O lucro líquido da Lojas Renner disparou no primeiro semestre. No período, o resultado atingiu R$ 552 milhões, cifra muito maior do que os R$ 45,4 milhões de um ano antes. Dessa fatia, R$ 360 milhões foi o lucro alcançado entre abril e junho. Segundo a companhia, o lucro do trimestre foi superior em função da melhor geração operacional do segmento de varejo, quanto da menor alíquota efetiva de imposto de renda. A empresa foi beneficiada pelo maior valor deliberado de juros sobre o capital próprio, bem como por incentivos fiscais considerados como subvenção para investimento. A receita entre janeiro e junho aumentou 49,2% ultrapassando R$ 5 bilhões (veja todos os principais indicadores nas tabelas ao final desta reportagem).

“O período apresentou forte desempenho, impulsionado por um inverno antecipado, mais rigoroso, e a necessidade de renovação do guarda-roupa, fruto da retomada dos eventos sociais e maior mobilidade. Tais fatores contribuíram para a aceleração das vendas da coleção Outono Inverno, com número de transações e tickets atingindo níveis 10% acima de 2019”, comenta a varejista sobre o segundo trimestre. “A forte sazonalidade do período, com os eventos de Mães, Namorados e São João, aliada à consolidação das diversas iniciativas omni e proposta de valor adequada aos clientes, favoreceu o ganho de participação de mercado em todos os meses do trimestre”, detalha a Lojas Renner.

A empresa projeta um crescimento de vendas em torno de 40% para o segundo semestre, tendo em vista a inflação e pela demanda reprimida já ter sido uma fase vencida. “Considerando o movimento de vendas no início de julho, entendemos que poderíamos ter vendido um pouco mais, mas se deve ao melhor desempenho que tivemos em abril e maio. Agora começamos a ver uma situação mais normalizada”, relatou Fabio Faccio, presidente da companhia, em teleconferência.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/empresa/lucro-da-lojas-renner-dispara-no-primeiro-semestre

Artur Grynbaum• Seguindo Vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário • 

Será que as empresas são divididas entre as jurássicas e as digitais? De um lado, teríamos aquelas fundadas no conceito das startups e, do outro, as mais antigas? Para mim, essa divisão não é válida.
 
Prefiro dividir as empresas entre as que conseguem executar o presente enquanto constroem o futuro, e aquelas que tocam o dia a dia e depois decidem o que fazer com o futuro.

Quando escuto a expressão “mentalidade de startup”, também reflito sobre o seu significado. Algumas pessoas defendem que entre as características da mentalidade de startup estão testar rápido e ter menos regras. Aqui no Grupo Boticário, faz só 45 anos que testamos muito antes de lançar um produto ou serviço e distribuí-lo para a rede de franqueados. Sobre as regras, é verdade que o nosso tamanho exige controles mais rígidos, mas esse é o caminho natural de todas as startups que derem certo!

Recentemente, li uma boa definição do Fabio Nunes, um dos fundadores da Equilibrium, startup de logística que compramos este ano. Segundo ele, o GB é uma startup de 45 anos.

Se eu fosse alongar essa descrição, diria que somos uma startup que mexe em time em que está ganhando, faz o presente ao mesmo tempo em que constrói seu futuro e gera valor para todas as pessoas envolvidas no nosso negócio e para a sociedade. Será que somos uma startup jurássica ou uma jurássica startup?? 😉

O último grande ciclo de expansão do parque de ativos do setor de shopping centers ocorreu há quase uma década. Com as mudanças conjunturais macroeconômicas decorrentes da crise de 2015 e do forte impacto da pandemia no setor, não se espera que um novo ciclo de aberturas se inicie tão cedo. Observa-se uma alteração nas estratégias de crescimento das empresas do ramo. Mais especificamente, a migração da antiga tendência de abertura de novos shoppings para o redirecionamento dos esforços rumo à ampliação e aperfeiçoamento dos seus ecossistemas de vendas on-line e pequenas reformas em seus estabelecimentos-chave têm ganhado força, revelando uma nova realidade para as operadoras do setor.

Confira a seguir o comentário de Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento, sobre o tema. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e avaliações de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimento. Este conteúdo é acessível para os assinantes do UOL. O UOL tem uma área exclusiva para quem quer investir seu dinheiro de maneira segura e lucrar mais do que com a poupança. Conheça!

 

Apesar dos baques que atingiram o setor, as principais métricas das operadoras listadas em Bolsa —Aliansce Sonae (ALSO3), brMalls (BRML3), Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11)— já superam os valores pré-pandemia. E isso indica não só a recuperação do segmento, mas sua resiliência sobre as demais vertentes do varejo.

É uma nova realidade vivenciada no setor de shopping center, onde há cada vez menos espaço para o modelo de megaprojetos. Em vez disso, é esperado um maior movimento relacionado à revitalização de seus estabelecimentos, com abertura de mais áreas livres e alamedas. Além disso, o setor também conta com investimentos em projetos de oportunidade, como os ligados a torres multiuso.

Entretanto, a despeito de perspectivas positivas quanto à ampliação dessas áreas, o que observamos ainda é um movimento tímido realizado pelas maiores empresas do setor, uma vez que estas ainda vêm recuperando fôlego após a pandemia do coronavírus.

Multiplan, Iguatemi, brMalls, Aliansce Sonae e JHSF —as cinco maiores companhias abertas que atuam no setor— somam 11 expansões, valor próximo ao estimado em 2019, com JHSF e Aliansce concentrando 70% deste total.

Em relação ao desempenho operacional dessas empresas, o cenário vem se mostrando bastante positivo, com elas se beneficiando da recuperação nas vendas e conseguindo, assim, reajustar os contratos de aluguel de seus lojistas, os quais tiveram descontos durante o enfrentamento da crise dos últimos anos.

Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

As franquias de moda registraram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre de 2022, 15,8% mais do que no mesmo período de 2021, mostra levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF). No semestre, a variação foi de 14,7% e o faturamento do segmento chegou a R$ 9,7 bilhões.

De acordo com a Pesquisa Trimestral de Desempenho referente ao período de abril a junho de 2022, o número de unidades no segmento cresceu 13,2% no segundo trimestre.

O desempenho das franquias de moda no período foi alavancado pelo maior fluxo de consumidores em shopping centers, nas ruas e centros comerciais, assim como o Dia das Mães, que tradicionalmente aquece as vendas no segmento.

Projetos de transformação digital que fazem a integração do físico com o digital também auxiliaram para que houvesse uma melhora nas vendas do varejo, com destaque para os canais de e-commerce e entrega de produtos via delivery.

Pandemia e transformação digital
Os resultados da rede infantil Calçados Bibi comprovam o bom momento do segmento. No primeiro semestre do ano, a marca registrou um crescimento de 53% na rede de lojas, considerando as nacionais e internacionais, em relação ao mesmo período de 2021.

 

O Grupo Bibi, que inclui a atuação das indústrias, localizadas em Parobé (RS) e Cruz das Almas (BA) para o atendimento das franquias, dos canais multimarcas e das exportações para mais de 70 países, teve um incremento de 56% no faturamento dos seis primeiros meses do ano.

 

Para o segundo semestre, a rede visa dar continuidade ao plano de expansão via franquias, no Brasil e em países da América Latina.

“Moda foi um dos setores que enfrentaram um grande desafio em 2020 e no primeiro semestre do ano passado, fazendo com que as empresas tivessem que se reinventar e inovar em um cenário de estímulo ao ficar em casa, o que, consequentemente, diminuiu a demanda por itens como roupas e calçados. Mas sabemos que, naturalmente, este setor é dinâmico e flexível, dando oportunidades para que possamos trabalhar com diferentes estações e mudanças de comportamento. Neste caso, como estávamos bem adiantados com os projetos de transformação digital, isso auxiliou de forma efetiva no atendimento ao consumidor por canais diferentes, proporcionando praticidade, conforto e toda a segurança necessária para o momento”, afirma a presidente da empresa, Andrea Kohlrausch.

Estratégia de expansão bem-sucedida
O diretor-executivo Comercial e de Marketing do Grupo Kyly, Claudinei Martins, diz que a meta da marca é abrir, ao menos, dez novas lojas físicas de roupas infantis Milon em diferentes regiões brasileiras, totalizando 93 pontos de venda. Hoje, os produtos da Milon são vendidos nas principais lojas multimarcas de todo o Brasil e em mais de 30 países.

“Nos últimos anos, contamos com uma estratégia de expansão bem-sucedida. Dessa forma, estamos presentes em todo o território nacional e visamos fechar 2022 com 93 lojas em operação, abertas em diferentes cidades. Além disso, a Milon vem ganhando cada vez mais espaço, relevância e destaques em diferentes canais em que atuamos, como as multimarcas, franquias e e-commerce, e por meio da exportação para diferentes países”, destaca.

A marca Milon está no mercado desde 2006 e tem sede e fábrica localizadas em Pomerode (SC). A abertura da primeira loja da rede foi em 2010, em Joinville, município do Estado catarinense. De lá para cá, a empresa adotou o modelo do franchising e, atualmente, conta com 83 lojas físicas em operação, sendo 52 franquias e 31 lojas próprias.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/12/09/2022/noticias-varejo/franquias-de-moda-faturam-r-49-bilhoes-e-crescem-158-no-segundo-trimestre/

O Banco Central (BC) divulga semanalmente o Relatório de Mercado Focus, que traz um resumo das projeções do mercado para a economia brasileira. Nos últimos três anos, diante do aumento da imprevisibilidade trazida pela pandemia do corona vírus, o relatório tem mostrado com frequência projeções muito distantes da realidade, especialmente no que diz respeito à inflação.

Após ter subestimado o risco de alta dos preços ao longo de 2020 e boa parte de 2021, o Focus agora parece ter sobrestimado a inflação, e vem reduzindo suas estimativas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para este ano e o próximo.

No relatório divulgado no dia 3 de junho deste ano, o mercado projetava uma inflação de 8,89% em 2022. No relatório divulgado nesta segunda-feira (12), a projeção indica uma alta de 6,40% para o índice, contra 6,61% na semana anterior.

Além disso, as projeções para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) têm sido revisadas para cima, sinalizando que o país deve crescer mais do que o esperado neste ano.

O relatório divulgado em 3 de junho indicava que a economia brasileira cresceria 1,2% neste ano, enquanto os dados mais recentes apontam um crescimento de 2,39% – número que deve ser revisado ao longo das próximas semanas.

De forma geral, quanto mais distantes são as projeções, maior a chance de erro, especialmente se tratando de projeções econômicas. Há inúmeros fatores imprevisíveis -tanto internos quanto externos-, que exercem forte influência sobre os mercados.

Dessa forma, quanto mais próximas do final do ano, mais confiáveis são as projeções do Focus, uma vez que há menos fatores de imprevisibilidade no caminho.

Para 2022, podemos esperar uma inflação um pouco menos distante do teto da meta (atualmente em 5%), enquanto o PIB deve crescer na faixa de 2% a 2,5% no ano.

Longe de serem resultados impressionantes, esses indicadores ao menos trazem um pouco de alívio aos mercados, revelando que o Brasil conseguiu superar as perdas econômicas provocadas pela pandemia do coronavírus.

Para 2023, contudo, o cenário volta a ser de grande incerteza, principalmente devido à questão fiscal. Sem sinalizações claras da parte dos principais candidatos à Presidência de que não medirão esforços para garantir o cumprimento do teto de gastos e a perseguição ao superávit primário, fica mais difícil saber o que esperar para o futuro de nosso país.

Portanto, foco, por ora, nas projeções para este ano, e nas oportunidades que o mercado deve trazer ao longo dos próximos meses. Prefiro deixar as projeções sobre 2023 para depois do Carnaval -o Ano Novo não oficial do calendário político brasileiro.

Leia no ‘Investigando o Mercado’ (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre o fim das negociações entre Petrobras e Prio para a venda do campo de Albacora.

Fonte: https://economia.uol.com.br/mais/levante/2022/09/12/newsletter-por-dentro-da-bolsa-12./

Reportagem do R7 afirma que eventos esporádicos acontecerão próximos a datas importantes para o comércio em 2022. No final do ano, além do Natal e da Black Friday, datas que tradicionalmente movimentam a economia, haverá a Copa do Mudo, em novembro. A CNC espera um crescimento de 7,9% , em relação ao faturamento de 2014, ano em que o Brasil foi sede da Copa.

fonte: CNC