Rodrigo Barnabé – Estrategista de Comunicação Empresarial e Relações Públicas • Fundador e Editor-executivo do Pronto Pra Viajar • +25 anos em RP de multinacionais • 14 anos sócio de agências • planejamento estratégico • media training
A polêmica sobre home office versus trabalho presencial continua acirrada e em destaque nas manchetes em 2025. Desde que o meio corporativo foi praticamente forçado a adotar o trabalho remoto, a questão sobre qual modelo é mais eficiente nunca saiu da pauta. A resposta, sabemos, não é simples, pois depende de diversos fatores como cultura organizacional, estilo de liderança, natureza do trabalho, expectativas do mercado, entre outros.
O home office mostrou que pode ser um aliado da produtividade individual. Profissionais remotos frequentemente relatam economias de tempo, mais concentração e flexibilidade para equilibrar vida pessoal e profissional. Por outro lado, o distanciamento físico pode enfraquecer os laços interpessoais, reduzir o senso de pertencimento e dificultar as trocas espontâneas que frequentemente impulsionam a criatividade e a inovação.
Já o modelo presencial ainda é visto como uma fortaleza para atividades que dependem da troca criativa de ideias, construção de vínculos sociais e aprendizado por observação. Escritórios físicos oferecem oportunidades para dar e receber feedback imediato e promovem uma sensação de urgência e pertencimento. Contudo, os custos operacionais elevados e o desgaste com deslocamentos continuam sendo desvantagens significativas que já conhecemos de longa data.
O modelo híbrido então surgiu como um possível equilíbrio entre os dois mundos, mas também apresenta seus próprios desafios. Ele exige uma comunicação clara e eficaz para evitar desconexões entre equipes remotas e presenciais. Para funcionar bem, empresas precisam investir bastante em ferramentas colaborativas e desenvolver lideranças preparadas para gerir equipes de maneira inclusiva, garantindo que todos se sintam valorizados.
Eu entendo que a questão central, porém, não está no modelo escolhido, mas na forma como ele é implementado. Empresas que colocam a experiência humana no centro das decisões e líderes que sabem ouvir e adaptar estratégias estão melhor posicionados para vencer essa batalha.
Qual é a sua opinião a respeito?
Insight: O verdadeiro diferencial não está no local de trabalho, mas na qualidade da comunicação, conexão e colaboração entre as pessoas. Antes de adotar qualquer modelo, é preciso estar consciente de que a cultura da organização está preparada para acolher essa escolha e transformá-la em sucesso.
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