Atingiu auge em agosto e diminuiu – Inadimplência também ficou menor – Influência do auxílio emergencial
O aumento do uso do cartão de crédito mostra maior propensão ao consumo e redução da poupançaAgência Brasil
As famílias que relatam ter dívidas são 67,2% do total mostra o levantamento mensal (leia a íntegra) da CNC (Confederação Nacional do Comércio). Em agosto eram 67,5%, o auge da série histórica, iniciada em 201o. Em setembro de 2019, eram 65,1%.
Leia a íntegra do levantamento ( https://static.poder360.com.br/2020/09/PEIC-CNC.pdf )
O percentual dos endividados inclui quem adia o pagamento das compras para o fim do mês por meio do cartão. Houve alta no uso desse meio de pagamento: eram 77,8% do total de famílias em agosto e passou para 79% em setembro.
Para Freitas Gomes, a alta nas compras com cartão é sinal de retomada. “Essas famílias têm maior confiança na economia. Deixaram de poupar e passaram a consumir mais”, diz.

 

Fonte: Poder 360

Leonardo Hermeto*
27 de setembro de 2020 | 06h00 Estadao

A pandemia causada pelo novo coronavírus impactou de forma severa todas as áreas da economia e não foi diferente para os shopping centers, que tiveram suas portas fechadas e viram suas receitas caírem praticamente a zero a partir de março.

Quase todos os shoppings pararam de cobrar aluguel e FPP (fundo de promoção e propaganda), além de reduzirem as taxas de condomínio em 50%. A perda foi ainda pior para os lojistas, que viram as vendas caírem drasticamente, à exceção das lojas-âncora ou megalojas que, com uma estrutura mais robusta e preparados para o mundo digital, asseguraram a manutenção de parte das receitas.
Segundo dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), em 2019, o setor registrou alta de 7,9% nas vendas, com faturamento de mais de R$ 192 bilhões, e começou 2020 com perspectivas positivas. Com a mudança de cenário, a partir de março, a queda foi de 35,3%, e, em abril, de 89%. Em maio, com a reabertura em algumas localidades, a redução foi de 75,5%.
Com isso, as administradoras de shoppings se viram obrigadas a reduzir seus custos, negociando com fornecedores, eliminando alguns serviços e, em especial, diminuindo a folha de pagamento, dispensando profissionais. No entanto, algumas recorreram à MP 927/2020, que estabelece medidas trabalhistas que poderiam ser adotadas pelos empregadores para a preservação do emprego e da renda e para o enfrentamento do estado de calamidade pública e da emergência de saúde pública de importância internacional, decorrente do coronavírus, proporcionando menor carga horária de trabalho para o time.
No entanto, essa redução da força de trabalho nas administrações dos shoppings (cerca de 30% nos nossos clientes) não aconteceu de forma proporcional à redução de trabalho. Boa parte dos serviços, especialmente para o administrativo, continuou a ser executado normalmente. Faturamento, cobrança, contabilidade, contas a pagar, folha, entre outros, permaneceram com suas rotinas inalteradas, ou melhor, até oneradas em função de novos processos. Houve trabalho adicional na renegociação e geração de acordos com centenas de lojistas em cada shopping, mudanças significativas na folha em função da MP 927/2020 e replanejamento do orçamento, para lembrar apenas de alguns.
Em razão dessa desproporção, os gerentes e superintendentes estão procurando otimizar em seus processos, de forma a fazer as atividades com mais eficiência e utilizando o recurso da automação, muitas vezes baseada em abordagens de Inteligência Artificial. A chave aqui é o redesenho de processos. É interessante notar que esse movimento tem trazido um benefício expressivo para os profissionais que participam dessa nova jornada, que têm aumentado suas habilidades, para fazer cada vez mais, e de forma inovadora, ao aprenderem novas técnicas e metodologias, além de usarem tecnologias de ponta.
Com planejamento, adaptação de espaços, negociações e muito protocolo para a segurança de todo os profissionais, até o início de agosto, mais de 540 empreendimentos haviam retornado às atividades, o que representa 93% do total.
No entanto, ainda diante deste cenário incerto, os shoppings têm buscando se reinventar, partindo para novas frentes como alternativas para a retomada financeira. Uma das saídas é o investimento em iniciativas digitais, que são um caminho sem volta, pois mesmo com a flexibilização, o tráfego físico não voltará ao normal por um tempo indeterminado. Para buscar receitas, os shoppings estão apostando no atendimento online, com a adoção de marketplaces próprios, e usando o recurso da loja online para dispor um ambiente único aos varejistas das suas redes.
Com isso, existem desafios clássicos de integrar o estoque com as plataformas digitais, endereçar o assunto logística e criar um modelo ganha-ganha para lojistas e shoppings, mas, certamente, estes e outros problemas serão vencidos em breve. Um cuidado que os shoppings precisam ter nesses projetos é preservar para si os dados gerados pelos tráfegos nas suas plataformas, visto que é um ativo fundamental para a continuidade dos negócios.
Com isso, o empreendimento pode se tornar mais do que um locatário de espaços físicos para lojas, tornando-se um hub de negócios, seja para vendas ou para otimizar a relação com os consumidores, que precisam de um ponto estratégico para retirar os produtos, por exemplo.
*Leonardo Hermeto, Head da Unidade de Negócio Shopping da Group Software

Taxa sobe 7 pontos percentuais
28% dizem ter contas em dia
Menos da metade trabalha fora

IGHOR NOBREGA
21.set.2020 (segunda-feira) – 19h20
atualizado: 21.set.2020 (segunda-feira) – 19h27
Pesquisa do PoderData mostra praticamente 7 a cada 10 brasileiros deixaram de pagar alguma conta no último mês por causa da pandemia de covid-19. A inadimplência cresceu 7 pontos percentuais em relação ao último levantamento, realizado de 31 de agosto a 2 de setembro.
Esta é a 2ª vez nos últimos 30 dias que a taxa de inadimplentes cresce. O número esteve em queda ou estável desde o início dessa série de pesquisas, no final de abril. A proporção de pessoas que estão com os boletos em dia caiu 8 pontos percentuais – passaram de 36% para 28%.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Os dados foram coletados de 14 a 16 de setembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 459 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Quem é mais inadimplente:
• mulheres (71%);
• pessoas de 16 a 24 anos (77%);
• moradores da região Nordeste (81%);
• quem tem só o ensino fundamental (82%);
• os que não têm renda fixa (83%).

ISOLAMENTO SOCIAL
Em meio à crise global de saúde, o teletrabalho –ou home office– foi adotado para evitar aglomerações e frear a disseminação do coronavírus. O levantamento do PoderData aponta que 52% não saíram para trabalhar nas últimas semanas.
Por outro lado, 46% disseram ter saído de casa para trabalhar. Ambos os percentuais se mantiveram iguais em relação aos da rodada anterior.

Fonte: https://www.poder360.com.br/poderdata/68-deixaram-de-pagar-alguma-conta-por-causa-da-pandemia/

 

Para 28%, houve efeito positivo -Impactou mais a construção – Efeito foi positivo no Nordeste – Poder 18.9.20

A diminuição das vendas foi mais percebida por empresas do Sudeste (40,7%), do Centro-Oeste (39,8%) e do Norte (38,3%)Stevepb/Pixabay
GABRIELLY PIMENTEL, RAFAEL BARBOSA e VALQUIRIA HOMERO
19.set.2020 (sábado) – Poder
A pandemia afetou negativamente 39% das empresas em funcionamento no Brasil na 1ª quinzena de agosto. Teve impacto pequeno ou inexistente para 34%. Já para 28%, houve efeito positivo. Os dados são da pesquisa Pulso Empresa, divulgada quinzenalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eis a íntegra (997 KB).

Na pesquisa anterior, realizada na 2ª quinzena de julho, o percentual de empreendimentos com impacto negativo era de 62%. O efeito tinha sido pequeno ou inexistente para 22%. Enquanto para 15%, era positivo.
PERCEPÇÃO POR SETOR
Os efeitos negativos da pandemia foram mais recorrentes nas empresas dos setores da construção e do varejo (48% em cada). O setor com menor percentual de empresas negativamente impactadas pela crise de saúde foram os serviços (32% se disseram prejudicadas).

EFEITOS POR REGIÃO
O efeito negativo foi mais percebido por empresas do Sudeste (44%), do Norte (42%) e do Centro-Oeste (40%). Na região Sul, 41% das empresas sinalizaram impactos pequenos ou inexistentes. Já no Nordeste, 52% reportaram percepção de efeito positivo.

Os dados para a pesquisa Pulso Empresa foram coletados com 2.267 empresas, de 17 a 31 de agosto, por meio de entrevista telefônica assistida por computador.

 

 

‘Operamos um transatlântico, mas às vezes testamos novidades em jet-skis’, diz Helisson Lemos, chief digital officer (CDO) da empresa


Ricardo Grinbaum e Ana Carolina Sacoman / 14 de setembro de 2020 | 06h00 / Estadao
Dona de Casas Bahia e Pontofrio, a Via Varejo fechou o segundo trimestre deste ano com volume bruto de vendas (GMV) online de R$ 5,1 bilhões, ou 70% do volume bruto total, alta de 280% na comparação com o mesmo período do ano passado. A resposta rápida à pandemia ajuda a explicar os números: segundo Helisson Lemos, chief digital officer (CDO) da companhia, uma das plataformas de maior sucesso nesse período, o Me Chama no Zap, nasceu em apenas três dias.
Lemos falou ao Revoluções Digitais sobre os desafios do momento, como as ideias são testadas e o que deve ser mantido no “novo normal”. Veja os principais trechos da entrevista:
Como a pandemia influenciou no seu processo de transformação digital?
Nossa jornada pela transformação digital da companhia foi iniciada no ano passado, com a nova gestão e o compromisso assumido na direção de um turnaround com uma cultura digital forte. Com a pandemia, esse processo, que já vinha intenso, foi acelerado e diversas ações que estavam planejadas ao longo do ano foram antecipadas. Apesar do cenário adverso, investimos ainda mais na criação de novas soluções digitais e na evolução das já existentes, com o intuito de proporcionar uma melhor experiência para nossos consumidores e total suporte para os nossos colaboradores. Nosso time de tecnologia, composto atualmente por mais de 1,4 mil pessoas, desenvolveu várias soluções.
A primeira foi uma integração das Casas Bahia ao super app banQi, dando acesso para milhões de clientes pagarem seus carnês online. Os carnês, aliás, antes da pandemia eram oferecidos apenas nas lojas e agora passaram a ser uma opção a mais de crédito em nossos canais online. O Retira Rápido, formato de venda que nasce nos canais online e que o cliente retira nas nossas lojas, virou rapidamente o nosso “drive-thru”.
Outra frente digital que surpreendeu a todos nasceu em três dias, a plataforma “Me Chama no Zap” – para que os vendedores das lojas físicas continuassem suas vendas de forma remota durante o período de pandemia. Essa iniciativa marcou o processo de digitalização dos nossos vendedores, que se transformaram em consultores de venda online para os clientes, principalmente os que nunca tinham feito compras por esse meio anteriormente.
Com o crescimento da demanda no e-commerce neste período, reforçamos nossa malha logística com a aquisição da startup curitibana ASAP Log, especializada em entrega para e-commerce. Com a integração da tecnologia desta startup, reduzimos ainda mais o tempo de entrega dos produtos adquiridos por meio de nossos canais online das marcas Casas Bahia e Pontofrio e avançamos na criação de mini hubs dentro de lojas para maior alcance logístico com custo de frete e prazos menores. Nos adaptamos rapidamente aos novos modelos e hábitos de consumo e enxergamos a oportunidade de turbinar ainda mais a integração entre varejo físico e online.

Quais mudanças feitas ou pensadas agora permanecerão no pós-pandemia?
Atualmente, temos como objetivo ir além do varejo por meio da integração de todas as plataformas de venda para oferecer mais conveniência, melhorando a jornada do cliente no online, na loja, ou em ambos. O cliente vai escolher e temos de estar preparados. Sendo assim, todas as inovações, produtos e serviços que desenvolvemos após o início da pandemia permanecerão em atividade e melhoria constante. Acreditamos que o caminho de integração entre as lojas físicas e o mundo online é sem volta.

Como investir em transformação digital enquanto, para muitas empresas, os recursos evaporaram de um dia para o outro?
É comum pensarmos que para inovar ou para iniciar um processo de transformação digital precisamos de um alto investimento. No caso da Via Varejo, praticamente não houve gasto extra. A mudança foi de mentalidade, de ter a coragem de abraçar o novo, de adotar os meios digitais para melhorar nossos processos de venda e processos internos, incluindo as relações de trabalho. O que fizemos até agora foi dar direção e autonomia às nossas equipes para aproveitar os ativos que já estavam aqui dentro para alavancar novos negócios. Nosso processo passou por etapas de análise do cenário da companhia logo após a chegada da nova diretoria e adequações. Agora, com a capitalização realizada no segundo trimestre do ano, vamos avançar com os investimentos em tecnologia e sistemas. Muita coisa foi realizada de forma operacional e usando muita gente. A ideia agora é evoluir mais e mais os sistemas por trás, aumentando a eficiência e a agilidade.

É o momento de testar novas ideias?
Sem dúvida. Sempre é hora de propor e testar novas ideias, também de antecipar projetos e desengavetar tantos outros. Em um setor tão disputado e, em um primeiro momento, que sofreu forte impacto com a pandemia, a busca por novas soluções é mandatória. Falamos aqui que operamos um transatlântico, mas que temos de pilotar também uns jet-skis, e com eles testamos novidades. Se erramos, ajustamos rápido e depois escalamos.

Qual conselho o senhor dá para quem está passando pelo dilema de ter de fazer a transformação digital no meio da pandemia?
Coragem! O mundo é totalmente tecnológico e a pandemia foi um dos fatores que fizeram com que as pessoas mais tradicionais passassem a utilizar o online para suas atividades diárias. Com isso, companhias que se reinventam digitalmente têm mais possibilidade de interagir com seus consumidores, de forma a sanar suas necessidades e se diferenciar no mercado. Outro conselho é que não existe regra, experimentar faz parte do processo, as relações off e online serão mescladas cada vez mais e esse, sim, é o novo normal.

Falou sobre alta dos preços Teve reunião com Bolsonaro site PODER

MAURÍCIO FERRO 09.set.2020
O presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Sanzovo Neto, declarou na tarde desta 4ª feira (9.set.2020) que os supermercados não podem ser considerados “vilões” pela alta do preço dos alimentos que compõem a cesta básica brasileira.
“Nós não vamos ser vilões de uma coisa que não somos os responsáveis”, declarou Sanzovo em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, depois de reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
O presidente da Abras disse que houve redução da produção de arroz, 1 dos itens que teve maior elevação no preço. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, teria orientado a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) a retirar a tarifa de importação desse produto. Essa retirada foi confirmada pela Camex (Câmara de Comércio Exterior), segundo Sanzovo, viabilizou a importação de 400 mil toneladas de arroz até dezembro.
“Isso já é uma sinalização do lado da oferta do produto porque vai ajudar a regular o preço. Do nosso lado, vamos continuar fazendo a nossa parte. Nós sempre defendemos os consumidores. Nós somos muito competitivos. Nós dependemos de ter preço barato para continuar vendendo e atraindo clientes”, afirmou.
Sanzovo também disse que os supermercados continuarão a negociar com os fornecedores. Ainda haverá, de acordo com ele, uma campanha “promovendo o consumo de massa, macarrão, que é o substituto do arroz”. Ele acrescentou: “E vamos orientar o consumidor que não estoque”.

01/09/2020 – Money times

1 – Lojas Renner é a empresa mais eficiente em seu segmento, mesmo após trimestre fraco

As vendas online da Lojas Renner saltaram 122% no segundo trimestre do ano (Imagem: YouTube/EstiloRenner)
A Lojas Renner (LREN3) apresentou resultados fracos do segundo trimestre de 2020, de acordo com o BB Investimentos. Impactada pelo fechamento das lojas devido à propagação da pandemia de covid-19, a companhia teve uma queda expressiva nas vendas do período, o que levou a uma receita líquida 73,3% menor no comparativo anual, para R$ 539,6 milhões.
O desempenho da varejista nos canais digitais minimizou os efeitos negativos. As vendas online saltaram 122% e, mesmo com a reabertura das unidades físicas, o e-commerce seguiu a trajetória crescente em julho, avançando 239% na comparação ano a ano.
Para o BB Investimentos, o principal aspecto positivo do balanço foi o reconhecimento de créditos fiscais de uma ação envolvendo a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, o que garantiu um lucro líquido de R$ 818,1 milhões à Lojas Renner no trimestre.
A recomendação neutra da ação foi reiterada, bem como o preço-alvo de R$ 37,10 para o fim de 2020. Segundo a analista Georgia Jorge, a indicação tem como base a ideia de que “a Lojas Renner é a companhia mais eficiente no seu segmento e, apesar dos percalços de curto prazo, deve retomar rapidamente o desempenho operacional pré-crise”.

O segundo trimestre de 2020 foi muito bom para a Via Varejo. A companhia que havia registrado prejuízo líquido de R$ 162 milhões no segundo trimestre de 2019, acaba de anunciar um lucro líquido de R$ 65 milhões entre abril e junho deste ano. Os números favoráveis e o crescimento do online em 280% em relação ao ano passado, levam o foco da empresa para o digital e a promessa é “ir além do varejo”.

Com receita líquida 12,4% menor, a Via Varejo registrou EBITDA ajustado operacional de R$ 314 milhões no período, com aumento de 76% e margem de 5,9%.

“A melhora significativa da performance foi resultado da excepcional venda do canal online, a evolução de margem dos produtos e as ações de redução de despesas fixas e variáveis”, afirma a companhia.

Devido ao fechamento das lojas físicas em março, graças à pandemia do coronavírus, a receita bruta do canal de vendas offline apresentou queda de 63%. Mas, com a reabertura gradual – em junho 790 lojas já estavam abertas -, o que tem sido observado é uma performance de vendas superior aos níveis de faturamento no pré-pandemia.

FOCO NO ONLINE

A participação do canal online no trimestre foi de 70%. Um levantamento realizado pela Gfk mostrou que a Via Varejo atingiu sua maior posição história na fatia do mercado digital no segundo trimestre de 2020, com ganho de 12p.p.

O volume bruto vendido nas operações de e-commerce foi de R$ 5,081 bilhões e a receita bruta apresentou crescimento de 300%. “Isso é fruto das melhorias nos prazos de entrega, avanços na plataforma tecnológica e ofertas de produtos, mas principalmente pelo robusto crescimento da base de clientes”, explica a empresa.

A administração afirmou que está convicta da direção que segue: “ir além do varejo”. Além de alavancar o crescimento do varejo com excelência em omnicanalidade, a pretensão é avançar em modelos de negócios como meios de pagamento, crédito, super app, logística, publicidade e parcerias.

 

https://www.consumidormoderno.com.br/2020/08/13/via-varejo-lucra-r-65-milhoes-e-sai-do-prejuizo/