A tendência de baixa iniciada em setembro ressalta a menor confiança em relação à conjuntura no país

Após um período de fortes altas, entre junho e agosto, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou a segunda queda seguida. Ainda assim, a retração de 3,1% fez com que o indicador batesse 119,3 pontos, permanecendo na zona de satisfação (acima dos 100 pontos).

Na comparação com outubro de 2020, o índice registrou aumento de 15,6% o que, para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, no geral, mostra que os resultados negativos recentes não anularam o otimismo gerado este ano. No entanto, Tadros observa que, depois de resultados positivos, a tendência de baixa iniciada em setembro ressalta a menor confiança em relação à conjuntura no país.

“Entre os fatores que provavelmente constituíram a taxa do Icec em outubro, é possível considerar a inflação gerada no processo de recuperação das economias desde o ano passado; o destravamento das medidas contra a Covid-19; os efeitos do câmbio, das commodities e da escassez de chuvas”, avalia o presidente da CNC.

Todos os componentes do Icec apresentaram retração – Condições Atuais (-4,5%), Expectativas (-3,1%) e Intenção de Investimentos (-2%) -, fenômeno que aconteceu pela última vez em abril deste ano quando o índice despencou 6,4%.

Com a maior variação entre os componentes, Condições Atuais da Economia apresentou queda de 9%, o que na percepção do economista da CNC Antonio Everton é reflexo das principais queixas e evidência das condições macroeconômicas desfavoráveis para os empresários.

“A possibilidade do encerramento da transferência do auxílio emergencial, o aumento do endividamento das famílias e a alta dos custos são apenas alguns dos fatores que podemos listar. O cenário atual é de aumento de preços, ocasionando desequilíbrios entre oferta e demanda e pressões para formação de preços maiores, complicando a decisão dos preços finais “, observa o economista da CNC.

Com a retração de 3,1%, o subíndice Condições Atuais acabou situando-se na zona neutra, exatamente com 100 pontos, apontando relativa indiferença. Já o subíndice Intenções de Investimento mostrou cenário semelhante, registrando 105,3 pontos, enquanto o de Expectativas do Empresário do Comércio se destacou com 152,4 pontos, sugerindo otimismo no fim do ano.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/confianca-do-comerciante-cai-pela-segunda-vez

Dois terços dos reajustes salariais negociados em acordos e em convenções coletivas ficaram abaixo da inflação em setembro, segundo o boletim Salariômetro, divulgado nesta sexta-feira (22) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Isso significa que apenas 9,5% das negociações trabalhistas resultaram em ganhos reais (acima da inflação) e 23,5%, em ganhos iguais ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

  • Renda média do trabalho encolhe e é a menor desde 2017
  • Brasil tem recorde de 30 milhões de pessoas recebendo até um salário mínimo
  • Empobrecimento, arrocho salarial, juros mais altos: entenda os efeitos da inflação de dois dígitos na economia e na sua vida
  • Comida, gasolina, conta de luz: por que está tudo tão caro no Brasil?

Entre os setores que conseguiram reajuste acima da inflação estão gráficas e editoras e artefatos de borracha. Ambas registraram um aumento real de 0,1% (veja tabela abaixo).

Segundo Hélio Zylberstajn, professor sênior da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP), a inflação no país está tão alta que por mais que o trabalhador consiga um reajuste salarial, está cada vez mais difícil conseguir um percentual suficiente para alcançá-la.

“A perda salarial durante as negociações se deve a dois fatores: a desocupação que tira o poder de barganha do trabalhador e a inflação que corrói os salários. É o pior dos mundos”, explica o professor, que coordena o boletim.

Zylberstajn afirma também que, em um contexto de crise econômica e alto índice de desemprego, os sindicatos não têm força para fazer greve, tampouco para reivindicar condições melhores para os trabalhadores.

Neste caso, funciona a regra da oferta e demanda: quando mais profissionais buscam emprego, piores são as condições oferecidas também aos que já estão trabalhando.

Em setembro, o reajuste mediano negociado foi de 8%, enquanto o INPC no acumulado de 12 meses ficou em 10,4%. O piso salarial mediano foi de R$ 1.255 em setembro, enquanto o piso médio foi de R$ 1.396.

Para o próximo ano, o coordenador da pesquisa prevê um cenário conturbado até o fim do primeiro trimestre, uma vez que as previsões para a inflação continuam altas até março. A virada do jogo depende, segundo ele, da estabilidade política e econômica do país.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/10/22/dois-tercos-dos-reajustes-salariais-no-brasil-ficam-abaixo-da-inflacao-em-setembro-veja-indices-por-setor.ghtml

No momento em que o país ainda vive incertezas sobre o ritmo da recuperação da economia, medidas de incentivo ao setor produtivo, de preservação de empregos e de geração de renda são fundamentais, e, entre as mais importantes, está a desoneração das empresas.

A Câmara dos Deputados deu um passo significativo nesse sentido com a aprovação da prorrogação por 15 anos dos incentivos fiscais relacionados ao ICMS para o comércio. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 5/21 estende até 2032 benefícios concedidos pelos estados e pelo Distrito Federal a empresas comerciais, principalmente do setor atacadista e de distribuição.

Os incentivos serão reduzidos de forma gradativa, com uma taxa de 20% ao ano, a partir do 12º ano do benefício. O projeto seguirá para votação no Senado. O texto substitui o projeto original, do deputado Efraim Filho (DEM-PB).

O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, ressalta o impacto positivo para o setor atacadista e de distribuição:

— É um segmento fundamental para o abastecimento nacional e a movimentação da economia, com geração de emprego e renda. O projeto significa uma correção histórica, concedendo ao comércio o mesmo prazo de isenção que foi definido para a indústria.

A matéria vem sendo acompanhada prioritariamente pela Rede Nacional de Assessorias Legislativas (Renalegis), do Sistema Comércio. A Divisão de Relações Institucionais (DRI) da CNC preparou uma nota técnica em que aponta a relevância do projeto para o comércio e manteve diálogo com deputados ligados ao tema. Representantes das Federações do Comércio também sensibilizaram técnicos da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério da Economia.

Relatora do projeto na CCJ, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) lembra que a prorrogação dos incentivos garante segurança jurídica, especialmente ao setor atacadista, enquanto o Congresso não aprova a reforma tributária.

CORREÇÃO

A modernização e desburocratização do sistema tributário, para corrigir a ineficiência e as injustiças do modelo atual, que favorece sonegação e prejudica os contribuintes, é considerada pela CNC uma das medidas essenciais para o desenvolvimento da economia. José Roberto Tadros lembra que a confederação criou um grupo de trabalho para análise das propostas em tramitação na Câmara e no Senado e produziu uma série de relatórios com análises, reflexões e sugestões para um sistema tributário mais racional, transparente, em que mais contribuintes paguem menos.

O vice-presidente financeiro da CNC, Leandro Domingos, destaca que propostas como taxar o patrimônio e o lucro das empresas não devem ser aceitas, pois a carga tributária já foi cumprida e elas implicariam em pagamento de mais impostos.

— A reforma tributária deve atender aos anseios da sociedade brasileira. Um sistema tão complexo, com tantas normas, é prejudicial ao país.  A simplificação é fundamental para criar um ambiente de segurança jurídica e de recuperação da economia.

Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/para-cnc-desoneracao-de-empresas-essencial-para-manter-empregos-25214202

Apesar da queda intensa, de 3,1%, em agosto, o varejo deve ser incentivado nos próximos meses pela abertura da economia e o 13⁰ salário. A escalada da inflação, porém, pode ser um limitador para essa recuperação. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta 10,25%. Para ser controlada serão necessárias políticas monetária e fiscal agressivas.

Por outro lado, o setor de serviços segue em alta, com crescimento acumulado de 5,1% em 12 meses, bem acima do nível pré-pandemia.

Assim como no Brasil, os preços ao consumidor nos Estados Unidos sobem com força, puxados principalmente por alimentos, e devem seguir em alta nos próximos meses em meio a uma alta nos custos dos produtos de energia. Por outro lado, as vendas no varejo mostram sinais de recuperação, com alta de 0,7% no mês de setembro, acima da estimativa do mercado de -0,2%.

Na China, as empresas chinesas também continuam pressionadas pelo custo de suas matérias-primas, pelos gargalos de produção e pela falta de energia. O índice de preços ao produtor chinês cresceu 10,7% em setembro, contra 9,5% em agosto.

O “Panorama Mercado&Consumo” é produzido pelo time da Gouvêa Analytics, integrante da Gouvêa Ecosystem. Confira, a seguir, os principais pontos de atenção nos próximos dias.

Cenário econômico nacional
Com queda de 3,1%, muito acima da expectativa de mercado, o varejo foi a decepção do mês de agosto, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE. O número é muito volátil, já que tinha apontado alta de 2,7% em julho. O resultado foi influenciado pelos juros e pela inflação, que contribuíram para a queda das categorias de equipamentos de uso pessoal e doméstico, móveis e eletrodomésticos.

Nos próximos meses, o setor deve ser estimulado com a abertura da economia e o 13⁰ salário. A inflação, os juros e o mercado de trabalho fraco podem ser limitadores dessa recuperação.

Já os serviços apontaram alta de 0,5% em agosto, com crescimento de 5,1% em 12 meses, bem acima do nível pré-pandemia. Contribuíram para o crescimento alojamento e alimentação, com 4,5%; e transportes, com 1,1%, puxado pelo setor aéreo que teve crescimento de 7,4%.

A indústria caiu 0,7% em agosto, como o esperado, por conta de gargalos no fornecimento de matérias-primas e materiais, aumento do custo de produção e aumento dos juros influenciaram o indicador. As perspectivas para o setor não são boas porque a pressão de custos e as deficiências da cadeia produtiva devem permanecer, pelo menos, até o final do ano.

O IBC-BR, índice do Banco Central que tenta antecipar movimentos do PIB, mostrou uma queda de 0,5% em agosto, acima da estabilidade prevista pelo mercado. Porém, os números de comércio (-3,1%) e indústria (-0,7%) foram mais significativos do que a alta de serviços (0,5%). A partir de agora, os serviços devem ditar o ritmo do crescimento. O efeito carry over (carregamento) já está abaixo de 5%, ou seja, se não crescermos nada até o final do ano, o IBC-BR pode ficar abaixo dos 5%.

Já a inflação não da trégua. O IPCA, índice oficial de inflação, marcou alta de 1,16% em setembro, levando a inflação em 12 meses a 10,25%. A energia foi a vilã (6,43%), seguida por gás (3,91%) entre os artigos essenciais. Num momento em que ainda existem restrições de voos, as passagens de avião subiram 28,19%.

O importante é perceber que a inflação está disseminada na economia e deve continuar forte e vai necessitar de políticas monetária e fiscal agressivas.

Cenário econômico mundial
Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho apontou a contratação líquida de 194 mil novos cargos contra uma expectativa de 550 mil. Os números abertos revelam que “leisute and hospitality” criaram 74 mil novos postos e “arts” 43 mil. O setor de varejo gerou 56 mil postos. Por outro lado, o custo do trabalho assusta: a hora média subiu 4,3% e ainda há mais de 11 milhões de vagas não preenchidas.

Com uma pequena melhora nas condições sanitárias, com a média móvel de mortes diárias passando de 2.000 para 1.600 e o número de casos caindo pela metade, de 160 mil para 80 mil, o varejo americano mostrou sinais de recuperação. As vendas varejistas no país registraram uma alta de 0,7% no mês de setembro, acima da estimativa do mercado de -0,2%. Se forem descontadas as vendas de automóveis, a alta é ainda maior, de 0,8%.

A inflação continua bastante alta. O CPI, índice de preços ao consumidor, subiu para 5,4% anual em setembro, contra 5,3% em agosto, lembrando que a meta no país é de 2%. A alta é generalizada, com alimentos subindo 0,9% no mês. O core, que retira do índice os preços voláteis, chegou a 4% no ano. O mais preocupante é que os preços de energia ainda não apareceram na alta de setembro e devem aparecer em outubro.

Na China, a preocupação continua sendo o setor imobiliário. Depois da Evergrande, mais três empresas não conseguiram pagar tranches de dividas: Fantasia, Modernland e Sinics. A preocupação é que as regras mais rígidas sobre alavancagem das empresas, diminuição na facilidade sobre a compra da segunda casa e a desconfiança da população sobre a saúde financeira das empresas podem gerar um problema ainda maior.

O índice de preços ao produtor chinês cresceu 10,7% em setembro, contra 9,5% em agosto. As empresas chinesas continuam pressionadas pelo custo de suas matérias-primas, pelos gargalos de produção e pela falta de energia. Esse processo é altamente inflacionário para o mundo.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/10/18/panorama-mercadoconsumo-varejo-13-salario/

A OMO acaba de inaugurar uma lavanderia no Shopping Curitiba, a primeira operação da marca em um shopping da capital. A loja é 100% automatizada e funciona no modelo self service, ou seja, de autoatendimento. O cliente realiza todo o processo de forma autônoma, com a qualidade e a conectividade de máquinas profissionais.

A OMO Lavanderia oferece os serviços de lavagem e secagem, cada ciclo é contratado individualmente pelo consumidor. Um dos grandes diferenciais da loja é a agilidade, todo o processo de lavagem e secagem leva apenas 75 minutos. O preço é outro atrativo, a lavagem de 10 quilos de roupa (até 21 peças) sai por apenas R$ 15. E a secagem dessa mesma quantidade também custa R$ 15.

“Trouxemos para Curitiba um modelo de negócio mais sustentável e totalmente alinhado com as mudanças da sociedade. As pessoas estão morando em espaços menores, com área de serviço pequena, e muitas não querem perder tempo com as tarefas de casa”, detalha Orlando França Lamour, franqueado da marca. A loja tem como foco também os turistas que se hospedam na região.

Outro destaque é a economia de água e energia. Em casa, o cliente gastaria cerca de 120 litros de água e 9 kw de energia por ciclo de lavagem. Na OMO Lavanderia, o gasto é de 50 litros e 2 kw por ciclo.
A loja está localizada no piso L3 do Shopping Curitiba, na Alameda de Serviços. Mais informações: http://www.instagram.com/omolavanderia59

Fonte: https://paranashop.com.br/2021/10/omo-inaugura-primeira-lavanderia-dentro-de-um-shopping-emcuritiba/#:~:text=OMO%20inaugura%20primeira%20lavanderia%20dentro%20de%20um%20shopping%20em%20Curitiba,Por%20Pagina%201&text=A%20OMO%20inaugurou%20nesta%20quinta,%2C%20ou%20seja%2C%20de%20autoatendimento.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) se estabilizou em outubro. Após quatro meses consecutivos de alta, o indicador apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apresentou crescimento mensal nulo, atingindo 73,2 pontos. Apesar da falta de variação, o índice apresentou o maior nível desde março, quando registrou 73,8 pontos, e superou os 68,7 pontos de outubro de 2020. Ainda assim, permaneceu abaixo do nível de satisfação (100 pontos), fato que vem ocorrendo desde abril de 2015.

Dois subíndices também apresentaram as primeiras quedas após quatro meses seguidos de altas e comportamentos bem semelhantes: o nível de consumo atual e a perspectiva de consumo. O primeiro contou com retração mensal de 0,4% e variação anual positiva de 12,1%. Com isso, o indicador alcançou o nível de 58,0 pontos, o maior patamar desde maio de 2020 (62,1 pontos).

Já a perspectiva de consumo apresentou queda de 1,8%, na comparação com o mês anterior, e avanço de 19,6% em relação a outubro de 2020. Esse resultado foi o mais positivo entre as comparações anuais do estudo, e o indicador alcançou 75,3 pontos, também o maior nível desde maio de 2020 (75,6 pontos).

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, é possível identificar uma perspectiva mais favorável em relação ao consumo nos próximos meses. Mas, ainda assim, chamam a atenção as quedas observadas, que são resultados da incerteza gerada pelo momento econômico. “As incertezas econômicas, com a inflação e a alta dos juros, reduzem o poder de compra. No entanto, apesar dessas dificuldades, o consumo segue avançando em relação ao ano passado”, avalia.

Melhor percepção do mercado de trabalho
Mas se a preocupação com a instabilidade econômica ainda abala o consumo, por outro lado, o estudo aponta uma melhor percepção do mercado de trabalho. O indicador de emprego atual contou com crescimento anual de 6,4% e mensal de 1,7%, a maior taxa do mês. Acompanhando essa recuperação, o patamar atingido (91,4 pontos) o manteve como o maior indicador da pesquisa em outubro, sendo também o maior nível desde maio de 2020 (101,7 pontos).

Reforçando o cenário, o segundo resultado mais positivo do mês foi o item envolvendo a perspectiva profissional, que apresentou variação mensal positiva de 1,3% e aumento de 6,9% na comparação com outubro do ano anterior. Com a sequência de variações positivas, o indicador atingiu 84,1 pontos, a maior pontuação desde abril (84,4 pontos).

Para a economista da CNC, responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, os dados revelam continuação para os próximos seis meses da confiança das famílias em relação ao mercado de trabalho. “Em ambos os casos, houve melhora no perfil de respostas das famílias, elas estão mais seguras em relação aos seus empregos em curto prazo e menos negativas quanto aos seus empregos em longo prazo”, afirma Catarina.

Fonte: https://exclusivo.com.br/varejo/2021/10/22/intencao-de-consumo-das-familias-estabiliza-em-outubro.html

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) criou um protocolo sanitário para o Natal 2021. A ideia é dar continuidade às diversas regras de segurança já seguidas pelos empreendimentos, evitando aglomerações, mantendo a higienização de espaços e a obrigatoriedade do uso de máscaras, inclusive de crianças acima de 4 anos (entre 2 e 4 anos o uso de mascaras é desejável), de modo a garantir a tranquilidade no período de compras mais importante do ano para o varejo.

A Abrasce destaca no documento que, até que a população tenha o esquema vacinal completo num patamar bem mais elevado, é crítico que o setor mantenha os cuidados e precauções visando a maior proteção de consumidores, lojistas, colaboradores e parceiros comerciais.

Os protocolos dos shopping centers foram elaborados em parceria com a Consultoria do Hospital Sírio-Libanês e, já como primeira orientação, orientam sobre como devem ser as decorações natalinas para evitar a proliferação do vírus: contemplativas. A ideia é evitar que as pessoas tenham qualquer tipo de contato com os enfeites e que, caso haja interação, ela deve respeitar todos os protocolos de higienização, limpeza, segurança e distanciamento.

As atrações infantis, como trenzinho, carrossel, entre outros, devem ser periodicamente higienizadas e os pais e acompanhantes devem ser orientados para que o distanciamento social mínimo seja respeitado. Da mesma forma, a Abrasce desestimula, por exemplo, a tradicional chegada do Papai Noel e outros eventos, como corais, por gerarem aglomerações. As áreas de alimentação (praças e restaurantes) devem, igualmente, seguir as recomendações do protocolo original, além das recomendações da legislação local.

Outras medidas, como manter os colaboradores que façam parte de grupos de risco em trabalho remoto e a obrigatoriedade do uso de máscaras por clientes, fornecedores e funcionários dos shopping centers fazem parte do protocolo. Há, ainda, orientações que vão da atenção no estacionamento, devido ao aumento de fluxo de veículos, à gestão de filas e à instalação de pontos de desinfecção com álcool em gel por diversos locais.

Para Glauco Humai, presidente da Abrasce, medidas como essas trazem a garantia de que o setor está atento e organizado para receber o público com segurança no período que antecede o Natal, a principal data para o comércio. “Com essas recomendações, poderemos proteger os visitantes, colaboradores e fornecedores e garantir um Natal mais bonito e próspero para todos”, finaliza.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/10/11/shopping-centers-ganham-protocolos-de-seguranca-para-periodo-do-natal/

O volume de vendas do comércio varejista no país recuou 3,1% em agosto, na comparação com o mês anterior (2,7%). É a primeira queda após quatro taxas positivas consecutivas. No ano, o varejo acumula alta de 5,1% e nos últimos doze meses, crescimento de 5%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (6) pelo IBGE.

Seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em agosto, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16%), que teve a principal influência negativa sobre o indicador do comércio varejista. Essa atividade é composta, por exemplo, pelas grandes lojas de departamento.

“Foi um setor que sofreu bastante no início da pandemia, mas se reinventou com a reformulação das suas estratégias de vendas pela internet. Isso culminou com crescimentos expressivos, principalmente em julho (19,1%) com o lançamento das plataformas de marketplace. Com muitos descontos, o consumidor antecipou o consumo em julho, fazendo com que o mês de agosto registrasse uma queda grande de 16%. Esse recuo, contudo, não é suficiente para retirar os ganhos dos quatro meses anteriores”, explica o gerente da PMC, Cristiano Santos.

Também apresentaram queda no período os segmentos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,7%), combustíveis e lubrificantes (-2,4%), móveis e eletrodomésticos (-1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%).

“Hiper e supermercados, assim como combustíveis e lubrificantes, vêm sendo impactados pela escalada da inflação nos últimos meses, o que diminui o ímpeto de consumo das famílias e empresas. A receita nominal de hiper e supermercados ficou perto de zero (0,3%) e a de combustíveis recuou 0,7%. Houve efetivamente um gasto menor das famílias na passagem de julho para agosto”, acrescenta Santos.

As duas atividades que tiveram variação positiva no volume de vendas em agosto foram tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,2%). No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 2,5% em agosto na comparação com julho. A atividade de veículos, motos, partes e peças teve variação positiva de 0,7%, enquanto material de construção variou negativamente (-1,3%).

Varejo tem primeira taxa negativa interanual desde fevereiro
Em um ano, na comparação com agosto de 2020, o comércio varejista teve queda 4,1%, depois de cinco taxas positivas consecutivas. Esse resultado veio dos recuos nos setores de móveis e eletrodomésticos (-19,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,7%).

Por outro lado, outras quatro atividades tiveram aumento no indicador interanual: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,3%), tecidos, vestuário e calçados (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,4%). O comércio varejista ampliado ficou estável (0%), frente a agosto do ano passado, registrando alta de 16,8% na atividade de veículos e motos, partes e peças e queda de 7,1% no setor de material de construção.

“Essa é a primeira taxa interanual negativa desde fevereiro. As cinco taxas positivas anteriores refletiam a base muito baixa de comparação daquele momento de 2020”, observa Santos. “Apesar do recuo em agosto, o varejo está 2,2% acima do período pré-pandemia. Esse nível, porém, não é homogêneo entre os setores. Há atividades que ainda não recuperaram as perdas, como material para escritório, informática e comunicação; combustíveis e lubrificantes e tecidos; e vestuário e calçados”, acrescentou.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/economia/vendas-do-varejo-recuam-3-1-em-agosto

O número de brasileiros endividados mostrou novo crescimento em setembro, mas os índices de inadimplência seguem ritmo oposto. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) deste mês, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta mais um recorde do indicador, apurado desde 2010: 74% dos brasileiros apresentaram dívidas em setembro, alta de 1,1 ponto percentual em relação a agosto e de 6,8 pontos ante 2020. Contudo, a redução da inadimplência no país indica um cenário mais positivo.

Na contramão do indicador de endividamento, a inadimplência mostrou a segunda redução mensal consecutiva: o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso atingiu 25,5% do total de famílias, 0,1 ponto percentual menor do que o nível de agosto, e 1 ponto abaixo do apurado em setembro de 2020. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, essa diminuição tende a se consolidar ao longo do ano, mostrando o esforço das famílias em manter seus compromissos financeiros em dia, seja por meio da renegociação, seja por maior controle dos gastos ou evitando o consumo de supérfluos.

“É positivo e surpreendente ver que os brasileiros estão conseguindo controlar seus gastos e equilibrar melhor o orçamento, mesmo absorvendo mais dívidas para dar conta de suas necessidades. Isso porque a inflação mais alta vem diminuindo o poder de compra das famílias, em especial as de menor renda. Parece haver uma maior compreensão sobre o uso do crédito, ferramenta importante de composição de renda em períodos de crise financeira”, destaca.

Entre as regiões, o Sul alcançou o maior percentual de famílias com dívidas (82,3%), mas é a que tem a menor incidência de famílias com contas atrasadas, por exemplo (20,8%). Já o Nordeste encerrou o terceiro trimestre com a segunda maior proporção de endividados (76,2%) e a maior incidência de famílias com contas atrasadas (32%).

Inadimplência tende a diminuir mais
Izis Ferreira, economista da CNC responsável pela pesquisa, revela que o maior endividamento da população está relacionado também a fatores como juros relativamente baixos no Brasil para a tomada de crédito, tornando a contratação mais acessível. Mas o cartão de crédito, modalidade mais difundida no endividamento e a que tem o maior custo, renovou mais uma vez a máxima histórica (2010), representando 84,6% do total de famílias com dívidas.

“Apesar da facilidade de acesso ao crédito em geral e no cartão, o aumento dos juros está em curso e tende a encarecer as dívidas e demais despesas em aberto. O recente aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mesmo que temporário, acirra ainda mais esse custo. Por outro lado, predomina a tendência de redução nos dois indicadores de inadimplência da Peic, em que o indicador de contas atrasadas deve se aproximar de 25% até dezembro”, avalia a economista.

O endividamento dos grupos de renda segue apresentando tendências semelhantes desde abril. Em setembro, para as famílias com renda de até dez salários mínimos, o percentual das endividadas saltou de 74,2% para 75% do total, também renovando a máxima histórica do indicador. No mesmo mês de 2020, 69% das famílias nessa faixa de renda estavam endividadas. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, a proporção de endividados também alcançou o recorde, com incremento de 67,6% para 68,9% em setembro, ante 59% em setembro de 2020.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/brasil/sul-tem-o-maior-percentual-de-familias-com-dividas-do-pais

Com o avanço da vacinação e o aumento da circulação de consumidores, a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) acredita que as próximas datas comemorativas como Dia das Crianças, Black Friday e Natal irão elevar a oferta de vagas temporárias para o comércio em pelo menos 80 mil postos de trabalho entre os associados à entidade.

De acordo com uma projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a estimativa é que haja a contratação de 94,2 mil trabalhadores para atender ao aumento sazonal das vendas neste fim de ano. Destes, pouco mais de 2/3 estarão alocados em shoppings centers.

Sem mais restrições impostas pela pandemia, a ALSHOP registra que mesmo com a expectativa de contratações a pandemia resultou em 55 mil demissões só no estado de São Paulo e 10% das lojas fecharam as portas definitivamente.

Novo momento

Analisando a expectativa de contratações, o montante de 94,2 mil trabalhadores que serão admitidos estarão concentrados no sudeste. A maior parte deles ficará empregada em São Paulo com 25,6 mil colaboradores, Minas Gerais com 10,6 mil, Rio de Janeiro com 7,6 mil e Paraná com 7,2 trabalhadores, correspondendo a 54% do total de vagas geradas.

Os setores de vestuário, acessórios e calçados serão os que mais vão contratar, respondendo por média de 57 mil contratações, e por categorias de trabalhadores, as vagas de vendedores e atendentes serão as mais buscadas para a recolocação. O salário médio inicial está em torno de R$ 1.608,00 e a taxa de efetivação dos temporários após o Natal deverá ser de 12,2%. “Esse é o período que o setor está mais esperando, pois mostra uma virada de chave, e acreditamos na recuperação da economia, sabemos que caminham devagar, mas a esperança e a expectativa dos associados está reacendendo. Claro que há grandes entraves como a inflação alta, custos mais altos dos insumos e a renda reduzida do consumidor, mas do ponto de vista do comércio devemos comemorar estes dados de recuperação ainda que bem tímidos” finaliza, o diretor.

Fonte: http://www.aroldomura.com.br/contratacoes-temporarias-shoppings-devem-gerar-80-mil-vagas-para-o-ultimo-trimestre/