de Redação /  19 de setembro de 2024

A decisão do Copom de elevar a taxa Selic para 10,75% ao ano, na noite de quarta-feira, 18, foi criticada por diferentes entidades, que consideraram a medida exagerada e conservadora. A repercussão em relação à decisão do Banco Central aconteceu, principalmente após os Estados Unidos começarem a cortar os juros. Esse foi o primeiro aumento da taxa desde agosto de 2022. Nas reuniões de junho e julho, a decisão foi pela manutenção da taxa em 10,5% ao ano.

Para a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a medida tende a impactar negativamente a atividade econômica, principalmente o comércio e o turismo, setores que dependem muito do crédito, especialmente para produtos de maior valor. “A elevação pode prejudicar o desempenho em datas importantes como a Black Friday e o Natal”, informou, em nota.

Segundo a entidade, a raiz desse cenário está na deterioração fiscal, com o Brasil possivelmente não alcançando a meta de déficit zero. “A falta de um posicionamento claro sobre a flexibilização da meta fiscal apenas agrava as incertezas. A Confederação reitera que o descontrole fiscal e o aumento dos gastos públicos são insustentáveis, lamentando que a solução esteja recaindo sobre os juros, prejudicando o crescimento econômico.”

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), aumentar a Selic é medida excessiva e conservadora e vai na contramão do que o mundo está fazendo.

A medida ainda foi considerada precipitada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, pois o elevado patamar de juros compromete setores estratégicos.

 

Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a decisão cria obstáculos ao investimento em infraestrutura.

A Associação Paulista de Supermercados disse que o juro alto agrava ainda mais os desafios ao crescimento econômico do País.

Justificativa

Entre as justificativas para medida, tomada por unanimidade pelos diretores do Banco Central, estão as estimativas de aumento dos preços ao consumidor e pressões no mercado de trabalho.

Em agosto, a inflação medida pelo IPCA ficou negativa em 0,02%. O índice de desemprego analisado pelo IBGE foi de 6,8% em julho, o menor desde 2014.

Com informações da Agência Brasil

Site CNC – 04/10/2024

 

Além de anúncios nas TVs aberta e fechada, conteúdos terão presença forte nas redes sociais da Confederação

A crescente dívida pública brasileira está ameaçando a saúde financeira das empresas e o crescimento econômico do País. Com esse alerta, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) lançou a campanha “Reforma administrativa: quem entende, apoia”, que destaca a urgência de implementar medidas estruturais para frear o impacto negativo da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) e no setor empresarial.

Na TV aberta, a campanha está sendo veiculada nos canais Globo, Record e SBT, com inserções até 6 de outubro. Na TV fechada, as inserções na GloboNews vão até hoje, 4 de outubro. A campanha também será veiculada nas edições impressas dos jornais O Globo e Valor Econômico e na revista IstoÉ Dinheiro, além do portal Metrópoles e dos perfis da CNC no FacebookInstagramLinkedIn e TikTok. A iniciativa visa sensibilizar o público sobre os riscos que a dívida crescente representa para o setor produtivo e para a economia do Brasil.

Um estudo da CNC revela que, para cada ponto percentual de aumento da dívida pública em relação ao PIB, o Brasil perde aproximadamente R$ 1,3 bilhão ao ano, comprometendo investimentos e elevando o custo do crédito. Sem reformas urgentes, como a administrativa, o prejuízo acumulado pode chegar a R$ 1,375 trilhão nos próximos 50 anos. De acordo com o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, “o desequilíbrio fiscal, sem a reforma administrativa, exigirá um aumento de até 9% do PIB na carga tributária, afetando gravemente o setor produtivo, que já enfrenta uma das mais altas cargas tributárias do mundo”.

Atualmente, a carga tributária no Brasil equivale a quase 33% do PIB, o que limita a competitividade das empresas e inibe novos investimentos. Além disso, mais de 96% das despesas do governo federal são obrigatórias, deixando pouco espaço para ajustes fiscais, o que agrava ainda mais a situação. “A CNC tem a missão de defender os interesses dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. O impacto da dívida pública para o setor produtivo não pode ser ignorado. Sabemos da importância de transformar esses dados complexos numa mensagem clara e acessível para a sociedade, pois é imperativo que todos entendam a urgência dessa reforma para garantirmos um futuro sustentável para a economia brasileira” reforça Elienai Câmara, chefe de Gabinete da Presidência e coordenador de Comunicação do Sistema CNC-Sesc-Senac.

Acesse portaldocomercio.org.br/reforma-administrativa, leia o manifesto da campanha e saiba mais sobre a iniciativa da CNC.

No 2º trimestre de 2024, os bancos e CFIs vinculados aos principais varejistas apresentaram um desempenho variado, evidenciando estratégias focadas em qualidade de crédito e ganhos operacionais. Destacaram-se o Banco Carrefour, C&A Pay( C&A Brasil) e banQi (Grupo Casas Bahia) com crescimento na carteira, e o Magazine Luiza, Midway (Riachuelo) e Realize CFI( Lojas Renner S.A.), com forte expansão de EBITDA.

O Banco Carrefour liderou o setor em termos de crescimento de carteira, atingindo R$ 25,62 bilhões (+19% a/a). A carga de risco foi de R$ 741 milhões alta de 4,1% e a inadimplência over 90 diminuiu para R$ 2,334 bilhões (-1,7 p.p.), refletindo a eficiência das estratégias de concessão de crédito. O EBITDA totalizou R$ 235 milhões, um aumento de 11,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os resultados do 2T24 demonstram foco nas estratégias implementadas pelo Banco Carrefour, evidenciando seu papel estratégico suportando as operações do maior varejista alimentar do país, o Grupo Carrefour Brasil .

Magazine Luiza apresentou uma queda de 3,7% na carteira de crédito, que fechou em R$ 19,29 bilhões, porém, obteve um crescimento expressivo no EBITDA, que alcançou R$ 117 milhões (+2x a/a). A inadimplência over 90 caiu para R$ 1,774 bilhões (-1,7 p.p.), reforçando um controle mais rigoroso do crédito.

Já a Midway, financeira da Riachuelo, registrou um EBITDA de R$ 89,1 milhões (+319,9% a/a) e redução da perda líquida de recuperação para R$ 296 milhões (-16,9% a/a). A carteira de crédito sofreu uma queda de 8,6% a/a, totalizando R$ 5,2 bilhões, mas a gestão eficiente da inadimplência, que reduziu para R$ 1,123 bilhões (-1,3 p.p.), garantiu a estabilidade das operações.

A Realize, financeira da Lojas Renner S.A., manteve um desempenho positivo com EBITDA de R$ 34,8 milhões (+1,64x a/a). A inadimplência caiu para R$ 949 milhões (-3,2 p.p.), enquanto a perda líquida foi reduzida para R$ 254 milhões (-36% a/a), reforçando um foco contínuo na melhoria da qualidade do crédito.

Casas Bahia apresentou crescimento de 4,2% na carteira, que alcançou R$ 5,5 bilhões, enquanto a inadimplência se manteve estável em R$ 467,5 milhões (-0,6 p.p.). A perda líquida de recuperação foi de R$ 263 milhões (+0,7% a/a), refletindo estabilidade nas operações.

Por fim, a C&A Pay destacou-se com a maior expansão de carteira, atingindo R$ 1,02 bilhões (+45,2% a/a). O EBITDA reverteu o prejuízo do ano anterior, totalizando R$ 4,2 milhões, enquanto a perda líquida de recuperação foi de R$ 69 milhões (+17,1% a/a), sinalizando um crescimento mais acelerado e sustentável.

Os resultados demonstram a capacidade das instituições financeiras ligadas ao varejo de se adaptarem aos desafios do mercado, com estratégias voltadas para eficiência operacional, controle de inadimplência e melhoria da qualidade das carteiras.

04/10/2024

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por meio da Diretoria de Relações Institucionais (DRI) e da Diretoria de Economia e Inovação (DEIN), apresentou nesta sexta-feira (4) um estudo sobre as apostas on-line (bets) ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Durante a reunião com a secretária de Direitos Digitais do MJSP, Lílian Cintra de Melo, a diretora da DRI, Nara de Deus, e o chefe-economista da DEIN, Felipe Tavares, expuseram os resultados do estudo e destacaram a crescente preocupação da CNC com o avanço descontrolado das apostas on-line no Brasil.

De acordo com a pesquisa, mais de 1,3 milhão de brasileiros estão inadimplentes devido às apostas em cassinos virtuais. Os apostadores já gastaram cerca de R$ 68 bilhões em jogos, e o estudo da CNC estima que o comércio enfrenta um prejuízo anual de R$ 117 bilhões em decorrência desse cenário.

Confira aqui o estudo completo

Setor varejista

Em resposta a esse impacto, a CNC revisou para baixo a projeção de crescimento do setor varejista em 2024, de 2,2% para 2,1%. Essa revisão reflete o efeito negativo das apostas on-line, que têm comprometido a renda das famílias, redirecionando o consumo de bens e serviços essenciais para os jogos de azar.

Na semana anterior, Nara de Deus participou de reuniões no Congresso Nacional e nos ministérios com o objetivo de sensibilizar os parlamentares e as autoridades do poder Executivo sobre os impactos dos cassinos virtuais nas famílias brasileiras.

Além da secretária Lílian Cintra de Melo, o encontro contou com a presença de Marivaldo de Castro Pereira, secretário nacional de Assuntos Legislativos do MJSP, Vitor Hugo do Amaral Ferreira, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, e assessores da DRI e da DEIN.

Estudo do impacto econômico das bets – Portal do Comércio (portaldocomercio.org.br)

É uma honra estar entre as 500 pessoas mais influentes da América Latina em 2024, em lista organizada pela Bloomberg Línea que destaca líderes de diversos setores e diferentes trajetórias.

Sempre busquei traduzir minha influência na construção coletiva de novas oportunidades para as pessoas e no desenvolvimento, não só do nosso ecossistema de beleza, mas do setor como um todo. Isso passa por muito diálogo, pela escuta ativa e pela liderança pelo exemplo, ao meu ver uma das ações mais efetivas para valorizar o DNA do Grupo Boticário e influenciar positivamente a sociedade.

Como diz a própria Bloomberg, essa lista não é um ranking e sim um reconhecimento do impacto positivo das pessoas selecionadas. Nada mais justo que dividir essa conquista com todas as lideranças do GB, nossos colaboradores, parceiros de negócios e clientes, que nos motivam a fazer cada vez mais e melhor.

Assembleia Geral do SindiShopping realizada dia 03 de outubro de 2024, por unanimidade,

aprovou a cobrança da Contribuição Confederativa Patronal,

exercício de 2024, que consiste em duas parcelas de 3% cada, calculadas  sobre a folha bruta

de salários do mês de setembro de 2024 e com vencimentos em 10/10/2024 e 10/11/2024.

Acesse o link abaixo e terá a íntegra do item aprovado nesse citada Assembleia.

Extrato – Assembleia Geral