No Brasil, taxas, impostos e multas se somam a burocracia, relatórios e exigências legais que as empresas devem atender para formalizar um empregado. Por essas razões, a modernização da legislação trabalhista se tornou bandeira histórica dos empresários, finalmente concretizada pela lei 13.467/17, obtendo adesão gradativa de empregados e empregadores para novos tipos de contrato laborai e processos negociais.

A reforma trabalhista atualizou leis e regras, introduziu a mão dupla no âmbito das relações de trabalho e prestigiou o negociado sobre o legislado, reduzindo a insegurança jurídica, em especial para micros e pequenas empresas (MPEs).

Antes dela, o país era recordista em litígios trabalhistas, com mais de 3 milhões de processos, o que abarrotava a Justiça do Trabalho com ações desprovidas de fundamentação. Existia autêntico desequilíbrio de forças entre empresa e trabalho ao litigar perante a Justiça laboral. A reforma trouxe a possibilidade de equiparar as forças, coibindo pedidos abusivos ou desconexos, punindo com a verba de sucumbênda, arcando com honorários de auxiliares da Justiça e, até mesmo em alguns casos, com aplicação da pena de litigância de má-fé, instituto esse que já estava previsto na legislação muito antes da reforma.

Para as MPEs, a reforma reforçou as premissas constitudonais de tratamento diferenciado a que elas têm direito. Como exemplo, garantiu a dupla visita em fiscalizações, o que evita aplicação de multas antes de o infrator ter a oportunidade de se adaptaras normas. A própria sanção pecuniária passou a ser proporcional ao ta manho da companhia, bem como segurança jurídica às boas iniciativas pactuadas entre sindicatos representantes de classe — princípio do legislado sobre o negociado.

Dentre os muitos dispositivos que impaetaram positivamente as relações laborais, podemoscitar possibilidade de implementação do banco de horas por até 180 dias por acordo individual; parcelamento das férias em até três vezes; rescisão do contrato de trabalho sem homologação no sindicato; e possibilidade de rescisão do contrato em comum acordo.

A ampliação laborai, por meios telemáticos (teletrabalho), salvou muitos empregos durante a pandemia, mantendo, também, a segurança de cada um. Mesmo agora, quando a vacinação possibilita o retomo ao trabalho presencial, essa modalidade, respeitados os direitos constitucionalmente previstos, continuará a ser utilizada, de acordo com regras livremente pactuadas entre as partes.

Diversas possibilidades ainda são subutilizadas, como o trabalho intermitente, por medo de o setor produtivo se deparar com o Poder Judiciário invalidando parte da lei. Recentemente, um sinal amarelo se acendeu: o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional o pagamento dos honorários advocatícios da parte contrária (sucumbência) nos casos de Justiça gratuita. Contudo, de uma forma geral, o STF tem ratificado a reforma, proporcionando aos empresários a necessária previsibilidade, condição essencial para investir e gerar empregos.

Nossa Constituição insere, no mesmo plano, os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa, preceito que não se refletia nas leis trabalhistas ou nas decisões da Justiça do Trabalho. Fazer valer esse princípio representa uma transformação fundamental para que o país possa produzir e distribuir riqueza, na medida de suas necessidades e possibilidades.

Fonte: https://www.fecomercio.com.br/noticia/apos-quatro-anos-a-reforma-trabalhista-foi-positiva-para-o-pais

A economia paranaense deverá receber, até o final de 2021, a título de 13° salário, cerca de R$ 14,2 bilhões, aproximadamente 6,1% do total do Brasil e 35,6% da região Sul. Esse montante representa em torno de 2,6% do PIB estadual.

O número de pessoas no estado que receberá o 13º foi estimado em 5,3 milhões, equivalente a 6,4% do total que terá acesso ao benefício no Brasil. Em relação à região Sul, corresponde a 35,2%. No estado, os empregados do mercado formal, tanto celetistas quanto estatutários representam 63,4%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 35,3%. O emprego doméstico com carteira assinada responde por 1,4%.

Em relação aos valores que cada segmento receberá, nota-se a seguinte distribuição: os empregados formalizados ficam com 72,9% (R$ 10,4 bilhões) e os beneficiários do INSS, com 18,7% (R$ 2,6 bilhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado caberão 6,4% (R$ 915,4 mil) e aos do Regime Próprio dos municípios, 2,0% (R$ 279,4 mil).

Estimativa setorial para o mercado formal paranaense
Para os empregados do setor formal, até o final de 2021, a estimativa é de que R$ 10,3 bilhões serão pagos como 13º salário aos 3,373 milhões de trabalhadores formais do setor público e privado no Paraná, excluídos os empregados domésticos.

Como mostra a Tabela 4, a maior parcela do montante a ser distribuído caberá àqueles que estão empregados no setor de Serviços (incluindo administração pública), que ficarão com 57,7% do total destinado ao mercado formal; os empregados da Indústria receberão 21,0%; o Comércio 15,1%; aos que trabalham na Agropecuária será pago o correspondente a 3,2%; e aos trabalhadores da Construção Civil caberão 3,0%.

Em termos de valores médios, o valor do 13º salário pago ao setor formal corresponde a R$ 3.043,69. A maior média deve ser paga aos trabalhadores do setor de Serviços, equivalente a R$ 3.639,03 (inclui Administração Pública); a Indústria aparece com o segundo valor, equivalente a R$ 2.893,80; e o menor foi verificado entre os trabalhadores da Agropecuária, com R$ 2.076,99.

No dia 02 de dezembro o Park Shopping Boulevard abre as portas para o público. O empreendimento está em uma via de acesso fácil para os maiores municípios da Região Metropolitana de Curitiba. Localizado no bairro Xaxim, o shopping fica na Linha Verde, por onde passam 74 mil veículos e 132 linhas de ônibus, com 150 mil passageiros todos os dias (dados da URBS).

A inauguração foi adiada diversas vezes por “n” motivos (o mais forte a pandemia). A última estava programada para esta quinta-feira, dia 11 de novembro. No entanto, agora, garantem os administradores, o dia 2 de dezembro é definitivo.

Com design inovador, o mais novo shopping center de Curitiba é composto por um piso único, que facilita a circulação das pessoas. Com corredores largos e uma estrutura moderna, o público tem a sensação de caminhar por um grande boulevard para fazer suas compras e passear com tranquilidade.  

Ao todo, o Park Shopping Boulevard tem capacidade para 230 lojas e 1.500 vagas de estacionamento. Dentre as operações, destacam-se a loja âncora Pernambucanas, a maior franquia de academias do Paraná, PH.D Sports e os estabelecimentos exclusivos, como Dcor & Gift, Help Kids, Gringa Motos, M1 Motors e muito mais.

A praça de alimentação é uma das grandes atrações do empreendimento. O espaço conta com o maior número de operações gastronômicas dentre os shoppings centers de Curitiba. São mais de 50 opções, entre restaurantes, fast food e quiosques. A diversidade é um ponto forte, com alternativas de culinária de diversos países, desde franquias mundialmente conhecidas como KFC, até marcas regionais, como a loja de vinhos Fine Wine, a casa de massas artesanais Volta ao Mundo e a Padaria Cecília.

 

Já o cinema será operado pela rede Cinépolis, responsável também pelos cinemas dos shoppings Pátio Batel e Jockey Plaza. A unidade no novo shopping curitibano terá sete salas, mas ainda não há programação divulgada, nem data para início do seu funcionamento.

O shopping é sustentável e utiliza equipamentos com baixo consumo de eletricidade, além de reuso de água da chuva e pontos de iluminação natural. O local também conta com um espaço kids, área de eventos e é um estabelecimento petfriendly. Para mais informações acompanhe as publicações do shopping no Instagram e no Facebook em @parkshoppingblvd ou pelo site www.parkboulevard.com.br.

Serviço

Park Shopping Boulevard
Abertura: 02 de dezembro
Horário de funcionamento: Segunda a sábado: 11h às 23h / Domingo: 14h às 20h
Praça de Alimentação (domingo): 12h às 22h
Telefone de contato: (41) 3521-0103.

Fonte: https://tribunapr.uol.com.br/noticias/curitiba-regiao/definida-data-de-inauguracao-do-park-shopping-boulevard-novo-shopping-de-curitiba/

Neste sábado, dia 30, a Renner abre a primeira loja do varejo brasileiro projetada com base nos conceitos da economia circular, que associa o desenvolvimento ao melhor uso de recursos, priorizando insumos mais duráveis e renováveis. A loja, localizada no Shopping Rio Sul, foi totalmente remodelada para propor uma experiência inovadora de compra que abrange estrutura física, produtos, apoio a comunidades e desenvolvimento de fornecedores. Além disso, a operação potencializa a jornada omnichannel e qualifica o relacionamento com os clientes por meio da tecnologia.

O projeto de reforma da loja foi desenhado para reduzir os impactos ambientais desde a construção até o funcionamento. Para isso, a Renner deixou de usar 8,5 toneladas de aço estrutural já na concepção da unidade e priorizou a utilização de materiais sustentáveis, reciclados e recicláveis. Inicialmente, o objetivo era reaproveitar 75% dos resíduos gerados na obra, porém a meta foi superada e foram reutilizados 97% desses resíduos, sendo que grande parte foi reciclada e aproveitada em outras cadeias produtivas.

A operação da loja será mais sustentável, com abastecimento de energia renovável originada de fonte eólica com baixo impacto e maior eficiência energética. No longo prazo, em um cenário de 20 anos, a emissão de CO2 evitada na construção e funcionamento da unidade corresponde à restauração de uma área de 1,5 hectare de Mata Atlântica e deve alcançar uma redução de 24% no potencial de aquecimento global.

Há alguns anos, a Lojas Renner S.A. assumiu o compromisso de reduzir o impacto ambiental e adotar práticas de sustentabilidade. Fez seu primeiro inventário de emissões de gases de efeito estufa em 2011 e, desde 2016, neutraliza 100% das suas emissões inventariadas. Até o final de 2021, a companhia cumprirá a meta de reduzir 20% das emissões de CO2 em relação aos níveis de 2017.

O consumo de água da nova loja circular também será reduzido em aproximadamente 56%, na comparação com os modelos tradicionais das lojas da Renner, gerando uma economia de mais de 420 mil litros de água ao ano, o que representa o consumo de sete pessoas nesse período. Na parte interna, todo o mobiliário foi desenvolvido com materiais recicláveis, o que reduziu em 37% a quantidade de MDF e suprimiu o uso de vidros e pinturas.

Para destacar algumas das iniciativas de sustentabilidade da marca, a nova loja circular criou um espaço com uma curadoria de peças com o Selo Re, que têm menor impacto ambiental, além do coletor Ecoestilo, serviço de logística reversa pós-consumo da Renner (que confere destinação correta a peças de roupa em desuso, embalagens e frascos de perfumaria e beleza).

Os clientes terão acesso a três novas coleções-cápsulas do Selo Re. A nova edição da Re Jeans traz o popular jeans com conceito ecofashion, que vem ganhando cada vez mais atributos e representatividade dentro da marca. A coleção Studio apresenta roupas com algodão e viscose responsáveis, tecidos reciclados, linho certificado, peças com tingimento natural e calçados feitos de materiais de origem reciclada e sola de palha de arroz. Por fim, a cápsula Algodão Orgânico oferece opções femininas, masculinas e infantis feitas com algodão orgânico certificado, cultivado e colhido de forma artesanal e sem uso de agrotóxicos.

Há ainda um espaço dedicado ao Repassa, plataforma de revenda de roupas, calçados e acessórios, que faz parte do ecossistema de moda e lifestyle da Lojas Renner. É o maior brechó brasileiro online e terá um local de coleta no Rio Sul para quem quiser revender na plataforma.

Melhoria na experiência dos consumidores

Outro grande diferencial é que a loja circular da Renner foi projetada para aperfeiçoar a experiência dos clientes e dar visibilidade à estratégia omnichannel da varejista. Toda a jornada foi repensada para melhorar e potencializar as soluções que fazem mais sentido para os consumidores. Os usuários que circularem pelo local terão diferentes canais para acessar produtos e serviços, como os totens que levam ao catálogo digital completo do estoque omni da marca.

A ideia principal é elevar ao máximo o protagonismo dos consumidores, trazendo mais autonomia à jornada de compra. Para isso, haverá um aumento de mais de 60% no número de caixas de autoatendimento à disposição dos clientes, assim como nos dispositivos de Venda Móvel, operados por colaboradores para finalizar a venda em qualquer ponto da loja.

No primeiro semestre de 2022, em Jacarepaguá, também no Rio de Janeiro, será inaugurada a segunda loja da Renner com o mesmo conceito.

Geração de emprego e capacitação para os cariocas

Parte do investimento da varejista no Rio de Janeiro foi destinada ao apoio a projetos de qualificação e empregabilidade da comunidade carioca. O Instituto Lojas Renner, em parceria com o Instituto Aliança e o Shopping Rio Sul, ofereceu um curso profissionalizante para 28 pessoas em situação de vulnerabilidade, que agora estão aptas à colocação profissional no varejo brasileiro. Dessa turma, 8 já foram contratados pela Renner.

Outra iniciativa é o curso técnico de costura e desenvolvimento pessoal que foi realizado com a colaboração da Agência ONU Migrações e a organização Mulheres do Sul Global para qualificar 160 migrantes moradoras de regiões periféricas do Rio de Janeiro. Ao fim da formação, dez alunas foram convidadas a integrar a equipe de atendimento do SOS Costura, aplicativo de ajustes, reparos e customização de roupas que se uniu à Renner para iniciar as atividades na cidade. Além de conectar as profissionais por meio do aplicativo, a varejista vai incentivar os clientes a utilizarem o serviço, aumentando a demanda e a renda das costureiras.

Há ainda o programa de jovens aprendizes da Renner em parceria com o Senac-RJ que iniciaram em agosto um curso sobre o setor varejista. Nas aulas, os alunos terão a oportunidade de conversar com colaboradores da Renner sobre sustentabilidade, diversidade e atendimento, assim como o conceito de loja circular inaugurado no shopping Rio Sul.

Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/meio-ambiente/renner-abre-no-rio-de-janeiro-primeira-loja-circular-do-varejo-brasileiro-25257458

Com o fim das restrições de horários e taxa de ocupação nos comércios, os consumidores voltaram às compras e as vendas totais no varejo registraram uma expansão de 5% em setembro, com relação ao mesmo mês do ano anterior.

Segundo o Mastercard SpendingPulse, que mede as vendas no varejo online e nas lojas físicas em todas as formas de pagamentos, os setores de combustíveis (+37,5%), restaurantes (+28,5%) e artigos de uso pessoal (+25,3%) impulsionaram o crescimento das vendas totais no varejo.

Já os setores de móveis e eletrônicos (-22,3%), mobiliário doméstico (-8,6%) e vestuário (-8,2%) tiveram crescimentos de vendas abaixo do índice em relação ao mesmo período do ano passado.

Em termos de vendas totais no varejo nas regiões, o Norte (+16,6%), Sul (+11,3%) e Centro-Oeste (+9,7%) superaram o restante do país, enquanto o Sudeste (+3%) e o Nordeste (+2,8%) apresentaram desempenho inferior ao crescimento das vendas nacionais.

“Com o avanço dos novos horários das lojas da região, podemos ver a continuidade do crescimento das vendas do varejo brasileiro tradicional, principalmente nos setores de estilo de vida”, afirma o executivo Estanislau Bassols, gerente-geral da Mastercard Brasil.

Vendas pelo comércio eletrônico

Com o retorno dos consumidores às lojas, as vendas pelo comércio eletrônico brasileiro caíram -27,3% em relação ao mesmo mês de 2020.

Para uma melhor compreensão do que significam esses números, se comparadas há dois anos, antes do início da pandemia, as vendas totais no varejo cresceram +24% no comparativo do ano e de dois anos e as vendas no comércio eletrônico aumentaram +45,6% em relação ao mesmo mês de 2019. Segundo Bassols, esse movimento do mercado está diretamente relacionado à recuperação gradativa das vendas em lojas físicas.

Fim das restrições em São Paulo

Com 67,61% da população totalmente imunizada contra o coronavírus, o Estado de São Paulo encerrou na segunda-feira, 1º, as últimas restrições de público e eventos para conter o avanço da pandemia de covid-19.

Depois de quase 600 dias, todos os estabelecimentos do Estado podem funcionar sem limites de lotação ou horário de funcionamento e festas com pista de dança, torcidas em estádios, shows com público em pé também estão autorizados. O uso de máscara facial, entretanto, segue obrigatório, assim como a exigência do “passaporte vacinal” em eventos com mais de 500 pessoas.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/11/03/restricoes/

A tendência de baixa iniciada em setembro ressalta a menor confiança em relação à conjuntura no país

Após um período de fortes altas, entre junho e agosto, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou a segunda queda seguida. Ainda assim, a retração de 3,1% fez com que o indicador batesse 119,3 pontos, permanecendo na zona de satisfação (acima dos 100 pontos).

Na comparação com outubro de 2020, o índice registrou aumento de 15,6% o que, para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, no geral, mostra que os resultados negativos recentes não anularam o otimismo gerado este ano. No entanto, Tadros observa que, depois de resultados positivos, a tendência de baixa iniciada em setembro ressalta a menor confiança em relação à conjuntura no país.

“Entre os fatores que provavelmente constituíram a taxa do Icec em outubro, é possível considerar a inflação gerada no processo de recuperação das economias desde o ano passado; o destravamento das medidas contra a Covid-19; os efeitos do câmbio, das commodities e da escassez de chuvas”, avalia o presidente da CNC.

Todos os componentes do Icec apresentaram retração – Condições Atuais (-4,5%), Expectativas (-3,1%) e Intenção de Investimentos (-2%) -, fenômeno que aconteceu pela última vez em abril deste ano quando o índice despencou 6,4%.

Com a maior variação entre os componentes, Condições Atuais da Economia apresentou queda de 9%, o que na percepção do economista da CNC Antonio Everton é reflexo das principais queixas e evidência das condições macroeconômicas desfavoráveis para os empresários.

“A possibilidade do encerramento da transferência do auxílio emergencial, o aumento do endividamento das famílias e a alta dos custos são apenas alguns dos fatores que podemos listar. O cenário atual é de aumento de preços, ocasionando desequilíbrios entre oferta e demanda e pressões para formação de preços maiores, complicando a decisão dos preços finais “, observa o economista da CNC.

Com a retração de 3,1%, o subíndice Condições Atuais acabou situando-se na zona neutra, exatamente com 100 pontos, apontando relativa indiferença. Já o subíndice Intenções de Investimento mostrou cenário semelhante, registrando 105,3 pontos, enquanto o de Expectativas do Empresário do Comércio se destacou com 152,4 pontos, sugerindo otimismo no fim do ano.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/confianca-do-comerciante-cai-pela-segunda-vez

Dois terços dos reajustes salariais negociados em acordos e em convenções coletivas ficaram abaixo da inflação em setembro, segundo o boletim Salariômetro, divulgado nesta sexta-feira (22) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Isso significa que apenas 9,5% das negociações trabalhistas resultaram em ganhos reais (acima da inflação) e 23,5%, em ganhos iguais ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

  • Renda média do trabalho encolhe e é a menor desde 2017
  • Brasil tem recorde de 30 milhões de pessoas recebendo até um salário mínimo
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  • Comida, gasolina, conta de luz: por que está tudo tão caro no Brasil?

Entre os setores que conseguiram reajuste acima da inflação estão gráficas e editoras e artefatos de borracha. Ambas registraram um aumento real de 0,1% (veja tabela abaixo).

Segundo Hélio Zylberstajn, professor sênior da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP), a inflação no país está tão alta que por mais que o trabalhador consiga um reajuste salarial, está cada vez mais difícil conseguir um percentual suficiente para alcançá-la.

“A perda salarial durante as negociações se deve a dois fatores: a desocupação que tira o poder de barganha do trabalhador e a inflação que corrói os salários. É o pior dos mundos”, explica o professor, que coordena o boletim.

Zylberstajn afirma também que, em um contexto de crise econômica e alto índice de desemprego, os sindicatos não têm força para fazer greve, tampouco para reivindicar condições melhores para os trabalhadores.

Neste caso, funciona a regra da oferta e demanda: quando mais profissionais buscam emprego, piores são as condições oferecidas também aos que já estão trabalhando.

Em setembro, o reajuste mediano negociado foi de 8%, enquanto o INPC no acumulado de 12 meses ficou em 10,4%. O piso salarial mediano foi de R$ 1.255 em setembro, enquanto o piso médio foi de R$ 1.396.

Para o próximo ano, o coordenador da pesquisa prevê um cenário conturbado até o fim do primeiro trimestre, uma vez que as previsões para a inflação continuam altas até março. A virada do jogo depende, segundo ele, da estabilidade política e econômica do país.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/10/22/dois-tercos-dos-reajustes-salariais-no-brasil-ficam-abaixo-da-inflacao-em-setembro-veja-indices-por-setor.ghtml

No momento em que o país ainda vive incertezas sobre o ritmo da recuperação da economia, medidas de incentivo ao setor produtivo, de preservação de empregos e de geração de renda são fundamentais, e, entre as mais importantes, está a desoneração das empresas.

A Câmara dos Deputados deu um passo significativo nesse sentido com a aprovação da prorrogação por 15 anos dos incentivos fiscais relacionados ao ICMS para o comércio. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 5/21 estende até 2032 benefícios concedidos pelos estados e pelo Distrito Federal a empresas comerciais, principalmente do setor atacadista e de distribuição.

Os incentivos serão reduzidos de forma gradativa, com uma taxa de 20% ao ano, a partir do 12º ano do benefício. O projeto seguirá para votação no Senado. O texto substitui o projeto original, do deputado Efraim Filho (DEM-PB).

O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, ressalta o impacto positivo para o setor atacadista e de distribuição:

— É um segmento fundamental para o abastecimento nacional e a movimentação da economia, com geração de emprego e renda. O projeto significa uma correção histórica, concedendo ao comércio o mesmo prazo de isenção que foi definido para a indústria.

A matéria vem sendo acompanhada prioritariamente pela Rede Nacional de Assessorias Legislativas (Renalegis), do Sistema Comércio. A Divisão de Relações Institucionais (DRI) da CNC preparou uma nota técnica em que aponta a relevância do projeto para o comércio e manteve diálogo com deputados ligados ao tema. Representantes das Federações do Comércio também sensibilizaram técnicos da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério da Economia.

Relatora do projeto na CCJ, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) lembra que a prorrogação dos incentivos garante segurança jurídica, especialmente ao setor atacadista, enquanto o Congresso não aprova a reforma tributária.

CORREÇÃO

A modernização e desburocratização do sistema tributário, para corrigir a ineficiência e as injustiças do modelo atual, que favorece sonegação e prejudica os contribuintes, é considerada pela CNC uma das medidas essenciais para o desenvolvimento da economia. José Roberto Tadros lembra que a confederação criou um grupo de trabalho para análise das propostas em tramitação na Câmara e no Senado e produziu uma série de relatórios com análises, reflexões e sugestões para um sistema tributário mais racional, transparente, em que mais contribuintes paguem menos.

O vice-presidente financeiro da CNC, Leandro Domingos, destaca que propostas como taxar o patrimônio e o lucro das empresas não devem ser aceitas, pois a carga tributária já foi cumprida e elas implicariam em pagamento de mais impostos.

— A reforma tributária deve atender aos anseios da sociedade brasileira. Um sistema tão complexo, com tantas normas, é prejudicial ao país.  A simplificação é fundamental para criar um ambiente de segurança jurídica e de recuperação da economia.

Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/para-cnc-desoneracao-de-empresas-essencial-para-manter-empregos-25214202

Apesar da queda intensa, de 3,1%, em agosto, o varejo deve ser incentivado nos próximos meses pela abertura da economia e o 13⁰ salário. A escalada da inflação, porém, pode ser um limitador para essa recuperação. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta 10,25%. Para ser controlada serão necessárias políticas monetária e fiscal agressivas.

Por outro lado, o setor de serviços segue em alta, com crescimento acumulado de 5,1% em 12 meses, bem acima do nível pré-pandemia.

Assim como no Brasil, os preços ao consumidor nos Estados Unidos sobem com força, puxados principalmente por alimentos, e devem seguir em alta nos próximos meses em meio a uma alta nos custos dos produtos de energia. Por outro lado, as vendas no varejo mostram sinais de recuperação, com alta de 0,7% no mês de setembro, acima da estimativa do mercado de -0,2%.

Na China, as empresas chinesas também continuam pressionadas pelo custo de suas matérias-primas, pelos gargalos de produção e pela falta de energia. O índice de preços ao produtor chinês cresceu 10,7% em setembro, contra 9,5% em agosto.

O “Panorama Mercado&Consumo” é produzido pelo time da Gouvêa Analytics, integrante da Gouvêa Ecosystem. Confira, a seguir, os principais pontos de atenção nos próximos dias.

Cenário econômico nacional
Com queda de 3,1%, muito acima da expectativa de mercado, o varejo foi a decepção do mês de agosto, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE. O número é muito volátil, já que tinha apontado alta de 2,7% em julho. O resultado foi influenciado pelos juros e pela inflação, que contribuíram para a queda das categorias de equipamentos de uso pessoal e doméstico, móveis e eletrodomésticos.

Nos próximos meses, o setor deve ser estimulado com a abertura da economia e o 13⁰ salário. A inflação, os juros e o mercado de trabalho fraco podem ser limitadores dessa recuperação.

Já os serviços apontaram alta de 0,5% em agosto, com crescimento de 5,1% em 12 meses, bem acima do nível pré-pandemia. Contribuíram para o crescimento alojamento e alimentação, com 4,5%; e transportes, com 1,1%, puxado pelo setor aéreo que teve crescimento de 7,4%.

A indústria caiu 0,7% em agosto, como o esperado, por conta de gargalos no fornecimento de matérias-primas e materiais, aumento do custo de produção e aumento dos juros influenciaram o indicador. As perspectivas para o setor não são boas porque a pressão de custos e as deficiências da cadeia produtiva devem permanecer, pelo menos, até o final do ano.

O IBC-BR, índice do Banco Central que tenta antecipar movimentos do PIB, mostrou uma queda de 0,5% em agosto, acima da estabilidade prevista pelo mercado. Porém, os números de comércio (-3,1%) e indústria (-0,7%) foram mais significativos do que a alta de serviços (0,5%). A partir de agora, os serviços devem ditar o ritmo do crescimento. O efeito carry over (carregamento) já está abaixo de 5%, ou seja, se não crescermos nada até o final do ano, o IBC-BR pode ficar abaixo dos 5%.

Já a inflação não da trégua. O IPCA, índice oficial de inflação, marcou alta de 1,16% em setembro, levando a inflação em 12 meses a 10,25%. A energia foi a vilã (6,43%), seguida por gás (3,91%) entre os artigos essenciais. Num momento em que ainda existem restrições de voos, as passagens de avião subiram 28,19%.

O importante é perceber que a inflação está disseminada na economia e deve continuar forte e vai necessitar de políticas monetária e fiscal agressivas.

Cenário econômico mundial
Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho apontou a contratação líquida de 194 mil novos cargos contra uma expectativa de 550 mil. Os números abertos revelam que “leisute and hospitality” criaram 74 mil novos postos e “arts” 43 mil. O setor de varejo gerou 56 mil postos. Por outro lado, o custo do trabalho assusta: a hora média subiu 4,3% e ainda há mais de 11 milhões de vagas não preenchidas.

Com uma pequena melhora nas condições sanitárias, com a média móvel de mortes diárias passando de 2.000 para 1.600 e o número de casos caindo pela metade, de 160 mil para 80 mil, o varejo americano mostrou sinais de recuperação. As vendas varejistas no país registraram uma alta de 0,7% no mês de setembro, acima da estimativa do mercado de -0,2%. Se forem descontadas as vendas de automóveis, a alta é ainda maior, de 0,8%.

A inflação continua bastante alta. O CPI, índice de preços ao consumidor, subiu para 5,4% anual em setembro, contra 5,3% em agosto, lembrando que a meta no país é de 2%. A alta é generalizada, com alimentos subindo 0,9% no mês. O core, que retira do índice os preços voláteis, chegou a 4% no ano. O mais preocupante é que os preços de energia ainda não apareceram na alta de setembro e devem aparecer em outubro.

Na China, a preocupação continua sendo o setor imobiliário. Depois da Evergrande, mais três empresas não conseguiram pagar tranches de dividas: Fantasia, Modernland e Sinics. A preocupação é que as regras mais rígidas sobre alavancagem das empresas, diminuição na facilidade sobre a compra da segunda casa e a desconfiança da população sobre a saúde financeira das empresas podem gerar um problema ainda maior.

O índice de preços ao produtor chinês cresceu 10,7% em setembro, contra 9,5% em agosto. As empresas chinesas continuam pressionadas pelo custo de suas matérias-primas, pelos gargalos de produção e pela falta de energia. Esse processo é altamente inflacionário para o mundo.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/10/18/panorama-mercadoconsumo-varejo-13-salario/

A OMO acaba de inaugurar uma lavanderia no Shopping Curitiba, a primeira operação da marca em um shopping da capital. A loja é 100% automatizada e funciona no modelo self service, ou seja, de autoatendimento. O cliente realiza todo o processo de forma autônoma, com a qualidade e a conectividade de máquinas profissionais.

A OMO Lavanderia oferece os serviços de lavagem e secagem, cada ciclo é contratado individualmente pelo consumidor. Um dos grandes diferenciais da loja é a agilidade, todo o processo de lavagem e secagem leva apenas 75 minutos. O preço é outro atrativo, a lavagem de 10 quilos de roupa (até 21 peças) sai por apenas R$ 15. E a secagem dessa mesma quantidade também custa R$ 15.

“Trouxemos para Curitiba um modelo de negócio mais sustentável e totalmente alinhado com as mudanças da sociedade. As pessoas estão morando em espaços menores, com área de serviço pequena, e muitas não querem perder tempo com as tarefas de casa”, detalha Orlando França Lamour, franqueado da marca. A loja tem como foco também os turistas que se hospedam na região.

Outro destaque é a economia de água e energia. Em casa, o cliente gastaria cerca de 120 litros de água e 9 kw de energia por ciclo de lavagem. Na OMO Lavanderia, o gasto é de 50 litros e 2 kw por ciclo.
A loja está localizada no piso L3 do Shopping Curitiba, na Alameda de Serviços. Mais informações: http://www.instagram.com/omolavanderia59

Fonte: https://paranashop.com.br/2021/10/omo-inaugura-primeira-lavanderia-dentro-de-um-shopping-emcuritiba/#:~:text=OMO%20inaugura%20primeira%20lavanderia%20dentro%20de%20um%20shopping%20em%20Curitiba,Por%20Pagina%201&text=A%20OMO%20inaugurou%20nesta%20quinta,%2C%20ou%20seja%2C%20de%20autoatendimento.