• 08/05/2024
  • às 18:09 site cnc

Com um março estável, faturamento real cresceu 5,7% nos três primeiros meses

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro se manteve estável em março, na comparação com fevereiro deste ano, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (8 de maio) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para cima sua projeção de aumento do varejo para 2024, de 2% para 2,1%. No primeiro trimestre, as vendas do varejo cresceram 5,7%, graças ao desempenho dos segmentos de hiper e supermercados (que tiveram alta de 8,6%), de artigos de uso pessoal e doméstico (aumento de 11,4%) e produtos farmacêuticos (crescimento de 13,1%). Essa foi a maior taxa de variação de um primeiro trimestre desde 2012, quando a alta foi de 10,4%.

Nos três segmentos, as reações derivaram da desaceleração dos preços e da menor dependência que esses ramos historicamente têm em relação ao comportamento dos juros. Atualmente, as vendas se mantêm 7,1% acima de antes do início da crise sanitária, em fevereiro de 2020. Os dados apontam crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior pela décima vez consecutiva.

Os resultados são importantes para o setor, conforme o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “Os esforços dos empresários e dos diversos agentes econômicos para garantir um bom ambiente de negócios vêm prosperando, uma vez que o poder de compra do consumidor brasileiro vai se mostrando gradativamente mais assegurado”, afirma. Nesse sentido, Tadros ressalta que a perspectiva da Confederação é positiva para o decorrer do ano, sem pressões significativas de inflação e com expectativa de que a taxa de juros básicos termine 2024 próxima de 9,5% anuais.

Para o economista da CNC responsável pela análise da PMC, Fabio Bentes, existem alguns fatores predominantes para o resultado favorável das vendas, como a inflação acumulada nos três primeiros meses de 2024 menor do que em 2023 (a alta foi de 1,4% contra 2,1%, respectivamente) e os indicadores favoráveis do mercado de trabalho. A taxa de desocupação para o período, de 7,9%, também foi a menor desde 2012, quando começa a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc).

  • Valor Econômico veicula que o PT e o governo posicionaram-se de forma diferente em relação ao fim da isenção de US$ 50 para importações via remessas internacionais e levaram ao adiamento do projeto de lei que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) – texto onde os deputados incluíram a extinção do benefício. A reportagem menciona que a CNC e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso e acusam o benefício de provocar “distorção no mercado e concorrência desleal”.
  • A Tribuna (SP) registra que, segundo a CNC, o endividamento das famílias subiu para 78,5%, mas o nível de inadimplência se manteve estável.

Por Daniel Weterman , Alvaro Gribel e Bianca Lima

10/05/2024 | Estadao

BRASÍLIA – Os encargos trabalhistas custeados pelas empresas no Brasil superam os salários pagos para os empregados. De acordo com estudo do professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) José Pastore, o custo chega a 103,7% das remunerações.

O cálculo considera tudo que as empresas gastam com obrigações sociais, entre elas as contribuições para a Previdência, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e salário educação, e despesas com o tempo em que o empregado não está trabalhando, como férias e décimo terceiro salário.

Para a contratação de um trabalhador com salário de R$ 2.287 na indústria — remuneração média para um indivíduo com ensino médio completo — as empresas gastam R$ 2.371,62 com encargos.

Pastore observa que praticamente todos os custos são fixos e compulsórios. Na prática, os encargos representam um bloqueio à expansão do emprego formal e ao aumento de salários, além de um estímulo ao emprego informal. “O Brasil fica, assim, numa situação em que os trabalhadores ganham pouco e custam muito”, diz o especialista.

Tributação perto da carga máxima de países da OCDE

Considerando apenas os impostos sobre os salários e contribuições à seguridade social, a tributação no Brasil está perto da carga máxima cobrada em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conforme levantamento do Estadão com dados de 42 nações divulgados pela instituição.

As empresas brasileiras pagam 25,8% de impostos sobre os salários dos empregados e contribuições à seguridade social, segundo a organização. Em uma relação de 42 membros da OCDE e economias parceiras, a tributação fica atrás apenas da França e supera a de países ricos e desenvolvidos como Estados UnidosReino Unido e Alemanha (veja o mapa abaixo).

É como se o Brasil cobrasse o mesmo nível ou até mais impostos do que países com renda mais alta e com maior produtividade. Para especialistas, uma tributação alta limita a criação de empregos formais e é uma das explicações para o nível de informalidade dos empregados e para o fenômeno conhecido como “pejotização” (contratação excessiva de serviços sem vínculo empregatício).

A comparação foi feita com dados de 2019, último ano em que a OCDE publicou dados sobre o Brasil. Os índices mais recentes, divulgados em 2023 e restritos a membros da organização, têm variações menores que um ponto porcentual e não alteram o cenário. O número não inclui tributação sobre a renda, impostos pagos diretamente pelo trabalhador e encargos sobre férias e décimo terceiro salário.

Em comparação ao salário médio dos trabalhadores, o que se cobra no Brasil (25,8%) fica acima da média dos países membros da OCDE (13,8%) e de nações ricas como Alemanha (16,5%), Reino Unido (9,8%), Estados Unidos (7,6%), além de países em desenvolvimento como China (22,1%) e México (10,4%). Alguns países, como Nova Zelândia e Chile, não cobram impostos sobre a folha salarial, mas focam em cobrar tributos sobre a renda do trabalhador.

“Em termos relativos, os encargos trabalhistas no Brasil são semelhantes aos de países desenvolvidos que têm mercado de trabalho mais regulado, superiores aos países desenvolvidos mais liberais e aos da maioria dos países em desenvolvimento para os quais se dispõe dessa informação”, afirma o consultor do Senado Federal e professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) Luiz Ricardo Cavalcante. Ele observa que a tributação no Brasil se dá sobre salários mais baixos que em outros países, mas que ainda superam países como China Índia.

Segundo o economista Robson Gonçalves, professor do MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV), a carga sobre os salários no Brasil fica entre 55% a 60% quando são somados custos como o décimo terceiro salário e as contribuições para o sistema S.

“O oneração da folha é um dos vetores do Custo Brasil. Produzir e empregar no Brasil é caro e não deveria ser. Deveríamos ter oneração sobre o consumo e a renda, não sobre a produção e a geração de emprego”, diz Gonçalves. “A oneração pode pressionar algumas empresas a precarizar e sonegar, adotando uma conduta de fugir dessa oneração por meio da informalidade.”

Entenda a desoneração da folha

No Brasil, empresas de 17 setores da economia contam com desoneração da folha salarial, pagando impostos menores sobre a Previdência Social. A desoneração foi criada em 2011, no governo Dilma Rousseff, tendo sido prorrogada em todos os governos posteriores.

A medida substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a folha de salários por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Ela resulta, na prática, em redução da carga tributária da contribuição previdenciária devida por milhares de empresas que empregam mais de nove milhões de pessoas.

 

No ano passado, a Câmara e o Senado aprovaram a prorrogação do benefício, até 2027, por ampla maioria: na Câmara, foram 430 votos favoráveis e 17 contrários; enquanto que no Senado o tema foi aprovado em 10 minutos, por meio de votação simbólica.

Na sequência, a lei foi vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o veto foi derrubado por placares igualmente folgados. No Senado, 60 senadores votaram pela derrubada, e 13 pela manutenção. Já na Câmara, foram 378 votos pela derrubada e 78 para sustentar o veto.

Na virada do ano, o governo editou uma Medida Provisória limitando o benefício fiscal. A alíquota menor ficaria restrita a trabalhadores que ganham um salário mínimo, com redução gradual até 2027.

As negociações com o Congresso então recomeçaram com a proposta de um novo projeto de lei. Parlamentares avaliaram, então, que, se quisesse votos, o governo teria de ceder e se aproximar mais da proposta original do Congresso. O projeto não avançou, e o governo passou por cima da decisão do parlamento e recorreu ao STF.

O relator, ministro Cristiano Zanin, acatou a ação protocolada pelo governo e suspendeu a desoneração. O julgamento, no entanto, foi paralisado após pedido de vista do ministro Luiz Fux, que tem até 90 dias para devolver o processo. Até a suspensão, havia cinco votos favoráveis ao governo — ou seja, faltava apenas um para formação de maioria.

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Desoneração da folha: por que 20 de maio é data-chave para as empresas à espera de decisão do STF

Nesta quinta-feira, 9, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmaram que fecharam um acordo sobre a tributação dos 17 setores econômicos atendidos pela política de desoneração da folha de pagamentos.

Pelo acordo, as empresas não serão tributadas neste ano, e um escalonamento da cobrança começará a valer no ano que vem e se estenderá até 2028. A tributação sobre a folha de pagamentos do 13º salário só ocorrerá no último ano.

Veja os 17 setores afetados

  • Confecção e vestuário;
  • Calçados;
  • Construção civil;
  • Call center;
  • Comunicação;
  • Empresas de construção e obras de infraestrutura;
  • Couro;
  • Fabricação de veículos e carroçarias;
  • Máquinas e equipamentos;
  • Proteína animal;
  • Têxtil;
  • TI (tecnologia da informação);
  • TIC (tecnologia de comunicação);
  • Projeto de circuitos integrados;
  • Transporte metroferroviário de passageiros;
  • Transporte rodoviário coletivo;
  • Transporte rodoviário de cargas.

 

de Felipe Mario 10 de maio de 2024  – Mercado & Consumo

Se reinventando para fidelizar seus clientes, marcas do varejo de moda como C&A e Renner são as mais populares entre os consumidores, sendo lembradas por oito entre dez consumidores de moda na hora das compras.

A pesquisa “Consumo de Moda no Brasil“, realizada pelo Opinion Box, ouviu mais de 2 mil consumidores do varejo de moda, sendo 84% das classes C, D e E e 15%, das classes A e B. O estudo busca entender as preferências dos consumidores brasileiros deste segmento na hora de renovar seu guarda-roupas.

Em 2023, a C&A obteve um dos melhores resultados operacionais. Os números positivos foram alcançados devido ao seu foco em aprimorar a jornada do cliente e na gestão de relacionamento. Por outro lado, a Renner registrou um lucro líquido de R$ 526,9 milhões no 4° trimestre do ano passado, representando um aumento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2022.

Cecília Rapassi, sócia-diretora na Gouvêa Fashion Business, afirma que as iniciativas das marcas para reter os clientes e fidelizá-los, oferecendo uma gama de benefícios de serviços diversificados, facilitam o fortalecimento do negócio e mantém o faturamento das companhias. “Eles fidelizam o cliente, principalmente por conta dos serviços que eles agregam e oferecem, como os cartões próprios que parcelam.”

Fenômeno Lacoste

Outras marcas figuram entre as favoritas dos consumidores, como Riachuelo e Marisa, com 81% e 75%, respectivamente, entre as preferências. Mas um destaque do ranking é a presença da francesa Lacoste, com 75%, que é consideravelmente mais cara que as demais da lista.

Cecilia explica que a presença da Lacoste na lista é realmente um fenômeno, pois é uma marca que as pessoas das classes mais baixas almejam ter. “É uma marca que vem protagonizando o desejo, principalmente das comunidades ligadas à música, ao rap e ao funk. A Lacoste é a marca de desejo dessa população”, afirma.

Em comemoração aos seus 90 anos, no ano passado, a Lacoste criou a campanha Lacosteiros, que reúne fãs da marca que são os frequentadores do baile funk da capital paulista. A ação permite que essas comunidades de entusiastas mostrem suas releituras com as peças da marca.

Varejo físico x varejo online

Os hábitos de consumo dos brasileiros foram bastante afetados pela pandemia de covid-19. Para se proteger do vírus, as pessoas passaram a fazer grande parte de suas compras no comércio eletrônico.

O estudo da Opinion Box mostra que esse hábito não foi deixado de lado mesmo após o fim do isolamento social. O varejo online é o canal de compra onde 66% dos consumidores costumam fazer suas compras, mas isso não quer dizer que o varejo físico ficou obsoleto, pois mais de metade dos compradores de moda (53%), optam por realizar suas compras em lojas físicas.

“Podemos concluir que eles [consumidores] têm comprado online e também na loja física. É comprovado que o consumidor omnichannel, ou seja, o que compra nos dois canais, ele compra mais do que aquele que é exclusivo da loja física ou aquele que é exclusivo do site”, explica Cecilia.

Baixa aderência às marcas de luxo

Outro ponto que chama a atenção na pesquisa é a baixa aderência dos consumidores de moda às marcas de luxo, o que pode ser explicado por apenas 15% dos entrevistados serem das classes A e B. O estudo mostra que apenas 8% dos entrevistados costumam realizar suas compras de moda em lojas físicas de luxo.

“Há alguns estudos, como o da Vogue Business, apresentado na última edição da NRF, que mostram que o consumidor de luxo prefere comprar presencialmente, porque ele é muito mais exigente pela experiência e pelo atendimento personalizado”, reforça a executiva.

No ano passado, a Bain & Company mapeou o ecossistema de luxo no Brasil e demonstrou que o segmento movimentou R$ 74 bilhões em 2022, com previsão de crescimento entre 6% e 8% ao ano até 2030. A perspectiva é a de que o varejo de luxo brasileiro alcance um faturamento de R$ 133 bilhões nos próximos seis anos.

Imagens: Shutterstock e Reprodução

  • 30/04/2024site cnc

Quase 26 mil trabalhadores temporários devem ser contratados para dar conta da segunda data mais importante do varejo

Uma estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo aponta que o volume de vendas no comércio varejista voltado para o Dia das Mães deve atingir R$ 13,2 bilhões em 2024. O valor representa aumento de 3,5% em relação à movimentação financeira real observada no ano passado. Diante da magnitude e da variedade de segmentos impactados, essa data comemorativa é considerada o Natal do primeiro semestre pelo varejo brasileiro.

Conforme o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o momento é positivo. “As duas pesquisas realizadas pela Confederação que medem as perspectivas do comércio tanto do ponto de vista dos varejistas quanto dos consumidores apontam crescimento do setor”, afirma Tadros. Ele lembra que o indicador que mede a confiança dos varejistas em relação às condições atuais de suas empresas aumentou 6,4% em relação a março e a intenção de consumo teve a primeira alta em quatro meses, com avanço de 0,4%. “O orçamento menos apertado das famílias deve favorecer as compras em praticamente todos os segmentos”, ressalta.

São Paulo (R$ 3,9 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,4 bilhão), Rio de Janeiro (R$ 1,1 bilhão) e Rio Grande do Sul (R$ 967 milhões) devem concentrar 57% das vendas. As 12 maiores Unidades da Federação deverão registrar avanços nos volumes de vendas locais, sendo Espírito Santo e Bahia os maiores destaques relativos às altas esperadas – ambos com projeção de 6,3%.

Roupas e calçados são os preferidos

A maior previsão de faturamento é do segmento de vestuário, calçados e assessórios: R$ 5,1 bilhões, um avanço de 2,1% na comparação com 2023. Em seguida, vem o ramo de farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos, com previsão de R$ 2,6 bilhões.

Os estabelecimentos especializados na venda de móveis e eletrodomésticos devem responder por R$ 1,8 bilhão, enquanto os de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, R$ 1,8 bilhão. A maior alta, no entanto, está prevista para o ramo de hiper e supermercados, que deve ter aumento de 6% nas vendas e chegar a aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

Presentes caros mais baratos

A desaceleração da inflação observada ao longo dos últimos meses deve refletir na cesta de consumo típica da data, cuja tendência de alta é de 2,5%, em média, a menor variação desde 2020, quando o aumento foi de 1,2%.

Um dos destaques é a queda dos preços de itens usualmente mais caros, como smartphones, que tiveram queda de 8,4%; joias, com redução de 7,9%; e aparelhos de som, com diminuição de 5,1%. Por outro lado, aparelhos de ar-condicionado aumentaram expressivos 22%, livros tiveram alta de 11,5% nos preços, e tênis ficaram 9% mais caros que no ano passado.

Melhoria das condições de consumo

Conforme o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes, as condições de consumo do brasileiro favorecem um Dia das Mães mais gordo. “A expectativa mais positiva para a data neste ano se dá por conta das melhores condições das taxas de juros e do mercado de trabalho, o que melhora o poder de compra tanto à vista como a prazo”, explica Bentes.

O economista destaca que a taxa média de juros para pessoas físicas atingiu um pico de 59,87% ao ano em maio do ano passado e, depois disso, assumiu uma trajetória de queda, o que influencia diretamente o planejamento das famílias para este Dia das Mães. Em fevereiro deste ano, a taxa estava em 52,46% ao ano, o menor patamar desde junho de 2022, de acordo com o Banco Central. Completam o cenário a menor taxa de desocupação do mercado em 10 anos e a desaceleração da inflação, que fechou o primeiro trimestre em 1,4%, o menor percentual dos últimos quatro anos.

Contratação de temporários em alta

Com a expectativa real de aumento do volume de vendas, a contratação de trabalhadores temporários para atender à demanda deverá ser maior do que no ano passado (25,9 mil vagas em 2024 contra 23,7 mil vagas no ano passado). A expectativa é que o salário médio de admissão fique em torno de R$ 1.794, uma alta de 7,1% do valor médio pago na mesma data em 2023.

São Paulo (6,7 mil) e Minas Gerais (2,9 mil) devem ser os maiores demandantes por trabalhadores temporários. A expectativa da CNC é que 6,8 mil trabalhadores temporários sejam efetivados no varejo após o fim da segunda data comemorativa mais importante do varejo nacional.

Banco aumentou em 50% projeção de faturamento da chinesa em 2023

Por Rennan Setti 23/04/2024 06h00  Atualizado há uma semana / o globo

Pactual revisaram pra cima — e bastante — a projeção do faturamento da Shein no Brasil. O banco, que estimava em janeiro que a chinesa teria vendido R$ 10 bilhões em 2023 no país, agora calcula que o número tenha sido superior a R$ 15 bilhões.

A cifra supera a receita operacional líquida da Renner, que foi de R$ 13,6 bilhões no ano passado. Como o banco manteve a estimativa de faturamento da Shein em 2022 em R$ 7 bilhões, o resultado teria mais que dobrado no ano que passou — a despeito do vai-vem tributário das compras importadas no e-commerce.

“O Brasil é um lugar desafiador para players estrangeiros fazerem negócios. Mas, à medida que Shopee e Shein adotaram mais sabor local, testando lojas temporárias e estratégias de marketing locais, e atraindo vendedores locais, seu impulso deve persistir — também esperamos que a Temu amplie sua operação no Brasil”, explicaram os analistas do BTG Pactual.

O banco estima que a Shopee — outra asiática (de Cingapura), mas com sortimento de produto mais amplo — vendeu cerca de R$ 20 bilhões no Brasil em 2023.