A Lojas Renner, de Porto Alegre (RS), é a empresa mais inovadora da região Sul. A vice-líder é catarinense e liderava a lista até o ano passado: Whirlpool. O Top Five é completado pela terceira colocada Dell, de Eldorado do Sul (RS); Marcopolo, de Caxias do Sul (RS); e Positivo Tecnologia, de Curitiba (RS). Os resultados da 20ª edição de Campeãs da Inovação, ranking pioneiro no jornalismo econômico brasileiro, foram revelados nesta quarta-feira (7) através do canal do YouTube do Grupo AMANHÃ em um evento na Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), em Florianópolis (clique aqui para ver a íntegra da cerimônia). Também veja a lista completa das 60 campeãs ao final desta reportagem.

Atenta às diferentes nuances de uso da pesquisa e desenvolvimento nos mais diferentes segmentos, AMANHÃ também apresenta as campeãs em seis categorias especiais: Cooperativas de Produção (liderada pela Coopavel, seguida pela Lar, Frimesa, Cotrijal e Cocamar); Ensino & Pesquisa (vencida pela PUCRS/Tecnopuc, seguida pela Unisinos, UCS, Atitus Educação e Feevale), Estatais e Filantrópicas (onde a campeã foi a Sanepar, seguida pela Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas da UFPR e Hospital Pequeno Príncipe); Micro e Pequenas Empresas (liderada pela Sirros IoT, seguida pela Hexacell Honeycomb, TerraMares Soluções Ambientais e Innovation Laboratório de Consultoria Empresarial, o AnLab), Entidades Empresariais (a campeã foi a Acate, seguida pelo Sindilojas Porto Alegre) e Energia e Infraestrutura, a novidade desta edição, vencida pela CGT Eletrosul.

Metodologia
A forma de participar de Campeãs da Inovação é muito simples. O Grupo AMANHÃ disponibiliza em seu portal e em suas diferentes plataformas e redes sociais um link que direciona para um questionário, que é de livre acesso para as empresas e organizações que têm interesse em fazer a inscrição. Companhias que não têm sede no Paraná, em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, também podem participar com suas unidades regionais. O mesmo vale para as multinacionais. A pesquisa adota o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston, nos Estados Unidos. O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um time de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação. O grupo auxilia pessoas, empresas em diversas regiões do mundo a desenvolver competências em gestão da inovação de nível global através de padrões, métricas, protocolos de testes e certificações.

As perguntas, formuladas em inglês, são de preenchimento rápido, dinâmico e intuitivo. No questionário, os gestores revelam como a companhia trabalha aspectos como estratégia e recursos voltados à inovação. Em alguns dos questionamentos, é necessário que a empresa descreva com minúcia certos processos internos. No total, o estudo contempla seis dimensões (Resultados, Estratégia, Recursos, Cultura, Organização e Processos). A dimensão que possui maior peso é aquela que mostra os resultados para os negócios. Os questionários são processados na Central do IXL-Center e, ao final, tem-se a relação das empresas mais inovadoras do Sul, além das vencedoras em seis categorias especiais que contemplam Cooperativas de Produção, Energia e Infraestrutura (que estreia nesta edição), Ensino & Pesquisa (para universidades e parques científicos e tecnológicos), Entidades Empresariais (para federações ou associações industrias, empresarias ou de classe que disseminem a inovação em suas regiões), Estatais e Filantrópicas (categoria que agrega empresas públicas e entidades sem fins lucrativos) e Micro e Pequenas Empresas, as MPEs. Desde a edição passada, as empresas inscritas também tiveram a oportunidade de inscrever seu melhor case de inovação. O IXL Center também indica os três melhores, um de cada estado, comparando os impactos da inovação, as necessidades cobertas por ela e as tendências emergentes antecipadas. Também são excluídas as inovações incrementais ficando apenas aqueles casos realmente disruptivos.

➡️ A entrega foi feita por representantes da Audi do Brasil ao governador Carlos Massa Ratinho Junior em reunião no Palácio Iguaçu. O próximo passo é a publicação do edital para início das obras, previsto para a segunda quinzena de setembro.

➡️ A Fábrica de Ideias será um centro voltado para inovação, tecnologia e economia criativa na Capital. Nesta primeira etapa, de contratação e produção do projeto arquitetônico, foram investidos R$ 4,1 milhões por parte da Audi do Brasil pelo Paraná Competitivo, programa de incentivos do Estado. Serão aportados cerca de R$ 200 milhões para construção do espaço, que será referência em inovação na América Latina.

➡️ O projeto entregue pela Audi do Brasil é assinado pelo escritório Ricardo Amaral Arquitetos Associados, de Curitiba, e terá estilo Retrofit, que vai renovar e reutilizar as estruturas existentes para abrigar um hub de tecnologia e inovação para empresas de diversos setores.

Artur Grynbaum Vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário 15/08/2024 Linkedin

Subimos uma posição no ranking 2024 da SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, mantendo nossa trajetória consistente e consolidando ainda mais o Grupo Boticário entre as maiores empresas do país!

Essa evolução é reflexo do crescimento histórico de 30,5% no último ano, o segundo maior entre as empresas de varejo top 50 no ranking da SBVC. Alcançamos esse resultado a partir de estratégias e ações que potencializam soluções para todo o nosso ecossistema, incluindo diferentes canais, franqueados, distribuidores, revendedores, multimarcas e consumidores.

Desde o início da nossa história, há mais de 47 anos, optamos por não crescer a qualquer custo, por isso me orgulha muito a forma como nosso crescimento foi construído, de forma saudável e responsável. Essa cultura de sempre fazer o certo é o que nos permite comemorar os resultados atuais e mirar colocações ainda melhores entre as principais empresas do país.

Obrigado a todas as pessoas que fazem parte dessa conquista e dessa história.

 

Redação 09/08/2024 Forbes Money

Bancões têm lucro recorde de R$ 26,8 bilhões no segundo trimestre

Combinados, os quatro grandes bancos de varejo no Brasil – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander – registraram, juntos, um lucro líquido recorde

Os quatro grandes bancos de varejo no Brasil – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander – registraram, juntos, um lucro líquido recorrente de R$ 26,8 bilhões no segundo trimestre deste ano. Trata-se do maior lucro trimestral consolidada já registrado, em valores nominais, pelos chamados “bancões“.

 

Além disso, o montante é recorde. Conforme levantamento da Elos Ayta Consultoria, o lucro total de R$ 26,8 bilhões superou o recorde anterior de ganhos consolidados de R$ 26,1 bilhões, registrado no segundo trimestre de 2022.

Redação JBA Notícias /  04/08/2024 / https://jbanoticias.com.br

Éricoh Mórbiz – divulgação

O Brasil nas últimas décadas, tem transitado com folga entre as 10 maiores economias mundiais.

Graças a um vigoroso agro, crescente e mais moderno a cada dia. Indústria de transformação já teve queda, muito em função dessa geométrica ascensão tecnológica. Mas a modernização industrial foi brutal!

Mas serviços, notavelmente o turismo, nos deixa então sempre nesse entorno mágico dos 10 maiores PIBs do mundo.

Então, é natural, necessário e  aguardado que nosso  mundo tributário seja compatível. Moderno, ágil! E cada vez com menores taxas. Assim é nos outros integrantes desses líderes mundiais.

Vivenciamos uma aguardada mudança tributária, preferencialmente reforma, mas até uma simplificação sempre foi reivindicada.

E finalmente, nos últimos anos, se viu maior boa vontade, interação entre Executivo  e Parlamento e acabamos por formalizar em nossas Casas Maiores em Brasília, a tão esperada mexida tributária.

E nomes fortes, de peso, foram envolvidos no projeto. E não quero olvidar nosso Prof. Hauly, incansável e competente.

E saiu a PEC da reforma. Aplausos! Festas! De contribuintes? Não foi bem assim…

Mas todos sabemos que foi só o começo, sem vigor, sem ousadia, anêmica.

A sua regulamentação, nas mesmas casas e contando com os Governos, tornou-se o grande desafio.

E aí, há constatação de que houve e haverá simplificação:  não a ideal, mas será benvinda.

Agora, diante de um Executivo Federal voraz, faminto, gastando o que não tem, de viés estatal, aconteceu o pior: teremos aumento da carga fiscal. A maior do mundo!

Eu, você, todos, ficamos reféns por décadas, de só começar a pensar em si após 01 de junho. Até o fim de maio a gente trabalhava   (trabalha!!!) pra pagar impostos, sustentar uma desnecessária máquina pública gigante.

E ao invés dela reduzir, está crescente. Tomou meio junho de cada um de nós.

E quando se esperavam ferramentas que obrigassem o Poder Público ir baixando sua parcela de nossa renda, (por exemplo: obrigatoriedade de taxas necessariamente a cada bloco de anos, ser menor!) vimos a criatividade tributária em pensar em travas que possam  impedir que se aumente o apetite fiscal. Parlamentares (da Câmara!, a maioria, infelizmente!) buscou travas pra impedir o aumento. Ou seja, já sabem que irá aumentar o gasto público!

E tudo em horas, minutos e acho que foi até em segundos. Sob pressões lobistas,  pressão fazendária governamental, enfim, em menos de 6 horas, tudo foi aprovado, em urgência, sem atentar pro cuidado que o assunto requer.

AGORA, fomos pro senado.

Ali, de imediato, vamos tirar essa urgência absurda, desnecessária e eivada de erros.

E depois, vamos rever muita coisa. Lobbies são legítimos mas é preciso sintonizar, interagir com a área produtiva. Ouvir mais a gente que produz, que não pode ficar indo de maio pra junho e em algumas novas décadas seremos capazes de trabalhar só pra pagar impostos e sustentar brutais, sonolentas e ineficazes gigantes estatais.

Hora de gritar, falar, reagir, chegar junto de imediato aos nossos 3 Senadores, por aqui e tomara que em cada Estado, todos façam o mesmo.

Busquem ferramentas pra menos impostos, menos funcionários públicos, menos estatais. E um bom começo, exemplar, heim, sumir com os 6 bilhões de fundo eleitoral!

 

Éricoh Mórbiz formado em economia e administração na FAE, onde lecionou; na UCP;  ex Diretor  do Senac, da Urbs; atual Presidente do Sindicato de Lojas de Shopping Centers de  Curitiba.

 de Alexandre van Beeck   1 de agosto de 2024  / mercado & consumo

 

Na antiga mentalidade da era Industrial, controles rígidos e decisões top-down restringiam a agilidade das empresas e limitavam as opções dos consumidores. Nos tempos atuais, essa abordagem é insuficiente para atender às demandas dos consumidores. A transformação digital possibilitou a era do cliente, em que as ferramentas digitais são essenciais para atender às demandas de forma eficaz.

A tecnologia como facilitadora da era do cliente

Nesta nova era, os consumidores exigem produtos e serviços que sejam não apenas de alta qualidade, rápidos e acessíveis, mas também personalizados para suas necessidades específicas e disponíveis imediatamente.

Ferramentas de CRM oferecem soluções abrangentes para gestão de relacionamentos com clientes e automação de marketing, obtendo uma visão 360º dos clientes, personalizando interações, automatizando campanhas e melhorando a experiência geral do cliente.

Ao mesmo tempo, existem soluções para atendimento ao cliente e suporte técnico, permitindo suporte ágil e eficiente e soluções de monitoramento e análise do comportamento dos visitantes em seus sites, otimizando as estratégias digitais. O uso dessas plataformas, juntamente com a análise de dados e redes sociais, permite captar e analisar informações em tempo real, ajustando operações, ofertas e estratégias de forma dinâmica.

Tarefas e métodos para entender e atender ao cliente

Para oferecer uma experiência sólida e atraente ao público-alvo, é crucial compreender verdadeiramente os consumidores e o ecossistema de negócios. Aqui estão os principais aspectos a serem considerados:

Avaliação e análise de dados: Ferramentas de Inteligência Artificial (IA) desempenham um papel crucial, permitindo uma análise ágil e aprofundada dos dados provenientes de diferentes canais de relacionamento com os clientes.

A IA identifica padrões e tendências com maior precisão, proporcionando insights em tempo real, que ajudam a otimizar a experiência do cliente e a antecipar suas necessidades. No entanto, para maximizar o valor desses insights, é crucial saber o que perguntar nas pesquisas e o que analisar nos painéis de inteligência de dados. Perguntas bem formuladas e a escolha correta dos indicadores a serem analisados garantem que as informações coletadas sejam relevantes e úteis para a tomada de decisões. Isso facilita a documentação e a comunicação, permitindo o desenvolvimento de planos de ação mais eficazes.

Mapeamento da jornada e definição de personas: O mapeamento detalhado da jornada do cliente é possível com o uso de soluções que permitem identificar e analisar cada etapa do processo. Definir e mapear personas ajuda a personalizar a experiência com base em perfis específicos de clientes.

Metodologias de pesquisa e análise: Utilizar métodos de pesquisa, como NPS, CSAT, CES, entrevistas de profundidade, focus groups e análises comportamentais, é essencial para obter insights valiosos. Essas técnicas ajudam a identificar problemas e otimizar processos de forma eficiente.

O valor da centralidade no cliente

O movimento de centralidade no cliente defende que as organizações devem “colocar os clientes no centro de tudo o que fazem” e “sempre começar pelo cliente”. O contexto atual torna essa abordagem não apenas possível, mas prática. Empresas como Amazon, Apple e Nike utilizam suas plataformas para obter insights profundos sobre as preferências e aspirações dos clientes e aprimorar continuamente a experiência oferecida. A personalização e a otimização de cada aspecto da jornada do cliente são facilitadas por essas soluções.

O foco no cliente agora envolve mais do que resolver problemas após sua ocorrência; trata-se de evitá-los desde o início e garantir que cada interação seja agradável. Quando surgem problemas, a abordagem moderna e integrada permite uma resolução rápida e eficaz, transformando-os em dados para entender suas causas e evitar recorrências.

A vantagem competitiva mais poderosa é a capacidade de aprender com cada interação e identificar tendências e padrões em milhões de dados para obter insights que permitem à organização e seus parceiros serem os primeiros a agir e entregar novos valores. Isso não só constrói a confiança do cliente, mas também aprofunda a lealdade, criando uma intimidade onde os clientes compartilham detalhes que não revelam aos concorrentes.

No competitivo mercado atual, o sucesso está diretamente ligado à capacidade de utilizar soluções modernas para colocar o cliente no centro das estratégias empresariais. Adotar uma abordagem centrada no cliente, sustentada por dados e insights avançados, é essencial para oferecer uma experiência excepcional e manter uma vantagem competitiva no mercado. As ferramentas contemporâneas não são apenas facilitadoras, mas a base sobre a qual a experiência do cliente é aprimorada e a jornada do consumidor é aperfeiçoada.

Alexandre van Beeck é executivo de CX, Inovação, Estratégia e Negócios.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.

02/08/2024 – site CNC

 

Mais de um terço dos consumidores entrevistados deixam de comprar em empresas envolvidas em episódios de desrespeito aos empregados, de corrupção ou de prejuízos ao meio ambiente

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou uma pesquisa com mais de mil consumidores, em todas as regiões do País, para compreender de que forma aspectos ambientais, sociais e econômicos impactam a tomada de decisão do consumidor e o comportamento de compra e também a escolha de produtos educacionais e serviços turísticos. O estudo foi segmentado por gênero, classe social, idade e geolocalização.

Entre os resultados, 94% dos brasileiros declaram ter um hábito de consumo mais racional, fazendo, principalmente, pesquisa de preços, moderando as compras e evitando a compra por impulso. Os selos e certificações socioambientais são vistos como importantes para 58% dos consumidores. Para a maioria dos entrevistados, o consumo consciente está associado a questões ambientais como: redução da poluição (61%) e utilização responsável dos recursos naturais (58%).

O estudo aponta também a preocupação com questões sociais, como dar preferência a marcas não associadas ao trabalho infantil ou análogo à escravidão (56%). Mais de um terço dos consumidores entrevistados afirmam que deixam de comprar em empresas envolvidas em episódios de desrespeito aos empregados, de fraudes ou corrupção ou de prejuízos ao meio ambiente. “O resultado desta pesquisa nos mostra um consumidor cada vez mais consciente e preocupado com o impacto de suas escolhas. Isso reflete um amadurecimento do mercado e a necessidade de empresas se adequarem às novas demandas de sustentabilidade e responsabilidade social”, afirmou José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.

Escolhas sustentáveis por categorias de produto

A pesquisa mapeou atitudes de consumo para os segmentos do varejo: de roupas e acessórios, eletroeletrônicos, produtos de limpeza, alimentação e bebidas, higiene pessoal e beleza, lazer e turismo, e instituições de ensino. Por exemplo, no consumo de alimentos e bebidas, 25% declaram dar preferência à produção local/comunitária, 21% a embalagens recicláveis ou biodegradáveis, e 17% a produtos orgânicos. Quanto aos itens de higiene e beleza, 31% dos consumidores estão atentos a embalagens recicláveis ou biodegradáveis na hora da compra, enquanto 26% dão preferência a produtos com selos de bem-estar animal/não testado em animais.

Na categoria roupas e acessórios, 66% dos consumidores consertam ou reaproveitam as peças, e, quando esses itens não atendem mais às expectativas de uso, 73% afirmam doar para caridade. Para eletroeletrônicos, a intenção de reaproveitamento é ainda maior – 81% buscam consertar as peças antes de descartar, e mais da metade dos consumidores (55%) levam para cooperativas ou programas de logística reversa, fazendo o descarte apropriado dos equipamentos.

Na escolha dos produtos de limpeza, o valor ainda é o mais relevante para 48% dos consumidores, 47% buscam embalagens de refil, e 45% compram embalagens recicláveis. Na educação, a atitude do consumidor foca o pilar social do ESG. Na escolha de uma instituição de ensino, 45% dos entrevistados buscam programas de combate ao racismo e a outras formas de preconceito, seguidos por 38% que buscam políticas de valorização da diversidade e inclusão, e 37% se preocupam que haja ações de combate ao bullying.

Por fim, para 56% dos consumidores brasileiros, as opções sustentáveis devem ter preços comparáveis a outros produtos, e 51% querem que os rótulos sejam mais compreensíveis. “O Comportamento do consumidor impulsiona a tomada de decisão nas empresas. Por isso, o mercado precisa oferecer produtos acessíveis e informações claras para os consumidores. O desafio é transformar a conscientização em práticas concretas que promovam um desenvolvimento sustentável mais amplo”, destaca o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.

Turismo Sustentável

Do total de consumidores, 55% consideram as práticas sustentáveis relevantes na escolha do destino turístico. Mas, apesar de os viajantes considerarem a sustentabilidade importante, 51% não estão dispostos a pagar sobretaxas nas passagens aéreas para compensar a emissão de gases do efeito estufa, já 38% afirmaram que pagariam se obtivessem mais informações sobre os resultados das ações, e 11% já pagam a taxa extra.

 

Vandré Kramer

07/08/2024 gaz povo

 

Terceiro colocado no ranking mundial de juros reais (já descontada a inflação), o Brasil corre o risco de subir mais uma posição caso persistam as tendências recentes de alta nas expectativas de inflação e desvalorização do real.

 

No fim de julho, logo após a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 10,5% ao ano, o Brasil tinha uma taxa real de 7,36%. À frente estavam Turquia, com juros reais de 12,13% ao ano, e a Rússia, com 7,55%, segundo o site MoneYou.

 

O Copom está pronto para puxar o gatilho, avaliam economistas do Itaú. Segundo o banco, a ata da última reunião, publicada na terça-feira (6), aponta que “ficou claro que todo o comitê, não apenas alguns membros, está pronto para aumentar a taxa Selic caso as tendências nas expectativas de inflação e na dinâmica da taxa de câmbio persistam”.

 

 

Alta temperatura no mercado de trabalho torna mais difícil a queda dos juros

 

Melhora condição financeira do brasileiro, o que pode ajudar consumo e afetar inflação

O estrategista-chefe da corretora Warren Rena, Sérgio Goldenstein, diz que a ata reforçou o desconforto com a ampliação da desancoragem das expectativas e a depreciação cambial. E citou outros fatores, como o dinamismo da atividade econômica e do mercado de trabalho, e a existência de mais riscos para cima no IPCA.

 

O conteúdo da ata agitou o mercado de juros, com uma forte elevação nas taxas de curto prazo. A taxa do DI para janeiro de 2026 passou de 11,23% na segunda-feira (5), para 11,55% no encerramento da terça, o que sinaliza para uma alta de 0,25 ponto percentual na reunião de setembro.

 

As probabilidades de alta na taxa de juros no próximo mês cresceram, de acordo com as negociações de contrato de opção do Copom, na B3. A expectativa de uma alta de meio ponto percentual era de 22,74% na sessão desta terça, contra 16% na segunda. A probabilidade de um aumento de 0,25 ponto percentual passou, nos dois dias, de 12,5% para 14%. A de manutenção caiu de 72,5% para 58,5%.

 

“Se o Copom decidir aumentar a Selic, isso poderá encarecer o crédito, desacelerar o consumo e os investimentos, e impactar negativamente o crescimento econômico. No entanto, se optar por não aumentar, o risco é de uma inflação mais alta, o que comprometeria a estabilidade econômica”, destaca André Colares, CEO da Smart House Investments.

 

 

Preocupação com a inflação é cada vez maior na discussão sobre juros

As preocupações com a inflação e suas expectativas são cada vez maiores. Na ata, o BC ressaltou que o cenário global incerto e o doméstico, marcado por maior resiliência na atividade econômica, elevação nas projeções do IPCA e expectativas desancoradas “demandam acompanhamento diligente e ainda maior cautela.”

 

As projeções do mercado financeiro para o índice de preços vêm aumentando a cada semana. O boletim Focus mais recente, divulgado na segunda-feira pelo Banco Central, mostra que o ponto médio das expectativas para a inflação em 2024 está em 4,12%, cada vez mais próximo do teto da meta, que é de 4,5%. No início do ano, a projeção mediana era de que o IPCA fosse de 3,9% em 2024.

 

Não são só as expectativas para 2024 que estão avançando. O mesmo ocorre com as de 2025, que começaram o ano em 3,5% e agora estão em 3,98%.

 

“A manutenção dos juros em 10,5% sinaliza um esforço da política monetária para ancorar as expectativas, mas podem ser necessários ajustes adicionais caso as expectativas de inflação se deteriorem nas próximas semanas”, destacam o analista de inteligência de mercado Victor Arduin e o head da mesa de câmbio Felipe Schukar, ambos da Hedgepoint Global Markets.

 

 

Atividade econômica e mercado de trabalho aquecidos pressionam preços

Um fator que ajuda a alimentar a inflação é o aquecimento da economia brasileira. “Os dados de atividade econômica e de mercado de trabalho seguem com maior dinamismo do que era esperado”, destaca a ata do Copom.

 

O ponto médio das projeções para o crescimento do PIB em 2024, no Focus, está em 2,2% – maior nível desde outubro de 2021. O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que a taxa acumulada de crescimento da atividade econômica nos 12 meses encerrados em maio foi de 2,4%.

 

A ata do Copom também aponta que indicadores de alta frequência, como os de comércio e serviços, reforçam o diagnóstico de resiliência da atividade econômica e sustentação do consumo ao longo do tempo, em contraste com o cenário de desaceleração gradual originalmente antecipado pelo comitê.

 

 

Estudo realizado pelo banco Daycoval aponta que a alta temperatura no mercado de trabalho, marcada pelo baixo desemprego e alta demanda em alguns setores, pode se tornar um obstáculo à redução da taxa Selic.

 

O desemprego fechou o trimestre móvel encerrado em junho em 6,9%, a taxa mais baixa desde dezembro de 2014. O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 46,8 milhões, também em junho, o maior número desde o início da série histórica. No primeiro semestre, segundo dados do Novo Caged/MTE, o país abriu 1,3 milhão de postos formais de trabalho, 26,2% mais que na mesma época de 2023.

 

Segundo o projeto Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os salários tiveram um reajuste mediano de 5% em 12 meses até junho, o que assegurou um ganho real de 1,7% acima da inflação medida pelo INPC. Já são 19 meses consecutivos de aumentos reais.

 

“A resiliência da atividade econômica, somada a um mercado de trabalho cada vez mais apertado, que não tem perspectiva de dar margem para alívio das principais métricas de inflação acompanhadas pelo Banco Central (serviços subjacentes e intensivos em trabalho), deve impedir a retomada do ciclo de afrouxamento monetário e forçar a autoridade monetária a deixar aberta a possibilidade de voltar a elevar a taxa Selic caso necessário”, diz José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos.

 

 

Situação fiscal é “batata quente” para a definição de juros pelo Copom

Outro problema que dificulta o Brasil em ter juros mais baixos é a situação complicada das contas públicas. Dados do Banco Central (BC) mostram que, nos 12 meses encerrados em junho, o resultado primário (gastos do governo, excluídas as despesas com juros da dívida pública, menos a arrecadação) foi deficitário em 2,44% do PIB. Ao fim do governo de Jair Bolsonaro (PL), em dezembro de 2022, havia um superávit de 1,25%.

 

O endividamento público também vem aumentando: em junho ele chegou a 77,6% do PIB, nível mais alto desde fevereiro de 2022. “Essa trajetória ascendente da dívida tem gerado preocupações no mercado e motivado o governo a adotar medidas de ajuste fiscal”, citam os analistas da Hedgepoint Global Markets.

 

O foco, entretanto, tem sido medidas objetivando ampliar a arrecadação e não a redução dos gastos.

 

 

Segundo a Hedgepoint, o BC vem destacando a resposta negativa do mercado à agenda fiscal do governo: os contingenciamentos anunciados são bem-vindos, mas tidos como insuficientes para cumprir a banda inferior do arcabouço fiscal. O mais recente foi de R$ 15 bilhões, anunciado em julho.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem mantendo uma postura dúbia sobre a necessidade de um ajuste fiscal via corte de gastos, mesmo após reuniões com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

 

“Não tem nenhum problema se é déficit zero, se é déficit de 0,1% [do PIB], se é déficit de 0,2% [do PIB]. O importante é que este país esteja crescendo, que a economia esteja crescendo, que o emprego esteja crescendo, que o salário esteja crescendo”, disse Lula em entrevista à TV Record, em 16 de julho.

 

O tema estará na agenda de discussões da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em evento que faz parte da comemoração dos 80 anos da entidade, no dia 15, em Curitiba, e que conta com o apoio da Gazeta do Povo.

 

A mesa redonda contará com a participação do presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Jorge Gerdau, do economista-chefe do BTG Pactual e ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e do ex-presidente Michel Temer.

 

 

Preocupações com o cenário externo ganham força

Um cenário que também preocupa é o externo. A aversão ao risco se espalhou pelos mercados na segunda-feira, derrubando bolsas em todo o mundo. No Brasil, o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,864, mas na sequência, com alguma normalização nos mercados externos, recuou. Por volta de 12h desta quarta-feira (7), a moeda estava cotada a R$ 5,62.

 

Os receios com uma possível desaceleração da economia norte-americana após dados mais fracos sobre o mercado de trabalho divulgados na sexta-feira (2) foram o estopim que levou à deterioração do mercado financeiro mundial. Segundo a Bloomberg, o mercado já vê chance de que o Fed (o BC norte-americano) tenha de fazer um corte emergencial nos juros antes da próxima reunião em setembro, para evitar uma recessão.

 

O estrategista-chefe da corretora Avenue, William Castro Alves, aponta que outras preocupações também estão no radar do mercado:

 

a elevação dos juros no Japão, o que pode levar a um fortalecimento ainda maior do iene. Isto afetaria as empresas japonesas, que dependem muito das exportações em seus resultados;

a realização de lucros no setor de tecnologia americano, depois das altas observadas nos últimos 12 meses; e

as tensões geopolíticas no Oriente Médio.

 

“Entendemos que o movimento exige parcimônia e calma do investidor. Vemos a reação do mercado como exagerada e repercutindo o receio de uma forte e/ou grave recessão à frente, a qual vemos como altamente incerta. Tal qual como vimos em outros momentos de estresse do mercado, seria razoável supor valorização do dólar ante o real”, diz Alves.

 

Uma maior perda de valor da moeda brasileira frente à americana poderia trazer mais inflação para o Brasil, uma vez que muitos produtos, como as commodities e os importados, são cotados em dólar. Desde o início do ano, a taxa de câmbio aumentou 17,4%.

Redação 08/08/2024  AMANHA

A fábrica paranaense terá sua capacidade elevada em cerca de 40%

O Grupo Boticário anunciou nesta quinta-feira (8) que investirá R$ 3,3 bilhões para os próximos quatro anos em todo o país. Deste total, R$ 1,8 bilhão terá como destino a construção de uma nova fábrica, que será instalada em Pouso Alegre (MG). A nova unidade deve aumentar em 50% a capacidade produtiva da companhia paranaense. Outros R$ 700 milhões serão destinados para logística de distribuição de produtos da empresa. Mais R$ 840 milhões serão usados na ampliação de sua fábrica de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Com o aporte, a fábrica paranaense terá sua capacidade elevada em cerca de 40%. A expectativa é que sejam criados cerca de 200 novos postos de trabalhos diretos e mais 300 indiretos.

Para o incremento na capacidade industrial da fábrica, o novo investimento contempla a instalação de novas linhas de produção, modernização de linhas já existentes e ampliações logísticas e administrativas. Este é o segundo investimento de grande porte anunciado pelo Grupo Boticário no Paraná em dois anos. Em 2022, a empresa já havia anunciado R$ 200 milhões para aumentar o polo produtivo da empresa em São José dos Pinhais. “O Grupo Boticário é uma empresa paranaense, e nossa operação no estado está em constante evolução. O novo investimento reforça nosso compromisso com a região e com os paranaenses”, afirmou o vice-presidente do conselho administrativo do Grupo Boticário, Artur Grynbaum.

 

Essa é a maior obra de Expansão que eu já fiz na Multiplan”, revelou o CEO da Multiplan Empreendimentos S.A., Eduardo Peres, com exclusividade à coluna Paraná S.A, da Gazeta do Povo, durante evento de Entrega das Chaves da maior Expansão do ParkShoppingBarigüi.

Novembro de 2024 será um marco para a Multiplan e também será um marco para a cidade de Curitiba. É nessa data que a expansão do PkB será aberta ao público, com 75 novas operações de diversos segmentos e um centro médico com 25 diferentes especialidades.

 

Os números da expansão chamam a atenção. O investimento foi de R$ 400 milhões para levantar 50 mil metros quadrados no terceiro andar do empreendimento. Agora são mais 15 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Só na obra são 1,6 mil pessoas trabalhando. Após o início da operação, serão 1,5 mil empregos a mais na operação do shopping — hoje 4 mil pessoas trabalham no ParkShoppingBarigüi — e 417 lojas, clínicas e espaços de serviços.

 

O tamanho do shopping, porém, não deslumbra o executivo da Multiplan. Segundo Peres, o objetivo não é pensar em tamanho. É sobre querer ser o melhor. “É melhor fazer bem feito, olhar para cada detalhe, escolher cada operação e operar o shopping da maneira correta”, conta. “Com a expansão, a cidade vai conhecer o que é a Multiplan hoje. Aqui está toda a nossa maneira de fazer e promover um shopping.”

 

Integração com a cidade e com o Parque Barigui

A expansão do ParkShoppingBarigüi não se limita ao terceiro andar. Ela vai além até mesmo dos portões do empreendimento. Isso porque a Multiplan, em parceria com a prefeitura de Curitiba, vai criar o Viva Barigui, um parque linear com 600 metros de extensão, ligando o Parque Barigui ao shopping por meio de caminhos e travessias para pedestres e ciclistas.

 

O projeto vai requalificar as margens do rio em uma área de mata nativa preservada. No espaço haverá áreas de convívio, ciclovias, bicicletários, equipamentos de ginástica ao ar livre, playground, parque pet, quadra poliesportiva, bancos e pergolados para descanso, uma passarela por entre as copas das árvores, mirante, espelhos d’água com fontes iluminadas e fonte seca interativa.

 

Para o executivo da Multiplan, o Viva Barigui é contribuição para Curitiba, uma forma de agradecer a cidade. É também o resumo de uma relação que começou em 2003, quando o ParkShoppingBarigüi foi inaugurado. “Quando esse shopping nasceu, essa região mal existia”, lembra Peres. “Agora é um prazer poder proporcionar tudo que estamos proporcionando para a cidade. E é recíproco porque essa busca por mais espaço foi criada pela própria população. É uma relação muito prazerosa com a cidade”, contou.