O número de endividados segue estável no Paraná, com 90,88%, o mesmo percentual registrado em dezembro passado. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).
A parcela de endividados com contas em atraso teve melhora em relação ao último mês de 2019, passando de 28,87% para 28,43% em janeiro.

NÃO PODEM PAGAR
No entanto, as famílias que afirmavam não ter condição de pagar as contas em atraso subiu de 11,87% em dezembro para 12,75% em janeiro.
Esse é o maior índice de inadimplência desde julho de 2016, ressaltando a importância do planejamento financeiro.

MAIOR ENDIVIDAMENTO
De acordo com a Fecomércio PR, o endividamento, por si só, não deve ser visto como fator negativo. O Paraná é o estado brasileiro com maior número de famílias endividadas, em função do alto índice de empregabilidade da população e estabilidade de renda, o que encoraja os consumidores a contraírem dívidas e efetuarem compras a prazo. Tanto que o cartão de crédito correspondeu a 73,51% das dívidas em janeiro.

IMÓVEL E CARROS
O financiamento imobiliário e de veículo foram outros motivos de endividamento dos paranaenses, com 10,61% e 8,21%, respectivamente.

FICA COM MAIOR RENDA
A pesquisa mostra que as famílias com maior renda (acima de dez salários
mínimos) são as mais endividadas, com 93,45% em janeiro, ante 90,33% entre as famílias com renda mais baixa. Por outro lado, o poder aquisitivo mais elevado possibilita melhores condições de pagamento para os consumidores das classes A e B, entre as quais 12,50% possuíam contas em atraso no mês de janeiro e apenas 5,95% não tinham condições de quitá-las. Já entre as famílias das classes C, D e E, 31,72% estavam com as contas atrasadas e 14,03% não tinham condições de efetuar o pagamento desses débitos.

fonte:fevereiro 13, 2020 – Notícias / blog do Prof. .Aroldo

O comércio varejista brasileiro fechou 2019 com um crescimento de 1,8% no volume de vendas. O dado é da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (12), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ano passado foi o terceiro consecutivo em que o varejo teve alta. No entanto, apresentou resultado inferior aos de 2018 (alta de 2,3%) e 2017 (2,1%).
Sete das oito atividades do varejo encerraram 2019 com alta. A exceção ficou com o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, que recuou 20,7% em relação ao ano anterior. Entre as atividades em alta, destacam-se artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (6%) e móveis e eletrodomésticos (3,6%).
Considerando-se o varejo ampliado, que também inclui comércio de veículos e materiais de construção, 2019 registrou alta mais expressiva (3,9%) devido aos avanços de 10% no segmento de veículos, motos, partes e peças e de 4,3% nos materiais de construção.
Dezembro
Na passagem de novembro para dezembro, o comércio varejista teve queda de 0,1% no volume de vendas e alta de 0,6% na receita nominal. Já o varejo ampliado apresentou queda de 0,8% no volume de vendas e manteve sua receita estável. Na comparação com dezembro de 2018, o varejo teve altas de 2,6% no volume e de 6,6% na receita. O varejo ampliado, por sua vez, anotou crescimentos de 4,1% no volume e de 7,2% na receita.

fonte:Por Agência Brasil redacao@amanha.com.br / 12.2.20

Crescimento em 2020 terá crédito como protagonista, segundo economista-chefe da CNC
Expectativa é de ter emprego melhor – Avaliação de Carlos Thadeu de Freitas
O economista-chefe da CNC (Confederação Nacional do Comércio), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, deu entrevista ao Poder360 em 6 de fevereiro de 2020
PAULO SILVA PINTO 08.fev.2020 (sábado) – 5h50 / PODER
O economista-chefe da CNC (Confederação Nacional do Comércio), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, afirmou que mesmo com a lenta recuperação do emprego e da renda, o PIB crescerá com mais força neste ano graças ao crédito.
“As pesssoas contraem dívida com a expectativa de conseguir emprego melhor lá na frente”, disse entrevista ao Poder360, em 6 de fevereiro.
Ex-diretor do BC e do BNDES, ele presidiu o Conselho de Administração do banco de fomento até dezembro e seguirá conselheiro do colegiado até abril.
Qual a previsão de crescimento do PIB para este ano?
Na faixa de 2,2% a 2,6%. Pode chegar a 3%. A crise brasileira dos últimos anos, a maior da história do Brasil, já está indo embora devagar
O coronavírus pode alterar isso?
O Brasil exporta muito para a China. Pode ser que exporte menos. Muitas empresas daqui também dependem de bens intermediários chineses. Podem ter dificuldades. Mas essa crise já indo embora devagar. O Brasil teve a maior crise de sua história. A dívida só caiu no ano passado, depois de 4 anos subindo. Desde 1973, o Brasil sempre cresceu rápido por causa exportações. Agora não dá mais. Tem que ser via consumo interno. A situação agora está melhorando via crédito. Pesquisa mostra que as pessoas contraem dívida com a expectativa de que achar emprego lá na frente. A inadimplência praticamente não cresce.
A inadimplência poderá crescer?
Só se houver aumento de desemprego poderemos ter 1 problema daqui a 2 ou 3 anos. As pessoas estão tomando empréstimos a longo prazo. O juro vai subir, mas não tão cedo, porque a expectativa de inflação é baixa. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) pode até cair abaixo de 3% no próximo ano. Se continuar caindo, haverá novo corte da Selic no fim do ano. O BC falou que poderá interromper os cortes. Não disse que iria parar, o que seria outra coisa. Acho mais fácil baixar de novo do que parar. A Selic poderia estar em 4%. Não está por prudência do BC. A situação internacional [com o coronavírus] é de 1 choque deflacionário, porque deve haver queda no preço do petróleo. Pode ter, lá na frente, aversão ao risco, como teve em 2008.
A produção industrial ter vindo abaixo do esperado é preocupante?
A situação está boa para o comércio. As vendas estão subindo e a expectativa é de que o crescimento neste ano seja de 5,5% em relação ao ano passado. A indústria não é competitiva e tem alta ociosidade. Só sairá dessa situação com a reforma tributária.
O BC acertou ao reduzir a Selic a 4,25%?
Fez tudo certo menos uma coisa: não deveria ter falado nada. Deveria ter dito simplesmente que a conjuntura permite fazer a redução. Se as coisas mudarem lá fora, aí sobe-se os juros. Mas vai cair mais ainda. O problema de dizer [que os cortes podem ser interrompidos] é que isso coloca uma espécie de freio para as pessoas que querem consumir mais.
Qual será o comportamento da dívida pública?
No ano assado, diminuiu graças aos R$ 123 bilhões que o BNDES pagou ao Tesouro. Neste ano, deverá pagar R$ 70 bilhões. Isso deverá permitir nova redução. Guedes acertou ao dizer que não se pode elevar o teto de gastos. Só haverá aumento da dívida se os juros subirem.
Por que o investidor estrangeiro saiu da bolsa brasileira?
De fato, o que segura a Bolsa são os investidores internos devido à queda dos juros. Comprar imóvel, por exemplo, pode ser 1 problema na hora de tentar vender. Ações têm liquidez. Por isso a Bolsa vai continuar subindo. O investidor externo vem, mas vai esperar. Por muitos anos, alguns tiveram só prejuízo no Brasil. Mas volatarão se for mantida a mesma equipe econômica. Bolsonaro fez o mais importante, ao trazer de volta a confiança. O risco-Brasil caiu muito, abaixo de 100 pontos (estava em 99 ponto em 6.mar.2020).
A reforma tributária sairá?
Infelizmente os Estados estão todos quebrados. Ninguém tem certeza de que a reforma vai dar certo. E não dá tempo de fazê-la neste ano, porque teremos as eleições municipais. A saída é fazer mini-reformas, com a fusão do PIS e da Cofins em 1 imposto sobre valor agregado federal.
Como resolver o aumento da carga criado por essa modificação?
Tem que haver uma compensação para o setor de serviçoz pelo Imposto de Renda ou algo parecido.
Quando o crescimento do PIB será maior?
O Brasil depende do mercado interno hoje. Nos últimos 40 anos, o país fez muitas besteiras, incluindo até confisco. O Plano Real foi 1 acerto, mas só na política monetária. A fiscal ficou para depois. E o Lula errou muito. Mas estamos melhorando. Neste ano, o investimento externo deverá ser melhor do que no ano passado.
Autores
fonte: PAULO SILVA PINTO EDITOR SÊNIOR enviar e-mail para Paulo Silva Pinto paulosilvapinto

Indústria reconhece conquistas de 2019 e destaca agenda de simplificação, marco regulatório do saneamento e reforma administrativa como avanços necessários para o Brasil acelerar o crescimento
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reconhece o empenho do governo do presidente Jair Bolsonaro em aprovar medidas que buscam o equilíbrio fiscal, melhoram o ambiente de negócios e incentivam a retomada da economia e do emprego nos primeiros 400 dias. Entre os avanços registrados no período, destaque para a aprovação da reforma da previdência, a redução dos juros e o fim do adicional de 10% do FGTS em demissões sem justa causa. Para acelerar a retomada do crescimento econômico, a CNI defende a aprovação do marco regulatório do saneamento e as reformas tributária e administrativa.
“Indicadores econômicos e pesquisas retratam um país que começa a se reerguer, uma nação que pouco a pouco resgata a confiança e reencontra o caminho do desenvolvimento”, comentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Pela projeção da CNI, a indústria vai puxar o crescimento do Brasil em 2020. Alavancado pelo aumento previsto de 2,8% do setor industrial, o PIB do país deve crescer 2,5% neste ano. “Ao tornar o serviço público mais eficiente, reduzir a burocracia e simplificar a tributação, o país permitirá que o empresário se dedique ao seu negócio. Ao aprimorar a infraestrutura, o governo vai permitir que o escoamento da produção seja feito de modo mais eficiente”, completou Robson.
Entre as medidas defendidas pela indústria, está o fortalecimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a manutenção da atual destinação de parcela do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A aprovação do marco de saneamento básico, a redução da burocracia nos transportes, tornando a tabela de fretes como mera referência, e a melhoria da infraestrutura de logística com o avanço da agenda de privatizações também foram apontadas como medidas necessárias para acelerar o crescimento econômico do Brasil. As demandas da indústria para 2020 foram apresentadas ao presidente Jair Bolsonaro no início de dezembro, quando o presidente foi homenageado com o Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial, a mais alta condecoração entregue pela CNI.
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Balanço dos 400 dias de governo
A CNI reconhece que, nos primeiros 400 dias, o governo avançou em itens importantes da agenda de medidas proposta ao governo e ao Congresso Nacional no início de 2019. Destaque para a reforma da previdência que grantiu mais credibilidade ao país junto a investidores.
Na infraestrutura, o Brasil avançou com as privatizações, as concessões de aeroportos, terminais portuários, ferrovias e rodovias, e a realização de leilões de blocos para exploração e produção de petróleo.
A modernização de normas regulatórias e das relações trabalhistas também foram apontadas como conquistas importantes assim como os acordos do Mercosul com a União Europeia, o tratado para evitar a dupla tributação com o Uruguai e a adesão do Brasil ao protocolo de Madri, que melhoram a competitividade da indústria nacional no cenário global.
Fonte: Darse Júnior/Agência de Notícias CNI

Shopping no Centro de Brasília tem movimento intenso
O percentual de famílias com dívidas em cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação da casa diminuiu, em janeiro de 2020, para 65,3%, após ter alcançado o maior patamar da série histórica (65,6%) em dezembro.
Houve alta, entretanto, na comparação com janeiro do ano passado, quando o indicador alcançou 60,1%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (6) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo a pesquisa, pelo terceiro mês consecutivo, o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas ou contas em atraso, teve queda – de 24,5% para 23,8%. Também foi registrada queda no percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes – de 10% para 9,6%. Os dois indicadores, porém, apresentaram alta em relação a janeiro do 2019.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, apesar de o endividamento permanecer em um patamar elevado, a queda nos indicadores de atraso e inadimplência indica que as dívidas têm sido compatíveis com a renda das famílias.
“As melhores condições do crédito têm permitido a ampliação desse mercado ao consumidor, que vem tendo mais segurança para comprar por conta da melhora recente do mercado de trabalho, confirmada pelos últimos indicadores econômicos”, afirmou, em nota.
Segundo a CNC, a parcela média da renda comprometida com o pagamento de dívidas apresentou retração na comparação mensal: de 29,7% para 29,4%. O percentual é o menor contabilizado desde maio de 2019.
Entre as dívidas apontadas pelos brasileiros como as principais em janeiro estão cartão de crédito (79,8%), carnês (15,9%) e financiamento de carro (10,9%).
A economista da CNC Izis Ferreira disse que havia uma demanda represada por bens que são mais dependentes do crédito, como móveis e eletrodomésticos.
“A proporção do comprometimento da renda com dívidas vem caindo desde novembro de 2019 e reforça que o consumo está sendo retomado através do que se pode chamar de dívida responsável, com as famílias se organizando para pagar empréstimos e financiamentos”, afirmou, em nota, a economista.
Fonte: Ana Cristina Campos – Agência Brasil

Empresa deve apresentar alta de dois dígitos no lucro em meio a resultados do quarto trimestre a serem divulgados nesta quinta-feira

Loja da Renner: empresa é uma das varejistas preferidas de investidores na bolsa, com alta de quase 200% em três anos (Germano Lüders/EXAME)
São Paulo — A última linha do balanço da Renner deve voltar a crescer após dois trimestres de queda. É o que esperam analistas para esta quinta-feira, quando a empresa divulga resultados de seu quarto trimestre e do acumulado de 2019.
A expectativa é de lucro líquido ajustado de 546 milhões de reais entre outubro e dezembro, alta de 24% em relação ao mesmo período de 2018, segundo consenso de analistas. O faturamento deve subir 25% em comparação com o ano anterior, indo a 3,2 bilhões de reais no quarto trimestre.
Se a previsão for confirmada, a empresa fecha o acumulado do ano com faturamento de cerca de 8,8 bilhões de reais (alta de 17% ante 2018) e lucro de 1,1 bilhão de reais (alta de 10%).
Anteriormente, no segundo e no terceiro trimestres, o lucro havia caído 14% e 3%, respectivamente. Parte da perda vem dos altos investimentos que a empresa vem fazendo para sua transformação digital, que começou em 2018 e se intensificou no ano passado.
Mais de 500 lojas físicas foram conectadas ao e-commerce, produtos ganharam etiquetas eletrônicas e consumidores passaram a poder finalizar a compra através do tablet de vendedores. Tudo isso em meio a um ano de transição, já que a Renner teve em 2019 seu primeiro semestre sem o lendário ex-presidente José Galló, que deixou a empresa em abril após mais de 20 anos.

A Renner briga em um mercado fragmentado das varejistas “de nicho”. Analistas do banco BTG Pactual escreveram em relatório de janeiro que redes como Renner, C&A e Riachuelo devem brigar por somente 20% do varejo, enquanto as grandes varejistas que vendem de tudo tendem a dominar quase 80% — como Magazine Luiza, Mercado Livre, Via Varejo e B2W.
Embora menor, o mercado dos especialistas em moda passou de 110 milhões de reais em 2019, segundo a consultoria Euromonitor. O varejo físico cresceu em 2% entre 2014 e 2018 e deve crescer outros 9% até 2024.
O comércio eletrônico, embora tenha dobrado de tamanho nos últimos quatro anos, segue tendo somente um sexto do tamanho das vendas físicas (com previsão de chegar a 11% em 2024). Assim, vencerá neste segmento quem melhor conseguir entregar as duas ofertas, com processo multicanal para experimentar (ou devolver) nas lojas roupas compradas online.
A Renner é uma das principais apostas dos analistas pare chegar lá. A empresa é a líder no varejo físico de moda no Brasil, com 7,5% do mercado, à frente das principais concorrentes C&A e Riachuelo, segundo a Euromonitor. Desde 2017, a ação da empresa subiu quase 200%.
Na Renner, só no ano passado, o preço do papel subiu 46%, mesmo com a queda no lucro. Há espaço para um pouco mais, dizem os analistas, que colocam a ação a preço alvo na casa de 60 reais, ante 57,20 reais no pregão desta sexta-feira 5. Se continuar fazendo a lição de casa para ser uma das vencedoras no mundo digital — e se a economia brasileira ajudar, após números fracos no varejo em 2019 –, esse valor pode continuar crescendo.

fonte:Por Redação EXAME 6.2.20

Versão infantil da Farm, a marca Fábula se expande com a abertura de lojas pop-ups

Fábula, loja de roupas (Fábula/Divulgação)
Conhecida pela roupas cheias de estampas, que permitem ver flores, carrinhos e toda sorte de bichos, a Fábula foi criada em 2009 como uma marca que inspira brincadeiras.
Fundada por Katia Barros e Marcello Bastos, é a versão infantil da carioca Farm, a primeira grife da dupla – desde 2010 as duas marcas fazem parte do portfólio do grupo Soma, dono também da Animale e da Cris Barros, entre outras.
Hoje com 17 lojas, todas próprias, a Fábula traçou um plano de crescimento baseado na abertura de unidades pop-ups. A principal vantagem delas é o custo, que equivale a cerca de 30% do investimento necessário para uma loja padrão.
“Esse formato permite testar a receptividade da clientela local e comprovar se é proveitoso ou não investir naquele ponto de forma fixa”, explica Marcello Bastos.
A comunicação visual das pop-ups é mais simples e o tamanho delas, um pouco menor. Mas as coleções ofertadas não mudam. A grife também dispõe de um e-commerce e comercializa suas peças por meio de 300 lojas multimarcas. afabula.com.br

fonte: Por Daniel Salles Publicado em 5 fev 2020, 07h00 / Exame

Trabalho informal atinge maior contingente desde 2016, com 41,1% da população ocupada
Diego Garcia
RIO DE JANEIRO
O desemprego no Brasil caiu para 11% no último trimestre de 2019, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (31).

Essa é a menor taxa do quarto trimestre desde 2015, quando atingiu 8,9%.

O resultado coincide com a expectativa dos economistas ouvidos pela Bloomberg, que esperavam que a taxa desemprego atingisse 11%.

Marcado pelo Natal e início do verão, o país tinha 11,6 milhões de pessoas que buscavam emprego no último trimestre do ano –número 7,1% menor em relação ao trimestre anterior, o equivalente a 883 mil pessoas.

O índice de desemprego caiu tanto na comparação com o trimestre encerrado em setembro quanto ante o período de outubro a dezembro de 2018.

A média anual de desemprego ficou em 11,9%, um recuo comparado ao ano anterior, quando ficou com 12,3%.

“Porém, na comparação com o menor ponto da série, quando atingiu 6,8 milhões em 2014, a população sem trabalho quase dobrou, crescendo 87,7% em cinco anos”, disse o IBGE.

Foram 12,6 milhões de desocupados em média no ano de 2019, um recuo de 1,7%, ou 215 mil pessoas a menos, em relação a 2018.

O trabalho informal atingiu seu maior contingente desde 2016 no Brasil, com 41,1% da população ocupada, ou o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, apesar da estabilidade com relação a 2018.

“Houve um aumento de 0,3 ponto percentual e um acréscimo de um milhão de pessoas”, disse Adriana Beringuy, analista da Pnad.

Para o economista e professor da faculdade Fipecafi Samuel Durso, trata-se de uma “uberização” dos postos de trabalho, o que é preocupante.

“Temos uma mudança na forma como os trabalhos estão ocorrendo. De uma forma mais genérica, podemos falar de uma ‘uberização’ dos postos de trabalho em vários setores, com o advento da tecnologia e outras possibilidades de atuação e flexibilização de trabalho, que acabam gerando algumas alterações nas formas de contratação e emprego. Isso é preocupante na medida que o trabalhador informal tem menos segurança”, analisou o professor Samuel Durso.

A economista Victoria Santos Jorge, da Ativa Investimentos, também vê com preocupação os dados de trabalhadores informais.

“Essa informalidade elevada contribui de forma ruim para a situação previdenciária do país, já que esses trabalhadores não contribuem de forma regular, o que acaba acarretando uma maior redução da população ocupada que efetivamente colabora para a Previdência”, disse a economista.

Thiago Xavier, economista da Tendências Consultoria, foi outro que projetou crescimento em 2020, o que deve intensificar o ritmo e a qualidade da retomada do mercado de trabalho.

“Nesse contexto, a população ocupada deve crescer, ainda que com menores incrementos por volta da segunda metade do ano, explicado tanto pelo efeito nível, contingente já elevado de pessoas com algum trabalho como pela composição, pois esperam-se migrações dentro da ocupação, com destaque para a formalização de pessoas que já trabalhavam. Tal cenário também é favorável à alta adicional dos rendimentos”, analisou Xavier.

Em dezembro, o número de trabalhadores com carteira assinada registrou 33,7 milhões, um aumento de 1,8% com relação ao trimestre anterior, enquanto o número de trabalhadores por conta própria ficou em 24,6 milhões, 782 mil pessoas (3,3%) a mais do que o fim de 2018.

“Houve um crescimento expressivo do emprego com carteira assinada, o que não ocorria desde o início da série, em 2012. Mas, ainda que o crescimento no quarto trimestre seja um dos maiores da série, ainda é cerca de 3 milhões inferior ao recorde da série, de 2014, com 36,7 milhões”, disse a analista Adriana Beringuy.

A categoria dos empregados sem carteira assinada ficou em 11,9 milhões, estável em relação ao trimestre anterior, mas com acréscimo de 367 mil pessoas (3,2%) na comparação com o mesmo período de 2018.

“Pela primeira vez desde o início da crise, houve uma aceleração da queda da taxa de desemprego e do número de desalentados ao mesmo tempo”, apontou Daniel Duque, pesquisador do Ibre/FGV (Fundação Getulio Vargas).

Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi o grupo de atividade que teve maior aumento no contingente de ocupados na comparação com o trimestre anterior, com acréscimo de 376 mil pessoas (2,1%).

Por outro lado, houve redução de 178 mil pessoas (2,1%) no grupo de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

Já na comparação com o último trimestre de 2018, o maior aumento de pessoas ocupadas foi na indústria, com 388 mil (3,3%) trabalhadores a mais. Alojamento e alimentação foi o que teve maior crescimento percentual, com 5,2%, ou 282 mil pessoas.

O rendimento médio foi de R$ 2.340 no trimestre encerrado em dezembro, permanecendo estável. A média anual ficou em R$ 2.330, com variação de 0,4% em relação ao ano anterior.

A ​massa de rendimento cresceu 1,9% ma comparação com o trimestre anterior e ficou em R$ 216,3 bilhões. Já a média anual subiu 2,5% em relação a 2018, chegando a R$ 212,4 bilhões.

O economista Luca Klein, da 4E Consultoria, espera que o setor formal do mercado de trabalho apresente resultados mais robustos nas próximas divulgações, agora no ano de 2020.

“Os dados do Caged no segundo semestre já sugerem uma recuperação mais intensa, dinâmica que deve se estender para 2020. Logo, esperamos que tal desempenho venha a impactar positivamente a renda, de maneira a favorecer com mais ênfase também o consumo”, disse o economista Luca Klein.

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Brasil encerrou 2017 com mais demissões do que contratações.

Em dezembro, o saldo de emprego formal ficou negativo em 328.539 vagas, de acordo com informações obtidas pela Folha.

Luca Klein também considerou positiva a taxa de subutilização da força de trabalho, que marcou queda de 0,8% com relação ao ano anterior.

“Com o segundo recuo seguido nessa métrica, a população subutilizada não recuava desde o final de 2014, o que pode indicar uma recuperação mais robusta do mercado de trabalho. Ainda assim, a taxa média de subutilização em 2019 ficou apenas marginalmente inferior à do ano anterior, 24,2% contra 24,3%.”, disse o economista.

Pequenos negócios criaram 731 mil vagas – Resultado é 22% superior ao de 2018.

Os pequenos negócios dominaram a criação de empregos em 2019. As micro e pequenas empresas abriram 731 mil vagas formais enquanto as médias e grandes foram na contramão: fecharam 88.000 postos com carteira assinada.

Considerando os dados de 2007 a 2019, os pequenos negócios criaram 12,4 milhões de vagas. Enquanto isso, médias e grandes empresas perderam 1,5 milhão. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram compilados pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
A criação de vagas formais em micro e pequenas empresas no ano passado representou o melhor saldo em 5 anos. O resultado foi 22% superior ao de 2018, quando o setor criou 599 mil empregos com carteira assinada.

EMPREGOS EM 2019
Já considerando o saldo geral, o Brasil criou 644.079 empregos formais em 2019, segundo o Ministério da Economia. O número representou o melhor resultado em 6 anos. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados em 24 de janeiro.
Em 2013, o saldo de postos de trabalho com carteira assinada foi de 1,12 milhão.

fonte: Poder 1.2.20 – RAFAEL BARBOSA

Otimismo é registrado em todos os setores e inclui novos investimentos e criação de postos de trabalho

Vista de Maringá: nessa cidade e região, maiores expectativas
Os empresários paranaenses do comércio iniciaram o ano mais otimistas, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). A 37ª Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo, relativa ao primeiro semestre de 2020, mostra que 69,0% dos empresários do estado têm expectativa favorável para o período. Na edição anterior, referente ao segundo semestre de 2019, o percentual de expectativa favorável foi de 59,3%, e para o primeiro semestre de 2019 era de 73,2%.
MAIS A FAVOR
Houve redução na parcela do empresariado com expectativa desfavorável, que era de 19,4% na última edição da pesquisa e baixou para 11,4% para este primeiro semestre do ano. A proporção de empresários que demonstram incerteza com relação ao futuro dos negócios também caiu, passando de 17,0% para 15,2% com opinião indefinida. Os indiferentes correspondem a 3,9% neste semestre, ante 4,3% no segundo semestre de 2019.
COMÉRCIO X SERVIÇOS X TURISMO
Na comparação entre os três setores representados pela Fecomércio PR, observa-se que todos apresentaram melhora no indicador de otimismo em comparação ao semestre anterior, principalmente o varejo, em que as expectativas favoráveis passaram de 54,3% no 2º semestre de 2019 para 70,7% para o 1º semestre de 2020.
Mas o setor mais otimista continua sendo o turismo, com 76,9% de opiniões positivas, percentual bastante semelhante ao registrado no 2º semestre do ano passado, quando 76,4% dos empresários se mostravam confiantes.
O setor de serviços possui 64,9% de empresários confiantes, ante 59,0% na edição anterior do estudo.
INVESTIMENTOS E CONTRATAÇÕES
No 2º semestre do ano passado, apenas 33,8% dos gestores tinham planos de investimentos. Este é o melhor percentual de investimentos desde 2014, quando 52,0% dos empresários planejavam promover melhorias em suas empresas. As áreas que devem ser priorizadas são reforma e modernização (44,3%), publicidade (38,3%) e nova linha de produtos (30,7%). Investir na capacitação da equipe (26,5%), aperfeiçoar a área de informática (21,8%) e abrir novos pontos de venda (15,5%) também devem ser objetos de investimentos.
Os empresários também estão dispostos a fazer mais contratações neste 1º semestre: 34,6% dos empresários pretendem abrir novos postos de trabalho, aumento considerável em relação ao semestre anterior, quando apenas 16,8% pretendiam ampliar o quadro funcional.
Neste semestre, as empresas que planejam manter o número de colaboradores correspondem a 39,7% e as que pretendem reduzir são apenas 5,9%.
DIFICULDADES PREVISTAS PARA O 1º SEMESTRE/2020
As principais dificuldades apontadas pelos empresários paranaenses foram a carga tributária, com 47,3%, seguida pela instabilidade econômica (38,2%), clientes descapitalizados (33,0%) e custo das mercadorias (27,6%). No decorrer das pesquisas realizadas pela Fecomércio PR, a carga tributária e a instabilidade econômica vêm alternando posições entre os principais entraves das rotinas empresariais.
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ÁREA DE ABRANGÊNCIA
A pesquisa da Fecomércio PR avaliou seis regiões do estado. Todas, sem exceção, se mostram mais otimistas do que na edição anterior da pesquisa. A maior expectativa favorável está entre as empresas das regiões de Maringá (82,4%) e Sudoeste (80,8%), que acreditam que o primeiro semestre de 2020 será muito positivo. Na sequência estão as regiões de Ponta Grossa (78,9%), Oeste (76,0%) e Londrina (69,0%). Por último, mas com percentual de otimismo crescente, está Curitiba e Região Metropolitana, com 67,4%.
(fonte: Fecomercio) blog Prof Aroldo janeiro 29, 2020