Pesquisa encomendada pela Cielo ouviu 201 comerciantes sobre expectativas em relação à data

 Redação Mercado & Consumo

Os comerciantes estão otimistas com a Black Friday este ano: mais de 60% dos entrevistados em uma pesquisa encomendada pela Cielo acreditam que vão vender mais do que o ano passado. O estudo, feito em parceria com a Expertise, ouviu 201 comerciantes para entender as impressões e expectativas em relação à data.

Entre os varejistas ouvidos pela pesquisa que acreditam faturar mais na próxima Black Friday, 30% avaliam que o salto será superior a 20%, enquanto 31% esperam vender 10% a mais do que em 2023. E outros 34% calculam um acréscimo entre 5% e 10%.

O Pix e o e cartão de crédito são citados como as formas de pagamento que deverão apresentar o maior crescimento na data. Entre os varejistas, 65% esperam vender mais pelo Pix, 44% por cartões de crédito e 40% por crédito parcelado. Além disso, os lojistas consideram estas duas formas de pagamento como as opções mais seguras e importantes para a Black Friday.

“O otimismo dos comerciantes é um ótimo sinal para o varejo brasileiro e posiciona, mais uma vez, a Black Friday entre as principais datas do comércio”, diz Estanislau Bassols, presidente da Cielo. “Além de aumentar vendas e movimentar estoques, a data ainda tem uma importância estratégica: quase 60% dos varejistas consideram a Black Friday como um aquecimento para as vendas do final do ano”, afirma o presidente.

Para a Cielo, a Black Friday é uma data de grande importância e a empresa se prepara com antecedência.  “Realizamos testes para garantir que tudo corra bem para os nossos clientes e oferecemos soluções apropriadas para cada tipo de negócio em um ambiente seguro de transações ágeis”, completa Bassols.

Descontos e incentivos

Mais de 80% dos participantes da pesquisa pretendem dar descontos durante a Black Friday. Destes, 77% começam a oferecer descontos com pelo menos uma semana de antecedência à data; o restante foca em promoções na última sexta-feira de novembro.

Quase 60% dos lojistas pretendem incentivar o uso de alguma forma de pagamento em especial. Entre estes, 80% pretendem oferecer descontos ou vantagens para os pagamentos feitos por Pix, enquanto 66% pretendem beneficiar os pagamentos em dinheiro.

Estratégias e divulgação

A maioria dos estabelecimentos (78%) se prepara com alguma antecedência para a Black Friday. Destes, 41% começam a se preparar menos de um mês antes. Outros 33% iniciam o planejamento com um a três meses de antecedência. Apenas 4% começam a se preparar mais de três meses antes da data.

A loja física é o principal canal de venda para 61% dos entrevistados. Cerca de 16% esperam vender mais pelo WhatsApp durante a Black Friday, e 9% pelas redes sociais.

 

As redes sociais (55%) e o WhatsApp (17%) são os principais canais de divulgação de promoções dos estabelecimentos. O próprio ponto físico da loja foi mencionado por 15% dos entrevistados como um canal importante para divulgar as ofertas.

Receios

Mesmo em meio ao otimismo e às oportunidades de alavancar o faturamento, varejistas também se preocupam com eventuais riscos da Black Friday. O maior receio, mencionado por um quarto dos entrevistados, é o de não vender o suficiente e ficar com o estoque parado. Outros 24% têm preocupação em não atingir a meta estipulada de vendas.

Outros 21% se preocupam com a perda de vendas e 18% em sofrer golpes ou fraudes, como não receber o valor de uma compra efetuada.

Ao mesmo tempo, cerca de 15% dos varejistas ouvidos elencam a garantia de estabilidade dos sistemas como o serviço mais relevante que a sua credenciadora pode oferecer durante a Black Friday; outros 13% mencionam as ações antifraude. “São nestes momentos de alta de vendas que a experiência, segurança e praticidade da Cielo entram em jogo para ajudar o lojista”, afirma Bassols.

Entre os 201 donos de estabelecimentos ouvidos na pesquisa, 63% atuam exclusivamente com vendas presenciais; 4% estão presentes apenas no e-commerce; e 33% trabalham com as duas modalidades.

Histórico de vendas na BF

Nos últimos anos, o desempenho do varejo na Black Friday tem se mostrado consistente. De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o faturamento da BF em 2023 foi 2,1% maior em comparação ao ano anterior. O destaque foi o e-commerce, com alta de 14,1%, enquanto as físicas registraram alta de 0,7%.

Já em 2022, o e-commerce teve salto ainda maior em relação a 2021: 21,1%. O comércio físico naquele ano cresceu 5,4%, enquanto o faturamento em geral na data foi 6,9% maior.

CNC   21/11/2024

 

 

A data já é a quinta mais importante do varejo, ficando atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais

A Black Friday de 2024 deve movimentar R$ 5,22 bilhões no comércio brasileiro, segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Caso a projeção se confirme, a movimentação terá crescimento de 0,4% em relação ao ano passado, já descontando a inflação. Desde sua incorporação ao calendário varejista em 2010, a data se consolidou como uma das principais do setor, ganhando relevância especialmente com a ascensão do e-commerce e o apelo das promoções.

Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, o impacto da digitalização tem sido decisivo. “A facilidade de comparação de preços on-line e o forte apelo promocional fizeram da Black Friday uma das datas mais expressivas do calendário varejista, sobretudo nos canais digitais”, afirma Tadros. Em 2020, com o impulso do consumo on-line durante a pandemia, a data registrou o maior crescimento anual desde sua criação.

Eletroeletrônicos e móveis lideram as vendas

Em 2024, os segmentos de móveis e eletrodomésticos, assim como o de utilidades domésticas e eletroeletrônicos deverão concentrar cerca de 46% das vendas previstas, somando R$ 1,23 bilhão e R$ 1,18 bilhão, respectivamente. Outros ramos com destaque são o de vestuário, calçados e acessórios, que deve movimentar aproximadamente R$ 1 bilhão, e o de hiper e supermercados, com expectativa de faturamento de R$ 960 milhões.

Desafios econômicos e estratégias de importação

Apesar do otimismo, a Black Friday deste ano enfrenta desafios econômicos. A taxa de câmbio, que iniciou o ano em R$ 4,89, chegou a R$ 5,77 em novembro, encarecendo produtos importados. Além disso, a taxa média de juros para pessoas físicas ainda se mantém elevada, dificultando o crédito para compras de bens duráveis. Para o economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, a macroeconomia é um obstáculo. “A flexibilização recente da política monetária trouxe algum alívio, mas o crédito ainda é um fator restritivo, especialmente para bens de maior valor agregado”, pontua.

Apesar dessas dificuldades, o varejo está apostando em uma expansão de vendas de produtos importados para a Black Friday, com um aumento de 22% nas importações de bens de consumo duráveis e semiduráveis entre agosto e outubro de 2024, totalizando US$ 205,49 milhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Potencial de descontos e expectativas dos consumidores

O levantamento da CNC monitorou as variações de preços dos itens mais buscados na Black Friday, nos últimos 40 dias. Cerca de 55% dos produtos analisados apresentaram tendência de redução de preços, especialmente ventiladores e tênis femininos, que registraram quedas de até 15% e 13%, respectivamente. Em contrapartida, itens com alta procura, como ar-condicionado e televisores, mantiveram os preços estáveis, com poucas variações.

“Pela metodologia da CNC, os itens com maior potencial de desconto são aqueles que já apresentavam uma queda de preços consistente antes do evento”, explica Bentes. Produtos com preços estáveis ou em leve alta são considerados de baixo potencial de desconto.

Desde 2010, a adesão dos diversos setores do varejo à Black Friday tem se intensificado. Inicialmente, apenas os segmentos de móveis, eletrodomésticos e livrarias participaram. A partir de 2017, o ramo de vestuário entrou de forma definitiva, consolidando a data como uma das mais importantes para o varejo brasileiro.

M & Consumo / 6.11.24

A maioria dos consumidores brasileiros pretende gastar de R$ 201 a R$ 500 na Black Friday, que ocorre no próximo dia 29 de novembro, segundo levantamento realizado nos caixas eletrônicos do Banco24Horas, entre os dias 19 de agosto e 6 de setembro de 2024. A pesquisa contou com a participação de 126 mil pessoas de todo o País.

De acordo com a pesquisa, 17% dos entrevistados disseram que pretendem gastar até R$ 50. A intenção de fazer compras de R$ 51 a R$ 100 foi citada por 9,8%; de R$ 101 a R$ 200, por 9,4%; de R$ 201 a R$ 500, por 23,6%; de R$ 501 a R$ 1.000, por 18,5%; e acima de R$ 1.000, por 21%.

Os produtos de alimentação e eletrônicos são os mais desejados pelos entrevistados, citados por 18,2% e 18,1%, respectivamente; seguidos de artigos para casa (15,3%), vestuário (7,4%), higiene e beleza (7,2%), bebidas (2,8%) e viagens (2,5%).

Para Tiago Aguiar, superintendente executivo de Produtos, Novos Negócios e Marketing da TecBan, proprietária do Banco24Horas, a pesquisa mostra que a data pode ser aproveitada pelas pessoas de diversas faixas de renda.

“A pesquisa mostra que, independentemente da região e dos produtos e serviços escolhidos, os consumidores estão atentos à data, que, para além dos descontos atrativos em comparação a outros períodos do calendário, ainda surpreende com ofertas relâmpago que cabem em diversos bolsos”, destaca Aguiar.

 

Maior faturamento neste ano 

Os comerciantes estão otimistas com a Black Friday este ano: mais de 60% dos entrevistados em uma pesquisa encomendada pela Cielo acreditam que vão vender mais do que o ano passado. O estudo, feito em parceria com a Expertise, ouviu 201 comerciantes para entender as impressões e expectativas em relação à data.

Entre os varejistas ouvidos pela pesquisa que acreditam faturar mais na próxima Black Friday, 30% avaliam que o salto será superior a 20%, enquanto 31% esperam vender 10% a mais do que em 2023. E outros 34% calculam um acréscimo entre 5% e 10%.

Pix e o e cartão de crédito são citados como as formas de pagamento que deverão apresentar o maior crescimento na data. Entre os varejistas, 65% esperam vender mais pelo Pix, 44% por cartões de crédito e 40% por crédito parcelado. Além disso, os lojistas consideram estas duas formas de pagamento como as opções mais seguras e importantes para a Black Friday.

Com informações de Agência Brasil.

Redação com AEN

18/11/24 às 14:54

Com investimento de R$ 400 milhões, nova expansão do ParkShopping Barigüi é uma das maiores obras privadas do Paraná

 

 

 

 

 

Foto: Gabriel Rosa/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta segunda-feira (18) da inauguração da nova expansão do ParkShopping Barigüi, em Curitiba. Com investimento de R$ 400 milhões, trata-se de uma das maiores obras privadas do Paraná. O terceiro piso do empreendimento passa a contar com 75 novas lojas, 13 restaurantes, parque infantil e um centro médico completo, com 25 clínicas de diferentes especialidades.

Durante o evento de inauguração, Ratinho Junior destacou o forte crescimento do Estado e a importância do setor de serviços na geração de emprego e renda. “O Paraná foi o Estado que teve a maior movimentação da atividade econômica, com um crescimento de 7,8%, segundo o Banco Central. Cerca de 65% dos empregos no Estado vêm do setor de serviços, então além de ser mais um espaço de lazer e de entretenimento do setor, que é o que mais cresce no Paraná, é também mais trabalho para a nossa gente”, afirmou.

Agora, o ParkShopping Barigui passa a contar com cinco mil empregos. “Só nesse novo anexo, nessa ampliação, estamos falando de mais de mil empregos diretos e mais milhares de indiretos. É uma alegria poder ver os empresários do Brasil investindo aqui e gerando emprego no nosso Estado”, acrescentou o governador.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

ESTRUTURA — Com a entrega da expansão, o ParkShopping Barigüi passa a contar com 417 lojas, com marcas nacionais e internacionais e operações inéditas em Curitiba, em mais de 200 mil metros quadrados de área construída.

O grande destaque é para o Centro Médico, uma área inteira dedicada ao cuidado com a saúde. São 25 clínicas de especialidades diversas, como pneumologia, endocrinologia, pediatria, dermatologia, cirurgia plástica, endoscopia, neurologia, ginecologia, entre outras.

De acordo com a superintendente do shopping, Jacqueline Vieira Lemos, o objetivo é facilitar a vida de quem passa pelo local. “Projetamos essa expansão há bastante tempo e nesse período nós fomos aprimorando tudo o que gostaríamos de trazer para cá. Ele está centrado num pilar que envolve gastronomia, novas lojas e um centro médico focado em bem-estar, onde o cliente vai conseguir resolver todas as suas necessidades aqui e também cuidar da sua saúde”, destacou.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

“Também focamos muito em entretenimento, com área de jogos para crianças e adolescentes com mais de 1,5 mil metros quadrados, e o FunPark, que é um parque indoor desenvolvido para as crianças, além desse pé direito de nove metros, luz natural, e paisagismo. O consumidor vai encontrar tudo que ele deseja aqui”.

Inaugurado em 2003, o ParkShopping Barigüi já passou por outras duas expansões. No caso desta última, iniciada no ano passado, o shopping continuou operando normalmente, sem interrupções de suas atividades. Em 2023, foram mais de R$ 1,5 bilhão em vendas, sendo que desde 2017 as vendas anuais ultrapassam R$ 1 bilhão, com mais de 11,5 milhões de clientes anualmente.

A expansão foi premiada como “Melhor Projeto de Shopping Center”, do GRI Awards 2024, iniciativa do GRI Club em reconhecimento aos destaques do mercado imobiliário brasileiro.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

EXPECTATIVA — Entre as novas operações do ParkShopping Barigüi está o restaurante Jun Sakamoto Casual, do premiado chef Jun Sakamoto. Com uma culinária tradicional japonesa, o espaço chega a Curitiba com o objetivo de levar qualidade para os amantes da culinária oriental.

“A gente já namora há muito tempo de ter uma operação minha dentro da Multiplan e aconteceu aqui em Curitiba, uma cidade que tem uma comunidade japonesa forte. Estamos trazendo a culinária japonesa tradicional, bem-feita, não aquela que só tem cara de comida japonesa, mas de fato ingredientes, modo de preparo, então acho que vai dar um match bom aqui”, comentou Sakamoto.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

MEIO AMBIENTE — Além das obras de expansão, também foi inaugurado em outubro o Parque Viva Barigui, uma integração entre o shopping e o Parque Barigüi. O espaço conta com diversos equipamentos recreativos e áreas de convívio, ciclovias, bicicletários, equipamentos de ginástica ao ar livre, playground, parque pet, quadra poliesportiva, bancos e pergolados para descanso, uma passarela por entre as copas das árvores, mirante, espelhos d’água com fontes iluminadas e fonte seca interativa.

“São 100 novos espaços, um parque para os curitibinhas e essa grande sinergia que gerou para Curitiba, com o Parque Viva Barigüi, uma floresta nativa que moldura o nosso Barigui”, ressaltou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca.

Foto: Gabriel Rosa/AEN

Publicado em 18/11/2024 às 15:01h – por Matheus Rodrigues

Lojas Americanas — Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

🚨 As ações da Americanas (AMER3) registraram uma nova disparada nesta segunda-feira (18), com valorização que chegou a ultrapassar 75% durante o pregão.

Este movimento de alta sucede a valorização de 180% na última quinta-feira (14), após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024 (3T24).

No início da sessão desta segunda, por volta das 10h21 (horário de Brasília), os papéis da varejista avançaram 40,06%, sendo cotados a R$ 13,18, antes de entrarem em leilão.

Quando retomaram as negociações, às 10h40, atingiram o patamar de R$ 16,49, acumulando alta de 75,24%. Apesar da volatilidade, o mercado continua atento ao desempenho da companhia.

O que explica a recuperação da Americanas?

A reversão dos resultados financeiros foi o principal catalisador dessa recuperação no mercado.

No 3T24, a empresa reportou um lucro líquido de R$ 10,3 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 1,63 bilhão registrado no mesmo período de 2023.

Embora o canal de vendas online tenha apresentado queda significativa, com retração de 49% no GMV (volume bruto de mercadorias), o varejo físico mostrou desempenho robusto, com crescimento de 14% no comparativo anual.

Em teleconferência, a diretora financeira da companhia, Camille Loyo Faria, destacou que a continuidade da recuperação depende da capacidade da Americanas de entregar resultados consistentes ao mercado.

A XP Investimentos, em sua análise, reforçou que, apesar das melhorias na rentabilidade, o canal online segue pressionado, o que pode limitar o potencial de crescimento no curto prazo.

O que esperar dos próximos capítulos?

📈 Com o setor varejista enfrentando desafios como mudanças nos hábitos de consumo e alta competitividade, a Americanas busca consolidar sua posição com uma gestão mais eficiente e estratégias bem direcionadas.

A volatilidade das ações indica que o mercado ainda aguarda sinais mais concretos de estabilidade, mas o desempenho recente reacendeu o interesse dos investidores.

A recuperação da Americanas levanta um ponto de reflexão: estaria o mercado presenciando o início de uma virada definitiva ou apenas uma recuperação pontual? Os próximos trimestres serão decisivos para responder essa questão.

Fonte: https://investidor10.com.br/noticias/acoes-da-americanas-amer3-disparam-na-bolsa-apos-balanco-3t24-entenda-o-motivo-109088/

Luiz Alberto Marinho 

Sócio Diretor da Gouvea Malls- Consult. de Negocios / Linkedin  /  9.11.24

mercadoeconsumo.com.br

A concorrência dos shoppings hoje vem de todos os lados. Eles competem não apenas pelo bolso das pessoas com o digital (e até com as bets) mas também com o streaming, redes sociais e tudo o mais que ‘rouba’ o tempo das pessoas.

Mas se é verdade que o comportamento dos consumidores mudou dramaticamente, não dá para dizer que as estratégias dos shoppings tenham mudado com a mesma intensidade. O que fazer?

Os shoppings hoje competem com outros shoppings e com o varejo online, pelo bolso dos clientes. E, também, com as redes sociais e os serviços de streaming, pelo tempo e atenção das pessoas. Isso obriga a uma mudança importante nas estratégias comerciais e de marketing. Esse é o tema do novo artigo do Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls, que saiu hoje no MERCADO&CONSUMO. Para ler é só clicar aqui embaixo.

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Coment. de Marcio Araujo / Diret da ARGO

O Estacionamento, fonte de receita importante dos shoppings , também acaba sendo diretamente afetada por uma mudança de comportamento até certo ponto recente: os aplicativos de transporte.
Em determinadas situações mais , em outras menos , os estacionamentos de shoppings registram o efeito Uber no fluxo de pagantes. Menos mal que, afinal de contas os clientes estão no mall , independente do meio de acesso

Coment. de Marco Aurelio Amaral Castelo  /Engineering Supervisor at KN Engenharia

Marcio Araujo na Europa os shoppings sobrevivem sem a receita de estacionamento, e com toda a concorrência dos marketplaces chineses. É um bom benchmark..

Comentário de Jose Roberto lopes  / Head – Marketing , Eventos , Mídia , Patrocínios e Parcerias –

Entender que são centros de entretimento com compras, e não compras com entretenimento, isso precisa mudar !!!
não há locais mais shows em SP , estudem isso … Tragam novidades nesse sentido ..
Só dar carro já era ….

Carlos Américo Freitas Pinho / Jota   11/11/2024

Ganha destaque o debate sobre a possível abolição da jornada de trabalho 6×1. Caracterizada por seis dias consecutivos de trabalho, seguidos de um dia de descanso, esta escala é utilizada especialmente nos setores de comércio, serviços e turismo. Com jornadas de 8 horas diárias e 44 horas semanais, este modelo tradicional encontra-se sob escrutínio devido à crescente preocupação com o esgotamento físico e mental dos trabalhadores – fatores constatados particularmente após a pandemia de covid-19.

A quarentena e o consequente crescimento do trabalho remoto expuseram a fragilidade do atual modelo, impulsionando fenômenos como o quiet quitting e o crescimento da busca por empregos menos estressantes e mais flexíveis. Esses movimentos são alimentados por uma mudança geracional na visão sobre o mercado de trabalho, com a geração Z priorizando o bem-estar e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, em detrimento de maior estabilidade e de altos salários.

Neste ínterim, o debate sobre a revisão da jornada 6×1 desponta como oportunidade para recalibrar as condições laborais às novas realidades sociais e econômicas. Proponentes de jornadas mais reduzidas, tais como de 30 ou de 36 horas semanais, argumentam que esta alteração pode aumentar a qualidade de vida dos trabalhadores, sem sacrificar a produtividade. Além disso, a adaptação de um novo modelo pode incentivar novas contratações e trazer novos contribuintes ao sistema previdenciário.

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Motivação gera ganhos

As possibilidades de benefícios no longo prazo são inegáveis. Experiências internacionais, notadamente de países como Dinamarca, Islândia e Suécia, indicam que a redução da jornada de trabalho pode resultar em equipes mais motivadas e produtivas, além de diminuir a rotatividade e os custos relacionados a recrutamento e treinamento. 

Adicionalmente, a evolução para modelos mais flexíveis pode não somente atender às expectativas da geração Z, mas também atrair e reter talentos em um mercado gradativamente mais globalizado e competitivo.

Oportunidades de reforma na legislação trabalhista, como a PEC proposta pela deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) para acabar com a jornada 6×1, enfatizam a urgência de abordar a questão do Burnout. Agora reconhecido como uma síndrome, este fenômeno afeta a produtividade e a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros. 

A comunicação digital tem desempenhado um papel fundamental na mobilização em torno dessas questões, com destaque para o apoio nas redes sociais gerado por Rick Azevedo. Criador do Movimento Vida Além do Trabalho, ele auxiliou a parlamentar a elaborar a Proposta de Emenda à Constituição, posteriormente apresentada na Câmara.

Portanto, ao discutir a abolição da jornada 6×1, o Brasil se posiciona diante de uma rara oportunidade de alinhar-se às tendências globais que promovem um equilíbrio mais saudável entre produtividade e bem-estar. 

O empreendimento nessa direção tem o potencial de transformar o mercado de trabalho brasileiro, tornando-o mais dinâmico, inclusivo e coeso com as novas exigências globais, sem negligenciar os aspectos econômicos e sociais que envolvem a transição para um novo paradigma laboral.

Desafios e cautela necessária

Para alcançar esse patamar, é necessário ressaltar o quanto esta transição requer um planejamento cuidadoso e um diálogo aberto entre governo, sindicatos e empregadores. Trata-se de movimento necessário para garantir um modelo de trabalho sustentável, capaz de aumentar a competitividade empresarial, ao mesmo tempo em que respeita as demandas emergentes da força laboral.

A transição do modelo de trabalho 6×1 para formatos mais modernos e flexíveis traz desafios significativos para o setor empresarial. A implementação desse novo paradigma requer abordagem cuidadosa e equilibrada, em que o incentivo fiscal se apresenta como elemento indispensável.

Negócios em segmentos que demandam operação contínua podem enfrentar aumentos nos custos operacionais em curto prazo, devido à necessidade de contratar pessoal adicional. Sem incentivos fiscais governamentais, como desoneração tributária, empresas operando com margens de lucro reduzidas podem se ver forçadas a diminuir investimentos essenciais – e, em casos extremos, a encerrar suas atividades. Tal cenário resultaria, inevitavelmente, em um retrocesso econômico e social, contrariando a intenção de impulsionar avanços e melhorias no ambiente de trabalho. 

Portanto, o estímulo fiscal não deve ser visto apenas como um facilitador, mas como uma condição necessária para assegurar uma transição efetiva e sustentável, beneficiando tanto as empresas quanto os trabalhadores, no longo prazo.

 

Carlos Américo Freitas Pinho

Advogado especialista em direito do trabalho e consultor da Fecomércio-RJ

  • 12/11/2024

 

Setores dependentes de crédito decepcionam em setembro, e o aumento das apostas on-line afeta orçamento familiar

O comércio varejista brasileiro registrou um crescimento modesto de 0,5% em setembro, conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12 de novembro). O resultado ficou aquém das expectativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que previa uma alta de 1,4% para o mês. Setores dependentes de condições de crédito, como móveis e eletrodomésticos, apresentaram desempenho fraco, reforçando as incertezas para 2025 em um cenário de juros elevados, inflação pressionada e orçamento familiar impactado pelo aumento das apostas on-line.

“Acreditamos que o varejo ainda enfrenta desafios estruturais que limitam um crescimento mais robusto, especialmente nas áreas que dependem fortemente de crédito”, comenta José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac. “No entanto, ainda há sinais positivos e acreditamos que, com uma gestão equilibrada das taxas de juros e da inflação, é possível seguir em um ritmo de recuperação sustentável”, pondera Tadros.

Em setembro, os segmentos com menor dependência de financiamento, como combustíveis e lubrificantes (elevação de 2,3%) e artigos farmacêuticos (alta de 1,6%), impulsionaram a leve recuperação do setor. Em contrapartida, móveis e eletrodomésticos registraram recuo de 2,9%, enquanto materiais de escritório, informática e comunicação caíram 1,8%, ambos afetados pelo ambiente de crédito restrito.

Segmentos em destaque e pressão sobre o crédito

Itens essenciais, como hiper e supermercados (aumento de 5,1%) e farmácias e drogarias (expansão de 16,3%), continuam sendo os principais responsáveis pela expansão acumulada de 4,8% no ano, em relação a 2023. Desde fevereiro de 2020, esses segmentos acumulam crescimentos de 12,9% e 49,9%, respectivamente, sustentados pela demanda por produtos essenciais. No entanto, no varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o cenário é mais volátil, com crescimento de apenas 3,2% em setembro.

A taxa de desocupação, que se encontra em 6,4% – o menor índice em doze anos -, e a expansão da massa real de rendimentos (crescimento de 7,7%) trouxeram um alívio temporário para o setor, sustentando o consumo. Porém, a CNC observa que os altos juros e a inadimplência, que chegou a 5,62% em setembro, elevam o risco de uma desaceleração ainda maior em 2025.

Inflação, juros e apostas on-line: obstáculos ao orçamento familiar

As pressões econômicas, como o aumento do câmbio e os ajustes inflacionários, lançam uma sombra sobre as perspectivas do varejo. A taxa de câmbio teve uma valorização acumulada de 19,3% ao longo de 2024, encarecendo bens importados e pressionando o consumo interno. O cenário inflacionário, junto do aumento das taxas de juros ao consumidor final, cria um ambiente desafiador para setores que dependem de crédito.

Adicionalmente, o crescimento das apostas on-line, que têm atraído cada vez mais brasileiros, está se tornando uma preocupação para as finanças pessoais. Com anúncios massivos e facilidades de acesso, as plataformas de apostas virtuais têm afetado o orçamento de milhares de famílias, especialmente entre os jovens e trabalhadores com renda média. Estudos e dados de entidades de defesa do consumidor mostram que uma parcela significativa dos orçamentos familiares está sendo comprometida com apostas, o que reduz a capacidade de consumo em outros setores do varejo.

“A preocupação central é que o consumo de produtos financiados sofra ainda mais nos próximos meses, especialmente se as taxas de juros continuarem em alta e a prática das apostas on-line não for devidamente regulada”, analisa Fabio Bentes, economista da CNC. “Setores essenciais podem manter um desempenho razoável, mas aqueles que dependem de crédito ou de um orçamento familiar mais estável sentirão os impactos”, completa.

Apesar das incertezas, o setor deve encerrar 2024 em terreno positivo, com um crescimento moderado. Para 2025, no entanto, a combinação de juros altos, inflação, apostas on-line e incertezas no cenário econômico coloca em risco um avanço sustentável no varejo.

 de Alexandre van Beeck  1 de novembro de 2024  Mercado & Consumo

Em função da pandemia, grande parte do varejo e dos negócios, tiveram que passar por um ciclo forte de ajustes. Tanto que o “back to basics”, o “básico bem-feito”, foi o tema da NRF de dois anos atrás. Como consequência desse cenário, a digitalização e ampliação dos canais de relacionamento foi a agenda prioritária, imposta “goela à baixo”, em busca de uma maior eficiência e por uma questão de sobrevivência dos negócios.

O movimento de digitalização foi realizado, em muitos casos, de maneira desordenada. “Temos que abrir um canal de atendimento via WhatsApp”, “temos que vender por um canal digital”, “vamos abrir um portal de serviços aos nossos clientes”. Os canais digitais foram colocados em produção, mas a cultura digital, a estrutura organizacional e a arquitetura de tecnologia não foram construídas na mesma velocidade. Vivi isso na pele.

Passado o momento mais crítico de ajustes e digitalização, o que fica mais forte é olhar para o negócio do varejo, ampliar as oportunidades e o papel das lojas físicas.

Já está claro que a jornada de compra dos clientes é influenciada por múltiplos estímulos digitais e offline. Para isso é essencial alinhar os diversos pontos de contato dessa jornada e a loja física tem a oportunidade de permitir que as marcas unifiquem a experiência, seja ela digital ou física. O cliente pode iniciar sua jornada em um canal digital, passar por uma loja física e concluir seu processo em outro canal, sem que seja perdida a consistência ou personalização no atendimento.

Hoje, a loja já cumpre um papel estratégico na jornada digitalizada do consumidor moderno, funcionando como hub logístico, agilizando a última milha de uma compra digital, otimizando a cadeia de suprimentos, reduzindo o tempo de entrega e melhorando a precisão das previsões de demanda.

A chave aqui está na integração perfeita de todos os canais, com os fios condutores do varejo moderno passando por conteúdo e por dados centralizados.

A lógica no digital está bem amadurecida: o cliente escolhe o que quer ver (e seguir) nas suas redes e os algoritmos fazem a compilação dos dados. As marcas analisam as preferências dos clientes e mostram o que interessa para ele, gerando um gatilho de compra. Isto é, o conteúdo desperta o interesse e gera impulso de compra.

 

E como funciona essa lógica dentro da loja no varejo físico? Aqui ainda existe uma grande avenida de oportunidades. Quais dados de clientes são captados nas lojas? Como são trabalhados e analisados? Além dos indicadores tradicionais de vendas, ruptura e ticket médio, quais indicadores sobre o cliente são acompanhados nas lojas físicas? Quanto custa para um cliente entrar na sua loja? Qual o custo de aquisição de sua loja? Quanto vale um cliente?

Sobre conteúdo: como dar continuidade dentro da loja na comunicação que impactou o cliente no digital? Para quem há pouco tempo teve que desenvolver canais digitais de maneira desestruturada, hoje enfrenta o desafio de manter a consistência da comunicação em diferentes canais, na geração de conteúdo e adaptação constante.

Dados e conteúdo são os maiores desafios para quem sempre esteve focado em cuidar apenas de seus produtos e deu pouca atenção a esses outros temas que permeiam seu negócio.

A digitalização empurra a evolução do modelo mental do negócio do varejo e a NRF antecipa e por vezes reflete esses movimentos. Tanto que o tema chave desta última edição foi Retail Media.

Apesar ainda novo, o tema Retail Media no ecossistema digital está mais amadurecido do que o Retail Media InStore. Mercado Livre e Amazon estão capitaneando esse movimento no digital. Mas aqui está a grande oportunidade do varejo de fato se transformar: captar os dados que passam dentro de loja, realizar a gestão da comunicação de maneira digital e otimizadas nas gôndolas, monitorar e analisar o comportamento dos clientes a partir dos estímulos de conteúdo digital in store. Retail Media In Store é a grande virada que todo negócio do varejo pode ambicionar.

O Retail Media In Store está emergindo rapidamente como uma excelente oportunidade de melhorar a experiência do cliente dentro das lojas do varejo, captar e analisar os dados que trafegam em suas gôndolas, aproximar a indústria do cliente final e gerar novas fontes de receitas. Parece uma excelente oportunidade para toda cadeia de consumo (e de fato, é!).

Alexandre van Beeck é executivo de CX, Inovação, Estratégia e Negócios.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.

Thiago de Melo Furbino – Lindkedin Top Voice 31.10.2024

Desde que assumiu a liderança, André Farber vem guiando a @Riachuelo em uma transformação que integra indústria, varejo e serviços financeiros, criando um ecossistema único. Parte do grupo Guararapes, a marca encontra na Midway Financeira um motor estratégico, impulsionando vendas e fidelizando clientes com crédito acessível e recorrente, enquanto o Midway Mall reforça a experiência completa do consumidor.

No primeiro semestre de 2024, a Riachuelo reportou uma receita líquida de R$4,3 bilhões (+8,6% ano a ano) e um Same Store Sales (SSS) de 9,2%, refletindo o sucesso nas lojas. A Midway Financeira teve um aumento de 282% no EBITDA, totalizando R$193,7 milhões no período, destacando-se como pilar essencial de rentabilidade para o grupo, com uma carteira de crédito de R$5,2 bilhões. Os cartões próprios da Riachuelo agora representam 33% das transações em loja, fortalecendo o funding para a operação mercantil e a fidelização dos clientes.

No segundo trimestre de 2024 (2T24), o volume de peças vendidas cresceu 18%, e o número de tickets aumentou 14%, comprovando a atratividade da marca e a força do modelo de negócios. A companhia também ampliou o market share, superando o desempenho do PMC de Vestuário (IBGE) pelo quinto trimestre consecutivo, mesmo com temperaturas mais altas no período que impactaram o consumo. A carteira de crédito ajustada da Midway apresenta uma tendência mais saudável, com a relação de perdas líquidas de recuperação sobre a Carteira de Crédito até 360 dias reduzida para 5,7% no 2T24, comparado a 6,3% no 2T23, demonstrando uma redução de risco no portfólio.

A empresa também apresentou um progresso significativo na estrutura de capital. No 2T24, a dívida líquida caiu para 0,7x o EBITDA, em comparação com 1,8x em junho de 2023. Em setembro, a Guararapes deu mais um passo importante ao amortizar R$500 milhões em debêntures, reforçando sua estrutura financeira. A eficiência produtiva foi aprimorada com a fábrica sendo usada de forma mais responsiva para atender à demanda.

O compromisso com os pilares de crescimento sustentado é evidente no 2T24: uma obsessão pelo produto, com um SSS de 9%; a democratização do acesso à moda, com aumento de 18% no volume de peças vendidas; a valorização dos ativos, com o EBITDA da Midway quatro vezes superior ao 2T23; e um foco contínuo em eficiência operacional, com o maior patamar de margem EBITDA de mercadorias em anos.

Atualmente, as ações estão cotadas a R$8,57, refletindo uma valorização de 30% no ano. Com um foco renovado em fortalecer suas coleções, otimizar a clusterização de lojas com base em dados, além de investimentos em RFID e a implementação do TOC para modernizar a fábrica, a pergunta permanece: será que a Riachuelo ainda tem espaço para crescer neste ano?