista à CNN.
De acordo com Felicíssimo, o fenômeno cumpre, especialmente, o valor da “realização” para o consumidor. “Dá gosto de ver um carrinho cheio, esse é um dos principais valores do consumidor brasileiro, e ao ir no ‘atacarejo’, eles conseguem isso”, explica.
Outras duas importantes tendências no cenário atual, na avaliação do executivo, é o consumo por meios eletrônicos e o crescimento de estabelecimentos “de vizinhança”.
Sobre as vendas on-line, Felicíssimo explica que, durante a pandemia, o consumidor “mudou sua expectativa a respeito do tipo de compra que ele espera fazer. Ele quer uma compra mais segura, rápida e produtiva. E muitos desses impactos ficam mesmo após a pandemia, principalmente a parte da compra ser eletrônica. Qual compra pode ser mais segura, rápida e produtiva do que uma compra através de meios digitais?”
Já em relação aos comércios de vizinhança, o executivo atrela seu crescimento à tendência de residências menores que inviabilizam o armazenamento de muitos produtos e geram a necessidade de lojas mais próximas.
Cenário econômico
Apesar da inflação atual no mercado brasileiro, o presidente da P&G Brasil explica que “nas categorias que nós participamos, e normalmente nós somos ou líderes ou vice-líderes nessas categorias, elas têm crescido constantemente, não só em valor, mas também em volume”.
Segundo Felicíssimo, a P&G “tem conseguido manter o crescimento, a gente não está enfrentando queda. Como? Em cada categoria que a gente participa, nós vamos atrás do desenvolvimento da categoria, como que nós conseguimos levar consumidores para um novo patamar de consumo”.
O executivo ainda comentou as metas futuras da empresa relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Segundo ele, a estratégia se pauta em quatros pilares: clima, água, floresta e não jogar dejetos no lixo.
Como objetivo alcançado, Felicíssimo aponta que 100% das fábricas da P&G no Brasil não emitem resíduos para aterros sanitários.
Para 2030, a empresa almeja reduzir em 35% eficiência hídrica e consumir 100% de energia renovável.
Na COP27, a P&G deve apresentar suas metas para 2030 e “como estamos avançando, estamos além das metas que nós tínhamos nesse ponto do caminho, nós já estamos levando também a nossa ambição 2040. Esperamos que essa COP seja um acelerador nesse processo”.
*Publicado por Renata Souza, da CNN
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