Luiz Alberto Marinho

Sócio-Diretor da Gouvea Malls – Consultoria de Negócios e Soluções Centros Comerciais | LinkedIn CreatorSócio-Diretor da Gouvea Malls – Consultoria de Negócios e Soluções Centros Comerciais | LinkedIn Creator  / linkedin   / 21.3.24

Pesquisa feita pela MindMiners, que entrevistou 1.000 brasileiros, concluiu que o consumo de moda no país depende, e muito, de preço. Nada menos do que 2/3 dos brasileiros admitem que o principal fator na decisão de compra é esse: o preço. Para 35%, a compra se restringe a lugares onde podem economizar, mesmo que o produto não seja o desejado.

Neste contexto, é natural que, para 62% dos consumidores, as lojas mais buscadas sejam as que apresentam preços acessíveis.

Agora, sabe quem lidera o ranking de lojas barateiras preferidas por aqui? Em primeiro lugar vem a SHEIN, seguida pela Lojas Renner S.A. e, em terceiro lugar, a C&A.

Você deve estar pensando: e a sustentabilidade? Pois é, 26% não se preocupam ou se preocupam pouco com isso. Tem mais: 31% dos brasileiros são indiferentes a esses aspectos no consumo próprio de moda. Como dizem por aí, a teoria na prática é outra.
 
Isso tudo não significa que as pessoas não se sintam atraídas por marcas aspiracionais, como ZARA SA ou FARM Rio. Cerca de 1/3 dos entrevistados, em especial consumidores da Geração Z, desejam comprar nestas lojas mas não o fazem em função (olha eles aí de novo) dos preços altos.

Mais um ponto interessante do estudo: ocasiões especiais são decisivos motivadores de compra de novos itens de moda, em especial casamentos (47%), aniversários (42%) e festas de Ano Novo (42%).

O estudo confirma o movimento de polarização entre o consumo de luxo e o popular, sobre o qual nós, da Gouvêa Malls, temos falando bastante por aqui. Quando o assunto é moda, esses dois são os polos com melhor desempenho. Quem se posiciona no meio enfrenta dificuldades.

Vinicius Neder  Rio14/03/2024 0 globo

Governo vai antecipar as duas parcelas do 13º dos aposentados do INSS

O pagamento do 13º-salário de aposentados e pensionistas do INSS será antecipado para abril e maio, reforçando um cenário favorável para o consumo das famílias, que deverá ser o motor do crescimento econômico neste ano.

A antecipação, revelada pelo GLOBO na semana passada, foi confirmada em decreto publicado ontem no Diário Oficial da União (DOU). O objetivo do governo é dar um empurrão no consumo neste início de ano, com sinais de desaceleração da atividade. Vai funcionar?

Ainda que a economia perca fôlego — o crescimento de 2023 foi de 2,9%, mas deverá ficar em 1,8% este ano, conforme projeções de analistas do mercado financeiro compiladas pelo Banco Central (BC) —, um mercado de trabalho aquecido e a retomada do pagamento de precatórios (dívidas decorrentes de sentenças judiciais para as quais não cabe mais recurso) contribuem para o cenário favorável.

Cerca de 33 milhões de beneficiários do INSS deverão receber o 13º-salário antecipadamente. A medida vai injetar na economia em torno de R$ 66 bilhões, mas não são valores adicionais, já que o benefício seria pago de qualquer forma, no fim do ano. O mesmo foi feito em anos anteriores.

“Não é um recurso novo, mas tende a ter efeito maior este ano do que em outras ocasiões. Alguns vetores ajudam a estimular um pouco mais a economia”, Fábio Bentes, economista sênior da CNC

A economista Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), ressalta que a medida pode até ter contribuído para o comportamento do consumo das famílias no ano passado. Essa demanda privada foi mais forte no primeiro semestre e perdeu fôlego no fim do ano.

Mesmo assim, para Fábio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), há motivos para a medida dar um impulso adicional neste ano:

— Não é um recurso novo, mas a medida tende a ter efeito maior este ano do que em outras ocasiões. Alguns vetores ajudam a estimular um pouco mais a economia, como a valorização real do salário mínimo, a inflação menor e o endividamento um pouco menor.

Censo 2022 mostra um Brasil mais envelhecido.

População com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em pouco mais de uma década

O quadro mais favorável ao consumo passa pelo mercado de trabalho. No trimestre móvel terminado em janeiro, a taxa de desemprego ficou em 7,6%, em níveis próximos dos melhores momentos da série histórica do IBGE, vistos em 2014. Na média de 2023, o rendimento do trabalho saltou 7,2% ante 2022.

Silvia, do FGV Ibre, ponderou que essa evolução positiva do mercado de trabalho não deverá se repetir em 2024. O desemprego deverá se manter nas mínimas, mas com menos geração de empregos e mais reajustes de salários. Em janeiro, 83,2% dos reajustes salariais negociados naquele mês tiveram aumentos acima da inflação, segundo o Dieese.

Inflação é o risco

Essa dinâmica é menos favorável do que quando o avanço no mercado de trabalho se dá pela geração de empregos, avalia Silvia. O risco de um mercado de trabalho aquecido via elevações de salários, frequentemente citado por economistas, é de pressionar a inflação.

Um relatório da semana passada da corretora Genial Investimentos avalia que a combinação de uma economia puxada pelo consumo com a perspectiva de continuidade na queda nos investimentos aponta para uma “composição de crescimento inflacionária da economia, que é liderada pelo consumo das famílias sem que haja expansão da capacidade produtiva”.

por PRSA – Gazeta do Povo 14/03/24

No ano em que completou dez anos, o Pátio Batel cresceu 12,2% em vendas e atingiu um faturamento de R$ 1,1 bilhão. Como único shopping do segmento luxo na região Sul do Brasil, a operação segue como referência em exclusividade e experiência para um público que vai além de Curitiba e do próprio Paraná.

Com uma ocupação consistente e recorrente de 99% da sua área bruta locável (ABL) de 29,7 mil metros quadrados, o Pátio Batel inaugurou 15 novas lojas em 2023, atraindo marcas que fazem parte da sua vocação: internacionais, nacionais premium e autorais.

“A região Sul passou a ter uma atenção maior por parte das marcas internacionais presentes no país e das grandes marcas brasileiras premium. Também atraímos o foco de importantes marcas autorais com uma moda caracterizada pela diferenciação, qualidade e posicionamento de marca. Esses lojistas estão interessados em shoppings que, na sua essência, conectem com seus valores e percepções reais de diferenciação de marca. Querem estar com outras lojas afins e que atendam ao mesmo público alvo”, comenta o superintendente do Pátio Batel, Fernando Bonamico.

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O shopping segue em uma trajetória ascendente, atraindo nos últimos três anos marcas como Salvatore Ferragamo, Tag Heuer, Carol Bassi, NV e Vix by Paula Hermanny. Além disso, marcas internacionais já presentes no Pátio buscam expandir suas operações atuais, como ocorreu com a Gucci. “Nossa intenção é sermos um polo catalisador dessas marcas que buscam um ambiente de compras com conceitos arquitetônicos modernos, corredores amplos, disposição fácil e muita iluminação natural”, complementa Bonamico.

Além do forte crescimento de vendas, o Pátio Batel, pelo seu posicionamento de marca e mix de lojas, vem atraindo investimentos no retail media. Nos últimos três anos cresceu 47%, atraindo clientes para patrocínios em eventos, como a construtora San Remo, estandes promocionais, mídia digital e na exposição de automóveis, incluindo Mercedes, BMW e Lexus.

Novidades em 2024

Para 2024, novidades já estão a caminho. Além da inauguração de marcas internacionais – entre elas, uma com a primeira flagship no Brasil – o shopping abrirá novas lojas, visando cada vez mais atender as expectativas do seu público. “Com a maturidade do shopping e sua ocupação alta consistente, esse momento suscitou estudos mais profundos para projetos relevantes que proporcionarão um novo ciclo de crescimento”, conclui Bonamico.