29 de maio de 2023 Assessoria –

 

O Shopping Jardim das Américas, importante centro de compras da região leste de Curitiba, está trazendo ainda mais opções para seus visitantes. Com o objetivo de oferecer um mix diversificado e atualizado, o empreendimento tem o prazer de anunciar a abertura de novas marcas: Cavezzale, Zutti, Kopenhagen, Cinnamon Perfumes e Meg Teen, além da ampliação da Prata e Arte.

Com a abertura dessas novas lojas, o Shopping Jardim das Américas reforça seu compromisso em oferecer uma experiência completa aos seus clientes. Além das opções de compras, o centro comercial conta com uma ampla praça de alimentação, salas de cinema, serviços diversos e uma programação de eventos diversificada ao longo do ano.

O gerente geral do Shopping Jardim das Américas, Juliano Faria, expressou sua satisfação com a chegada das novas marcas: “Estamos muito felizes em trazer essas marcas renomadas para o nosso shopping. Temos o compromisso de proporcionar aos nossos clientes o que há de melhor no mercado, e a chegada de novas marcas reforça esse comprometimento”.

Os clientes podem desfrutar de um ambiente moderno, agradável e repleto de opções, seja para um momento de lazer, um encontro com amigos ou para encontrar produtos diferenciados. 

Cavezzale

 

A Cavezzale, renomada grife de bolsas, malas, carteiras e acessórios, traz toda a sofisticação para os frequentadores do shopping. Com um design diferenciado e produtos de alta qualidade, a marca está localizada no 1º Piso.

Zutti

Já a Zutti, marca conceituada de calçados, chega ao Shopping Jardim das Américas oferecendo uma ampla coleção de sapatos, bolsas e acessórios exclusivos, já com os lançamentos do outono/inverno. No Piso Térreo, a marca curitibana está há mais de 20 anos calçando os mais variados estilos de mulher, combinando estilo e conforto.

Kopenhagen

 

Para os amantes de chocolates finos, a Kopenhagen é imperdível. Com mais de 90 anos de tradição, a marca é reconhecida pelo sabor inigualável de seus produtos e pela excelência em cada detalhe. Os visitantes do Shopping Jardim das Américas agora poderão desfrutar das delícias da Kopenhagen em um ambiente acolhedor e convidativo. Além dos chocolates, tem cafés, sobremesas e sorvetes no novo quiosque localizado no 1º Piso.

Cinnamon Perfumes

Para quem gosta de fragrâncias importadas, a dica é a Cinnamon Perfumes, no 1º Piso, com os mais variados e desejados perfumes e cosméticos, de diversas marcas renomadas internacionais.

Meg Teen

E sabe aquela dificuldade para encontrar opções quando os filhos estão crescendo? No 1º Piso, a Meg Teen tem roupas tanto para meninos como meninas, do tamanho 10 ao 20.

Prata e Arte

Além disso, na Prata e Arte, a novidade é a localização. Ela está em um espaço maior, no 1º Piso, com uma loja totalmente reformada, mais moderna e um ambiente mais aconchegante.

Diego Mendesda CNN São Paulo 27/05/2023 às 23:00 | Atualizado 28/05/2023 às 08:55

A crise no varejo brasileiro está fazendo o setor rever o clássico modelo de negócios. Os desafios enfrentados por grandes varejistas como Lojas Americanas, Tok Stok, Amaro, Riachuelo, Marisa, Renner e Livraria Cultura, por exemplo, acende um alerta em todo o comércio do país.

Essa temporada desafiadora para os negócios do varejo fez com que marcas fortes do mercado entrassem para o grupo das varejistas que estão fechando suas lojas e enxugando operações.

Segundo Max Mustrangi, especialista em reestruturação de empresas e CEO da Excellance, a Americanas, Marisa e Tok&Stok não devem ser as únicas empresas a enfrentar problemas de alavancagem financeira excessiva.

“Riachuelo, Via Varejo, Magalu, Natura, C&A, Carrefour, Pão de Açúcar, enfim, não faltam empresas que não estão indo bem”, avalia.

Mustrangi projeta que deve ocorrer novos pedidos de recuperação judicial, porque muitas empresas estão no limite para lidar com o cenário atual.

“Os pedidos não param de crescer em relevância. As empresas estão passando por problema de alavancagem financeira excessiva e sem fluxo de caixa para o pagamento de suas dívidas. Não há dúvidas que isso deve acender um sinal de alerta para todos os empresários, independentemente do porte e segmento de suas companhias”, alerta.

Ulysses Reis, especialista em varejo e professor da Strong Business School comenta que em 2020 e 2021, com o início da pandemia, veio junto com o lockdown e também com uma série de mudanças econômicas. Boa parte da população do mundo foi retirada do mercado de trabalho durante esse período.

“Algumas pessoas conseguiram trabalhar em home office, mas muitas outras profissões, como pessoas que trabalham no varejo, em mineração e transportes e mesmo na parte de hotelaria e outras áreas, tiveram que parar de trabalhar”, lembra Reis. Ele explica que essa situação teve um custo e está sendo pago agora em 2022 e 2023.

“Governos de vários países lançaram mão de programas de apoio a pessoas que estavam fora do mercado de trabalho. Estes programas acabaram gerando uma questão inflacionária que está acontecendo em quase todos os países do mundo. A gente poderia dizer que o custo da pandemia está sendo pago agora pelas famílias e pelas empresas”, diz Reis.

Combinado a isso, destaca o especialista, ainda houve um problema de desestruturação do funcionamento da cadeia produtiva e logística do planeta. “Com essas empresas fechadas, não houve investimento e desenvolvimento de portos e transportes, agravando ainda mais o cenário. Foi criada uma situação mundial em que todo o sistema produtivo ficou desestruturado, teve um custo muito elevado e está sendo pago hoje”.

Para ele, como as pessoas, durante a pandemia, se acostumaram a comprar de uma forma diferente, ou seja, passaram a comprar nas suas casas, recebendo o produto em casa, “agora estamos tendo que reestruturar toda a cadeia produtiva de distribuição, causando um impacto muito forte.”

Concorrência

Outro ponto que fez com que o comércio brasileiro entrasse em uma crise foi o avanço dos sites estrangeiros de vendas. Plataformas como Shein, Shopee e AliExpress entraram nas casas dos brasileiros com produtos que agradaram às pessoas e com um preço muito mais baixo do que os praticados no país.

O Ministério da Fazenda anunciou que passará a fazer a cobrança dos impostos sobre produtos de marketplaces chineses no momento da compra, e evitar sonegações, justamente para combater essa concorrência desleal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou de “digital tax”, é o imposto de 60% sobre a compra que já existe, mas que será recolhido na fonte, antes do envio da mercadoria.

Reis diz que as grandes empresas brasileiras que trabalham concorrendo com as estrangeiras no varejo, estão sofrendo neste cenário. Os sites estrangeiros estão atuando na área do e-commerce, não diretamente estando no país. Ou seja, não tem custos como tem uma loja física, equipe, ponto de venda, aluguel, impostos, enfim.

“Na verdade, elas têm uma série de benefícios a favor delas — produzem lá fora e trazem para cá.”

Porém, uma parte das empresas brasileiras também importa produtos deles e revende aqui, o que também representa custo. “Então, as nacionais, dificilmente tem como concorrer com os sites internacionais que usam o meio digital.”

Com juros altos, crédito restrito, pedidos de recuperação judicial e falência se intensificando, várias lojas estão vivendo com esse problema financeiro.

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No início de 2023, as Lojas Americanas entraram com um pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A dívida da varejista é de cerca de R$ 43 bilhões, no qual envolvem aproximadamente 16,3 mil credores. Na época, a empresa divulgou um fato relevante mostrando uma “inconsistência financeira” de R$ 20 bilhões em seu balanço.

Segundo a empresa, a companhia vai seguir operando normalmente nas mais de 1.700 lojas físicas em todo o Brasil, sites e apps, dentro das regras do processo de recuperação judicial.

Outra empresa, a Renner, anunciou no início de maio que fechou 20 lojas de suas marcas no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses de 2022. No total, foram 13 unidades da Camicado, quatro da própria Renner e três da Youcom.

Em nota, a empresa disse que costuma fazer ajuste de portfólio de lojas e o saldo líquido é sempre positivo. “Entendemos que as aberturas e os fechamentos são movimentos naturais do varejo. A companhia segue fazendo uma análise do desempenho das suas operações, como sempre fez, agora levando em conta o fluxo de clientes pós-pandemia, o que ocasionou uma revisão maior e mais concentrada nesse início de ano.”

Afirmaram que pode haver fechamentos pontuais, dentro da normalidade e que, na mesma forma, nos próximos meses, vão retomar o volume de inaugurações de novas lojas.

A varejista de moda Marisa também anunciou, no dia 16 de maio, que planeja fechar 91 lojas no terceiro trimestre de 2023, 27%, ou quase um terço das 334 unidades existentes até o fim de 2022, mas que faz parte de um plano de capitalização e reestruturação.

Reforça que, com a finalização dos fechamentos de 91 lojas neste trimestre [abril a junho], a companhia estima aumento de Ebitda de R$ 62 milhões em base anual recorrente.

A Riachuelo fechou a sua loja conceito localizada na rua Oscar Freire, nos Jardins, região nobre de São Paulo. Inaugurada em novembro de 2013, o espaço ocupava 1.200 metros quadrados na esquina com a rua Haddock Lobo, um dos pontos mais concorridos do comércio do País.

Mas, ressalta que esse fechamento foi pontual e visa o crescimento sustentável do Grupo. “Temos uma loja há menos de 1km, na Avenida Paulista e estamos em vias de inaugurar outra na região.”

A Riachuelo está em negociação com outros espaços para abertura de novas unidades, em linha com o seu plano estratégico.

A icônica Livraria Cultura está em uma situação mais complicada. O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) negou recurso apresentado pela livraria e a empresa voltou a ter sua falência decretada. Para o desembargador J.B. Franco de Godoi, a empresa não tem condições econômicas de cumprir com seu plano de recuperação.

A livraria esclareceu que a decisão de ter novamente falência decretada não fala de novo descumprimento do Plano de Recuperação Judicial, mas sim, se refere aos mesmos temas da decisão de fevereiro, pois não há novas alegações de descumprimento do Plano.

“Estamos em plena atividade, em estrita conformidade com o Plano e não há nenhum credor solicitando a falência da Livraria neste momento. A única pendência até então — o pagamento do crédito do Banco do Brasil — já está sendo resolvida.”

A Tok&Stok, uma das maiores varejistas de móveis do Brasil, também fechou algumas lojas e promoveu saldões com ofertas de até 50% para acabar com o estoque das unidades. A consultoria de tecnologia Domus Aurea, com sede em Barueri (SP), pediu a falência da empresa em um tribunal de São Paulo.

A alegação é que a varejista tem uma dívida de R$ 3,8 milhões, referente a um projeto que foi suspenso. O valor é questionado pela Tok&Stok, de acordo com fontes.

A varejista de moda Amaro pediu à Justiça de São Paulo a homologação de seu pedido de Recuperação Extrajudicial, processo em que a empresa faz acordo com seus credores.

A companhia soma dívidas de R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores.

Tanto a Tok&Stok quando a Amaro disseram que não vão se manifestar sobre o assunto.

 

15/05/2023 00:10  JOTA

Um dos cenários crescentes no Brasil quando se fala de trabalho, previdência e tributação é o mercado de trabalho informal: desde trabalhadores sem registro até autônomos atuando sem a devida regularização – deixando o trabalhador desprotegido e resultando na redução da arrecadação de impostos. Diante disso, o Estado criou figuras para reduzir a informalidade e incentivar formas alternativas de prestação de serviços, como a possibilidade de criação de microempresas (ME), inclusive individuais (MEI) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).

Apenas em 2021 foram abertos 3,9 milhões de novos MEIs, segundo dados do Sebrae e da Receita Federal. Isso significa que 8 a cada 10 empresas criadas no Brasil no período analisado foram MEIs. A mesma pesquisa revelou o registro de 682 mil novas MEs, número correspondente a 17,35% das novas empresas, demonstrando a relevância das modalidades em comento, que somadas representam mais de 90% dos CNPJ ativos.

Um dos atrativos das mencionadas modalidades é a desburocratização, principalmente no tocante ao recolhimento de tributos e contribuição previdenciária. Entretanto, empreendedores de pequeno porte vêm tendo problemas relacionados ao seu enquadramento como ME, MEI ou EPP, uma vez que tal delimitação decorre do faturamento anual da companhia.

Pela legislação atual, enquadra-se como ME a companhia que fatura até R$ 360 mil, como MEI os empreendedores que faturam até R$ 81 mil, e como EPP as empresas que faturam até R$ 4,8 milhões. O mais grave é que, apesar da crescente inflação nos últimos anos, tais valores não sofrem reajustes desde 2018, de modo que o aumento na receita bruta não representa, necessariamente, ganho real.

Por um lado, o Estado tem ciência que o aumento dos limites para enquadramento também representará, sob certo ponto de vista, redução na arrecadação de tributos, já que estenderia alguns benefícios a novas faixas de faturamento. Por outro, a falta de ajuste traz consigo justamente as consequências apresentadas no início do texto: companhias regularizadas passam a faturar mais – principalmente em decorrência da inflação – e deixam de se enquadrar como ME/MEI/EPP.

Não tendo estrutura para se organizar sem as facilidades oferecidas por tais modalidades, há um grande risco de a companhia e seus trabalhadores retornarem para a informalidade. Assim, há uma queda na arrecadação de tributos, de contribuições previdenciárias e até mesmo precarização de relações de trabalho, que podem ocorrer tanto com o empreendedor quanto através da contratação de empregados sem o devido registro em carteira.

No intuito de contornar tal situação, atualmente tramitam alguns projetos legislativos que visam, principalmente, aumentar o limite de faturamento permitido para enquadramento como ME/MEI/EPP. Os principais projetos em curso são os PLPs 108/2021 e 127/2021, que alteram a Lei Complementar 123/2006.

PLP 127/2021 propõe a elevação da receita bruta máxima permitida para o Simples Nacional: microempresas poderão ter faturamentos de até R$ 869.480,43, enquanto Empresas de Pequeno Porte poderão ter faturamento de até R$ 8.694.804,31. Já o PLP 108/2021 permite que companhias com faturamento de até R$ 144.913,41 possam ser enquadradas como MEI.

Além da alteração quanto ao limite de faturamento, o PLP 108/2021 também prevê o aumento no número de empregados contratados pela MEI de um para dois. Quanto ao salário, mantém-se o texto atual, no sentido de fixar o pagamento em um salário-mínimo ou no piso salarial da categoria profissional.

Ambos os projetos já estão em fase avançada de tramitação: enquanto o PLP 127/2021 está no plenário do Senado, o PLP 108/2021 está na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, pronto para submissão ao plenário. A expectativa é que ambos os projetos sejam votados ainda em 2023, principalmente em razão da latência de temas de cunho tributário, que vêm sendo cobrados pelo mercado financeiro e seus investidores.

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Colaboraram neste artigo Fernanda Oliveira da Silva e Renan Duarte

10 de maio de 2023 · por Moroz Assessoria · em Fecomércio/CNC·

Os paranaenses se mantêm no topo da lista dos mais endividados do país. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 93,8% da população do estado possuía algum tipo de dívida em abril. O patamar foi praticamente o mesmo registrado em março, quando 93,5% das famílias estavam endividadas. Em abril de 2022 o endividamento atingia 91,6% dos lares paranaenses.

A inadimplência apresentou melhora, passando de 22,5% de paranaenses com contas atrasadas em março para 22,2% em abril. E os que não terão condições de quitar seus débitos correspondiam a 7,7% em março e baixaram para 7% em abril.

No cenário nacional, o segundo trimestre de 2023 começou com estabilidade no percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer. Em abril, 78,3% das famílias brasileiras estavam endividadas, mesmo índice de março. Desse total, 17,3% consideram-se muito endividadas, indicador que voltou a crescer após duas quedas.

Na análise por faixa de rendimentos, observa-se que o endividamento aumentou entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos, passando de 92,3% em março para 94% em abril. Já entre as famílias de menor renda, o endividamento se manteve em 93,7%.

Tipo de dívida

As dívidas mais comuns dos paranaenses continuam sendo feitas no cartão de crédito, com 80%, seguido pelo financiamento de veículo, com 9%, e pelo financiamento imobiliário, com 8%.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Fecomércio/PR

 de Redação  26 de abril de 2023 no Destaque do diaEconomiaNotícias

Os brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos aos governos federal, estaduais e municipais. A marca será registrada pelo Impostômetro, painel instalado na sededa Associação Comercial de São Paulo, no centro histórico da capital paulista, às 12h desta quarta-feira, 26 de maio.

A marca será atingida com sete dias de antecedência na comparação com 2022. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

“A alta de impostos que tivemos aconteceu pelo aumento da inflação, que incide diretamente nos preços dos produtos e eleva a arrecadação”, diz Marcel Solimeo, economista da ACSP.

Impostos x Dias das Mães

A tradicional data de Dia das Mães, época em que o comércio ganha fôlego, pode representar números expressivos em arrecadação tributária. Ainda de acordo com Solimeo, a carga embutida em presentes afetará o bolso dos filhos que decidirem realizar compras nesse período.

Os perfumes (nacionais) podem atingir até 69,13% de tributos. No caso das joias, os tributos podem chegar em 50,44%. Com pouco menos de tributos, temos as bolsas (geral) com 39,95%. O cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

 

Evolução da carga tributária

Criado em 2005, o painel eletrônico completou 18 anos no dia 20 de abril. “Tivemos um aumento bastante significativo depois da inauguração do painel pois, naquela época, a carga tributária era inferior a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Atualmente, ela está na casa dos 35%. Ou seja, de toda riqueza que se produz no Brasil, mais de um terço se converte em impostos, taxas e contribuições em diversas formas de tributos”, diz Solimeo.

Esse avanço, continua Solimeo, foi bastante significativo apesar das campanhas e todo o esforço em prol da conscientização por parte da população sobre a quantidade impostos pagos diária, mensal e anualmente.

Entre as iniciativas para conscientizar o consumidor sobre o tema, Solimeo cita a implementação do valor de impostos na nota fiscal, que serve para contabilizar e mostrar para o contribuinte a quantidade exata de tributos que ele paga quando adquire um produto, serviço ou bem.

 de Gabrielly Mendes 28 de abril de 2023 no Destaque do diaNotíciasVarejo

 

Atento ao cenário econômico, o consumidor brasileiro aumentou o número de marcas que consome. A estratégia tem o objetivo de contornar a alta nos preços observada nos supermercados e no bolso do trabalhador.

Refletindo a progressiva alta ao longo do trimestre, o arroz e o feijão apresentam aumento no número de marcas disponíveis nas gôndolas, segundo o Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros, com números do primeiro trimestre do ano, apresentado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O arroz foi de 65 para 68, em comparação com o mesmo período de 2022. O feijão apresentou crescimento de 67 para 71 marcas.

O estudo também evidenciou a busca por produtos dos próprios supermercados que têm, em média, diminuição de 15% a 25% nos preços. Algumas redes supermercadistas já reportam a presença de 50% desses itens na cesta de compras do brasileiro, que deseja manter o consumo dos alimentos sem gastar mais caro por isso.

“Grande parte da renda das famílias é direcionada para a alimentação. Temos observado que o consumidor está muito mais atento aos preços, fazendo pesquisas e comparações. Por outro lado, vemos os supermercados preocupados em oferecer alternativas com preços que cabem no bolso dele. Ou seja, o aumento no número de marcas está relacionado à chegada de opções regionais e seus valores”, explica Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

 

Crescimento do consumo

O índice apontou alta acumulada de 1,98% no primeiro trimestre, número que reflete o abastecimento dos lares com produtos para a Páscoa e o pagamento adicional de R$ 150,00 por crianças de até seis anos para 8 milhões de famílias inscritas nos programas de transferência de renda do governo federal.

A maior variação do consumo no período foi registrada em março, com alta de 7,29% ante fevereiro. Na comparação com março de 2022, a alta é de 4,58%. A entidade prevê um crescimento de 2,5% do consumo nos lares brasileiros em 2023.

 

Raquel Brandão

Publicado em 12 de abril de 2023 às, 15h55.  EXAME

O avanço acelerado da venda das plataformas online internacionais, especialmente as chinesas como Shopee, Shein e AliExpress, fez as varejistas brasileiras pressionarem o governo por medidas que mudassem a dinâmica de competição. A primeira ação nesse sentido deve sair do papel em breve: a Receita Federal confirmou que aumentará a fiscalização para taxar compras até US$ 50. “O  que queremos é uma competição justa”, disse o CEO da C&A (CEAB3), Paulo Correa, em entrevista às vésperas da decisão da Receita.

A principal alegação do setor varejista é de que essas companhias não pagam tributos como os nacionais, tampouco respeitam regras locais de segurança ao trabalho e combate à pirataria. “Temos zero problemas com competição. Só acreditamos que ela precisa ser justa, igual. Se ela não é justa, de algum jeito isso tem de ser corrigido”, argumenta Correa. 

Ainda assim, o executivo diz que a C&A não tem sido tão impactada pela competição dos sites internacionais. “O mercado de confecção no Brasil em relação a 2019 não cresceu. A C&A cresceu quase 20%. Certamente esses caras [plataforma internacionais] tão ganhando espaço, mas a gente está crescendo, então tem outros doando mais esse market share para eles”. 

Em 2022, a C&A registrou um avanço de 20% na receita líquida, para R$ 6,18 bilhões. lucro líquido do ano, no entanto, não chegou a R$ 1 milhão, ficando 99,8% menor. O grande impacto veio das despesas financeiras, que cresceram 239%, para R$ 311,5 milhões. “Queremos crescer este ano, com margem bruta e rentabilidade, independentemente do cenário macro.”

Ritmo de abertura de lojas vai cair por causa dos juros

O ambiente de juros elevados, com a Selic a 13,75%, fez a C&A, assim como diversas varejistas, revisar seus planos de abertura de lojas.  “Se o custo do capital está a 14%, não é qualquer projeto que consegue parar em pé. O que para de pé? aquele que tem uma velocidade de captura maior, com poucos meses tem upside seja na venda, seja na margem e até redução de despesas, com nível de investimento menor. Essa é a equação.”

Com 331 lojas abertas atualmente, a companhia dizia ver 150 aberturas potenciais em seu documento de abertura de capital, em 2019, quando tinha 276 unidades. Com os juros elevados, a decisão foi diminuir o ritmo de abertura de lojas em 2023. O foco, explica Correa, vai ser abrir em lojas de cidades com até 500 mil habitantes.

Segundo o executivo, embora se perceba menos flexibilidade entre as administradoras de shopping centers, as negociações estão acontecendo. Essa dificuldade maior na negociação se deve ao cenário mais complexo do varejo, com diversas empresas precisando renegociar aluguéis e suas dívidas de curto prazo.  

Ainda assim, a companhia está apostando no formato double door com a marca ACE. São espécie de lojas da marca esportiva dentro das lojas da C&A. Hoje já são 13 lojas do tipo e, nesse formato, as vendas da ACE são o dobro do que nas lojas comuns. Outra aposta é seguir crescendo no canal digital, que era menos do que um dígito das vendas em 2019 e chegou a quase 15% no fim de 2022, com destaque para as vendas por  WhatsApp.

Nada de venda da C&A

Apesar do momento mais complexo do varejo, Correa afastou a possibilidade de venda da C&A ou diminuição da fatia do controlador no capital social da empresa. “Não olhamos para movimento de fusão e aquisição e de jeito nenhum de venda da empresa.”

De acordo com Correa, é “impensável” falar em saída do controlador. “Acreditamos que nossa ação tem um upside potencial que talvez seja um dos maiores do segmento, porque o valuation atual não corresponde ao tamanho da empresa e à força da marca nem ao tamanho que estamos hoje e o nosso negócio. E ao longo do tempo isso vai ser corrigido”, diz ele. Hoje, o papel está cotado a R$ 3,08, com valorização de 40% no ano, mas mais de 80% abaixo do preço do IPO, de R$ 16,50.  

Nesse cenário, a busca por recursos no mercado de capitais também está em compasso de espera, segundo Correa. “Estamos sempre olhando para operações de captação, mas está de fato mais caro pegar dinheiro hoje em dia. Um caso como esse que surgiu no começo do ano [crise da Americanas] e de outras empresas não ajuda ninguém. Mas é preciso ter consistência”, afirma. 

 

Raquel Brandão

Repórter de InvestJornalista há mais de uma década, foi repórter do Estadão, passando pela coluna do comentarista Celso Ming. Também foi repórter de empresas e bens de consumo no Valor Econômico. Na Exame desde 2022, cobre companhias abertas

 

REDAÇÃO   AMANHA
05/04/2023 09:20 | Atualizado 05/04/2023 09:20

A melhora da renda disponível com a evolução positiva do mercado de trabalho e a desaceleração da inflação atenuaram os indicadores de inadimplência

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou estabilidade no endividamento, no primeiro trimestre de 2023. O mês de março terminou com 78,3% das famílias endividadas, mesmo índice de fevereiro. Um dos destaques da pesquisa é o percentual de renda comprometida com dívidas, que se estabeleceu em 29,9% do rendimento das famílias e é o menor patamar desde fevereiro de 2020. O nível de inadimplência também caiu pela quarta vez consecutiva e atingiu 29,4% das famílias, uma queda de 0,4 ponto percentual em março. No último dia 23, a economista da CNC responsável pela Peic, Izis Ferreira, apresentou os estudos ao secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, para auxiliar no desenvolvimento do programa Desenrola, que terá o objetivo de reduzir o endividamento e a inadimplência das famílias que ganham até dois salários mínimos.

Do total de famílias que relataram ter dívidas a vencer (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa), 17,1% consideravam-se muito endividadas, indicador que também se manteve inalterado na passagem mensal, após duas altas consecutivas. “O endividamento dos consumidores vem apontando moderação desde outubro, cresceu entre janeiro e fevereiro, com orçamentos apertados pelas despesas típicas do início do ano, e encerrou o trimestre em estabilidade”, explicou Izis. Conforme a economista, a melhora da renda disponível com a evolução positiva do mercado de trabalho e a desaceleração da inflação atenuaram os indicadores de inadimplência, que fechou o trimestre em 29,7% das famílias. “Apesar disso, quem tem dívidas atrasadas há mais tempo continua com dificuldades de sair da inadimplência por causa dos juros elevados”, afirma Izis. A Peic mostrou que a proporção de consumidores sem condições de pagar dívidas atrasadas de meses anteriores chegou a 11,5% do total em março, com ligeira queda de 0,1 ponto percentual em relação a fevereiro, mas apresentou o maior nível desde novembro de 2020, no comparativo entre as médias trimestrais.

Mais pobres estão menos endividados
A redução da contratação de dívidas em março se deu entre os consumidores nas duas primeiras faixas de renda, de até três salários mínimos e de três a cinco salários mínimos. Nas faixas de maior renda, entre cinco e dez salários e acima de dez salários mínimos, a proporção de endividados cresceu. De acordo com Izis, isso é reflexo de maior consumo de serviços pelos mais ricos. O indicador de dívidas atrasadas também diminuiu na margem para os dois grupos considerados mais pobres, enquanto avançou entre os com renda entre cinco e dez salários mínimos. “O Bolsa Família com valores maiores e as contratações formais de pessoas com menor nível de escolaridade têm auxiliado as famílias de menor renda no pagamento de dívidas”, analisa a economista da CNC. Apesar disso, na comparação anual, a Peic demonstrou que o volume de famílias com dívidas atrasadas aumentou em todas as faixas de rendimento. O percentual de consumidores com dívidas atrasadas de meses anteriores também encerrou o trimestre em queda entre os mais pobres, mas avançou 1,1 ponto percentual no ano. O índice cresceu na comparação anual apenas nas duas primeiras faixas de renda, de até cinco salários mínimos.

Comprometimento da renda com dívidas é o menor desde antes da pandemia
O comprometimento da renda com dívidas de todos os brasileiros caiu para 29,9% dos rendimentos: a cada R$ 1 mil, o consumidor gastou, em média, R$ 299 com o pagamento de dívidas em março. Esse valor é o menor desde fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19. Entre as famílias de menor renda, a redução da proporção dos endividados também foi acompanhada da queda do comprometimento da renda dessas famílias com dívidas. Os consumidores que recebem até três salários mínimos fecharam o trimestre dedicando 30,9% da sua renda para pagar dívidas, o menor percentual desde junho de 2021. A cada R$ 1 mil, eles gastaram R$ 309 para pagar dívidas com instituições financeiras. Por outro lado, a parcela média da renda dos mais ricos comprometida com dívidas aumentou: foram 0,4 ponto percentual entre aqueles que recebem de cinco a dez salários mínimos, resultando em 29,4% da renda, e 0,3 ponto percentual entre os com mais de dez salários mínimos, com 27% comprometidos.

Mesmo com renegociações, a cada 100 consumidores com dívidas atrasadas, 45 chegaram em março com atrasos por mais de 90 dias. “Ou seja, quem tem dívidas atrasadas, acumuladas de meses anteriores, acaba com maior dificuldade de pagá-las, pois, com os juros mais altos, o valor da dívida aumenta mais ao longo do tempo”, comenta Izis. A economista aponta que a alta da proporção de consumidores com dívidas atrasadas por mais de três meses mantém aceso o alerta para a necessidade de renegociações e monitoramento do sucesso das dívidas renegociadas pelas instituições financeiras. Conforme ela, as concessões de crédito aos consumidores estão desacelerando, mas permanecem elevadas, e há uma deterioração da qualidade dos recursos que estão sendo contratados. As concessões de crédito, neste momento, estão concentradas e avançando no crédito rotativo de curto ou curtíssimo prazo (como cheque espec

 

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), espera desaceleração do crescimento econômico na América Latina e no Caribe em 2023, com um avanço de 1,2% no ano. Para o Brasil, a perspectiva é de alta de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O menor avanço da atividade econômica em outras regiões do mundo e o fraco avanço do comércio mundial, bem como altas de taxas de juros em âmbito global e turbulências financeiras recentes são alguns argumentos apontados para sustentar a estimativa. “Embora as pressões inflacionárias tenham se desacelerado, cabe esperar que as taxas de política monetária permaneçam altas durante 2023 nas principais economias desenvolvidas”, acrescenta a Cepal.

A comissão estima que todas as sub-regiões devem registrar menor crescimento em 2023 ante 2022. Para a América do Sul, a estimativa é de avanço de 0,6% em 2023 (contra 3,8% em 2022); para América Central e México, a projeção é crescimento de 2% (3,5% em 2022); Caribe (excluindo a Guiana), 3,5% (ante 5,8% em 2022).

A América do Sul deve ser afetada pela queda dos preços de produtos básicos e por limitações da política interna para impulsionar a atividade. “A alta inflação impactou a renda real e está tendo efeitos sobre o consumo privado e o investimento dos países”, afirma a Cepal. Nas economias do Caribe, a desaceleração prevista se baseia principalmente no fato de que a inflação afetou tanto a renda real e o consumo como os custos de produção, prejudicando a competitividade das exportações de bens e o turismo.

Para as economias da América Central (Cuba, Haiti e República Dominicana) e o México, embora o crescimento deste ano represente uma desaceleração em relação a 2022, houve uma revisão para cima em alguns casos, em comparação ao que a Cepal previu no fim de 2022. Isso se deu após a revisão para cima do crescimento dos Estados Unidos, principal parceiro comercial e primeira fonte de remessas de seus países, que afeta o setor externo e o consumo privado. Além disso, os menores preços da energia previstos para este ano em comparação com 2022 atuariam a favor, dado que vários países são importadores líquidos de combustíveis.

De modo geral, a comissão considera que os países da América Latina e Caribe têm mais uma vez, em 2023, espaço limitado para políticas fiscais e monetárias. Assim como no resto do mundo, a inflação na região mostra uma tendência à baixa. Apesar da possibilidade de estar próxima uma conclusão do processo de elevação de taxas em vários países da região, seus efeitos sobre o consumo privado e os investimentos se farão sentir com mais força neste ano, de acordo com o grupo.

A Cepal tampouco espera um ciclo relaxamento monetário generalizado na região, dada a recente volatilidade financeira global desencadeada por problemas nos bancos de países desenvolvidos e o fato de que a inflação regional permaneceria em níveis elevados ante os vigentes antes da pandemia.

No campo fiscal, a Cepal avalia que há pouca margem de manobra para as autoridades, enquanto os níveis de dívida pública permanecerem altos. “Num contexto de altas demandas por gasto público, serão necessárias medidas para fortalecer a sustentabilidade fiscal e ampliar o espaço fiscal mediante o fortalecimento da capacidade de arrecadação e redistribuição da política tributária”, diz o organismo.

A Cepal pondera, por fim, que a projeção de crescimento da região em 2023 pode sofrer redução caso ressurjam e se acentuem as turbulências do sistema bancário global (ou do sistema financeiro), o que resultaria num endurecimento mais persistente das condições financeiras mundiais, com os consequentes impactos sobre o acesso e custo do financiamento. Também persistem incertezas sobre os efeitos para o crescimento econômico, preços das matérias-primas e comércio mundial do prolongamento da guerra na Ucrânia e aumento da fragmentação geoeconômica

Desconexão com grandes grifes é ligeiramente maior na Geração Z

REDAÇÃO  AMANHA 18/04/2023

“É urgente que a indústria repense o desenvolvimento de produtos e a comunicação com os brasileiros e busque uma nova relação baseada em propósito e valores comuns”, alerta Marco Bebiano, diretor de negócios para o segmento de bens de consumo do Google Brasil

Quase dois terços dos brasileiros (64%) não têm marcas “queridinha”, ou seja, aquelas que estão sempre presentes em sua cesta de compras de itens do dia a dia, como alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza. Os dados fazem parte de uma nova pesquisa do Google encomendada à Offerwise com mais de 2 mil brasileiros de todas as idades, classes sociais e regiões do país. Entre os consumidores da Geração Z, a infidelidade é ligeiramente maior e 65% declaram que não são fiéis às marcas. Entre os consumidores pouco fiéis, o principal fator que leva à troca de uma marca na hora das compras é o preço, já que 37% das pessoas afirmam que costumam trocar de marca quando encontram uma boa oferta. Outros 21% dos consumidores estão de olho em atributos de conexão da marca com seus valores pessoais, como sustentabilidade. Somente 6% do total se autodeclaram como “desapegados”, ou seja, como aqueles que estão sempre mudando de marcas.

Ao olhar especificamente os consumidores da Geração Z, comprar produtos de grandes marcas não é um fator determinante para a decisão de compra para 10% dos entrevistados (na média geral, 7% dizem não levar em conta o reconhecimento de marca na hora de comprar produtos na categoria de bens de consumo). Além disso, as pessoas na faixa etária mais jovem estão em busca de experiências e produtos personalizados. A maioria dos brasileiros (88%) acredita que há marcas nos segmentos analisados que conseguem se conectar melhor com os consumidores. Para boa parte deles, a base dessa conexão está no posicionamento delas sobre temas como sustentabilidade (43%), além de diversidade e igualdade (38%). Quando perguntados sobre o que consideram mais importante para escolher uma marca, o propósito (20%) foi o quinto fator mais citado. Inclusão ficou em sétimo lugar na lista com 18%.

“Vivemos um período de transformação na forma como o consumidor interage com as marcas de bens de consumo, criando um cenário mais desafiador para a continuidade do crescimento dessas empresas”, explica Marco Bebiano, diretor de negócios para o segmento de bens de consumo do Google Brasil. “É urgente que a indústria repense o desenvolvimento de produtos e a comunicação com os brasileiros e busque uma nova relação baseada em propósito e valores comuns”, alerta. Além da sustentabilidade, outros atributos ganham destaque na preferência do consumidor. Produtos desenvolvidos sob medida são valorizados por 65% dos consumidores. Mais da metade (54%) também afirmou dar mais valor a produtos produzidos por pequenos produtores e 48% declarou valorizar produtos feitos no Brasil. Na maioria dos casos, tratam-se de atributos mais importantes para o grupo de mulheres que participaram da pesquisa.

“Relações duradouras estão cada vez mais difíceis de serem construídas e a tecnologia pode ajudar as empresas a entenderem melhor as motivações dos consumidores ao tomar uma decisão de compra”, diz Letícia Arslanian, head de negócios para o segmento de bens de consumo do Google Brasil. “Assim como fazem os criadores de conteúdo no YouTube, que se conectam a milhões de pessoas, as empresas também precisam buscar formas de criar conexões mais genuínas e relevantes com os consumidores.”

Mais personalização e agilidade nas compras
O estudo encomendado pelo Google perguntou ainda aos brasileiros como as marcas poderiam se conectar melhor com eles, entre seis quesitos. Descontos ou benefícios atrelados a programas de fidelidade e experiências mais personalizadas foram os atributos mais citados. Confira, abaixo, alguns dos dados que são destaque:

  • 65% apontaram descontos ou benefícios — entre as mulheres, essa opção foi valorizada por 70% delas;
  • 45% dos entrevistados indicaram experiências de compra mais personalizadas e 40% deles escolheram produtos personalizados — entre a Geração Z, o número chega a 44%, no caso da segunda opção;
  • Ainda sobre propósito, falar menos e agir mais foi apontado por 29% dos entrevistados — entre a Geração Z, a preferência chega a 35%;
  • 24% apontaram a valorização da diversidade;
  • 17% recomendaram que as marcas trabalhem com criadores de conteúdo.

Os entrevistados também apontaram sua preferência em relação a como o processo de compra deve mudar no futuro:

  • As compras devem ser mais rápidas e práticas (78%);
  • Espera o surgimento de novos meios de pagamento (57%);
  • A experiência de compra deve cada vez mais personalizada (57%) — destaque para as mulheres (61%) e Geração Z (65%);
  • O ambiente virtual deve se aproximar cada vez mais do real (52%);
  • As marcas devem ser mais conscientes no aspecto ambiental (52%);
  • A experiência de compra deve ser mais inovadora e tecnológica (51%).