Artur Grynbaum• Seguindo Vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário • 

Será que as empresas são divididas entre as jurássicas e as digitais? De um lado, teríamos aquelas fundadas no conceito das startups e, do outro, as mais antigas? Para mim, essa divisão não é válida.
 
Prefiro dividir as empresas entre as que conseguem executar o presente enquanto constroem o futuro, e aquelas que tocam o dia a dia e depois decidem o que fazer com o futuro.

Quando escuto a expressão “mentalidade de startup”, também reflito sobre o seu significado. Algumas pessoas defendem que entre as características da mentalidade de startup estão testar rápido e ter menos regras. Aqui no Grupo Boticário, faz só 45 anos que testamos muito antes de lançar um produto ou serviço e distribuí-lo para a rede de franqueados. Sobre as regras, é verdade que o nosso tamanho exige controles mais rígidos, mas esse é o caminho natural de todas as startups que derem certo!

Recentemente, li uma boa definição do Fabio Nunes, um dos fundadores da Equilibrium, startup de logística que compramos este ano. Segundo ele, o GB é uma startup de 45 anos.

Se eu fosse alongar essa descrição, diria que somos uma startup que mexe em time em que está ganhando, faz o presente ao mesmo tempo em que constrói seu futuro e gera valor para todas as pessoas envolvidas no nosso negócio e para a sociedade. Será que somos uma startup jurássica ou uma jurássica startup?? 😉

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