Assistimos um festival de incompetência, movido por improviso, sem logica e amparo legal. De maneira global! Não há coordenação, cada autoridade gestora decide o que quer! Executivo federal negacionista, legislativos confusos e frágeis e governadores safando se de pressões imediatistas. 10 dias fechados afundarão Shopping Centers e seus lojistas, mas irrigarão hipermercados, farmácias e bancos! Inevitáveis passivos judiciais a médio prazo!

Por que não 4 ou 5 dias de lockdown ( total, geral?!). Critérios ( ou ausência deles!) sem nexo induzindo teorias de privilegiar alguns. Industria e construção civil diferem muito das demais atividades? Lamentável que após 12 meses e 250 mil óbitos ainda ocorram ações assim. Triste um secretario estadual de saúde afirmar que só tem uns poucos respiradores. Soube que iria precisar deles agora? Enfim, medida ineficaz e que só aliviara a pressão imediata. Não resolvera!
Infelizmente. Mas passa a sensação de má gestão, num Estado de primeira linha!

Ericoh Morbiz.

A empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza (MGLU3), anunciou nesta segunda-feira a criação do Unidos Pela Vacina, movimento que quer facilitar a distribuição do imunizante contra a Covid-19 para todos os brasileiros até setembro. Hoje, Trajano e outros empresários detalharam como o grupo vai atuar no combate à pandemia.

Empresários não podem – e estes não querem – comprar vacinas. Além disso, o grupo já deixou claro que, no primeiro momento, não pretende disponibilizar uma verba para o movimento.

A ideia é usar a influência dos empresários envolvidos no projeto para resolver problemas como falta de insumos para produção de vacinas, seringas e agulhas ou dificuldade de transporte dos imunizantes.

“Nosso grande ativo não é a capacidade financeira, mas a capacidade de mobilização e trabalho”, afirma Eduardo Melzer, CEO da EB Capital, que participa do movimento. Luiza Helena Trajano disse que “dinheiro não é problema” no combate à pandemia.

Os porta-vozes do Unidos pela Vacina disseram várias vezes durante coletiva de imprensa que o movimento é apartidário e não quer lucrar com os esforços que faz.

Quem está no projeto
O Unidos pela Vacina foi idealizado pela empresária Luiza Helena Trajano. Seu grupo Mulheres do Brasil, que tem 75 mil participantes, é um dos pilares do projeto.

Além delas, outros nomes de peso do mundo dos negócios aderiram ao movimento. Paulo Kakinoff, presidente da Gol, é responsável pelo grupo que trata da logística das vacinas e insumos.

Eduardo Melzer, da EB Capital, é responsável pela comunicação do Unidos pela Vacina. Marcelo Silva, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, lidera as conversas com o governo federal.

Betania Tanure, que toca uma consultora de desenvolvimento empresarial, é uma das cabeças do movimento.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) também está envolvida no projeto. Segundo os porta-vozes do movimento, cerca de 400 pessoas – a maioria empresários – já participam do esforço coletivo.

O movimento decidiu se dividir em cinco grupos de trabalho:

1) Diálogo com o governo federal:
Marcelo Silva, do IDV, lidera as conversas com a Casa Civil e o Ministério da Saúde. O Unidos pela Vacina fará reuniões semanais com os órgãos do governo.

“Os negócios só prosperarão se conseguirmos combater os efeitos da Covid-19. 70 das maiores empresas de varejo do Brasil estão no IDV e prontas para colaborar de alguma forma”, afirma Silva.

2) Diálogo com os governos estaduais:
O segundo grupo tem a tarefa de identificar necessidades específicas de cada estado. Segundo Melzer, a prioridade é resolver os gargalos de curtíssimo prazo.

Esta equipe já enviou cartas a todos os governadores pedindo que os secretários estaduais de saúde conversem com o time de empresários regularmente.

3) Diálogo com municípios:
O Unidos pela Vacina prepara um documento que vai mostrar as dificuldades que cada cidade enfrenta no combate à pandemia de Covid-19. O “raio-x” será divulgado ainda nesta semana.

4) Cadeia produtiva:
É a equipe responsável por monitorar gargalos como insumos para a produção de vacinas, compra de seringas e agulhas, logística e armazenamento e da vacinação em si.

5) Comunicação:
É um grupo transversal, que está a serviço de todos os outros grupos. Além da comunicação com a imprensa, a equipe, liderada por Eduardo Melzer, prepara uma campanha para mostrar a importância da vacinação.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/02/09/como-o-movimento-criado-por-luiza-trajano-quer-atuar-no-combate-a-pandemia

Os trabalhadores que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19 poderão ser demitidos por justa causa, de acordo com o MPT (Ministério Público do Trabalho).

O órgão elaborou um guia interno para orientar a atuação dos procuradores. “Como o STF já se pronunciou em 3 ações, a recusa à vacina permite a imposição de consequências”, diz o procurador-geral do MPT, Alberto Balazeiro, ao jornal O Estado de S. Paulo.

No ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o Estado pode impor medidas restritivas àqueles que se recusarem a tomar o imunizante, embora não possa forçar ninguém a ser vacinado. As ações poderiam incluir multa, proibição a se matricular em escolas e o impedimento à entrada em determinados lugares.

“Sem uma recusa justificada, a empresa pode passar ao roteiro de sanções, que incluem advertência, suspensão, reiteração e demissão por justa causa. A justa causa é a última das hipóteses”, declara o procurador-geral do MPT.

Balazeiro ressalta que a empresa precisa incluir em seu PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) o risco de contágio pelo coronavírus e acrescentar a vacina ao PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

“A recusa em tomar vacina não pode ser automaticamente uma demissão por justa causa. Todos temos amigos e parentes que recebem diariamente fake news sobre vacinas. O primeiro papel do empregador é trabalhar com informação para os empregados”, afirma o procurador-geral.

As empresas devem seguir o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, que determina os grupos prioritários para a vacinação.

Caberá ao trabalhador comprovar a sua impossibilidade de receber o imunizante, quando estiver disponível, com a apresentação de documento médico. Mulheres grávidas, pessoas alérgicas a componentes das vacinas ou portadoras de doenças que afetam o sistema imunológico, por exemplo, não precisam tomar o imunizante. Nesses casos, a empresa precisará negociar para manter o funcionário em home office ou no regime de tele trabalho.

“A saúde não se negocia quanto ao conteúdo, mas sim quanto à forma. Não posso negociar para que uma pessoa não use máscara, mas posso negociar se ela vai ficar em casa. O limite é a saúde, que é um bem coletivo”, diz o procurador-geral.

Na demissão por justa causa, o funcionário tem direito apenas ao recebimento do salário e das férias proporcionais ao tempo trabalhado. Ele fica impedido de receber o aviso prévio e 13° salário proporcional.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/02/09/trabalhador-que-recusar-vacina-pode-ser-demitido-por-justa-causa-diz-mpt.htm

Não deveria haver problema, diz ele, com a compra de vacinas pelo setor privado, desde que não seja um processo predatório com relação ao cronograma de prioridades de imunização de grupos emergenciais definido pelo setor público.

Um dos grandes legados da Constituição de 1988, motivo de orgulho nacional para muitos, o SUS (Sistema Único de Saúde) nunca esteve sob escrutínio tão intenso como durante a pandemia.

Tem sido festejado por sua capacidade de responder à crise na mesma medida em que criticado por suas limitações. Como pano de fundo, corre uma discussão que tem animado os adeptos de uma visão mais liberal sobre a saúde: como inserir o setor privado em sua operação.

Especialista em gestão da saúde, o curitibano Silvio Guidi é um dos que apontam a existência de um certo preconceito contra a presença do setor privado na área. Isso tem ficado mais claro, diz ele, no debate sobre a vacinação contra a Covid-19, em que empresas e clínicas privadas buscam ter um papel.

“Na área da saúde, um real gasto no setor privado é um real a menos que onera o setor público. Esse raciocínio vale também para a vacinação na pandemia”, afirma Guidi.

Mestre e doutor em Direito Administrativo pela PUC-SP, ele tem 15 anos de experiência com administração hospitalar e dois livros publicados sobre gestão da saúde.

Não deveria haver problema, diz ele, com a compra de vacinas pelo setor privado, desde que não seja um processo predatório com relação ao cronograma de prioridades de imunização de grupos emergenciais definido pelo setor público.

Em outras palavras, vacinados os trabalhadores na linha de frente na área da saúde e categorias vulneráveis como idosos e indígenas, o setor privado deveria entrar com tudo na estratégia de imunização. “Precisamos de esforços para proteger os mais vulneráveis. Depois que você resolve esses problemas, você volta para uma situação típica da área da saúde, em que há demanda para serviços públicos e privados”, afirma.

Nas últimas semanas, têm proliferado iniciativas de envolvimento do setor privado na aquisição de vacinas. Primeiro foi a Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCV), que anunciou a intenção de comprar doses da indiana Bharat Biontech.

Depois, veio a tentativa de empresas brasileiras de grande porte de comprar cerca de 35 milhões de doses da vacina da AstrZeneca para imunizar seus funcionários, com a contrapartida de doação de metade para o SUS.

Ambas as tentativas receberam uma saraivada de críticas, acusadas de estarem furando a fila do calendário oficial de vacinação e privilegiando uma elite que teria acesso à proteção de maneira antecipada. No momento, estão em suspenso, esperando o melhor momento para voltarem à carga.

Para Guidi, esse tipo de raciocínio de público contra privado é simplista. É interesse de toda a sociedade, afirma, que o ritmo de imunização seja o mais rápido possível, para acelerar a imunização coletiva, que é o que derrota o vírus. “Colocar todo mundo na fila única não resolve o problema da justiça social. Você pega a população que tem condição de fazer a vacinação privada, e isso ajuda a aumentar a imunização coletiva. Beneficia também as pessoas sem condição financeira”, afirma.

O que falta, diz ele, é uma estratégia de comunicação eficiente para deixar claras as vantagens de se conjugar vacinação pelos setores público e privado. “Tem que haver um marketing republicano, legítimo. E não o marketing populista, de não permitir a vacinação privada. É preciso levar em conta quem mais está sofrendo com essa situação. É o pobre que pega o ônibus que vai sofrer. Discursos pouco pragmáticos não ajudam”, afirma.

Um exemplo do que ele chama de discurso pouco pragmático, e muito ideológico, veio na reação que se seguiu à menção, no ano passado, de possíveis parcerias entre os setores público e privado na gestão de postos de saúde. “A reação foi desmedida. Era apenas um estudo de viabilidade”, afirma.

Mas isso é revelador, diz ele, sobre a dificuldade de se aceitar a presença do setor privado em alguns setores. “Qual a diferença entra a concessão de uma rodovia e de um hospital? No caso da rodovia, a conta é paga apenas por quem a utiliza, com pedágios. Numa UBS [Unidade Básica de Saúde], é paga por todo mundo. O setor privado equipa, constrói e presta serviço”, afirma.

Ele afirma que aos poucos tem diminuído a resistência à presença do setor privado em áreas da chamada “bata cinza”, ou seja, serviços como administração, limpeza e segurança de unidades de saúde. O próximo passo, diz, é que isso se estenda para a “bata branca”, as atividades de saúde propriamente ditas.

Outro problema, afirma, é uma certa autossuficiência de órgãos regulatórios como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), responsável pela aprovação de medicamentos e vacinas. Não há, diz Guidi, uma abertura a visões de mercado e do setor privado.

“A Anvisa não pode ser tão fechada que você não consiga capturar as melhores opiniões de especialistas, da sociedade, do mercado privado, das farmacêuticas”, diz.

Em resumo, diz ele, o Brasil tem muito medo do setor privado, e não apenas no caso da Anvisa. “Quando é nomeado um diretor do mercado para uma agência, sempre se fala que essa pessoa está indo atender um interesse de mercado ou de empresas. Não é uma questão de atender aos interesses do mercado, mas sim de ter uma visão do mercado”, afirma.

Fonte: https://www.folhape.com.br/noticias/brasil-nao-pode-rejeitar-o-setor-privado-na-vacinacao-diz/172125/

Na área de Saúde, Curitiba se destacou com o registro da taxa de mortalidade

Curitiba é a melhor capital para se viver no país, de acordo com o Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM), divulgado nesta terça-feira (9/2) pela revista Exame.

O índice é elaborado pela consultoria Macroplan e leva em consideração 15 indicadores nas áreas de Educação, Saúde, Segurança e Saneamento Básico das cem maiores cidades brasileiras.

Curitiba obteve índice 0,733 e foi seguida, entre as capitais, por Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC).

Desde a primeira edição do IDGM, em 2009, a capital paranaense galgou sete posições; no ano passado havia ficado em segundo lugar entre as capitais. O ranking de 2021 tem como base os dados de 2019.

Destaques:

Na área de Saúde, Curitiba se destacou com o registro da taxa de mortalidade de 6,5 por mil nascidos vivos em 2019, com uma redução de 27% em uma década.

O levantamento ainda mostra os 90,9% de bebês cujas mães fizeram sete ou mais consultas pré-natal na cidade, média maior que as demais cidades pesquisadas.

Ambos resultados têm são reflexo de ações da Prefeitura como os investimentos para a reestruturação do Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, que ganhou novos protocolos para o pré-natal.

Já na área de saneamento, Curitiba se destaca no IGDM om o amplo alcance dos serviços de coleta de resíduos domiciliares, abastecimento de água e atendimento de esgoto – tópicos em que capital paranaense teve a melhor a avaliação entre todos os municípios.

De acordo com Adriana Fontes, economista sênior da Macroplan e coordenadora do levantamento, citada pela revista Exame, sustentabilidade ganhou força e passou a ser um aspecto importante para os investimentos nos municípios.

No setor de Educação, o levantamento aponta que Curitiba alcançou 6,5 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Ensino Fundamental I e 5,0 pontos no Ensino Fundamental II da rede pública, nota maior que a média dos cem maiores municípios.

Na capital paranaense, o atendimento de crianças de 0 a 3 anos matriculadas é também maior do que a média, mostra o estudo.

Em segurança, o estudo aponta a redução de 42 para 16,5 homicídios por 100 mil habitantes, entre 2009 e 2019, ano em que a cidade teve uma taxa menor que a média no país.

Fonte: https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/curitiba-e-melhor-capital-do-pais-para-se-viver-mostra-ranking/57900#:~:text=Curitiba%20%C3%A9%20a%20melhor%20capital,%2F2)%20pela%20revista%20Exame.&text=Curitiba%20obteve%20%C3%ADndice%200%2C733%20e,)%20e%20Florian%C3%B3polis%20(SC).

Segundo IBGE, varejo teve em dezembro maior retração em 20 anos, mas avançou 1,2% no acumulado de 2020. Só que a queda livre contiua em 2021

RIO – As vendas no varejo tiveram uma queda forte de 6,1% em dezembro do ano passado, na comparação com novembro, frustrando expectativas.

Embora no acumulado de 2020 o comércio tenham registrado alta de 1,2% num ano marcado pela pandemia, o setor está longe de se recuperar da crise. O resultado divulgado ontem pelo IBGE reflete a montanha-russa vivida pelo setor no ano passado.

Auxílio emergencial: Governo planeja anunciar volta do benefício depois do carnaval, fora do teto de gastos

Este ano, a queda livre continua. Indicadores de janeiro apontam que o consumo continua em baixa. Para analistas, o setor só deve reagir a partir do segundo semestre, com o avanço da vacina e possíveis novas medidas do governo para enfrentar a crise.

No curto prazo, melhora só com a retomada do auxílio.

Analítico: Volta do auxílio ganha respaldo com dados do IBGE sobre comércio e serviços

Boletos chegam com caixa ainda fraco:

Um dos agravantes da situação desfavorável no início do ano é que os comerciantes têm que começar a pagar dívidas feitas no ano passado sem ainda ter recuperado caixa. Com a segunda onda da pandemia, muito menos gente circula no comércio.

Um levantamento realizado pelo Sebrae, em novembro, mostra que pelo menos 4% dos pequenos negócios não aguentaram e fecharam as portas no país em janeiro. No Rio, esse número sobe para 5%.

Sérgio Obeid, dono da loja de roupas Obeland, no Centro do Rio, teve de adotar diversas medidas ao longo de 2020 para conseguir manter seu negócio, como a redução de 70% da jornada de trabalho e salário de funcionários permitida pela medida provisória (MP) 936, que expirou em dezembro.

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Agora, sem o alívio na folha de pagamentos, ele sente a queda no seu faturamento. Para o comerciante, a continuação de programas assistenciais do governo ajudaria estebelecimentos como o dele.

“O auxílio emergencial movimenta a economia. As pessoas recebem o dinheiro e vão para o consumo. Isso gira a economia como um todo. Acho que a manutenção dos programas do ano passado já seria suficiente”, diz Sérgio Obeid, lojista.
O gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, afirmou que o resultado do varejo em dezembro é um reposicionamento natural de desempenho do setor, já que o patamar estava muito alto com a recuperação das vendas em outubro e novembro.

No momento em que houve alguma flexibilização das medidas de isolamento, o comércio chegou a ultrapassar o patamar pré-pandemia, de fevereiro. Agora, mergulha de volta na crise.

Números de janeiro apontam queda mais forte
Os dados do IBGE para o varejo em janeiro só serão divulgados no mês que vem, mas, bancos e consultorias já trabalham com prévias bem negativas.

O Índice Getnet de Vendas do Comércio Varejista Brasileiro (iGet), desenvolvido pelo Santander em parceria com a Getnet, empresa de meios de pagamentos controlada pelo banco, apontaram queda de 12,6% e de 10,9% em janeiro no varejo restrito e no ampliado, respectivamente, descontados os valores sazonais.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) revisou de 3,9% para 3,5% sua expectativa quanto ao crescimento das vendas em diante do quadro do fim do ano e da inflação ainda elevada.

Sem benefício:desempregados contam como o fim do auxílio dificulta a busca por uma vaga

Também pesa na conta a perspectiva de alta nos juros pelo Banco Central e a indefinição quanto à retomada da auxilio emergencial em 2021.

Segundo o vice-presidente de Finanças da Getnet, Gustavo Bahia, os números reforçam as previsões de que as vendas sofreriam os efeitos do fim do auxílio emergencial, que desacelerou o consumo das famílias.

Nos últimos quatro meses do ano, o benefício de R$ 600 foi reduzido para R$ 300 mensais, o que já impactou os números do comércio.

“Alguns fatores poderão contribuir para reversão deste cenário, como o avanço da vacinação, o fim das restrições a atividades e um possível retorno de incentivos fiscais que está em discussão”, avalia Gustavo Bahia, da Getnet
Para analistas, reação só no 2º semestre
Analistas esperam uma reação do comércio no segundo semestre, mas avaliam que, até lá, só uma retomada do auxílio poderá impulsionar o varejo, além de reformas e incentivos pontuais a setores específicos.

Lisandra Barreto, economista da XP Investimentos, acredita que o maior desafio para o comércio é este primeiro trimestre de 2021. Para ela, microreformas ensaiadas pelo governo para estimular empregos, como desburocratizar e reduzir custos de contratações seriam bem-vindas.

“O que sustentou (o varejo) no ano passado foi a manutenção de renda e outros estímulos. Para 2021 como um todo, porém, ainda temos um cenário de recuperação, por causa do ciclo de normalização, da vacinação em grande escala e da retomada gradual do emprego”, diz Lisandra Barreto, da XP
A XP Investimentos antecipou de agosto para maio sua previsão de alta da taxa da Selic, que está atualmente em 2%. Antes, a projeção da corretora era de uma alta para 3%. Agora, prevê 3,5%.

Varejo depende de ‘empurrão’ do governo
O Itaú Unibanco espera que os dados de janeiro venham levemente melhores, seguidos por desaceleração em fevereiro e março.

O motivo, segundo o economista do banco Luka Barbosa, é que as taxas de juros ainda baixas favorecem o crédito, compensando parte do efeito do fim do auxílio. O Itaú espra que os juros subam para 2,25% já em março.

Para o economista do Itaú, a retomada do auxílio emergencial não é o melhor caminho para estimuar a economia por causa do impacto fiscal. Ele sugere a retomada de reformas como a melhor saída:

— Em uma nova rodada do auxílio, talvez as pessoas tenham mais dinheiro em mãos. Por outro lado, a dívida pública vai subir, o que pode trazer um cenário de juros altos, e isso vai afetar negativamente o crédito.

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“O melhor seria fazer reformas, porque abriria espaço nos gastos obrigatórios e reduziria a dívida. Assim, os juros poderiam ser mantidos em um patamar mais baixo”, diz Luka Barbosa, do Itaú Unibanco
Claudio Considera, pesquisador associado do Ibre/FGV, concorda que o governo precisa evitar o desequilíbrio das contas públicas, mas vê o auxílio emergencial como um elemento importante neste momento para a atividade econômica se o governo conseguir encontrar brechas fiscais:

— O crescimento da economia e do comércio não será espontâneo. O governo tem que dar um empurrão.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/sem-auxilio-emergencial-vendas-do-comercio-despencam-so-devem-melhorar-no-2-semestre-entenda-por-que-24876661

O lucro manteve-se estável graças, em parte, ao reconhecimento de crédito tributário

As vendas digitais seguiram com crescimento elevado

A Lojas Renner anunciou que suas vendas reduziram 21,4% para R$ 6,6 bilhões no ano passado (veja os principais resultados ao final desta reportagem). O lucro líquido manteve-se em R$ 1 bilhão graças, em parte, ao reconhecimento de crédito tributário de R$ 784,6 milhões. No quarto trimestre o faturamento teve uma leve alta de 1,6% e o resultado retraiu 31% (R$ 354 milhões). De acordo com a varejista, o quarto trimestre iniciou com a continuidade da tendência crescente vista no trimestre anterior. Naquele momento, todas as unidades estavam em operação e o fluxo estava gradualmente se normalizando, na medida em que as restrições iam reduzindo nas diferentes localidades. Este cenário mais positivo, somado à boa aceitação da coleção contribuíram para melhoras importantes em diversas regiões no mês de outubro. Em novembro, a Black Friday destacou-se por um período mais prolongado que o usual, tanto nos canais digitais, quanto nas lojas físicas, com bom desempenho, alinhado às expectativas da companhia.

“Ao final de novembro, com o aumento no número de casos da Covid-19, os protocolos de distanciamento social foram retomados em diferentes regiões e novas restrições de operação foram impostas. Desta forma, os clientes se mostraram novamente mais cautelosos quanto à circulação pelos shoppings, impactando o fluxo em dezembro. Especificamente na semana de Natal, ainda que o fluxo tenha sido baixo para o período, a conversão e número de peças por sacola foram mais elevados e, com isso, houve crescimento de vendas em relação ao ano anterior, tanto nas lojas físicas, quanto no on-line”, revela a varejista em seu relatório anual. “Adicionalmente, ao longo de dezembro, houve fechamentos temporários de lojas em determinadas regiões, como São Paulo, que impactaram de forma relevante o desempenho, principalmente a partir do Natal, período historicamente importante em vendas. Desta forma, a receita líquida apresentou crescimento de 1,6%, com leve redução de 0,8% nas vendas em mesmas lojas, desempenho superior ao Índice PMC Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgado até novembro”, detalha a Renner.

As vendas digitais seguiram com crescimento elevado, de 123,2%, não obstante a normalização da operação off-line. Este crescimento reflete aumentos significativos em fluxo, novos clientes e relevância do app. No trimestre, a Renner inaugurou duas lojas, totalizando 393 unidades em operação, incluindo oito no Uruguai, quatro na Argentina e oito da Ashua. Já a Camicado segue com 113 unidades. A Youcom, por sua vez, permanece com 100 lojas. Clique aqui para ver o relatório com todas as informações da Lojas Renner.

A Renner é a 15ª empresa da região e a quinta do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ em parceria com a PwC Brasil.

Fonte: https://amanha.com.br/categoria/empresa/renner-tem-queda-de-21-nas-vendas-em-razao-da-covid#:~:text=A%20Lojas%20Renner%20anunciou%20que,resultados%20ao%20final%20desta%20reportagem).

“Vamos ter que conviver com esse vírus, não adianta falar que passando o tempo vai resolver. Estão vendo que não vai”, disse Bolsonaro.

Em encontro com prefeitos realizado na manhã desta quarta-feira (10) o presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer um apelo para que os municípios evitem o fechamento generalizado do comércio para conter a disseminação da Covid-19. Ele repetiu que é preciso conviver com a doença e voltar a trabalhar. “Vamos ter que conviver com esse vírus, não adianta falar que passando o tempo vai resolver. Estão vendo que não vai. Novas cepas estão aparecendo. Agora, o efeito colateral do tratamento inadequado mata mais gente do que o vírus em si”, afirmou o Bolsonaro. “A economia não voltou ainda. Por isso eu apelo: quem puder abrir, abra o comércio. Vejo alguns municípios até protestando contra o respectivo governador”, acrescentou.

 

Fonte:  https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/bolsonaro-prefeitos-fechamento-comercio/

Crescimento foi de 1,2% no ano, diz IBGE; analistas esperavam alta de 5,5%

10.fev.2021 Diego Garcia UOL

O varejo brasileiro terminou 2020 com crescimento de 1,2% nas vendas, mesmo com o impacto da Covid-19, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (10).

O dado, no entanto, veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava que o setor encerrasse o ano com alta de 5,5%, segundo analistas ouvidos pela Bloomberg,

O resultado foi influenciado pela queda de 6,1% em dezembro —mês que tradicionalmente tem alta ans vendas, relacionadas ao Natal.

Foi o maior recuo para o mês de toda a série histórica, iniciada em 2000, e o segundo pior quando se leva em consideração todos os meses do ano, ficando atrás apenas de abril de 2020, quando o setor sentiu o maior impacto da pandemia (-17,2% nas vendas).

A expectativa de analistas ouvidos pela Bloomberg era de um recuo de apenas 0,7% em dezembro

Regressão da quarentena para a fase amarela do Plano São Paulo endurece as regras para o comércio, mas movimento é grande na 25 de março Rivaldo Gomes/Folhapress

Com a retração observada em dezembro, o varejo voltou ao mesmo patamar de fevereiro, último mês antes da eclosão da pandemia no Brasil.

Cristiano Santos, gerente da pesquisa, afirmou que houve um crescimento acelerado desde abril que levou o setor a bater recordes de vendas. A base comparativa elevada, portanto, explica em parte o tombo de dezembro.

Na prática, isso significa que uma empresa média tinha em dezembro o mesmo nível de vendas de fevereiro, diz Santos.

O resultado do ano foi o menor nos últimos quatro anos. As vendas no varejo registraram altas de 2,1% em 2017, 2,3% em 2018 e 1,8% em 2019.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/02/varejo-encerra-ano-com-crescimento-de-12-aponta-ibge.shtml

Ação é a primeira para estimular empréstimos este ano e faz parte de pacote planejado para incentivar atividade ecônomica sem impacto nas contas públicas

RIO E BRASÍLIA – O governo publicou nesta quarta-feira uma medida provisória (MP) para facilitar o acesso a crédito por pessoas físicas e empresas no país, dispensando a exigência de apresentação de documentos na contratação do empréstimo até 30 de junho.

Na prática, traz de volta as regras de uma MP que vigorou no ano passado entre abril e setembro, adotada em meio ao cenário de forte impacto da pandemia nos negócios.

A mudança, agora, é que ela passa a permitir que essa flexibilização da papelada exigida do cliente seja estendida também aos bancos privados, além dos públicos.

Medidas sem impacto fiscal
O texto faz parte do pacote de ações defendido pela equipe econômica para mitigar os efeitos da crise causada pelo novo coronavírus sem impactar diretamente as contas públicas. O roteiro estava previsto desde o fim do ano passado.

Essa é a primeira ação do governo voltada para estimular o crédito em 2021. No ano passado, a lista incluiu ainda a liberação de empréstimos compulsórios, recursos de instituições financeiras que ficam retidos no Banco Central.

O objetivo foi incentivar a concessão de crédito nos bancos.

Além das propostas para ampliar financiamentos, também estão no radar medidas para antecipar benefícios.

Na semana passada, o governo adiantou o calendário de pagamento do abono do PIS/Pasep para funcionários dos setores público e privado. A injeção de recursos é de R$ 7,3 bilhões.

A equipe econômica também quer antecipar o pagamento do 13º de aposentados e pensionistas do INSS. Nas últimas semanas, integrantes do governo mencionaram, nos bastidores, a possibilidade de pagar os benefícios a partir do fim de fevereiro, mas a demora na votação do Orçamento inviabilizou o adiantamento.

A nova MP, que visa a atenuar impactos econômicos trazidos pela pandemia, vai passar pela análise de uma comissão mista composta por membros da Câmara e do Senado. Depois, vai a plenário nas duas casas para que seja aprovada. Enquanto isso, está em vigor.

Entenda o que propõe a nova MP:

Documentos: Entre os que deixam de ser exigidos na contratação de emprétimos por empresas e pessoas jurídicas estão a comprovação de quitação de tributos federais; a certidão negativa de inscrição na Dívida Ativa da União; a certidão de quitação eleitoral; a regularidade com Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); a regularidade na entrega da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e a comprovação de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), no caso dos tomadores de empréstimo rural.

Cadin: A consulta prévia ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) para as operações de crédito que envolvam a utilização de recursos públicos também deixarão de ser feitas.

Certidão Negativa: A MP acaba, de forma definitiva, com a necessidade de apresentação da Certidão Negativa de Débito (CND) pelas empresas que contratarem crédito oriundo de recursos captados por meio de caderneta de poupança (o chamado crédito direcionado). E beneficia, por exemplo, a construção civil.

INSS: Não poderão ser feitos empréstimos e renegociações com quem possui débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), já que essa é uma exigência da Constituição.

FGTS: A MP também não se aplica às operações que têm os recursos do FGTS como fonte, como financiamentos de imóveis.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/governo-reedita-amplia-medida-que-facilita-credito-empresas-pessoas-fisicas-entenda-que-mudou-24877252