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Site CNC – Publicado em 26/12/2023
Apesar de beneficiar segmentos como o turismo, feriados em dias úteis impactam o varejo com queda no nível de atividade e aumento de custos operacionais
Com mais dias úteis, as perdas do comércio com os feriados em 2024 devem ser um pouco menores do que este ano, mas ainda com impacto significativo. Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o prejuízo do setor por conta de feriados nacionais deverá ser de R$ 27,92 bilhões, 4% menor do que em 2023, quando o prejuízo chegou a R$ 28,99 bilhões. Em média, cada feriado em dias comerciais de 2023 gerou um prejuízo de R$ 3,22 bilhões ao varejo.
A principal novidade no calendário é a inclusão de um novo feriado nacional em 2024, somando um total de 10 datas, agora com o Dia da Consciência Negra, em novembro, já celebrado em algumas regiões do país. A incidência dos feriados em dias úteis favorece alguns setores da economia, como o turismo, mas gera prejuízos para o comércio por conta de fatores como a queda no nível de atividade e elevação dos custos de operação.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que os feriados não são vilões da economia, mas que o setor produtivo é uma balança que precisa estar sempre em equilíbrio. “Nossos segmentos ligados ao turismo se beneficiam desse calendário, o que é muito positivo. Mas segmentos econômicos como o varejo registram perdas com lojas fechadas e menor movimentação de público, por exemplo. A validade desse levantamento é dar luz sobre o cenário e orientar as melhores decisões”, pontua.
Supermercados e automotivos lideram perdas
Pelas contas da CNC, cada feriado reduz a rentabilidade anual média do setor comercial como um todo em 1,29%. Desse modo, os feriados do próximo ano deverão impactar o excedente operacional do comércio em 9%. Os ramos de atividade em que a relação folha/faturamento se mostra mais elevada tendem a sofrer os maiores impactos. É o caso dos segmentos de hiper e supermercados e de comércio automotivo, que juntos responderão por quase a metade (40%) das perdas previstas. Esses dois segmentos concentram mais de 44% da folha de pagamentos do comércio brasileiro.
“Por mais que as vendas do varejo possam ser parcialmente compensadas nos dias imediatamente anteriores ou posteriores aos feriados, o peso relativamente elevado dos gastos com pessoal na atividade comercial é a principal fonte dos prejuízos impostos pelas datas de descanso, comprimindo as margens de operação do varejo diante de um público menor e da paralisação de atividades”, explica o economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes.
Outro fator que tende a impactar os feriados em 2024 é a nova portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, publicada em novembro deste ano, que determina que as atividades comerciais deverão recorrer a negociações coletivas autorizando o exercício laboral aos domingos e feriados, o que tende a dificultar a abertura dos estabelecimentos em dias considerados não uteis. A CNC participa de uma mesa nacional de negociação que tem intuito de adequar a nova diretriz às peculiaridades das atividades econômicas exercidas pelo comercio de bens, serviços e turismo.
Calendário de feriados em 2024
- 1º de janeiro (Confraternização Universal) – segunda-feira;
- 12 de fevereiro (Carnaval ) – segunda-feira;
- 13 de fevereiro (Carnaval ) – terça-feira;
- 14 de fevereiro /Cinzas – 4ª.feira ( ate 12 hs)
- 29 de março (Sexta-feira Santa – Paixão de Cristo)
- 21 de abril (Tiradentes) – domingo;
- 1º de maio (Dia do Trabalho) – quarta-feira;
- 30 de maio (Corpus Christi ) – quinta-feira;
- 7 de setembro (Independência do Brasil) – sábado;
- 8 de setembro domingo Padroeira Ctba
- 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida) – sábado;
- 2 de novembro (Finados) – sábado;
- 15 de novembro (Proclamação da República) – sexta-feira;
- 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) – quarta-feira;
- 25 de dezembro (Natal) – quarta-feira
REDAÇÃO AMANHA
17/11/2023
A agropecuária, principalmente o cultivo de soja, contribuiu para o resultado de 2021 dos estados de maior expansão, como o Rio Grande do Sul
Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu R$ 9 trilhões, com aumento de 4,8% em volume, após a queda observada em 2020, motivada sobretudo pelos efeitos da pandemia de Covid-19. A região Sudeste ampliou sua fatia no PIB de 51,9% em 2020, para 52,3% em 2021, intensificando sua posição na liderança, com mais da metade da economia brasileira. Já a região Sul passou de 17,2% para 17,3% do total nacional, em igual comparação. Todos os estados apresentaram crescimento em volume do PIB: o Rio Grande do Sul registrou a maior variação, 9,3%, seguido por Tocantins, 9,2%, e Roraima, 8,4%. Essas são informações das Contas Regionais 2021, elaboradas pelo IBGE. Os resultados foram acima da média nacional (4,8%) em 14 estados. “Eles cresceram, em média, 6,8%”, analisa Alessandra Poça, gerente de Contas Regionais do IBGE. Os maiores aumentos em volume ocorreram no Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%), Roraima (8,4%), Santa Catarina (6,8%) e Acre (6,7%). A agropecuária, principalmente o cultivo de soja, contribuiu para o resultado de 2021 nestes estados, exceto em Santa Catarina, onde esta atividade variou 0,5%.
Além da agropecuária, no Rio Grande do Sul, o resultado das Indústrias de transformação influenciou o desempenho, sobretudo fabricação de máquinas e equipamentos. No Tocantins, a construção também contribuiu com crescimento de 22,6%. Em Santa Catarina, a quarta maior variação em volume do PIB, o resultado deveu-se ao desempenho de indústrias de transformação, principalmente confecção de artigos do vestuário e acessórios, fabricação de máquinas e equipamentos e fabricação de peças e acessórios para veículos automotores. Os outros 13 estados cresceram abaixo da média, foram eles: Ceará, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Pará, Paraná, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os três estados da Região Centro-Oeste tiveram seus resultados influenciados pelo resultado negativo em volume da agropecuária.
“Mas o crescimento em volume dos serviços compensou a forte queda em volume da agropecuária em 2021”, esclarece Alessandra. Em termos de posição relativa, seis estados trocaram de posição entre 2020 e 2021. Rio Grande do Sul, que havia caído para a quinta posição em 2020, voltou a ocupar a quarta em 2021, trocando de posição com o Paraná. Mato Grosso, pelo segundo ano consecutivo, avançou mais uma posição e, novamente devido ao ganho relativo da agropecuária, avançou para a 11ª posição, ultrapassando Pernambuco que caiu para a 12ª. Acre também subiu uma posição, para a 25ª, enquanto o Amapá caiu para a 26ª. O PIB per capita do Brasil, em 2021, foi de R$ 42.247,52, aumento de 17,6% em valor em relação a 2020 (R$ 35.935,74). O Distrito Federal manteve-se como a Unidade da Federação com o maior PIB per capita brasileiro (R$ 92.732,27), 2,2 vezes maior que o PIB per capita do país. Mato Grosso ocupou a segunda posição, com PIB per capita de R$ 65.426,10, seguido por Santa Catarina, com R$ 58.400,55. Apenas estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste apareceram entre os dez maiores PIB per capita do país.
Site cnc out 23
- Valor Econômico destaca que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) da CNC caiu 3% em outubro ante setembro, para 112,8 pontos. Foi o mais intenso desde janeiro deste ano (-4,3%), informou ontem a confederação. Na comparação com outubro do ano passado, a retração foi de 13,1%. “Tivemos aprofundamento na redução do otimismo dos comerciantes”, resumiu a economista da CNC responsável pelo Icec, Izis Ferreira.
- Em outra reportagem, Valor aponta que o brasileiro tem alto volume de dívidas em atraso, mesmo com a melhora da renda disponível das famílias em 2023. Fabio Bentes, economista da CNC, opina que o efeito positivo da flexibilização da política monetária ainda vai demorar para aparecer no comércio, mesmo considerando o Desenrola e os feirões de renegociação de dívida.
de Redação
O programa da C&A que garante a destinação correta de peças usadas completou seis anos neste mês. Chamado de Movimento ReCiclo, a iniciativa celebra a data com o marco de 270 mil peças arrecadadas, o que equivale a 80 toneladas. Neste ano, foram recolhidas 57 mil itens até o momento.
O programa foi criado em 2017 e, atualmente, está presente em 206 lojas da C&A espalhadas pelo Brasil. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (Abit) diz que, todos os anos, cerca de 170 mil toneladas de resíduos têxteis são descartadas de forma incorreta no lixo comum.
“O volume de descarte de peças usadas é enorme no país e trabalhamos cada vez mais nos processos de confecção, produção e no fim de uso para mudar essa realidade”, destaca Cyntia Kasai, gerente-executiva de ASG na C&A.
As peças que são depositadas nas urnas verdes do programa são encaminhados para três possíveis caminhos: upcycling (através da recuperação das fibras de tecido das peças descartadas), reciclagem ou doação.
Mais 10 mil peças foram reaproveitadas com o upcycling, quase 25 mil foram enviadas para reciclagem e mais de 37 mil peças que estavam em boas condições foram doadas para instituições que são parceiras do Instituto C&A.
Desde 2021, a varejista de moda também cria cápsulas de jeans circulares que vieram do reaproveitamento de peças coletadas das urnas e sobras de produção. A iniciativa rendeu o Prêmio destaque Eco Amcham 2022.
O Movimento ReCiclo é uma iniciativa estratégica consolidada da C&A e é implementada em todas as unidades. Além do descarte têxtil, as clientes também podem descartar frascos e embalagens vazias de cosméticos e eletrônicos, e os itens coletados são descartados por uma empresa parceira da C&A, que garante o descarte ambientalmente adequado.
de Redação
A Lojas Renner S.A. está fortalecendo seu time feminino em carreiras ligadas à tecnologia em toda a empresa, à medida que celebra os dois anos de sua comunidade interna de talentos tech. Atualmente, aproximadamente 30% dos profissionais de tecnologia na varejista são mulheres, o que representa o dobro da média nacional de 12,3% em cargos de tecnologia.
A empresa busca expandir a presença feminina em setores como TI, Dados, Digital e Ágil, alinhando-se à predominância de mulheres em seu quadro de colaboradores, que supera os 60%. A Lojas Renner S.A. também estabeleceu parceria com a PrograMaria, uma organização focada na formação, engajamento e conexão de mulheres na área de tecnologia, que já beneficiou mais de 40 mil pessoas.
“O compromisso com o protagonismo feminino faz parte da história da Lojas Renner. Somos um ecossistema de moda e lifestyle guiado pelo propósito de encantamento e feito por mulheres e para mulheres”, afirma a diretora de Gente e Sustentabilidade, Regina Durante.
Essa parceria inclui o apoio a programas e eventos da PrograMaria no Brasil, bem como ações internas da varejista voltadas para atrair e recrutar talentos femininos, incluindo a indicação de candidatas para vagas em diferentes setores. Além disso, a Lojas Renner S.A. patrocinou a jornada online PrograMaria Sprint Dados: Ampliando Fronteiras, na qual profissionais da empresa compartilharam conhecimentos com a comunidade.
Comunidade tech
A comunidade tech da Lojas Renner S.A. opera no ritmo 4.0, atuando nas áreas de TI, dados, ágil e digital, promovendo conexões entre equipes internas, profissionais externos e estudantes. Essa iniciativa visa impulsionar carreiras profissionais globais, por meio da atração de talentos e da criação de um ambiente inovador que melhora a experiência do cliente.
“Buscar ferramentas que contribuam para aumentar a representatividade feminina em segmentos tradicionalmente masculinos é parte do nosso objetivo de construir um ambiente corporativo plural e igualitário”, destaca Regina.
Outras ações
A parceria da empresa com a PrograMaria inclui iniciativas destinadas ao público feminino. Entre elas, destacam-se encontros mensais com colaboradoras de tecnologia para discussões sobre carreiras. Além disso, a empresa produz periodicamente uma série de podcasts disponíveis no Spotify, nos quais profissionais das áreas tech discutem inovação, seu impacto no varejo da moda e sua aplicação dentro da Lojas Renner S.A. Um dos episódios abordou o protagonismo feminino no segmento de tecnologia.
“Somos menos de 20% do mercado de tecnologia e as mulheres da área buscam trabalhar em empresas comprometidas com diversidade e inclusão, porque sabem que o dia a dia ainda é muito desafiador. Além de apresentar talentos, a parceria cria impacto positivo na jornada das mulheres”, declara Iana Chan, fundadora e CEO da PrograMaria.
A Lojas Renner S.A. também promove workshops, eventos, conteúdos e programas de desenvolvimento de carreiras específicos para mulheres e lideranças femininas. Essas iniciativas estão
18/09/2023 ag Brasil
A expectativa do mercado é que a taxa básica seja reduzida para 12,75% ao ano na próxima quarta-feira
Pela quarta semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu, passando de 2,64% para 2,89%. A estimativa está no boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. Superando as projeções, no segundo trimestre do ano a economia brasileira cresceu 0,9%, na comparação com os primeiros três meses de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 3,4%. O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. No semestre, a alta acumulada foi de 3,7%.
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – teve queda de 4,93% para 4,86%. A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Segundo o BC, no último relatório de inflação a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.
Em agosto, influenciado pelo aumento do custo da energia elétrica, o IPCA foi de 0,23%, segundo o IBGE. O índice é superior ao registrado em agosto do ano passado, quando havia sido observada deflação (queda de preços) de 0,36%. O IPCA acumula taxa de 3,23% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 4,61%. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante da forte queda da inflação, o Copom iniciou, no mês passado, um ciclo de redução da Selic.
A última vez em que o Banco Central tinha diminuído a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano, em meio à contração econômica gerada pela pandemia de Covid-19. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em março de 2021, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. A partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. Nesta terça (19) e quarta-feira (20), ocorre a sexta reunião do ano do Copom para a definição da Selic. A expectativa do mercado é que a taxa básica seja reduzida para 12,75% ao ano. Na ata do último encontro, os membros do colegiado já previam cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. Segundo o documento, o órgão avalia que esse será o ritmo adequado para manter a política monetária contracionista [juros que desestimulam a economia] necessária para controlar a inflação. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Da redação, com agências Exame 20.9.23
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta quarta-feira, 20, que não há previsão de revisão da alíquota zero do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 de empresas aderirem ao programa Remessa Conforme. Durigan participou de evento sobre a tributação de comércio eletrônico promovido pelo IDP.
Hoje, a alíquota é de 60%, mas a taxa é zerada para compras de até US$ 50 em plataformas que foram habilitadas no programa da Receita Federal. O número dois de Haddad disse que considera injusta a repercussão em redes de que está havendo taxação em compras internacionais e frisou que o programa Remessa Conforme convida empresas a aderirem e zera a alíquota federal. Em contrapartida, há cobrança uniforme de 17% de alíquota do ICMS, tributo estadual.
“Só vamos fazer a revisão dessa alíquota zero quando dialogarmos com empresas, varejo e verificarmos que há falta de isonomia tributária. O Ministério da Fazenda quer que haja concorrência”, afirmou o secretário-executivo.
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Durigan afirmou que a sensação de aumento de alíquota reflete a ampliação da fiscalização da Receita Federal. Na visão do secretário, a alíquota de importação de 60% nas transações internacionais realizadas entre pessoa jurídica e pessoa física nunca teve uma fiscalização satisfatória e os estados não tinham adesão e coerência para fiscalizar e tributar o ICMS. O Remessa Conforme mudou esse cenário e quem não adere ao sistema é tratado na forma da lei.
“A importância de discutir a remessa até US$ 50 é porque quase 100% das nossas entradas são dessas remessas de baixo custo. Evidentemente toda a pressão popular que existe, o debate que existe com as empresas, e-commerce e varejo está focado nas remessas até US$ 50. Recebemos pouca demanda de remessas acima de US$ 50. O Remessa Conforme ataca a principal questão, que é de compras até US$ 50. Podemos fazer isso como próximo passo, de endereçar a discussão para remessas acima de US$ 50”, disse Durigan.
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Shein zera a cobrança do ICMS
O presidente da Shein na América Latina, Marcelo Claure, revelou na terça-feira, 19, em entrevista exclusiva à EXAME, que a varejista chinesa vai isentar de seus clientes a taxa do ICMS em compras de até US$ 50. O anúncio ocorre após a empresa aderir ao Remessa Conforme, da Receita Federal.
Hoje, as empresas participantes do Remessa Conforme têm isenção do imposto de importação, mas cobrança de 17% de ICMS sobre as compras. A decisão da empresa chinesa em subsidiar o imposto estadual, segundo Claure, pretende manter o poder de compra dos clientes.
Realizado anualmente, o ranking Ibevar-FIA 2023 revela as empresas do varejo brasileiro com maior faturamento. Além disso, também avalia e reconhece os principais players do varejo brasileiro em diversas categorias e segmentos. Ao todo, foram 120 empresas listadas para participar do ranking.
A Centauro (Moda e Esporte) lidera a lista dos mais admirados por consumidores e colaboradores deste ano. O ranking é seguido por Kipling (Bolsas e Malas), Oxxo (Conveniência), Havan (Departamentos), Magazine Luiza (Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Móveis), Leroy Merlin (Material de Construção) e Pets (Petlove).
Foi utilizada tecnologia de Inteligência Artificial Natural Language Processing para analisar milhões de manifestações espontâneas, em textos e vídeos, nas redes sociais para chegar ao resultado. São levados em consideração 31 subsegmentos do varejo, com a revelação das mais admiradas em cada um deles.
O estudo também indica as empresas que mais cresceram no período de 2021 a 2022 nos diversos setores, levando em consideração balanços e relatórios publicados pelas varejistas. Entre os destaques estão Giassi & Cia (Supermercados), com crescimento de 62%, Lojas CEM em (Eletroeletrônicos e Móveis), com aumento de 14%, Grupo Inditex (Moda e Esporte), com mais de 200% de alta nos negócios, O Boticário (Drogarias e Perfumarias), que registrou 30% de crescimento, e a Cacau Show (Franquias), registrando aumento de 93%.
O ranking Ibevar – FIA Business School 2023 analisa 120 empresas do varejo nacional, que representam quase 30% do consumo de bens no país, desconsiderando veículos. De acordo com o levantamento, que teve como base o balanço divulgado pelas empresas, além de publicações especializadas sobre o segmento, as três maiores varejistas do Brasil são Carrefour, R$108 bi, Assaí, quase R$60 bi, e Magazine Luíza, com mais de R$45 bi.
Na avaliação do retorno sobre o capital investido, a empresa com o melhor índice é a Track & Field, que chegou a 19,6% de retorno.
“Aportamos recursos analíticos sofisticados para identificação e análise das posições. Com isso, são evidenciadas surpresas, como por exemplo, pequenas empresas varejistas muito bem avaliadas pelo público consumidor” afirma Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School.
NEGÓCIOS |
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Diferente da tensão entre Biden e Xi Jinping, no mundo da moda, a China e os EUA estão se entendendo. A varejista asiática Shein anunciou a compra de um terço do grupo Sparc Holings, dono da Forever 21. | ||
Como vai funcionar? Basicamente, os produtos da Forever 21 vão ser vendidos na plataforma da Shein, e as peças da marca chinesa serão encontradas nas lojas físicas da Forever 21, nos EUA. | ||
Com isso, a Shein ganha os clientes que preferem experimentar antes de fazer a compra online. Já a Forever 21 vai exibir suas blusinhas em um aplicativo que conta com 150 milhões de usuários no mundo. | ||
Tá, mas que grupo é esse? |
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Ainda que o nome pareça estranho, o Sparc Holdings é uma joint venture que também é dono de marcas como Nautica, Reebok e Aéropostale. Suas vendas globais já ultrapassaram US$ 12 bilhões. | ||
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Ao mesmo tempo, além da cartela de clientes, o conhecimento em e-commerce global da Shein vai oferecer ao grupo Sparc a capacidade de expandir ainda mais o crescimento de suas marcas. | ||
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Bottom-line: Com exemplos de negócios parecidos no mercado de luxo, como a compra da Capri Holdings pela Tapestry, a ideia de unir concorrentes pra ganhar força está virando tendência no mercado da moda |