A Aliansce Sonae informou que o Conselho de Administração da brMalls aprovou a combinação de negócios entre as companhias e recomendou a operação pelos seus acionistas.
A proposta aprovada foi apresentada no dia 19 de abril e prevê o pagamento em dinheiro no valor de R$ 1,25 bilhão e a entrega de 326,339 milhões de ações da companhia – o que corresponde a uma relação de substituição de 1 ação emitida pela brMalls para 0,3940 ação da companhia.
A BRMalls já havia recusado duas propostas de fusão anteriores, uma feita em janeiro e outra em março.
“A combinação de negócios permitirá investimentos mais robustos para manter os ativos das Companhias atualizados e o desenvolvimento da estratégia de negócios no ambiente “figital”, condição fundamental para manter a competitividade no longo prazo”, informou em fato relevante.
Segundo a companhia, tal visão estratégica está baseada na complementariedade e qualidade do portfólio combinado e no suporte de um grupo de acionistas de referência com visão de longo prazo e com amplo conhecimento de varejo e shopping centers em escala global.
Novo modelo de mercado
A fusão entre a Aliansce Sonae e a brMalls criará uma nova configuração de negócios, que deve proporcionar benefícios aos lojistas, melhorando a capacidade de negociação comercial, e aos anunciantes, fortalecendo os projetos de mídia.
“Estamos diante de um movimento extremamente importante, que provavelmente vai desencadear outros movimentos de consolidação. Essa fusão prova que estamos entrando numa nova era do mercado de shoppings, com uma nova configuração do modelo de negócios, onde, de fato, o tamanho e o alcance fazem a diferença”, afirma Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls.
Marinho explica que esses ganhos se devem à maior capilaridade e força comercial que serão promovidas com as sinergias operacionais.
“Além disso, uma série de movimentos de inovação vão ajudar a diversificar as receitas dessa nova companhia. Em especial, tudo o que diz respeito à mídia e base de dados de clientes. Imagina oferecer para anunciantes um alcance em tantas cidades difrentes diferentes de consumidores que frequentam shoppings dominantes nessas cidades”, diz
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