Os consumidores brasileiros estão retomando os hábitos pré-pandemia e retornando gradualmente às lojas físicas. É o que revela estudo recém-divulgado pela empresa global de ciência de dados dunnhumby. De acordo com a 7ª edição da pesquisa Consumer Pulse, as visitas às lojas físicas voltaram a crescer e hoje predominam com 60% contra 40% do online. No entanto, dois terços dos brasileiros realizam tanto compras online quanto offline (adotaram o conceito omnichannel), o que indica que a aceleração do e-commerce ao longo de 2020 e 2021 entrou na rotina da população do País.

Apesar de as compras presenciais serem predominantes, o Brasil permanece como o 5º país que mais utiliza o e-commerce. Para André Rocha, country head da dunnhumby no Brasil, o consumidor hoje tem mais opções de canais e a tendência é que o omnichannel continue fazendo parte da vida dos brasileiros, principalmente nas categorias de compras recorrentes.

“O brasileiro perdeu o medo das compras online e ganhou um canal a mais, tanto para consumir quanto para pesquisar valores. O desafio com a retomada do varejo físico é fazer com que os canais não se sobreponham, mas se integrem e ofereçam uma jornada única de compra, completa, tanto no físico quanto no digital”, explica o executivo.

Na primeira edição do estudo, em março de 2020, 36% dos consumidores afirmaram que manteriam o hábito de aumentar compras online no futuro; agora este número caiu para 27%. Essa queda joga luz sob um desafio que surge para os varejistas, o de equilibrar a retomada das vendas presenciais com a preservação de suas estruturas de e-commerce. Para isso, é necessário que a integração dos múltiplos canais oferecidos aos consumidores mantenha a excelência de sua jornada de consumo consistente, em vez de competirem entre si.

Melhora percepção da experiência 

Segundo a pesquisa, os consumidores querem retomar os hábitos pré-pandemia, mas 50% ainda não se sentem seguros para fazer compras presenciais. Além disso, o número de brasileiros que acreditam que os varejistas estejam fazendo um bom trabalho durante a pandemia caiu de 52% para 41% entre março de 2020 e setembro de 2021.

“Com o afrouxamento das regras de distanciamento social e o avanço da vacinação, as lojas voltaram a ficar mais cheias, consequentemente, as filas ficam maiores e o atendimento, mais demorado. Os consumidores haviam se acostumado com as lojas relativamente vazias no pico da pandemia. É uma tendência que o fluxo continue aumentando e os varejistas precisam se esforçar para entregar uma boa jornada de consumo, com segurança e que recupere cada vez mais a confiança do público”, pontua Rocha.

Por outro lado, apesar dessas preocupações persistentes, os consumidores estão visitando lojas e restaurantes com mais frequência, especialmente em comparação com o início da pandemia, e estão mais satisfeitas com as experiências de compra. O nível de satisfação na primeira edição do estudo era de 24% e agora saltou para 32%.

Finanças pessoais preocupam 

A pesquisa da dunnhumby aponta, no entanto, que o pessimismo com a economia brasileira é alto. Na média, entre os países avaliados, 63% dos consumidores acham que a economia de seu país está fraca e 47% dizem que as finanças pessoais não vão bem. Já no Brasil estes números são de 83% e 75%, respectivamente. Para Rocha, este sentimento pode impactar as compras atuais e principalmente as de final de ano.

As estratégias de compra mais comuns dos brasileiros são pesquisar online (57%), comprar em lojas com preços mais baixos (53%) e comprar apenas o que está na lista (51%). O país tem um dos níveis mais altos no que se refere à priorização de preço e está abaixo se comparado a média global com relação à busca por qualidade. Neste quesito, 43% dos consumidores brasileiros compram em lojas com melhor qualidade e 34% consomem produtos orgânicos e naturais.

Com o avanço da vacinação e as sucessivas quedas no número de casos de covid-19, o nível de preocupação dos brasileiros com a pandemia teve uma queda de dez pontos percentuais com relação a março do ano passado, passando de 49% para 39%. Ainda assim, o Brasil segue com o nível de preocupação mais alto entre todos os países incluídos no estudo.

Percepções gerais

Após romper as barreiras de compra com o online no início da pandemia, o brasileiro parece ter colocado definitivamente o canal como uma opção a mais e está usando também para pesquisa antes de fazer as suas compras.

Com o arrefecimento da pandemia ao longo de 2021, ainda que não tenha chegado ao fim, a preocupação central dos consumidores se volta à economia e à gestão de suas finanças pessoais. A perda de poder de consumo cresce enquanto fator determinante para a tomada de decisões, independentemente do canal de compra utilizado. Em um cenário em que a inflação volta a crescer, alinhada à alta do dólar e dos combustíveis, a preocupação da população com o futuro do país e de suas contas indica um cenário de maior cautela e consequente redução do consumo.

“O comportamento dos consumidores está mudando de forma similar em todos os países onde aconteceu a pesquisa, mas, no Brasil, as mudanças estão mais acentuadas. O cenário econômico é um dos fatores que influencia o comportamento no país, pois a maioria entende que a economia no contexto geral e a vida financeira pessoal estão piores”, conclui Rocha.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/30/compras-online-devem-estagnar-conforme-consumidores-retornam-as-lojas-fisicas/

Após um ano parada na pandemia, a diarista Cláudia de Jesus Melo Silva acreditava que, com a volta das faxinas, conseguiria neste fim de ano trocar a TV por uma maior, de 40 polegadas. Também planejava comprar uma fritadeira elétrica. Mas a inflação devorou seus sonhos de consumo.

Mãe de cinco filhos, ela e o marido, que faz bico de pintura, somam cerca de R$ 2 mil por mês. Pouco sobra para gastos além do básico.

O aperto inesperado provocado pela disparada da inflação pelo qual a família de Cláudia e milhões de outras passam afeta o mais importante trimestre do ano para o varejo, o da Black Friday e do Natal. A piora em inflação, juros e renda deve retirar R$ 44,7 bilhões das vendas no período em relação ao cenário mais favorável projetado no começo do ano. É o que revela estudo feito, a pedido do Estadão, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“A inflação e o remédio para combatê-la, o aumento dos juros, compõem um cenário de quarto trimestre preocupante para o varejo”, diz o economista-chefe da CNC e responsável pelo estudo, Fabio Bentes.

Em janeiro, quando o mercado esperava inflação de 3,32% no ano e juros básicos de 3,25% (Boletim Focus do Banco Central), e o economista projetava juros ao consumidor de 40,8% ao ano e aumento real de 2,4% na renda, a expectativa do comércio era faturar R$ 792 bilhões entre outubro e dezembro (4,4% a mais do que igual período de 2020).

Com inflação beirando dois dígitos (9,80%), Selic a 9,25% (projeção para o ano), juros do crediário em 44% ao ano e queda real de 1,9% na renda, o economista calcula que a receita recue a R$ 747,3 bilhões (1,5% menor do que no último trimestre de 2020).

Fonte: https://br.investing.com/news/economic-indicators/inflacao-retira-r-447-bi-do-comercio-946014

No dia 02 de dezembro o Park Shopping Boulevard abre as portas para o público. O empreendimento está em uma via de acesso fácil para os maiores municípios da Região Metropolitana de Curitiba. Localizado no bairro Xaxim, o shopping fica na Linha Verde, por onde passam 74 mil veículos e 132 linhas de ônibus, com 150 mil passageiros todos os dias (dados da URBS).

A inauguração foi adiada diversas vezes por “n” motivos (o mais forte a pandemia). A última estava programada para esta quinta-feira, dia 11 de novembro. No entanto, agora, garantem os administradores, o dia 2 de dezembro é definitivo.

Com design inovador, o mais novo shopping center de Curitiba é composto por um piso único, que facilita a circulação das pessoas. Com corredores largos e uma estrutura moderna, o público tem a sensação de caminhar por um grande boulevard para fazer suas compras e passear com tranquilidade.  

Ao todo, o Park Shopping Boulevard tem capacidade para 230 lojas e 1.500 vagas de estacionamento. Dentre as operações, destacam-se a loja âncora Pernambucanas, a maior franquia de academias do Paraná, PH.D Sports e os estabelecimentos exclusivos, como Dcor & Gift, Help Kids, Gringa Motos, M1 Motors e muito mais.

A praça de alimentação é uma das grandes atrações do empreendimento. O espaço conta com o maior número de operações gastronômicas dentre os shoppings centers de Curitiba. São mais de 50 opções, entre restaurantes, fast food e quiosques. A diversidade é um ponto forte, com alternativas de culinária de diversos países, desde franquias mundialmente conhecidas como KFC, até marcas regionais, como a loja de vinhos Fine Wine, a casa de massas artesanais Volta ao Mundo e a Padaria Cecília.

 

Já o cinema será operado pela rede Cinépolis, responsável também pelos cinemas dos shoppings Pátio Batel e Jockey Plaza. A unidade no novo shopping curitibano terá sete salas, mas ainda não há programação divulgada, nem data para início do seu funcionamento.

O shopping é sustentável e utiliza equipamentos com baixo consumo de eletricidade, além de reuso de água da chuva e pontos de iluminação natural. O local também conta com um espaço kids, área de eventos e é um estabelecimento petfriendly. Para mais informações acompanhe as publicações do shopping no Instagram e no Facebook em @parkshoppingblvd ou pelo site www.parkboulevard.com.br.

Serviço

Park Shopping Boulevard
Abertura: 02 de dezembro
Horário de funcionamento: Segunda a sábado: 11h às 23h / Domingo: 14h às 20h
Praça de Alimentação (domingo): 12h às 22h
Telefone de contato: (41) 3521-0103.

Fonte: https://tribunapr.uol.com.br/noticias/curitiba-regiao/definida-data-de-inauguracao-do-park-shopping-boulevard-novo-shopping-de-curitiba/

Neste sábado, dia 30, a Renner abre a primeira loja do varejo brasileiro projetada com base nos conceitos da economia circular, que associa o desenvolvimento ao melhor uso de recursos, priorizando insumos mais duráveis e renováveis. A loja, localizada no Shopping Rio Sul, foi totalmente remodelada para propor uma experiência inovadora de compra que abrange estrutura física, produtos, apoio a comunidades e desenvolvimento de fornecedores. Além disso, a operação potencializa a jornada omnichannel e qualifica o relacionamento com os clientes por meio da tecnologia.

O projeto de reforma da loja foi desenhado para reduzir os impactos ambientais desde a construção até o funcionamento. Para isso, a Renner deixou de usar 8,5 toneladas de aço estrutural já na concepção da unidade e priorizou a utilização de materiais sustentáveis, reciclados e recicláveis. Inicialmente, o objetivo era reaproveitar 75% dos resíduos gerados na obra, porém a meta foi superada e foram reutilizados 97% desses resíduos, sendo que grande parte foi reciclada e aproveitada em outras cadeias produtivas.

A operação da loja será mais sustentável, com abastecimento de energia renovável originada de fonte eólica com baixo impacto e maior eficiência energética. No longo prazo, em um cenário de 20 anos, a emissão de CO2 evitada na construção e funcionamento da unidade corresponde à restauração de uma área de 1,5 hectare de Mata Atlântica e deve alcançar uma redução de 24% no potencial de aquecimento global.

Há alguns anos, a Lojas Renner S.A. assumiu o compromisso de reduzir o impacto ambiental e adotar práticas de sustentabilidade. Fez seu primeiro inventário de emissões de gases de efeito estufa em 2011 e, desde 2016, neutraliza 100% das suas emissões inventariadas. Até o final de 2021, a companhia cumprirá a meta de reduzir 20% das emissões de CO2 em relação aos níveis de 2017.

O consumo de água da nova loja circular também será reduzido em aproximadamente 56%, na comparação com os modelos tradicionais das lojas da Renner, gerando uma economia de mais de 420 mil litros de água ao ano, o que representa o consumo de sete pessoas nesse período. Na parte interna, todo o mobiliário foi desenvolvido com materiais recicláveis, o que reduziu em 37% a quantidade de MDF e suprimiu o uso de vidros e pinturas.

Para destacar algumas das iniciativas de sustentabilidade da marca, a nova loja circular criou um espaço com uma curadoria de peças com o Selo Re, que têm menor impacto ambiental, além do coletor Ecoestilo, serviço de logística reversa pós-consumo da Renner (que confere destinação correta a peças de roupa em desuso, embalagens e frascos de perfumaria e beleza).

Os clientes terão acesso a três novas coleções-cápsulas do Selo Re. A nova edição da Re Jeans traz o popular jeans com conceito ecofashion, que vem ganhando cada vez mais atributos e representatividade dentro da marca. A coleção Studio apresenta roupas com algodão e viscose responsáveis, tecidos reciclados, linho certificado, peças com tingimento natural e calçados feitos de materiais de origem reciclada e sola de palha de arroz. Por fim, a cápsula Algodão Orgânico oferece opções femininas, masculinas e infantis feitas com algodão orgânico certificado, cultivado e colhido de forma artesanal e sem uso de agrotóxicos.

Há ainda um espaço dedicado ao Repassa, plataforma de revenda de roupas, calçados e acessórios, que faz parte do ecossistema de moda e lifestyle da Lojas Renner. É o maior brechó brasileiro online e terá um local de coleta no Rio Sul para quem quiser revender na plataforma.

Melhoria na experiência dos consumidores

Outro grande diferencial é que a loja circular da Renner foi projetada para aperfeiçoar a experiência dos clientes e dar visibilidade à estratégia omnichannel da varejista. Toda a jornada foi repensada para melhorar e potencializar as soluções que fazem mais sentido para os consumidores. Os usuários que circularem pelo local terão diferentes canais para acessar produtos e serviços, como os totens que levam ao catálogo digital completo do estoque omni da marca.

A ideia principal é elevar ao máximo o protagonismo dos consumidores, trazendo mais autonomia à jornada de compra. Para isso, haverá um aumento de mais de 60% no número de caixas de autoatendimento à disposição dos clientes, assim como nos dispositivos de Venda Móvel, operados por colaboradores para finalizar a venda em qualquer ponto da loja.

No primeiro semestre de 2022, em Jacarepaguá, também no Rio de Janeiro, será inaugurada a segunda loja da Renner com o mesmo conceito.

Geração de emprego e capacitação para os cariocas

Parte do investimento da varejista no Rio de Janeiro foi destinada ao apoio a projetos de qualificação e empregabilidade da comunidade carioca. O Instituto Lojas Renner, em parceria com o Instituto Aliança e o Shopping Rio Sul, ofereceu um curso profissionalizante para 28 pessoas em situação de vulnerabilidade, que agora estão aptas à colocação profissional no varejo brasileiro. Dessa turma, 8 já foram contratados pela Renner.

Outra iniciativa é o curso técnico de costura e desenvolvimento pessoal que foi realizado com a colaboração da Agência ONU Migrações e a organização Mulheres do Sul Global para qualificar 160 migrantes moradoras de regiões periféricas do Rio de Janeiro. Ao fim da formação, dez alunas foram convidadas a integrar a equipe de atendimento do SOS Costura, aplicativo de ajustes, reparos e customização de roupas que se uniu à Renner para iniciar as atividades na cidade. Além de conectar as profissionais por meio do aplicativo, a varejista vai incentivar os clientes a utilizarem o serviço, aumentando a demanda e a renda das costureiras.

Há ainda o programa de jovens aprendizes da Renner em parceria com o Senac-RJ que iniciaram em agosto um curso sobre o setor varejista. Nas aulas, os alunos terão a oportunidade de conversar com colaboradores da Renner sobre sustentabilidade, diversidade e atendimento, assim como o conceito de loja circular inaugurado no shopping Rio Sul.

Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/meio-ambiente/renner-abre-no-rio-de-janeiro-primeira-loja-circular-do-varejo-brasileiro-25257458

A OMO acaba de inaugurar uma lavanderia no Shopping Curitiba, a primeira operação da marca em um shopping da capital. A loja é 100% automatizada e funciona no modelo self service, ou seja, de autoatendimento. O cliente realiza todo o processo de forma autônoma, com a qualidade e a conectividade de máquinas profissionais.

A OMO Lavanderia oferece os serviços de lavagem e secagem, cada ciclo é contratado individualmente pelo consumidor. Um dos grandes diferenciais da loja é a agilidade, todo o processo de lavagem e secagem leva apenas 75 minutos. O preço é outro atrativo, a lavagem de 10 quilos de roupa (até 21 peças) sai por apenas R$ 15. E a secagem dessa mesma quantidade também custa R$ 15.

“Trouxemos para Curitiba um modelo de negócio mais sustentável e totalmente alinhado com as mudanças da sociedade. As pessoas estão morando em espaços menores, com área de serviço pequena, e muitas não querem perder tempo com as tarefas de casa”, detalha Orlando França Lamour, franqueado da marca. A loja tem como foco também os turistas que se hospedam na região.

Outro destaque é a economia de água e energia. Em casa, o cliente gastaria cerca de 120 litros de água e 9 kw de energia por ciclo de lavagem. Na OMO Lavanderia, o gasto é de 50 litros e 2 kw por ciclo.
A loja está localizada no piso L3 do Shopping Curitiba, na Alameda de Serviços. Mais informações: http://www.instagram.com/omolavanderia59

Fonte: https://paranashop.com.br/2021/10/omo-inaugura-primeira-lavanderia-dentro-de-um-shopping-emcuritiba/#:~:text=OMO%20inaugura%20primeira%20lavanderia%20dentro%20de%20um%20shopping%20em%20Curitiba,Por%20Pagina%201&text=A%20OMO%20inaugurou%20nesta%20quinta,%2C%20ou%20seja%2C%20de%20autoatendimento.

O volume de vendas do comércio varejista no país recuou 3,1% em agosto, na comparação com o mês anterior (2,7%). É a primeira queda após quatro taxas positivas consecutivas. No ano, o varejo acumula alta de 5,1% e nos últimos doze meses, crescimento de 5%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (6) pelo IBGE.

Seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em agosto, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16%), que teve a principal influência negativa sobre o indicador do comércio varejista. Essa atividade é composta, por exemplo, pelas grandes lojas de departamento.

“Foi um setor que sofreu bastante no início da pandemia, mas se reinventou com a reformulação das suas estratégias de vendas pela internet. Isso culminou com crescimentos expressivos, principalmente em julho (19,1%) com o lançamento das plataformas de marketplace. Com muitos descontos, o consumidor antecipou o consumo em julho, fazendo com que o mês de agosto registrasse uma queda grande de 16%. Esse recuo, contudo, não é suficiente para retirar os ganhos dos quatro meses anteriores”, explica o gerente da PMC, Cristiano Santos.

Também apresentaram queda no período os segmentos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,7%), combustíveis e lubrificantes (-2,4%), móveis e eletrodomésticos (-1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%).

“Hiper e supermercados, assim como combustíveis e lubrificantes, vêm sendo impactados pela escalada da inflação nos últimos meses, o que diminui o ímpeto de consumo das famílias e empresas. A receita nominal de hiper e supermercados ficou perto de zero (0,3%) e a de combustíveis recuou 0,7%. Houve efetivamente um gasto menor das famílias na passagem de julho para agosto”, acrescenta Santos.

As duas atividades que tiveram variação positiva no volume de vendas em agosto foram tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,2%). No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 2,5% em agosto na comparação com julho. A atividade de veículos, motos, partes e peças teve variação positiva de 0,7%, enquanto material de construção variou negativamente (-1,3%).

Varejo tem primeira taxa negativa interanual desde fevereiro
Em um ano, na comparação com agosto de 2020, o comércio varejista teve queda 4,1%, depois de cinco taxas positivas consecutivas. Esse resultado veio dos recuos nos setores de móveis e eletrodomésticos (-19,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,7%).

Por outro lado, outras quatro atividades tiveram aumento no indicador interanual: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,3%), tecidos, vestuário e calçados (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,4%). O comércio varejista ampliado ficou estável (0%), frente a agosto do ano passado, registrando alta de 16,8% na atividade de veículos e motos, partes e peças e queda de 7,1% no setor de material de construção.

“Essa é a primeira taxa interanual negativa desde fevereiro. As cinco taxas positivas anteriores refletiam a base muito baixa de comparação daquele momento de 2020”, observa Santos. “Apesar do recuo em agosto, o varejo está 2,2% acima do período pré-pandemia. Esse nível, porém, não é homogêneo entre os setores. Há atividades que ainda não recuperaram as perdas, como material para escritório, informática e comunicação; combustíveis e lubrificantes e tecidos; e vestuário e calçados”, acrescentou.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/vendas-do-varejo-recuam-3-1-em-agosto

Com o avanço da vacinação e o aumento da circulação de consumidores, a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) acredita que as próximas datas comemorativas como Dia das Crianças, Black Friday e Natal irão elevar a oferta de vagas temporárias para o comércio em pelo menos 80 mil postos de trabalho entre os associados à entidade.

De acordo com uma projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a estimativa é que haja a contratação de 94,2 mil trabalhadores para atender ao aumento sazonal das vendas neste fim de ano. Destes, pouco mais de 2/3 estarão alocados em shoppings centers.

Sem mais restrições impostas pela pandemia, a ALSHOP registra que mesmo com a expectativa de contratações a pandemia resultou em 55 mil demissões só no estado de São Paulo e 10% das lojas fecharam as portas definitivamente.

Novo momento

Analisando a expectativa de contratações, o montante de 94,2 mil trabalhadores que serão admitidos estarão concentrados no sudeste. A maior parte deles ficará empregada em São Paulo com 25,6 mil colaboradores, Minas Gerais com 10,6 mil, Rio de Janeiro com 7,6 mil e Paraná com 7,2 trabalhadores, correspondendo a 54% do total de vagas geradas.

Os setores de vestuário, acessórios e calçados serão os que mais vão contratar, respondendo por média de 57 mil contratações, e por categorias de trabalhadores, as vagas de vendedores e atendentes serão as mais buscadas para a recolocação. O salário médio inicial está em torno de R$ 1.608,00 e a taxa de efetivação dos temporários após o Natal deverá ser de 12,2%. “Esse é o período que o setor está mais esperando, pois mostra uma virada de chave, e acreditamos na recuperação da economia, sabemos que caminham devagar, mas a esperança e a expectativa dos associados está reacendendo. Claro que há grandes entraves como a inflação alta, custos mais altos dos insumos e a renda reduzida do consumidor, mas do ponto de vista do comércio devemos comemorar estes dados de recuperação ainda que bem tímidos” finaliza, o diretor.

Fonte: http://www.aroldomura.com.br/contratacoes-temporarias-shoppings-devem-gerar-80-mil-vagas-para-o-ultimo-trimestre/

As micro e pequenas empresas foram um dos setores mais atingidos desde que a pandemia da covid-19 começou. No primeiro quadrimestre de 2021, esse setor registrou números expressivos de novos empreendimentos abertos: foram abertas 1,392 milhão de empresas, o que representa um aumento de 17,3% em relação ao último quadrimestre de 2020. Considerando as 437.787 empresas que foram fechadas, os resultados revelam um saldo positivo de 954.971 empresas, com um saldo de 17.,17 milhões de empresas ativas.

Os dados fazem parte do Mapa de Empresas no Brasil, levantamento feito pelo Ministério da Economia, que analisou os números das empresas no primeiro quadrimestre de 2021, período entre os meses de janeiro a abril. As atividades referentes ao terceiro setor da economia brasileira representam 82,4% dos empreendimentos, sendo 54,4% atuantes na prestação de serviço.

Segundo pesquisa do IBGE, a maioria dessas micro e pequenas empresas registram média de apenas 5 anos de funcionamento. Entre os principais desafios para empresas desse porte estão o planejamento, a capacidade de gestão, o excesso de burocracia para obtenção de crédito e a alta carga tributária.

Hoje, 5 de outubro, é comemorado o Dia do Micro e Pequeno Empreendedor. As micro e pequenas empresas são definidas pelos critérios de faturamento ou número de funcionários, previstos na Lei Complementar nº 123/2006. De acordo com informações divulgadas pelo CNI (Confederação Nacional da Indústria), a classificação é a seguinte: micro empresa (renda anual até R$ 360 mil) e pequena empresa (maior que R$ 360 mil e igual a R$ 4,8 milhões).

Acesso à linha de crédito
A dificuldade em obter linhas de crédito é frequente entre os micro e pequenos empreendedores. Em pesquisa recente realizada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), os dados apontaram que quatro em cada cinco estabelecimentos desse setor tiveram de buscar crédito durante a pandemia do coronavirus.

Apenas metade dos restaurantes e bares que buscaram esse auxílio, porém, conseguiram efetivamente o acesso ao crédito. Entre as principais razões para a não liberação do recurso estão as restrições com o nome da empresa, restrições com o nome do proprietário e não conseguir apresentar garantias ou faturamentos suficientes.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/10/05/micro-e-pequenas-empresas-sofrem-com-burocracias-para-obter-credito/

Mais confiantes com o avanço da vacinação, os consumidores voltaram a fazer dos shoppings não apenas um lugar de compras, mas de passeio e lazer

Os passeios nos shopping centers voltaram a fazer parte dos hábitos de boa parte das famílias. Passado o período crítico em que nem mesmo puderam abrir as portas para o público por causa das restrições impostas pelas autoridades sanitárias para conter a evolução da pandemia de covid-19, os centros comerciais estão caminhando para recuperar o nível de vendas que haviam alcançado há dois anos.

Mais confiantes com o avanço da vacinação contra a covid-19 e a gradual redução do número de contaminados pelo novo coronavírus, os consumidores voltaram a fazer dos shoppings não apenas um lugar de compras, mas de passeio e lazer. Lá eles encontram cinema, teatro, lanchonetes e restaurantes. Têm também à disposição lojas que atendem às suas necessidades, como supermercados, farmácias, salões de beleza e pet shops. E havia, e ainda há, uma demanda reprimida pelas restrições da pandemia.

Os resultados vão surgindo. O monitoramento do mercado feito pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) em parceria com a Cielo constatou que, em julho, a receita nominal com vendas subiu 100,9% em relação a julho do ano passado. Em termos reais, isto é, descontada a inflação, a alta foi de 84,3%.

É verdade que a base de comparação – as vendas de julho do ano passado – é muito baixa, pois naquele momento o impacto da pandemia era muito intenso, sobretudo para as atividades presenciais, como o comércio físico e os serviços pessoais.

Para evitar a distorção causada pela comparação com um ano dramaticamente marcado pela pandemia, como foi 2020, a base mais adequada são as vendas de 2019. Em 2021, elas continuam mais baixas do que as de dois anos antes. Mas a diferença vem diminuindo seguida e regularmente.

Em abril, as vendas nos shopping centers do País foram 23,4% menores, em valores reais, do que as de dois anos antes; em maio, a diferença foi de 22,1%; em junho, de 13,2%; em julho, de 10,9%.

“Os consumidores estão se sentindo mais seguros para fazer suas compras e retomar hábitos como o de frequentar shoppings, ainda que com toda a cautela necessária”, diz o presidente da Abrasce, Glauco Humai. “Esse resultado encoraja os empreendedores e os deixa mais otimistas quanto à retomada do setor como um todo.”

Fonte: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorial-economico,a-normalidade-voltando-aos-shopping-centers,70003850079

“A sustentabilidade está presente em todos os nossos processos, como um valor integrado à estratégia do negócio”, contou o gerente-geral de Sustentabilidade da Lojas Renner, Eduardo Ferlauto, durante a conferência Brasil Verde, promovida pelo Estadão entre os dias 25 e 27 de agosto.

Ele relatou os avanços nas metas assumidas pela empresa para este ano. Uma delas é ter 80% dos produtos com pelo menos uma característica de redução de impactos ambientais, seja nos processos, seja nas matérias-primas. No final de 2020, este índice já era de 56%. Parte do esforço envolve chegar a 100% de utilização de algodão certificado, índice que fechou o ano passado em 79%.

Evolução e transparência

A empresa também definiu para o final do ano as metas de 75% de consumo de energia proveniente de fontes renováveis de baixo impacto (alcançou 65% ao final de 2020) e de ter uma cadeia 100% formada por fornecedores com certificação socioambiental (a marca chegou em 96% no ano passado). Outro objetivo é reduzir em 20% as emissões de gases de efeito estufa com relação aos níveis de 2017. O objetivo foi superado em 2020, com a redução chegando a 35%, mas a mensuração é constante e, portanto, o desafio segue vigente em 2021.

“Quando se fala em sustentabilidade, hoje, transparência é fundamental para ter credibilidade. Não basta apenas anunciar metas, e sim demonstrar em detalhes como as metas estão evoluindo ao longo do caminho”, diz Ferlauto. “No nosso caso, isso envolve um plano bem estruturado, com comprometimento do board e diálogo com todos os stakeholders.”

Tradição sólida

Para integrar ao seu planejamento os princípios de moda responsável, a empresa desenvolveu uma estratégia baseada em quatro pilares: desenvolvimento de fornecedores responsáveis; gestão ecoeficiente de todos os processos; engajamento de colaboradores, comunidades e clientes; e entrega de produtos e serviços menos impactantes. “As estratégias baseadas nessas diretrizes foram desdobradas com o engajamento de toda a empresa. A partir daí criamos compromissos públicos, transversais, que envolvem todas as áreas da empresa”, descreve o gerente-geral de Sustentabilidade.

Tudo isso representa a continuidade de uma sólida tradição nas práticas hoje englobadas sob o conceito de ESG, sigla em inglês para ambiental, social e governança. No braço social, o Instituto Lojas Renner, em operação desde 2008, já viabilizou mais de 900 projetos, aos quais foram destinados R$ 75 milhões, com mais de 215 mil pessoas diretamente beneficiadas.

A estratégia de negócio da Lojas Renner é suportada por um padrão de excelência em governança. Em 2020, a varejista comemorou 15 anos de atuação com o modelo corporativo pulverizado e também de listagem no Novo Mercado, o mais alto nível de governança da B3. A companhia foi a primeira no País a operar sob esse modelo pulverizado, no qual a totalidade das ações é negociada em Bolsa, sem existir nenhum acionista controlador.

Ainda no que diz respeito à governança, a empresa já alcançou um índice de 98,1% de adesão ao Código Brasileiro de Governança Corporativa, com um Conselho de Administração 88% formado por membros independentes e parte da remuneração variável dos executivos atrelada às metas de sustentabilidade.

Moda que conscientiza

O Selo Re foi criado em 2018 para destacar peças que contemplam algum atributo de sustentabilidade, funcionando como referência para os consumidores nas lojas físicas ou nos canais digitais. Um bom exemplo da disseminação dessas práticas na Renner é que, hoje, 95% do jeans produzido inclui algum atributo de sustentabilidade, a exemplo de redução do consumo de água no processo de fabricação – objeto de uma metodologia inovadora desenvolvida internamente – ou upcycling, que é a reutilização de materiais.

As iniciativas de upcycling da Renner são baseadas em duas fontes: sobras de tecidos nos fornecedores, que antes eram vistas como resíduos inaproveitáveis, e roupas usadas entregues nas lojas pelos consumidores, dentro do programa EcoEstilo, que também recolhe frascos e embalagens de perfumes depois do uso. “Desenvolvemos um tênis a partir da técnica de upcycling: o tecido de peças em jeans que seriam descartadas foi reaproveitado na produção dos calçados”, contou Ferlauto.

Há também coleções que promovem o engajamento dos consumidores na questão ambiental por meio da conscientização, como é o caso da Re Minas, que faz parte do Selo Re. Todos os itens da coleção foram confeccionados com algodão agroecológico plantado e colhido por produtoras rurais em municípios do norte de Minas Gerais.

A coleção é fruto do projeto Tecendo Autonomia, do Instituto Lojas Renner, braço social da varejista. Desde 2017, em parceria com o Centro de Agricultura Alternativa e associações de mulheres agricultoras de Minas Gerais, o Instituto proporciona qualificação a produtoras rurais para que possam plantar unindo seus saberes ancestrais no trato com a terra a técnicas de manejo mais sustentável.

Fonte: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,renner-impulsiona-a-moda-mais-sustentavel,70003830322