REDAÇÃO  AMANHA
16/11/2023

Com o pagamento do 13º salário e o movimento dos trabalhos temporários no final do ano, a tendência é de queda na inadimplência para os próximos meses

O número de inadimplentes no país teve mais uma queda em outubro de 2023, e atinge 66,2 milhões de brasileiros. O Indicador realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,5%) estavam negativados em outubro deste ano, quando o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 4,1% em relação ao mesmo período de 2022. A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em setembro deste ano ficou abaixo da verificada no mês anterior.

Na passagem de setembro para outubro, o número de devedores caiu 0,5%. “O número de brasileiros empregados no país é o maior da história e temos ainda um cenário econômico mais equilibrado, com juros em queda e melhoria na renda da população. Aliado a tudo isso, ainda há o Desenrola, que contribuiu para a queda da inadimplência”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa. O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de um a três anos (25,3%). O número de devedores com participação mais expressiva em outubro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,7%). São 16,4 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, quase metade (48,3%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. “Com o pagamento do 13º salário e o movimento dos trabalhos temporários no final do ano, a tendência é de queda na inadimplência para os próximos meses. Por isso, é importante que o consumidor aproveite essa fase para acertar as contas e não extrapolar nos gastos”, aponta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

Patrick Fuentes

SÃO PAULO  FSP 10.11.23

Quatro feriados nacionais do ano que vem cairão no final de semana: Tiradentes será em um domingo; Independência do Brasil, Nossa Senhora Aparecida e Finados cairão aos sábados. Os trabalhadores terão somente quatro ‘feriadões’, que têm possibilidade de emenda: três delas no primeiro semestre do ano e a quarta chegará apenas em novembro, na Proclamação da República.

 

CONFIRA A LISTA DE FERIADOS NACIONAIS EM 2024

  • 1º de janeiro: Confraternização Universal (segunda-feira)
  • 29 de março: Sexta-Feira Santa (sexta-feira)
  • 21 de abril: Tiradentes (domingo)
  • 1º de maio: Dia do Trabalho (quarta-feira)
  • 30 de maio: Corpus Christi (quinta-feira)
  • 7 de setembro: Independência do Brasil (sábado)

.       8 de setembro / Padroeira de Curitiba ( domingo )

  • 12 de outubro: Dia de Nossa Sra. Aparecida (sábado)
  • 2 de novembro: Finados (sábado)
  • 15 de novembro: Proclamação da República (sexta-feira)
  • 25 de dezembro: Natal (quarta-feira)

FERIADOS E PONTOS FACULTATIVOS QUE PODERÃO SER ESTENDIDOS EM 2024:

  • Carnaval, 12 e 13 de março (segunda e terça): Embora seja uma das principais festas do Brasil, o Carnaval não é feriado nacional;
  • Sexta-feira Santa, 29 de março (sexta): Primeiro feriado prolongado oficial de 2024;
  • Corpus Christi, 30 de maio (quinta): A sexta-feira (31) pode se tornar ponto facultativo para servidores dependendo da legislação da região; caso não haja tal decreto, a folga não é obrigatória;
  • Proclamação da República, 15 de novembro (sexta-feira): Último feriadão oficial de 2024

O calendário de 2023 teve sete ‘feriadões’ das 11 pausas nacionais, e em três deles havia possibilidade de ponto facultativo ou de emendar, quando o empregador não é obrigado a dar folga ao funcionário.

Finados foi o penúltimo feriado prolongado do ano. O próximo será o da Proclamação da República, na quarta-feira (15).

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O PIB paranaense cresceu 8,6% no primeiro semestre de 2023, superando o crescimento de alguns países. 👏

O Estado tem um avanço consolidado na agropecuária, principal vocação, e também nos setores industriais e de serviços. Além disso, o Paraná está avançando na atração de investimentos, na geração de empregos e no aporte do setor público para infraestrutura. Tudo isso só traz um resultado: o crescimento. 🔝

AGENCIA BRASIL  13/10/2023

Entre os endividados, 86,2% do total tem contas a pagar com o cartão de crédito

A proporção de famílias endividadas no país permaneceu em 77,4% em setembro, mesmo resultado de agosto, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O número representa o volume de endividados mais baixo desde junho de 2022. Para a entidade, o resultado indica uma tendência de estabilidade. O resultado mostra que se manteve estável nível de famílias que declararam ter dívidas a vencer. Apesar disso, a análise das faixas de renda indica aumento de 0,3 ponto percentual de endividados entre os consumidores de renda mais baixa entre as famílias que recebem até três salários mínimos na comparação a setembro de 2022. Segundo a CNC, o comportamento, indica “desafios persistentes nesse segmento”. A entidade destacou que essas famílias terão seus CPFs desnegativados a partir deste mês, por causa do programa Desenrola.

“O endividamento, por si só, não é sinônimo de problema financeiro, a não ser que esteja atrelado à inadimplência, que também está em alta na faixa de renda mais baixa, com 38,6% desses consumidores admitindo ter dívidas atrasadas”, diz a entidade. Segundo a CNC, o nível representa alta de 0,7 ponto percentual no mês. É o mesmo índice de setembro do ano passado e o nível mais alto desde novembro de 2022. A pesquisa mostrou ainda que 18,3% desses consumidores afirmam não ter condições de pagar suas dívidas de meses anteriores. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avaliou que a estabilidade geral no endividamento das famílias no país é importante para a construção de um cenário econômico favorável, mas é preocupante o aumento do índice nas faixas de renda mais baixa e ainda com a tendência de aumento da inadimplência dessas famílias. Para o presidente, os juros elevados do cartão de crédito permanecem como desafio nesta que é a principal modalidade de endividamento do brasileiro e imprescindível para o comércio e os serviços.

“Uma pesquisa inédita da CNC revelou que 90% do varejo tem suas receitas provenientes de compras parceladas sem juros no cartão de crédito, pelo menos parcialmente, o que evidencia também a inclusão das pessoas de renda média e baixa no mercado de consumo”, afirmou, em texto divulgado pela entidade. Tadros defendeu a necessidade de manutenção do parcelamento sem juros, “sem intervenção nas condições de mercado, além da racionalização da taxa de juros do rotativo”. Entre os endividados, 86,2% do total tem contas a pagar com o cartão de crédito, que ainda é a modalidade predominante. O percentual significa um aumento em relação a setembro de 2022, quando avançou 0,6 ponto percentual. A Peic revelou também que os juros do rotativo do cartão alcançaram níveis alarmantes, com a média de 445,7% ao ano. É a maior alta entre todas as modalidades de dívida.

Com Agência Brasil

Aumento das vendas é 1,2% maior que em 2022, mas preços estão 7% mais caros

Publicado em 03/10/2023 10:30 • Por Luciana Neto – site cnc

Este ano, as vendas devem ter um aumento 1,2% maior que em 2022, mas preços estão 7% mais caros.

O setor varejista brasileiro está otimista na medida em que se aproxima o Dia das Crianças. A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que as vendas destinadas a essa data comemorativa deverão atingir R$ 8,4 bilhões. Caso essa projeção seja confirmada, representará um crescimento de 1,2% em relação a 2022. No ano passado, ainda sob os efeitos da inflação e dos juros elevados, o setor registrou movimentação financeira de R$ 8,3 bilhões. Com o avanço previsto para este ano, a tendência é que o volume financeiro supere o nível de vendas observado antes do início da pandemia.

“O Dia das Crianças ocupa a terceira posição no calendário de eventos mais relevantes para o varejo nacional em termos de volume de vendas, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães”, reforça o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Tadros ressalta que o Dia das Crianças deste ano promete ser um impulsionador significativo para o varejo brasileiro. “Os consumidores podem aproveitar preços mais estáveis para adquirir presentes, enquanto o setor varejista continua sua trajetória de recuperação econômica após os desafios impostos pela pandemia”, analisa o presidente da Confederação.

Preços aumentam menos que em 2022

A expectativa da CNC é que o preço médio da cesta composta por 11 grupos de bens e serviços relacionados à data fique 7% mais caro que no Dia das Crianças de 2022. Isso representa uma desaceleração em relação ao aumento de 9,9% registrados no ano anterior em relação a 2021. Terão alta nos preços itens como sapatos infantis (12,4%), livros (10,3%) e tênis (9%). Por outro lado, os videogames estão 8,5% mais baratos.

Comparado ao mesmo período do ano passado, observa-se uma redução significativa na taxa de inflação, com o IPCA registrando apenas 4,61% de aumento em relação aos 8,73% do ano anterior. “Isso significa que os consumidores podem adquirir presentes para as crianças sem sentir um impacto tão expressivo em seus orçamentos”, afirma o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes.

No entanto, Bentes destaca que as condições do mercado de crédito ainda não estão totalmente favoráveis. Apesar do Banco Central ter iniciado um processo de flexibilização da política monetária, a taxa média de juros das operações livres destinadas às pessoas físicas ainda permanece acima do patamar registrado no ano anterior, chegando a 57,71% ao ano, como ressalta o economista.

Roupas e calçados para a criançada

Quanto às categorias de produtos, o segmento de vestuário e calçados responde por 33% do volume projetado, o equivalente a R$ 2,8 bilhões. Já o setor de eletroeletrônicos e brinquedos representa 25% (R$ 2,1 bilhões). As perfumarias e farmácias devem registrar o maior crescimento em relação ao ano anterior, com um avanço de 2,8% e um volume esperado de R$ 1,4 bilhões de vendas.

Em termos regionais, São Paulo (R$ 2,7 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 840 milhões), Minas Gerais (R$ 838 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 675 milhões) devem contribuir com aproximadamente 60% do total movimentado com o Dia das Crianças. Entretanto, o maior crescimento regional em relação à data de 2022 é esperado no Ceará, com uma taxa de 7,7%.

Publicado em 15/09/2023 16:29 • Atualizado em 15/09/2023 16:29

 Por Luciana Neto  site cnc

A consolidação do recuo da inflação e da taxa de câmbio, além dos sinais positivos do mercado de trabalho, leva a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar a perspectiva de aumento das vendas no varejo de 1,8% para 2% neste ano. O volume de vendas no comércio varejista brasileiro voltou a avançar em julho (com crescimento de 0,7%, depois da alta de 0,1% do mês anterior), de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje, 15 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do ano, houve crescimento de 1,5%, na comparação com o mesmo período de 2022, graças ao bom desempenho dos segmentos especializados na comercialização de bens essenciais, como hiper e supermercados (com alta de 2,7%); farmácias, drogarias e perfumarias (3%); e combustíveis e lubrificantes (11,3%). Conforme o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a expectativa positiva da Confederação também vem dos efeitos dos juros mais baixos sobre as condições de consumo. “Um ambiente mais propício ao consumo deve se fortalecer a partir da segunda metade deste ano. Aliada a isso, a aceleração do ritmo de atividade econômica, maior do que o esperado no segundo trimestre, compõe o cenário positivo para o varejo”, aponta Tadros.

Em relação ao primeiro semestre de 2020, considerada a fase mais aguda da perda de atividade econômica por conta da pandemia, as vendas no varejo cresceram 4,2%, apresentando uma tendência suave de recuperação. A retomada do nível de atividade do comércio também se evidencia na recuperação do ritmo das vendas no setor, na comparação com o mesmo mês de 2022 (aumento de 2,4%).

Produtos essenciais impulsionam o setor

O aumento das vendas de produtos essenciais deriva da desaceleração dos preços e da menor dependência que, historicamente, esses segmentos têm em relação às condições de crédito. Especialmente no caso dos combustíveis, os preços médios ao consumidor registraram variação significativamente descolada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos 12 meses encerrados em julho. Enquanto houve queda de 10,66% nos combustíveis, a inflação subiu 3,99%. “A transmissão dos efeitos da política monetária sobre a inflação ocorreu de forma acelerada, na medida em que o índice de referência de preços no Brasil cedeu para menos de 4% no acumulado de 12 meses, o que tornou evidente o peso que o aperto monetário vinha produzindo sobre o varejo brasileiro durante o primeiro semestre do ano”, explica o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes.

Crédito caro e seleto ainda freia alguns segmentos

Em 12 meses, as atividades mais dependentes do crédito registraram variações negativas, como os artigos de uso pessoal e doméstico, que tiveram queda de 11,1% nas vendas; tecidos, vestuário e calçados, com redução de 9,6%; e móveis e eletrodomésticos, com redução de 0,3%. Contribuiu também o alto grau de comprometimento da renda das famílias com o pagamento de dívidas, que era de 29,7% em julho deste ano, conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela CNC.

Publicado em 21/09/2023 –  Por Luciana Neto  site cnc

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) ficou estável em setembro, descontados os efeitos sazonais, depois do crescimento que vinha sendo sustentado desde janeiro do ano passado. O indicador se manteve pelo segundo mês consecutivo acima dos 100 pontos (102,6), indicando satisfação dos consumidores.

A perspectiva de consumo para os próximos três meses e o momento para aquisição de bens duráveis se destacaram com as maiores altas de setembro (0,5% e 1,9%, respectivamente). Por outro lado, a perspectiva profissional e o nível de consumo atual caíram (2% e 0,2%), resultando no equilíbrio da intenção de compra em setembro. No ano, todos os indicadores da pesquisa seguem apontando recuperação. Além disso, quatro em cada 10 afirmam que têm intenção de compras nos próximos três meses, maior proporção desde março de 2015.

“Embora o indicador principal mostre estabilidade, a alta da projeção de consumo para o último trimestre do ano e a maior segurança no emprego, em geral, são boas notícias para o varejo, que se prepara para o período de maior faturamento do ano, com datas comemorativas importantes”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Ele lembra que, além das compras sazonais, os feriadões do segundo semestre também impulsionam a intenção de consumo das famílias, o que deve se refletir nas vendas do comércio, dos serviços e do turismo.

 Bom momento para duráveis

A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, explica que a melhora na percepção para aquisição de duráveis, cuja variação anual é de 54,9% de crescimento, está relacionada à redução dos juros e à inflação mais baixa desse tipo de produto. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o menor impacto no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto foi justamente dos preços de artigos como eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Com redução de 12,4 pontos percentuais (p.p.) em um ano, a inflação anual desses itens despencou de 12,7% em agosto de 2022 para 0,3% no mês passado.

“A maior segurança no emprego oferece mais tranquilidadepara os consumidores comprarem a prazo”, lembra Izis Ferreira. Do total de consumidores, 43% estão se sentindo mais seguros no emprego atual, maior volume desde janeiro de 2015. “Os dados refletem, principalmente, o momento do mercado de trabalho formal, que ainda apresenta alta nas contratações, mesmo que o ritmo da criação de novas vagas esteja desacelerando”, aponta a economista. Conforme ela, essa desaceleração, porém, faz com que os consumidores olhem com cautela o cenário nos próximos meses, com queda de 2% na perspectiva profissional. “Ou seja, os consumidores indicam que estão olhando com certo ceticismo as possibilidades no mercado de trabalhono futuro”, conclui.

Mesmo com crédito mais fácil, nível de consumo caiu

O início da redução na taxa Selic também impactou positivamente a percepção sobre o acesso ao crédito: a proporção de pessoas afirmando que está mais fácil contratar crédito do que no ano passado aumentou 0,8 p.p., chegando a 29,3% do total de entrevistados. “Embora otimistas, o endividamento e a inadimplência ainda elevados limitam a capacidade de consumo das famílias e os efeitos benéficos de haver mais renda disponível com a desaceleração inflacionária e as políticas de transferência de renda”, pondera Izis Ferreira. Tanto que o indicador do nível de consumo atual está em 87,4 pontos, na zona de insatisfação, e apresentou queda de 0,2% no mês.

Mais ricos estão mais descrentes com futuro do trabalho

A intenção de consumo das famílias com renda até 10 salários mínimos se manteve a mesma de agosto e diminuiu 0,3% entre as famílias com maior renda. O indicador de perspectiva de consumo para os próximos três meses entre os consumidores de renda média e baixa avançou 0,7%, mas caiu 1,3% entre os de renda alta. De acordo com a CNC, essa diferença se deve ao ceticismo das famílias com maior poder aquisitivo em relação ao seu futuro no mercado de trabalho, já que o indicador de perspectiva profissional caiu 2,3% entre esses consumidores.

No recorte por gênero, a intenção de consumo das mulheres atingiu 101,7 pontos e, pela primeira vez na série histórica, chegou ao nível de satisfação. O avanço na intenção de consumir em setembro, com relação ao mesmo mês do ano passado, foi maior entre as mulheres (24,4%) do que entre os homens (19,2%). Do público feminino, 40,4% pretende comprar mais nos próximos meses, uma alta mensal de 13,8 p.p., enquanto essa proporção chegou a 39,4% entre os homens, avanço de 10,9 p.p.

 25 de setembro de 2023  Mercado & Consumo

A Riachuelo vai passar a comercializar os uniformes oficiais de quadra das seleções brasileiras de vôlei masculinas e femininas. Limitadas, as peças estarão disponíveis a partir desta terça-feira, 26, exclusivamente no e-commerce da marca.

Os uniformes foram confeccionados com tecnologia a partir do uso de tecidos leves que garantem respirabilidade e mobilidade durante atividades que exigem movimento. Além disso, cada peça carrega o selo oficial do Vôlei Brasil.

e elementos gráficos que foram inspirados nos povos originários do nosso País. Além disso, a Riachuelo confeccionou a frase “que história você quer escrever hoje?” na barra das camisetas para homenagear os atletas.

“O Pré-Olímpico feminino está rolando e o Pré-Olímpico masculino e os Jogos Pan-Americanos estão chegando. De fato, não poderíamos ter um momento mais propício para fazermos esse anúncio. Sabemos da paixão dos brasileiros pelo vôlei, e estamos muito felizes em poder incentivar ainda mais a torcida pelas seleções”, comenta Cathyelle Schroeder, head de Comunicação & Marketing da Riachuelo.

Os uniformes carregam cinco estrelas que representam a soma das medalhas de ouro olímpicas das seleções masculina (três) e feminina (duas). E ao contrário das peças dos atletas, as estrelas ficarão expostas do lado de fora de cada produto, para reforçar o apoio da torcida aos jogadores e incentivar a conquista de novos títulos.

“Agora, os fãs da seleção poderão vestir o mesmo produto utilizado pelos atletas e sentir na pele os benefícios das tecnologias por trás de cada peça”, afirma Cathyelle.

REDAÇÃO 05/09/2023 AMANHA

O aumento da inadimplência acende um sinal de alerta para a economia brasileira como um todo, alerta a Confederação Nacional do Comércio

Em agosto, a economia brasileira testemunhou um cenário de endividamento em declínio, mas, ao mesmo tempo, um aumento dos níveis de inadimplência. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a proporção de famílias endividadas no país apresentou sua segunda queda desde novembro de 2022, atingindo 77,4% das famílias em agosto, o menor nível desde junho de 2022.

Por outro lado, a inadimplência preocupa, com 12,7% da população afirmando não ter condições de pagar suas dívidas de meses anteriores, um recorde da série histórica do indicador, iniciada em janeiro de 2010. Para a CNC, a queda do endividamento é um sinal positivo de que mais famílias estão conseguindo controlar melhor suas dívidas e ajustar seus orçamentos. No entanto, a taxa de juros elevada e o crédito caro ainda são empecilhos à melhoria da situação financeira dos brasileiros, nota a entidade. A CNC estima que a proporção de consumidores endividados continuará a diminuir nos próximos meses, chegando a cerca de 77% em setembro. No entanto, a previsão é que o endividamento volte a crescer na reta final de 2023, encerrando o ano próximo de 78% do total de famílias em todo o Brasil.

A Peic de agosto revela que o percentual de famílias endividadas registrou uma queda de 0,7 ponto percentual, o menor nível desde junho do ano passado. Essa redução se soma a uma diminuição de 1,6 ponto percentual, no acumulado do ano. Além disso, entre os endividados, o número de pessoas que se consideram “muito endividadas” também diminuiu, alcançando seu ponto mais baixo desde abril de 2022. Por outro lado, a situação da inadimplência no país é motivo de preocupação. A pesquisa revela que o volume de consumidores com dívidas atrasadas atingiu a maior proporção desde novembro de 2022, com 30% das pessoas enfrentando algum compromisso financeiro em atraso. Para completar o cenário, o dado ainda mais alarmante é que 12,7% dos consumidores afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas de meses anteriores, marcando o ponto mais alto da série histórica.

“O aumento da inadimplência acende um sinal de alerta para a economia brasileira como um todo”, aponta a economista da CNC responsável pela Peic, Izis Ferreira. Segundo ela, a inflação em queda e o aumento do emprego formal têm contribuído para melhorar os orçamentos domésticos, reduzindo a necessidade de as pessoas recorrerem ao crédito, mas as altas taxas de juros e o aumento do número de dívidas a vencer continuam a desafiar as famílias brasileiras. Os dados da Peic também destacam que o endividamento está em declínio tanto no mês quanto no ano entre os consumidores de diferentes faixas de renda, com destaque para a queda mais significativa entre aqueles com renda média (de 3 a 5 e de 5 a 10 salários mínimos). No entanto, a inadimplência cresceu em todas as faixas de renda nas comparações mensal e anual.

Publicado em 05/09/2023 10:30 • Atualizado em 05/09/2023 11:38

 Por Hellen Duarte site CNC

Em agosto, a economia brasileira testemunhou um cenário de endividamento em declínio, mas, ao mesmo tempo, um aumento dos níveis de inadimplência. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a proporção de famílias endividadas no País apresentou sua segunda queda desde novembro de 2022, atingindo 77,4% das famílias em agosto, o menor nível desde junho de 2022.

Por outro lado, a inadimplência preocupa, com 12,7% da população afirmando não ter condições de pagar suas dívidas de meses anteriores, um recorde da série histórica do indicador, iniciada em janeiro de 2010. “A queda do endividamento é um sinal positivo de que mais famílias estão conseguindo controlar melhor suas dívidas e ajustar seus orçamentos”, destaca o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “No entanto, a taxa de juros elevada e o crédito caro ainda são empecilhos à melhoria da situação financeira dos brasileiros”, completa.

A CNC estima que a proporção de consumidores endividados continuará a diminuir nos próximos meses, chegando a cerca de 77% em setembro. No entanto, a previsão é que o endividamento volte a crescer na reta final de 2023, encerrando o ano próximo de 78% do total de famílias no País.

Endividamento cai, inadimplência sobe

A Peic de agosto aponta que o percentual de famílias endividadas registrou uma queda de 0,7 ponto percentual, o menor nível desde junho do ano passado. Essa redução se soma a uma diminuição de 1,6 ponto percentual, no acumulado do ano. Além disso, entre os endividados, o número de pessoas que se consideram “muito endividadas” também diminuiu, alcançando seu ponto mais baixo desde abril de 2022.

Por outro lado, a situação da inadimplência no País é motivo de preocupação. A pesquisa revela que o volume de consumidores com dívidas atrasadas atingiu a maior proporção desde novembro de 2022, com 30% das pessoas enfrentando algum compromisso financeiro em atraso. Para completar o cenário, o dado ainda mais alarmante é que 12,7% dos consumidores afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas de meses anteriores, marcando o ponto mais alto da série histórica.

“O aumento da inadimplência acende um sinal de alerta para a economia brasileira como um todo”, aponta a economista da CNC responsável pela Peic, Izis Ferreira. Segundo ela, a inflação em queda e o aumento do emprego formal têm contribuído para melhorar os orçamentos domésticos, reduzindo a necessidade de as pessoas recorrerem ao crédito, mas as altas taxas de juros e o aumento do número de dívidas a vencer continuam a desafiar as famílias brasileiras.

Os dados da Peic também destacam que o endividamento está em declínio tanto no mês quanto no ano entre os consumidores de diferentes faixas de renda, com destaque para a queda mais significativa entre aqueles com renda média (de 3 a 5 e de 5 a 10 salários mínimos). No entanto, a inadimplência cresceu em todas as faixas de renda nas comparações mensal e anual.

Em relação a agosto de 2022, a alta da proporção de consumidores com dívidas atrasadas foi mais expressiva entre as pessoas com 3 a 5 salários de renda (aumento de 1,6 p.p.). Entre os que afirmaram não ter condições de quitar dívidas já atrasadas e que, portanto, permanecerão inadimplentes, o crescimento anual foi maior na faixa de renda até 3 salários mínimos (crescimento de 2,1 p.p.). Nessa faixa, 17,5% indicaram, em agosto, que não conseguirão pagar as dívidas.

Queda das dívidas no cartão

Quanto às modalidades de dívida, a pesquisa aponta uma redução do número de endividados no cartão de crédito em agosto, com 85,5% dos endividados, ante os 85,9% de julho. Essa é a segunda queda consecutiva, colocando o indicador no menor nível desde agosto do ano passado. Foi também a mais expressiva entre as modalidades de dívida. Também é possível observar uma leve redução, de 0,1 ponto percentual, do volume de endividados no cheque especial (que ficou em 4,1%) e no crédito consignado (5,1%).