Rede de varejistas tende a crescer

Agenda fiscal precisa ser mantida

CARLOS THADEU DE FREITAS GOMES
20.fev.2020 (quinta-feira) – 9h00

O comércio varejista brasileiro sofreu com a crise econômica recente. A retração na atividade fez o varejo amargar 3 anos de reduções no volume de vendas, 2014 (-1,7%), 2015 (-8,6%), e 2016 (-8,6%), de acordo com o IBGE. Em 2017, as vendas iniciaram o processo de recuperação, quando cresceram 4% em relação a 2016, ano em que a base de comparação estava bastante baixa.

O desempenho negativo do volume de vendas de 2014 a 2016 foi naturalmente acompanhado pelo fechamento de lojas país afora.

Estabelecimentos de micro, pequeno, médio e grande porte fecharam as portas, caracterizando a brusca redução no consumo das famílias. As quedas nos índices de confiança das famílias e dos empresários do comércio, apurados pela CNC, foram apontando a tendência negativa no número de estabelecimentos varejista no país durante a crise.

De janeiro de 2014 a dezembro de 2016, em todos os meses caiu o volume de estabelecimentos varejistas declarantes no Caged, da Secretaria do Trabalho. Passados 36 meses de reduções, em janeiro de 2017 tivemos o primeiro crescimento no número de lojas, 2% a mais em relação a janeiro de 2016.

Durante o ano de 2017, o comportamento do número de estabelecimentos declarantes variou entre taxas positivas e negativas, e já naquele ano a curva de tendência era de crescimento. Em 2018, finalmente observamos aumento no número desses estabelecimentos comerciais, em que a média anual de lojas declarantes cresceu 2,1% relativamente à média de 2017.

A partir do último trimestre de 2016, começaram a se recuperar tanto, a confiança dos consumidores, quanto a dos empresários. O nível de consumo e a perspectiva quanto ao consumo no curto prazo estavam em rota de crescimento já em outubro de 2016, assim como as intenções de investimento dos comerciantes nas empresas. A recuperação da confiança dos agentes passava a indicar uma retomada no número de lojas já em 2017.

O ICF (Índice de Consumo das Famílias), alcançou em fevereiro daquele ano o maior nível desde abril de 2015. Um dos principais destaques para o resultado positivo foi a melhora justamente na perspectiva de Consumo, indicando que 36,4% das famílias tinham a intenção de consumir mais. O indicador superou o patamar de satisfação dos 100 pontos, revelando contentamento dos consumidores também para o consumo em prazos mais longos.

Ao perceberam a aceleração na intenção de consumo, os empresários, mais estimulados, buscam ampliar os investimentos. O Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012, em 7 meses consecutivos de alta.

O movimento de recuperação da demanda é traduzido de forma mais nítida na Intenção de Investimento na Empresa, em que a maioria dos empresários (54,6%) revela intenção de ampliar investimentos nas lojas, a maior proporção desde maio de 2014.

Esses indicadores antecedentes associados ao comércio possuem forte correlação positiva com o volume de estabelecimentos declarantes do comércio varejista no Caged, especialmente a confiança do consumidor.

A evolução do nível de consumo atual e da perspectiva para o consumo nos meses à frente são altamente correlacionados com a dinâmica de lojas declarantes do varejo, 0,79 e 0,73, respectivamente.

Com a retomada na confiança das famílias e comerciantes, o que tem se traduzido também na recuperação do volume de vendas do varejo, ficou para traz a era do fechamento de lojas. Agora, a tendência é de crescimento do número de estabelecimentos varejistas.

Para isso, é extremamente importante que o país evite qualquer afrouxamento na agenda fiscal. Com o ajuste nas contas públicas avançando, diferentemente do ocorrido em programas monetários do passado, as expectativas dos agentes para o longo prazo se manterão elevadas, incentivando os investimentos em novos estabelecimentos comerciais.

Carlos Thadeu de Freitas Gomes

A previsão é entregar as obras em maio de 2021
A ampliação do ParkShopping Barigui em Curitiba vai gerar 500 empregos diretos e, após a conclusão da obra, serão 1.000 empregos diretos e indiretos. O prefeito Rafael Greca recebeu, nesta sexta-feira (21), o vice-presidente institucional da empreendedora Multiplan, Vander Giordano, e a superintendente do shopping no Mossunguê, Jacqueline Vieira de Lemos para a entrega do convite para o lançamento da terceira fase de expansão do espaço comercial, que acontece no dia 10 de março.
“Nós vemos com muito entusiasmo a ampliação do ParkShopping Barigui. A Curitiba de 2020 a 2050 vai se desenvolver muito nessa região, com o surgimento de novos bairros e empreendimentos”, disse Greca.
A Multiplan vai investir R$ 250 milhões na maior expansão já feita no ParkShopping, que ganhará mais de 15 mil² – 8.571 m² para as 75 novas lojas, o Centro Médico com 4.780 m² e o Centro de Eventos com 1.800 m². O ParkShopping terá também duas salas VIP de cinema, uma arena permanente de patinação no gelo e o Park Gourmet, com novos restaurantes e cafés.
“O ParkShopping hoje é um grande hub social, concentra serviços e desafoga a cidade”, disse Giordano.
A previsão é entregar as obras em maio de 2021. O novo andar foi projetado para ser um boulevard suspenso, com amplos corredores e vários pontos de encontro.
O centro de eventos terá infraestrutura para receber shows, peças de teatro, exposições, festas e convenções. Um dos destaques do projeto é o Centro Médico, que terá 22 especialidades.
O projeto da expansão inclui ainda a implementação do Parque Viva Barigui, um corredor ecológico ao lado do Rio Barigui.

fonte:portal Banda B – 21.2.20

• PEC 110/2019
A comissão mista do Congresso que analisará a reforma tributária foi instalada nesta quarta-feira (19), com as presenças do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O colegiado é formado por 25 senadores e 25 deputados, que têm a tarefa de produzir um texto único sobre o tema nas duas Casas. Os parlamentares terão o prazo de 45 dias para consolidar as propostas que tramitam no Congresso.
Para Davi Alcolumbre, a exemplo da reforma da Previdência em 2019, essa é mais uma oportunidade para que, trabalhando em conjunto, o Parlamento “tome a dianteira nas pautas legislativas importantes”.
— Tenho certeza de que esses 50 membros vão fazer uma redação que concilie o Brasil e fortaleça o empreendedorismo, gerando empregos e riqueza. É uma reforma aguardada há décadas pelos brasileiros, com desburocratização, com simplificação. É a possibilidade, de fato, de dar segurança jurídica e tranquilidade para os empreendedores confiarem no Brasil — destacou o presidente do Senado.
Já Rodrigo Maia criticou o atual sistema tributário, defendeu mudanças para combater desigualdades e garantir mais equilíbrio e crescimento.
— O sistema tributário beneficia nossas elites, que, não satisfeitas, agora querem voltar com CPMF para o povo pagar a conta. O Brasil não vai crescer apenas com as reformas previdenciária e administrativa. O que vai devolver renda é o sistema tributário. Investindo e gerando emprego — afirmou.
Propostas
A primeira reunião formal da comissão está prevista para o dia 3 de março. A expectativa é que a matéria seja discutida e votada em dois turnos, em cada uma das Casas, ainda neste primeiro semestre.
O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) foi designado para presidir a comissão. Ele é o relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) 110/2019, apresentada em julho do ano passado por Davi Alcolumbre — essa PEC está pronta para votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).
— Nunca na história desse Parlamento um assunto tão árido, tão complexo, teve tanto interesse de deputados e senadores. O Congresso Nacional tem um papel muito importante neste momento. E nós temos a função, portanto, de conciliar o texto que está na Câmara, que é muito bom, com o texto que está no Senado, também muito bom, e com os assuntos de interesse do Executivo, pois não se faz uma proposta dessa sem o governo federal — disse o presidente da comissão.
Roberto Rocha acrescentou que é necessário “considerar os interesses do governo federal, dos governos estaduais, municipais e do setor privado”
Como relator da comissão foi escolhido o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Ele já é relator da reforma tributária na comissão especial da Câmara que analisa a PEC 45/2019.
— Eu acho que este é um momento histórico para o nosso país, porque aqui nós estamos colocando o Brasil em primeiro lugar com essa reforma. Acho que esse gesto que o Parlamento faz hoje simboliza, antes de tudo, unidade. E essa unidade fez possível promover a agenda que o Brasil de fato precisa — disse Aguinaldo.


Fonte: Agência Senado

Da Redação | 19/02/2020, 18h31
Jonas Pereira/Agência Senado

A 23ª edição da pesquisa “Os Poderosos do Varejo Global 2020”, elaborada pela Deloitte, identificou os 250 maiores varejistas em todo o mundo com base em dados do ano fiscal de 2018, analisando o desempenho do setor em diferentes regiões.
O Brasil é representado na lista por quatro empresas:
Via Varejo (responsável pelas lojas Casas Bahia, Pontofrio e e-commerce do Extra, que ocupa a 143ª posição),
Lojas Americanas (211ª),
Raia Drogasil (239ª)
e Magazine Luiza (238º)….

fonte: uol / 19.2.20

Índice revela que 35% da população possui alguma conta em atraso

O primeiro mês de 2020 mostra que a região Sul conta, atualmente, com pouco mais de 8,2 milhões de pessoas em situação de inadimplência. Isso corresponde a cerca de 35% da população adulta do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. No país, são 61,3 milhões de consumidores negativados, ou seja, com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.
O total de inadimplentes no Sul tem se mantido estável ao longo dos últimos meses, estando na faixa dos 8,2 milhões há algum tempo. O resultado segue refletindo as dificuldades que as famílias possuem para honrar seus compromissos. Além disso, o primeiro mês do ano é marcado pela opção de pagamento de tributos como IPTU e IPVA, bem como a compra de material escolar.
“Ainda observamos que boa parte da população segue escolhendo qual conta vai quitar. A tão aguardada recuperação da capacidade financeira da população não veio da maneira que todos queriam após a longa recessão que vivemos entre 2014 e 2017. Somando-se a isso gastos adicionais como os tributos que chegam nessa época do ano e a aquisição do material escolar, temos um cenário que, infelizmente, favorece a não diminuição da inadimplência”, avalia Vitor Augusto Koch, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS).
A expectativa do presidente da FCDL-RS é que os indicadores de inadimplência possam ser reduzidos nos próximos meses, a partir dos dados econômicos mais promissores que estão sendo contabilizados, em especial a recuperação do mercado de trabalho, a taxa de juros mais baixa da história e a inflação controlada. Mesmo assim, é fundamental que as pessoas que conseguem equilibrar sua situação financeira por meio da quitação de dívidas atrasadas tenham o máximo cuidado para não voltar a ficarem inadimplentes.

fonte:redacao@amanha.com.br / 17.2.20

É o maior nível desde abril de 2015 e melhor para o mês em 5 anos

É o maior nível desde abril de 2015 e melhor para o mês em 5 anos
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 99,3 pontos em fevereiro de 2020.
De acordo com a entidade, é o maior nível desde abril de 2015, último mês em que o índice esteve no patamar de satisfação que é acima de 100 pontos. Ainda conforme a CNC, o resultado também é o melhor para um mês de fevereiro em cinco anos.
A CNC informou que após ajuste sazonal, a ICF registou elevação mensal de 1,2%, o que significa recuperação depois de duas quedas consecutivas. Na comparação anual a alta é de 0,8%.
Emprego
A pesquisa apontou também que grande parte dos entrevistados (39,1%) se sente mais segura em relação ao seu emprego atual. Esse patamar é o desde abril de 2015, quando registrou 40%. O subíndice ficou em 119,9 pontos, que presentam a melhor pontuação em fevereiro, entre os pesquisados. 38,1% das famílias fizeram avaliações positivas em relação à renda atual e alcançou 114,6 pontos, o que foi o melhor desempenho desde maio de 2015.
Consumo
Os indicadores de condições e perspectivas de consumo também melhoraram. O acesso ao crédito foi decisivo para o esse desempenho positivo. 32,1% das famílias indicaram que comprar a prazo está mais fácil. Desde junho de 2015 não havia resultado tão favorável. No comparativo mensal, o item se destacou sendo o mais alto (+4,3%) e no anual registrou elevação de 6,7%, ficando no total com 95,4 pontos, o maior nível desde maio de 2015.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o desempenho do índice de fevereiro indica recuperação gradativa do consumo. Contribuíram, ainda, fatores econômicos, como a redução do desemprego e o aumento das contratações líquidas e inflação baixa. “Os brasileiros estão mais confiantes com a atividade econômica em 2020, aumentando, assim, sua intenção de consumir tanto no curto quanto no longo prazo”, disse.

fonte:17 de fevereiro de 2020 • por Moroz Assessoria .

Investimentos poderão chegar a R$ 400 milhões neste ano. Grupo também analisa adquirir a Coty no Brasil, revela Grynbaum

O Grupo Boticário cresceu 9% em 2019, com receita líquida de R$ 14,9 bilhões. O resultado foi acima da média do mercado, que deve variar entre 5% e 7%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), e superior ao crescimento do setor de varejo no ano, de 1,8%, segundo dados do IBGE.
Se forem considerados os resultados de Beleza na Web, plataforma digital de beleza que o Grupo adquiriu no ano passado, o crescimento foi de 11,7% e a receita passa para R$ 15,3 bilhões. A informação foi dada pelo CEO do Grupo, Artur Grynbaum (foto). Para 2020, a expectativa é manter o ritmo de crescimento no mesmo patamar. O Grupo Boticário prevê aumentar os investimentos, passando dos R$ 330 milhões investidos no ano passado para uma faixa que varia entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões até dezembro, com foco em aumento da capacidade de produção e capacidade logística.
O Boticário também analisa fazer uma oferta pela Coty no Brasil. “Elevar a participação na categoria de cuidados com os cabelos e colocar produtos nas prateleiras dos supermercados estão entre as ambições com a transação”, relatou Grynbaum ao Valor Econômico. A operação brasileira foi colocada à venda em outubro de 2019, como parte de uma reestruturação global da Coty.“Estamos analisando esta oportunidade, mas não significa que temos a obrigação de comprar”, afirmou o empresário ao jornal. As vendas ao consumidor da Coty no país somaram R$ 5,2 bilhões em 2018, segundo a Euromonitor International.
Balanço
Neste ano, em que o Grupo Boticário completa dez anos, Grynbaum aproveitou para fazer uma análise comparativa do período. A receita passou de R$ 4,5 bilhões para R$ 14,9 bilhões – excluindo Beleza na Web. Com forte investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, o grupo lançou 1,7 mil produtos no ano passado, somando cerca de 30 projetos de pesquisa, entre eles, a fragrância Linda Felicidade, produzida a partir de técnicas de neurociência para ativar a sensação de felicidade, a primeira base do mercado com FPS 70 e ácido hialurônico e a nova linha de cabelos, Eume, que já está sendo distribuída pela Multi B em canais como farmácias, perfumarias e lojas multimarcas.
A companhia opera duas fábricas, uma em São José dos Pinhais, no Paraná, e outra em Camaçari, na Bahia, onde foram fabricados 435 milhões de produtos no ano passado, e seis centros de distribuição, por onde expediu cerca de 430 milhões de produtos, uma média de 35,7 milhões ao mês (mais de 1 milhão por dia).
Internacionalização
O grupo também reforçará sua estratégia de internacionalização, iniciada há 34 anos quando abriu o primeiro O Boticário em Portugal, país em que hoje soma 56 lojas do Boticário e quem disse, berenice?. As operações no exterior são próprias ou com parceiros estratégicos. O Grupo fortaleceu a presença na Colômbia, onde opera com dez lojas e no canal de venda direta.
No final do ano passado, inaugurou a segunda loja do Boticário no Paraguai. Nos Estados Unidos, atua por meio de e-commerce, em parceria com a Amazon e a Boots para ampliar a presença da marca Nativa SPA. A companhia está com três lojas em Dubai e estuda ampliar a presença nos Emirados Árabes. Ao todo, o grupo está presente em 15 países, além do Brasil.

fonte: redacao@amanha.com.br / 17.2.20

 

Pesquisa destaca crescimento das vendas de materiais de construção, veículos, motos, partes e peças e itens de uso pessoal ou doméstico impulsionou o índice. Comércio evoluiu organicamente ao longo do ano passado no Estado e registrou nove meses com indicadores positivos.

O comércio varejista ampliado cresceu 2,7% no Paraná em 2019, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (12). O índice acumulado é um comparativo com 2018 e foi puxado pelo crescimento das vendas de materiais de construção (9,8%), veículos, motos, partes e peças (8,7%) e itens de uso pessoal ou doméstico (15,2%).
As atividades de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas, móveis, artigos farmacêuticos, ortopédicos, médicos, cosméticos e de perfumaria, e equipamentos e materiais de escritório também registraram índices positivos no Paraná em 2019. Houve redução nos setores de combustíveis e lubrificantes, vestuário e eletrodomésticos.
Segundo o IBGE, o volume de vendas ampliado (que engloba materiais de construção e veículos) evoluiu organicamente ao longo do ano passado no Estado e registrou nove meses com indicadores positivos – o cálculo é da comparação imediata com o mês anterior. No índice que mede a evolução de um único mês de 2018 com o respectivo de 2019, houve crescimento em sete meses.
Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o desempenho do comércio reforça o período de recuperação da economia paranaense. O índice se soma aos bons indicadores da indústria, que teve o maior crescimento do País, da geração de empregos (quarto Estado em criação de vagas formais) e novas empresas (crescimento de 5% em relação a 2018 no volume de aberturas).
“Oito das treze atividades do comércio pesquisadas pelo IBGE registraram números positivos no ano passado. O comércio é o ponto de convergência da evolução dos empregos, da produção industrial e do volume de atividade da agropecuária”, afirmou o governador.
O vice-governador Darci Piana, que também preside a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio), também considera que o comércio paranaense tem evoluído em paralelo com a atividade industrial e agropecuária porque é o setor que concentra os pedidos. “O comércio, de modo geral, tem se desenvolvido na mesma proporção da agricultura e da indústria, que têm sido os baluartes da economia no conjunto geral, do campo à industrialização de alimentos, e o comércio vem junto. O lucro é levado ao comércio. É uma cadeia”, afirmou.
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Piana também citou uma pesquisa de opinião do empresário do comércio, serviços e turismo que indica níveis de otimismo nos mesmos patamares de 2012 e 2013, na era do boom das commodities no País. “Todos os segmentos da economia paranaense mostram que estamos evoluindo, crescendo”, acrescentou. “Os investimentos do Estado têm mostrado ao setor empresarial que estamos voltados a concretizar uma administração inovadora, estimulando a economia”.
NACIONAL – O comércio ampliado nacional acumulou ganho de 3,9% em 2019 na comparação com o ano anterior. Veículos, motos, partes e peças (10%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,8%), artigos de uso pessoal e doméstico (6%) e móveis (5,8%) foram os principais responsáveis pelo crescimento nacional, que acumula números positivos pelo terceiro ano consecutivo.
Comércio de veículos e construção civil reage em 2019
A pesquisa do IBGE mostra que o crescimento de 8,7% do setor de veículos, motos, partes e peças foi o maior desde 2012 no Paraná. No comparativo com 2018, houve crescimentos significativos ao longo do ano passado, com destaque para fevereiro (21,6%) e maio (17,1%).
O crescimento do setor automotivo também foi constatado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Um relatório divulgado no começo deste ano destacou que a venda de veículos novos cresceu 8,65% em 2019. Foi o melhor número do setor nos últimos cinco anos.
O segmento de pesados teve as maiores altas: para caminhões, foi de 33% em relação ao ano anterior, com 101.735 unidades emplacadas, e para ônibus foi de quase 39%, somando 27.193 unidades. O aumento nas vendas de automóveis e comerciais leves foi de 7,65%.
CONSTRUÇÃO CIVIL – O Paraná foi o terceiro Estado que mais registrou aumento no volume de vendas da construção civil, com 9,8% de crescimento acumulado do ano, atrás apenas de Santa Catarina e Ceará. O índice nacional fechou em 4,3%.
Nesse índice, o Paraná encerrou 2019 com evolução em todos os meses em relação a 2018, com destaque para maio (19,5%), outubro (16,8%), julho (15,8%) e setembro (15,4%).
Esse movimento foi acompanhado pela evolução dos empregos no setor. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a construção civil terminou 2019 com saldo de 6.036 novos empregos formais no Estado. Em 2018, foram 2.301.
Informações
Fonte: IBGE – Fecomércio/

O número de endividados segue estável no Paraná, com 90,88%, o mesmo percentual registrado em dezembro passado. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).
A parcela de endividados com contas em atraso teve melhora em relação ao último mês de 2019, passando de 28,87% para 28,43% em janeiro.

NÃO PODEM PAGAR
No entanto, as famílias que afirmavam não ter condição de pagar as contas em atraso subiu de 11,87% em dezembro para 12,75% em janeiro.
Esse é o maior índice de inadimplência desde julho de 2016, ressaltando a importância do planejamento financeiro.

MAIOR ENDIVIDAMENTO
De acordo com a Fecomércio PR, o endividamento, por si só, não deve ser visto como fator negativo. O Paraná é o estado brasileiro com maior número de famílias endividadas, em função do alto índice de empregabilidade da população e estabilidade de renda, o que encoraja os consumidores a contraírem dívidas e efetuarem compras a prazo. Tanto que o cartão de crédito correspondeu a 73,51% das dívidas em janeiro.

IMÓVEL E CARROS
O financiamento imobiliário e de veículo foram outros motivos de endividamento dos paranaenses, com 10,61% e 8,21%, respectivamente.

FICA COM MAIOR RENDA
A pesquisa mostra que as famílias com maior renda (acima de dez salários
mínimos) são as mais endividadas, com 93,45% em janeiro, ante 90,33% entre as famílias com renda mais baixa. Por outro lado, o poder aquisitivo mais elevado possibilita melhores condições de pagamento para os consumidores das classes A e B, entre as quais 12,50% possuíam contas em atraso no mês de janeiro e apenas 5,95% não tinham condições de quitá-las. Já entre as famílias das classes C, D e E, 31,72% estavam com as contas atrasadas e 14,03% não tinham condições de efetuar o pagamento desses débitos.

fonte:fevereiro 13, 2020 – Notícias / blog do Prof. .Aroldo

O comércio varejista brasileiro fechou 2019 com um crescimento de 1,8% no volume de vendas. O dado é da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (12), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ano passado foi o terceiro consecutivo em que o varejo teve alta. No entanto, apresentou resultado inferior aos de 2018 (alta de 2,3%) e 2017 (2,1%).
Sete das oito atividades do varejo encerraram 2019 com alta. A exceção ficou com o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, que recuou 20,7% em relação ao ano anterior. Entre as atividades em alta, destacam-se artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (6%) e móveis e eletrodomésticos (3,6%).
Considerando-se o varejo ampliado, que também inclui comércio de veículos e materiais de construção, 2019 registrou alta mais expressiva (3,9%) devido aos avanços de 10% no segmento de veículos, motos, partes e peças e de 4,3% nos materiais de construção.
Dezembro
Na passagem de novembro para dezembro, o comércio varejista teve queda de 0,1% no volume de vendas e alta de 0,6% na receita nominal. Já o varejo ampliado apresentou queda de 0,8% no volume de vendas e manteve sua receita estável. Na comparação com dezembro de 2018, o varejo teve altas de 2,6% no volume e de 6,6% na receita. O varejo ampliado, por sua vez, anotou crescimentos de 4,1% no volume e de 7,2% na receita.

fonte:Por Agência Brasil redacao@amanha.com.br / 12.2.20